Die In Your Arms - Capitulo 15.

JUSTIN POV

Cheguei em frente a minha mansão e estacionei o meu carro, deixei ele do lado de fora mesmo, pois não vou demorar muito aqui, só vou pegar minha arma.

Entrei em casa bufando, filhos da puta eu não consigo acreditar que eu tenho amigos assim.

Fui subindo as escadas e ouvi algumas risadas, desci e fui até a cozinha. 

Que porra é essa? O que esses fudidos estão fazendo aqui ?

- Fora da minha casa agora. - Falei pra Chaz e Ryan que estavam comendo sanduíches com meu pai, mortos de fomes, eles me olharam assustados.

- Que isso Justin? Isso é jeito de falar com teus amigos? - Perguntou meu pai.

- Eles não são meus amigos.

- Mas foi a Natasha que...- Interrompi Chaz.

- Não te perguntei caralho, fora. 

- Bro, não foi a nossa intenção. - Disse Ryan.

- VÃO SE FUDER PORRA, SAI. - Gritei estressado, eles ficaram me olhando sem reação. 

- Já chega Justin. - Falou meu pai. - Não trate eles assim. - Bem gay mesmo.

- Qual é pai, vai ficar do lado desses traíras? Vocês todos mentiram pra mim, porra e querem que eu fique lambendo o cu de vocês? Vão pra puta que pariu, se tivessem me dito, nada disso estaria acontecendo.

- Não coloca a culpa na gente, a tua relação com ela não era mil maravilhas. - Disse meu pai.

- Era o meu filho, eu tinha o direito de saber, caralho.

- E ela tinha  motivos de não te falar. - Falou Chaz.

- Belos amigos vocês. - Falei e sai.

Cara esses imbecis me traíram, arrombados.

Fui até meu escritório, entrei, peguei um pacotinho de cocaína, abri e joguei na mesa. Me sentei, fiz as carreirinhas e inalei, subiu queimando minhas narinas. 

Peguei minha arma, coloquei na cintura e desci, os garotos estavam sentados na sala com meu pai.

- Ei Bro, onde é a banda? - Perguntou Ryan, meu puxa saco.

- No inferno. - Falei pegando a chave do meu carro, Chaz e meu pai gargalharam.

- Calma, estressadinho. - Falou Ryan.

- Estressadinho é o meu caralho, porra. E eu já falei que eu quero os dois fora da minha casa. - Disse abrindo a porta.

- Mas eles são meus convidados. - Disse meu pai.

- Mas a casa é minha e eu que mando nessa porra toda, então eu escolho quem frequenta ou não essa merda. Quando eu chegar não quero que vocês estejam aqui.

- Que Frescura isso Bro. - Falou Chaz.  "Frescura?", amava dizer isso pra minha princesa.

- Frescura é um cacete, vocês já estão avisados. - Falei e bati a porta com força.

Dei ordens pra dois seguranças me acompanharem, como sempre.

Entrei no carro e sai cantando pneus, já falei pra vocês que gosto de velocidade? 

Os meus seguranças vieram logo atras em dois carros, não demorou muito cheguei na casa do Viado. Estacionei o carro e fiquei a espera que nem da outra vez, só que dessa vez com a arma na mão, só pra não esquecer novamente. 

Vamos ver quanto tempo essa bicha vai demorar pra aparecer.

NATASHA POV

- Tá e quanto tempo ela vai ficar aqui?

- Se tudo correr bem, ela já poderá ir pra casa amanha.

Ouvia pessoas conversando em minha volta, numa tentativa falha, tentei abrir meus olhos, mas estavam pesados demais. 

Caramba, que sono é esse? Não consigo acordar.

[...]

Senti algo tocando meu braço e abri os olhos rapidamente, olhei em volta e parecia estar em um hospital? De novo não.

- Natasha, como esta se sentindo? - Perguntou o médico.

- Não sei, me diz você. - Tentei sentar, mas ele me impediu.

- Tente não se levantar, ok? - Disse ele. - Você ainda esta muito frágil. - Frágil? Isso é bobeira, me sinto bem, só o minha barriga dói. 

