Hey girls obrigado pelos comentários anteriores, ignorem os erros e tenham uma Ótima Leitura. :)
NATASHA POV
- Porque eu te amo. - Disse ele e ficamos em silêncio. - Me desculpa?
- Tudo bem, deixa pra lá Justin. - Disse e ele sorriu, me selou e saiu do banheiro.
2 Meses Depois...
Como passou rápido, oito meses de gravidez, minha barriga está enorme, ultimamente eu e Justin não estamos muito bem, fiquei um pouco chata com a gravidez que nem eu me suporto, o Bieber não me intende trabalha direto não tira um dia de folga pra ficar comigo e isso me deixa estressada em dose dupla, por mim e pelo Stevan. Na verdade acho que ele não tira folga só pra ficar longe de mim e não ficarmos discutindo toda hora.
Já discutimos no normal, agora gravida as discuções ficaram mais frequentes e por bobagens, ele diz que sou eu, mas somos os dois. Meus hormônios estão me deixando louca e enlouquecendo Justin também.
JUSTIN POV
Acordei com o despertador tocando, olhei pro lado e Natasha dormia linda como sempre, levantei e fui pro banheiro tomar um banho pra acordar.
Terminei meu banho e fui pro closet, me vesti.
Logo fui arrumar meu topete, Natasha se remexeu na cama, a olhei.
- Que horas são? - Ela perguntou meio sonolenta.
- Ainda é cedo, pode voltar a dormir. - Falei sem olhá-la.
- Vai sair?
- Vou trabalhar.
- Onde?
- Não sei ainda. - Falei pegando meu celular. - Qualquer coisa me liga. - Disse e a selei.
- Vou ter que ficar sozinha de novo? - Perguntou ela em tom de reclamação. - Poxa Justin, tu não tira um dia de folga pra ficar comigo, pra curtir minha gravidez.
- Mas eu tenho que trabalhar Natasha, afinal a porra do dinheiro que vocês torram no shopping não cai do céu. - Disse estressado.
- Ok, então depois não tenha um piti se me ver na companhia de outras pessoas. - Acho que ela se referia ao Austin, que garota desgraçada.
- Não brinca comigo Natasha, porque hoje não estou de bom humor. - Disse abrindo a porta.
- Então vai a merda. - Disse ela colocando um travesseiro no rosto.
- Natasha, eu não tenho tempo pras tuas birras de gravida. - Disse e sai.
Depois que a Natasha ficou grávida, ficou chata pra caralho, faz birra por qualquer coisa, puta que pariu. Desci e fui até a cozinha pra comer alguma coisa, porra tô cheio de fome. Tomei o meu café, peguei meu celular e disquei o numero do Ryan, no segundo toque ele atendeu.
- Espero que seja importante, pra me acordar as seis e meia da manhã, porra. - Falou Ryan sonolento. Esses caras são preguiçosos pra caralho.
- Vai te fude vagabundo, te pago pra que?
- Não sou pago pra trabalho escravo. - Ri do que ele falou. - Fala ai, o que era?
- Hoje vou trabalhar em casa, quero todos os documentos e contratos atrasados na minha mesa até as dez da manhã, avisa o puto do Chaz.
- Teu pai praticamente mora naquela gravadora, porque ele não pode te levar?
- Mais que porra Ryan, estou pedindo pra vocês caralho, se não quer trabalhar vaza que coloco outro no teu lugar, vacilão. - Disse estressado, ouvi ele suspirar.
- Puta que pariu, mau humor do caralho, vai se fude.
- Até as dez, caralho. - Disse e desliguei, subi pro meu escritório, preciso trabalhar, porque riqueza não cai do céu. Entrei, me servi um uísque e sentei na minha cadeira, ouvi alguém bater na porta. - Entra. - Disse sem prestar atenção em quem entrava, estava concentrado olhando alguns documentos no notebook.
- Bom dia. - Ouvir aquela voz me dá calafrios, depois do que aconteceu. - Esta muito ocupado? - A olhei e vi que Melissa estava com duas malas.
- Ué, vai embora?
- Sim, mas antes queria conversar contigo.
- Melissa faz tempo que tu anda nessas de ficar me rondando. - Disse minimizando as páginas do notebook. - Quer falar alguma coisa fala de uma vez e para de fazer suspense. - Disse sério e firme.
- Porque esta me tratando assim?
- Assim como? - Disse a encarando.
- Com frieza, brigou com a Naty?
- Porque isso te interessa?
- Por nada, só foi uma pergunta.