- Que seja e meu bebê? - Perguntei alisando minha barriga, fechei os olhos relembrando a cena de Justin me chutando. O Doutor fez alguns segundos de suspense e me preparei para o pior. Já sei o que ele vai me falar, já sei que meu anjinho já não esta mais aqui comigo.

- Sinto muito, mas ... - O interrompi.

- Ta tá, não precisa terminar, eu já intendi. - Falei fitando o nada.

- Amanhã já poderá ir pra casa. - Falou, assinou a prancheta e saiu.

Fechei os olhos e tentei não chorar, mas era inevitável. Aquele ser matou o meu filho, sério?

Isso é um pesadelo, só pode. A pessoa que eu amo matou um pedaço de mim e agora? Como chamar ele, assassino? Convivi quase seis anos do lado de uma pessoa cruel, sem sentimentos, mas o amo, sou louca eu sei, deveria odiá-lo por ter feito isso comigo.

As lágrimas não cessam, eu não quero mais ver ele, juro fazer de tudo pra esquecer.

- Oh meu amor, não fica assim. - Minha mãe disse entrando no quarto. Como que ela quer que eu fique? 

Não consegui falar nada, apenas a abracei e desabei. A noticia de saber que já não tinha meu anjinho comigo é doloroso, mas o fato de saber que o próprio pai dele o tirou de mim, doía mais ainda. Queria sumir pra longe, onde ninguém mais pudesse me achar, mas sei que isso não adianta de nada, os problemas sempre vão junto. 

- Eu queria morrer. - Falei entre soluços.

- Não diz isso meu amor. - Disse minha mãe acariciando meu rosto. - Eu Te Amo muito e vamos superar isso juntas.

- Por que ele fez isso comigo mãe? Eu o amo tanto.

- Não sei meu bem, mas tenta não pensar mais nisso. - Sério que ela acha que é fácil? - Ele não merece nenhuma lágrima tua. - Alguém bateu na porta, olhei e era Pattie e Jazmyn entrando.

- Oi Natasha. - Disse Patt.

- Oi. - Sorri fraco.

- Oi, como esta? - Perguntou Jazmyn.

- Um pouco dolorida. - Respondi.

- O Doutor disse que amanhã já pode voltar pra casa. - Disse Patt.

- Eu sei.

- Amor, vou ligar pro teu pai que esta preocupado. - Falou minha mãe saindo do quarto e assenti.

- Eu sinto muito Natasha. - Patt disse.

- O Justin é cabeça dura, demorou demais pra cair a ficha dele. - Disse Jazmyn.

- Por favor, eu não quero falar disso.

- Ok, como quiser. - Disse Jazmyn.

- Mas ele esta sofrendo também Natasha, tenta entender. - Disse Patt.

- Porque eu tenho que entender o lado dele? Ele nunca quis entender o meu. E eu não quero mesmo falar disso.

- Ok. Então amanhã passamos aqui pra te ver novamente, ok?

- Claro e obrigado por terem me trazido.

- Mas Foi o Jubs que te trouxe nos braços. - Jazmyn Disse e saiu do quarto, Patt me deu um beijo na bochecha e saiu logo atras. Se ela acha que isso vai mudar alguma coisa, ela esta redondamente enganada, o fato dele ter me trazido até aqui não muda nada.

JUSTIN POV

Logo Levy saiu da casa com seu carro, meus seguranças correram até ele e fizeram o mesmo esquema da outra vez, tiraram ele de dentro do carro pelo colarinho, só que dessa vez eu estava logo atrás observando, eles ficaram segurando Levy, dessa vez ele não se debatia, logo ele me viu e sorriu debochado, novidade ¬¬.

- Tá eu sei que tu me curte e tals, mas não sabia que era tanto assim. - Falou Levy rindo. - Vejo que veio com um brinquedinho dessa vez. - Falou se referindo a arma que eu segurava.

- É, hoje resolvi vir brincar, o que acha? - Falei irônico limpando minha arma.

- Fala de uma vez imbecil. - Disse ele sério.

- Não vim falar, vim fazer. - Disse e me aproximei.