- Respondendo a tua primeira pergunta, sim, estou bastante ocupado. Vai falar o que era ou não? Para de me enrolar e seja direta.
- Ok. Vou ser o mais direta possível. Acreditaria se eu te dissesse que estou aqui dentro da tua casa pra te matar? - Gargalhei quando ouvi ela falar aquilo, soou engraçado. - Não estou brincando. - Disse séria.
- Porque me mataria? - Perguntei rindo. - Até pouco tempo estava afim de dar pra mim, agora quer me matar? Me poupe Melissa, não tenho tempo pra isso.
- Bieber, Bieber, tu acha muito esperto demais. Achou mesmo que ninguém iria descobrir e iria ficar por isso mesmo?
- Por isso mesmo o que? De que porra tu ta falando? - Perguntei sem intender, que porra que ela ta falando.
- Pensa bem Bieber, se tu não lembra por si mesmo, não vai ser por mim que tu vai saber. Estou indo embora, mas antes quero te deixar bem avisado, se cuida e cuida bem da tua família.
- Tá me ameaçando?
- Intenda como quiser. - Disse ela pegando as malas, se virou e foi em direção a porta. - Até logo Bieber. - Disse cantarolando, que porra aconteceu aqui? É pra mim ficar com medo disso?
Agora não intendi mais nada, essa garota ta ficando porra louca, procurei não pensar, mas aquilo ficava martelando na minha cabeça.
Trabalhei o dia todo no escritório, não vi ninguém além dos garotos que estiveram ali só pra me entregar contratos, quando percebi já era noite e resolvi parar pra descansar, levantei e sentei na poltrona em frente a minha mesa, relaxei e tombei a cabeça pra trás, fechei os olhos e ouvi a porta sendo aberta.
- Porque não me avisou que trabalhou em casa o dia todo hoje? - Natasha perguntou em um tom exigente.
- De onde tu veio não existe porta? - Perguntei ainda de olhos fechados.
- Não. - Disse ela provocando. - Responde Justin, porque não me avisou? - Suspirei e levantei da poltrona e fui em direção a porta, hoje não tô afim de discutir com a Natasha. - Justin. - Ela me chamou e eu não respondi, continuava andando pelo corredor e ela atrás de mim me seguindo. - Justin. - Caralho nem ignorando essa garota para. - JUSTIN.- Ela gritou.
- QUE CARALHO? - Gritei de volta.
- EU ESTOU FALANDO CONTIGO PORRA, TA SURDO? - Fechei os olhos tentando me controlar, respirei fundo.
- O que tu quer?
- O que ta acontecendo contigo? - Continuei andando e entrei no quarto. - Responde.
- Eu que te pergunto, ultimamente agente ta sempre brigando. - Ela se sentou na cama me encarando.
- Não por mim querido.
- Não por ti um cacete, tudo é motivo pra discutir, eu tô cheio de problemas pra resolver e ainda tenho que discutir relação contigo quase todos os dias porra, tu acha que não enche o saco isso?
- Ah então discutir a nossa relação te enche o saco? Então me larga de mão Justin, tem gente que daria tudo pra discutir a relação comigo todos os dias. - Gargalhei dela, na verdade ela gosta de me irritar e me ver com ciumes, reclama mais gosta.
- Quem? O filho da puta do Austin?
- Ele não é filho da puta.
- Eu acho lindo o jeito que tu defende ele, então porque não fica com ele?
- Eu também não sei, acho que ele me entenderia minha gravidez mais do que tu. - Porra, odeio a parte que ela esquece que eu também sinto, ela acaba me machucando com as palavras sem se importar.
- Então vai, ninguém esta te segurando aqui dentro Natasha. - Disse aquilo sentindo muito.
- O que, ta desistindo de mim e do teu filho?
- Não coloca ele no meio disso, eu nunca desistiria dele. - Disse e vi rolar uma lágrima dos olhos dela, aquilo entrou como facada no meu peito, odeio ver ela chorar, mas sinceramente parece que ela não me quer mais, vive dizendo que é culpa dos hormônios e tals, mas não acho que seja, a amo mais do que a minha própria vida, mas talvez seja hora de deixar ela em paz, talvez ela não queira mais.
- Porque ta me dizendo isso, esta acabando comigo? - Respirei fundo, não era o que eu queria, eu estava confuso, cacete aquela conversa que tive com a Melissa estava acabando comigo. - Justin?
- Esquece. - Disse e sai do quarto, bati a porta com força e desci pra cozinha.
Jazmyn estava sentada lanchando e lendo uma revista. Alguns do meus seguranças estavam ali lanchando também, aproveitei pra dar uma palavrinha com eles.
- Hey. - Eles me olharam. - A Partir de hoje quero segurança redobrada em toda a casa e A Natasha não sai mais sozinha, não interessa se ela grite, esperneie, faça o diabo que for, ela não sai sozinha, ficou claro? - Eles assentiram e fui até a geladeira pegar leite.
- Jubs. - Jazmyn se manisfestou.
- Chora. - Respondi.
- Porque redobrou a segurança?
- Te interessa? Deixa de ser curiosa garota, assunto meu. - Ela fez uma careta. - Alias, de onde conheceu Melissa?
- Te interessa? Deixa de ser curioso garoto, assunto meu. - Ela me imitou debochando.
- Responde caralho. - Disse ignorante e ela arregalou os olhos, isso me faz rir por dentro, ela tem medo.
- Da escola ué, porque?
- Por nada.
Terminei de comer meu cereal e subi, porra preciso de um banho, mas não estou afim de ver a Natasha, voltei pro escritório, sentei na minha cadeira, abri a gaveta que tinha na mesa e ali tinha o que eu mais temia em ver, um pacotinho de cocaína. Fechei a gaveta rapidamente, talvez tenha medo de fazer isso, mas eu preciso relaxar, estou cansado, abri a gaveta e o peguei, abri o pacotinho e arrumei as carreirinhas em cima da mesa, tirei do bolso uma nota de cem dólares e a enrolei formando um canudo e inalei aquele pó todo, aquilo subiu como fogo em meu nariz, aquilo me faz viajar pra porra, o efeito é imediato.
NATASHA POV
O que esta acontecendo com agente?
O que esta acontecendo comigo?
O amo tanto, estou deixando a gravidez atrapalhar tudo entre nós. Estamos brigando direto e na maioria das vezes é por minha culpa. Não quero perder ele, esta acontecendo tudo tão rápido.
Justin saiu do quarto bravo e batendo a porta com força, aquilo era uma indireta pra mim saber que ele não queria conversar, mas não quero que ficamos assim.
Tomei um banho rápido e coloquei um baby dol, prendi meu cabelo em um coque alto. Sai do quarto e fui até o escritório, ele sempre se tranca lá. Abri a porta devagarinho e o vi sentado na cadeira com a cabeça tombada pra trás, caminhei até ele e me escorei na mesa ao seu lado.
- Agente pode conversar?
- Não. - Disse ele sem abrir os olhos.
- Porque não ?
- Porque eu não estou afim de conversar. - Disse frio ainda com os olhos fechados, notei que seu nariz estava vermelho e ele fungava mais do que o normal.
- Olha pra mim. - Disse calma.
- Não. - Ele me ignorava completamente, suspirei.
- Justin, tu se drogou?
- Que? - Gargalhou, sim ele se drogou. Agora ele me olhou. - Natasha sai daqui, eu já disse que não estou afim de conversar.
- Porque tu fez isso?
- Isso o que caralho? - Perguntou ignorante.
- Então tu ta desistindo mesmo? Tu é um covarde, quando sabe que não vai conseguir resolver algum problema vem e se droga pra tentar esquecer. - Ele se levantou da cadeira.
- Cala a porra da tua boca, caralho. Quem sabe da minha vida sou eu, e dai que eu me drogo, não é com o teu dinheiro, alias nada que eu faço é com o teu dinheiro, porra.
- Vai jogar na minha cara agora?
- O que, que essa porra toda aqui é minha, que o dinheiro que tu gasta na rua é meu? Não, não vou.
- Imbecil.
- Sai daqui Natasha.
- Pra tu se drogar mais? - Ele me pegou pelo braço forte e me levou até a porta.
- Eu disse pra sair, caralho. - Disse e me jogou pra fora e trancou a porta, aquilo me fez chorar que nem uma criança no corredor, fazia tempo que ele não era agressivo assim.
Voltei pro quarto e tranquei a porta, hoje ele não vai dormir comigo. Me deitei e deixei o choro acontecer, chorei como nunca havia chorado antes, não sei se por estar mais sensível pelo fato do dia do meu parto estar se aproximando ou por medo de que isso vire rotina.
Tenho medo perder o amor da minha vida, só de pensar nisso meu coração acelera. Tentei cessar meu choro, mas não conseguia, doía tanto, chorei muito que acabei adormecendo.
[...]