- Veio fazer uma chupeta pra mim viado. - Gargalhei e logo voltei a ficar sério.

- Quem vai fazer chupeta é tu filho da puta, só que pro capeta. - Falei e apontei a arma pra ele.

- Não me faça rir Bieber, aposto que nunca matou uma mosca. - Falou revirando os olhos.

- Sempre tem uma primeira vez pra tudo.

- Aposto que a tua não vai ser comigo, frangote. - Frangote é meu caralho, ele acha que eu to brincando. Mirei rapidamente para seu pé e disparei, porra eu sou bom de mira. Ele arfou e caiu sentando segurando o pé. - Filho da puta tu ta ficando louco? - Talvez. - Me aproximei mais dele e coloquei a arma em sua cabeça. - Não faça nada que possa se arrepender depois. - Falou ele olhando pra frente.

- Me arrepender de te matar, jamais. Tu é o culpado por tudo que aconteceu comigo e com a Natasha.

- Não tenho culpa de tu ser um drogado que não confia nela.

- Talvez, mas do resto sim.

- Então atira Bieber, acaba com isso de uma vez, me mata que nem tu fez com o teu filho.

- FILHO DA PUTA, EU NÃO SABIA. - Gritei e engatilhei.

- ATIRA DE UMA VEZ,  PORRA. Vou morrer arrependido apenas de não ter fudido a Natasha, trouxa. - Apertei o gatilho logo após dele ter terminado de falar, ele caiu de lado e logo o chão já estava todo cheio de sangue.

- Cuidem disso. - Falei pros meu seguranças, que ficaram assustados com aquela cena. 

Fui direto pro meu carro, talvez matar ele não tenha sido a melhor saída, mas me pareceu a melhor opção no momento. Sei que a Natasha não vai mais querer me ver mesmo, então ela também não vai mais ver o bicha do Levy.

Dei partida no carro e voltei pra casa, com mil pensamentos na cabeça. 

[...]

Cheguei em casa todos estavam na sala assistindo TV, não falei com ninguém e subi pro meu quarto. Tomei um banho e fui dormir, talvez isso tudo seja apenas um sonho ruim e amanhã tudo já esteja bem.

[...]

NATASHA POV

Não dormi a noite toda pensando em tudo, tomando decisões, tentando assimilar tudo. 

Decidi ir embora com a minha mãe pro Brasil. Ficar longe dele talvez me faça esquecer tudo. 

Minha mãe entrou no quarto, trazendo minhas roupas, me vesti.

Assinei a minha alta e saímos, fomos até o estacionamento entramos no carro que a minha mãe tinha alugado e fomos pro meu apartamento, não falei nada o caminho todo. A vontade de chorar era demais, mas estava me segurando o máximo.

Chegamos no meu apartamento, minha mãe foi descansar, pois não tinha dormido ainda e eu fui direto tomar um banho, pra tirar aquele cheiro de hospital do meu corpo. Entrei no chuveiro, minha barriga estava cheia de hematomas, era horrivel relembrar tudo. 

Sai do banho vesti qualquer roupa e fui arrumar minhas malas pra ir com a minha mãe. Partiremos ainda hoje, fiz as malas com a maior dor no coração, mas é preciso.

Ouvi a campainha tocar, fui atender, porque Bety não esta hoje, ótimo. ¬¬

Abri e gelei, era o Justin, tentei fechar a porta logo quando vi  que era ele, mas não consegui ele estava empurrando a porta. Porra, o que esse puto ta fazendo aqui? O.O

- Vai embora Porra. - Falei empurrando a porta.

- Deixa eu entrar, caralho. - Falou e deu um empurrão na porta e conseguiu entrar.

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Oi bebês como estão?

Está ai mais um capitulo pra vocês, espero que gostem, ignorem os erros e tenham uma ótima leitura amores (:

Quero agradecer as meninas que estão comentando, obrigado anjos. *-*

E por favor continuem comentando!

Agradecer Também as Leitoras fantasmas, que leem mas não comentam .

Fiquem com Deus e não esqueçam...

Poor: Wazowski