Acordei com a claridade no quarto, olhei no visor do meu celular e eram dez e meia. Levantei fui até o banheiro e me olhei no espelho, nossa estava pronta pro dia das bruxas, meus olhos estavam inchados de tanto chorar, um horror. Tomei um banho e logo me vesti com uma roupa simples, porque não entro mais em nenhuma roupa bonita mesmo. Fiz uma maquiagem pra disfarçar as olheiras e o inchaço dos meus olhos e desci pra tomar um café.
Entrei na cozinha e me sentei na bancada.
- Senhora, todos estão tomando café na sala de jantar. - Disse uma das empregadas.
- Obrigado, mas eu vou tomar o meu café aqui. - Disse com sorriso de poucos amigos. Ela assentiu e me serviu.
- Hey. - Senti calafrios de ouvir aquela voz rouca atrás de mim, nem olhei, agora que eu morro por ter trancado a porta ontem. - Quero vocês no meu escritório em cinco minutos. - Olhei pros seguranças que estavam ali e eles assentiram. Justin nem falou comigo, tô nem ai pra ele, por mim que se foda.
Terminei meu café e fui pra sala, Ryan estava sentado assistindo TV.
- Hey Naty e esse barrigão ai?
- Nossa pesado pra caramba. - Falei rindo.
- Brigou com o Bieber?
- O que te interessa cuzão? - Perguntou Justin descendo as escadas com o Chaz e outros dez seguranças.
- Nada Bro. - Disse Ryan levantando as mãos em forma de rendimento. Chaz gargalhou, eles se aproximaram e eu fui saindo, não posso respirar o mesmo ar do Bieber, fui em direção as escadas.
- Hey. - Justin Chamou e eu nem dei bola continuei subindo. - Natasha, tô falando contigo caralho. - Disse meio estressado, mas eu não estou falando contigo, continuei subindo. Ouvi ele retrucar algo e os garotos riram.
Entrei no quarto e fui pro closet trocar de roupa, hoje vou ficar na piscina, esta um calor gostoso e vou aproveitar pra me refrescar um pouco. Vesti um biquine, passei protetor, bastante na barriga pra não ficar com manchas, peguei meu roupão e desci. Ryan e Chaz estavam sentados lendo sei lá o que, não deu pra ver, passei por eles.
- Puta que pariu Natasha, mesmo grávida continua gosto... - Justin o interrompeu.
- Se terminar vai ficar sem os dentes filho da puta. - Justin disse vindo da cozinha, ri e fui pro jardim. Entrei na piscina e fiquei lá relaxando, a água estava uma maravilha, acho que Stevan também estava gostando ou não, não parava de me chutar. Sai da água e me deitei naquelas cadeiras de bera de piscina, fechei meus olhos pra tomar um solzinho. Logo percebi uma sombra em frente ao sol. - Agente pode conversar? - Ouvi aquela voz rouca se manisfestar.
- Não. - Disse ainda com os olhos fechados.
- Tu não tem querer Natasha. - Disse arrogante, abri os olhos e me sentei.
- Ontem eu queria conversar e tu não quis. - Disse o encarando.
- Ontem já passou. - Disse ele sentando do meu lado.
- Ah, então vai ser isso que tu vai me dizer toda vez que se drogar? Que ontem já passou? - Ele fechou os olhos com força. - Ontem tu me machucou. - Disse com a voz falhada.
- Tu também me machucou Natasha, ou tu acha que me dizer que preferia o viado do Austin do que a mim, não me machuca?
- Eu não disse que preferia ele Justin.
- Ah não? - Ele suspirou e me olhou. - Me perdoa, eu tô estressado com algumas coisas ai.
- Tu te drogou de novo caramba, me tirou do escritório a força.
- Me desculpa, eu tentei não usar. Mas ultimamente agente briga a cada cinco segundos e isso me deixa cansado.
- Justin, se tu soubesse o quanto me entristece te ver daquele jeito, nunca teria voltado a fazer. - Ele suspirou e mordeu os lábios. - Mas como tu disse ontem, tu que sabe da tua vida, afinal tudo que tu faz é com o teu dinheiro, não é mesmo?
- Não fala assim, tu sabe que não sou assim.
- Nunca precisou dela, pra jogar na minha cara que nada daqui é meu Justin.
- Eu sinto muito se te machuquei.
- Eu sinto muito por ter voltado pra cá.
- Não faz isso, isso tudo foi bobagem.
- E quando teu filho nascer e acontecer de novo? Vai me falar que também foi bobagem?
- Já disse pra não colocar ele no meio disso.
- Isso tudo só prova que nós dois não somos importantes pra ti, porque tu usa a droga pra fugir de nós. - Ele suspirou e ficou olhando pro chão.
- Eu te prometo não usar mais. - Ele disse olhando em meus olhos.
- E se essa promessa não for o bastante pra mim?
- Eu juro pelo nosso filho, que eu não volto mais a fazer isso. Por vocês eu nunca mais faço isso. - Ficamos em silêncio por instantes. - Me perdoa, por favor.
- Eu tenho escolha? - Perguntei e ele sorriu.
- Não. - Disse e me abraçou. O beijei com calma, sua linguá pediu passagem e eu cedi, nos beijamos até sentirmos falta de ar, rompemos o beijo e o abracei como se eu nunca mais fosse o abraçar novamente. - Uou, assim eu fico sem ar, baby. - Disse ele num tom divertido.
- Nunca esqueça que eu te amo tanto...
- Porque esqueceria? - Ele sussurrou em meu ouvido. - Eu também te amo pra caralho Natasha, alias amo vocês dois. - Disse e beijou a minha barrigona, sorri e ele retribuiu o sorriso.
Ficamos ali abraçados e namorando por algum tempo, quando Justin quer sabe ser carinhoso, mas na verdade esse amor a mais que ele estava me dando, era culpa por ter se drogado. Só tenho cara de tonta, mas não sou. U.U
- Amor? - O chamei, estava deitada em seu peito, aquelas cadeiras eram bem espaçosas.
- Não posso. - Disse ele mexendo no celular.
- Mas tu nem sabe o que eu ia pedir. - Protestei.
- É que quando tu me chama de amor, alguma coisa tu quer que eu faça. - Disse calmo ainda mexendo no celular.
- Ai que mentiroso. - Disse e ele gargalhou. - Só queria que tu tirasse um dia de folga pra ficar comigo.
- Um dia de folga eu não posso, se quiser posso te levar pra jantar hoje. - Disse sem me olhar.
- Pode pelo menos me olhar? O que ta fazendo de tão importante ai no celular?
- Tô trabalhando Natasha. - Disse agora me olhando. Então não mando mais? U.U
- Até aqui Justin? - Reclamei.
- Tu não vai começar né princesa? Acabei de te convidar pra jantar. - Suspirei.
- Ok, só nós?
- Não, os muleques vão também.
- De vela? - Fiz uma careta e ele gargalhou.
- Não, cada um com uma garota, Chaz vai nos levar num restaurante novo ai. - Disse ele dando de ombros e voltando a mexer na porra do celular. - Vou tomar um banho e dar uma saída, esteja pronta as oito. - Disse me selou e saiu, eu até ia brigar, mas não deu tempo, ele saiu rápido demais.
JUSTIN POV
Pelo menos me resolvi com a Natasha, caralho, nesses últimos meses tenho tido mais trabalho que o Obama, me corta o coração ver ela me pedindo um dia de folga e eu não podendo. Passo o dia trabalhando e vou até quase meia-noite todos os dias de domingo a domingo, isso me deixa estressado, preciso de férias, mas os muleques não dão conta e nem meu pai. Isso me estressa mais ainda, agora Chaz me mandou uma mensagem me dizendo que tenho que ir até a gravadora pra falar com um cliente, não estava nos meus planos falar com cliente hoje, tomara que ele não me roube muito tempo, quero chegar a tempo de levar a Natasha pra jantar.
Subi e tomei um banho, terminei e fui pro closet e me vesti.
.
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Desci e fui direto pra garagem, entrei na minha Ferrari e dei partida até a gravadora.
Cheguei lá em minutos, estacionei e logo entrei. Se eu pudesse entrava e mandava todo mundo se fuder porque isso cansa pra caramba, mas sem isso não tenho dinheiro, puta que pariu.
[...]
NATASHA POV
Olhei no visor do celular e marcava seis e meia da tarde, me levantei da cama e fui tomar um banho e me arrumar, Justin sempre diz que demoro demais pra ficar pronta, sendo que ele que demora pra arrumar aquele topete que eu amo.
Terminei meu banho e vesti uma lingerie e fui secar meus cabelos e fazer minha maquiagem, terminei e me vesti.
.
.
Olhei a hora que marcava sete e quinze e nada do senhor Bieber, liguei pra ele e ele não me atendeu, logo meu celular vibrou e vi que era uma mensagem dele.
" Estou chegando. "
Esperar não é comigo, desci pra sala pra esperar pelo menos na companhia de Pattie, ela estava sentada no sofá lendo uma revista de modas, me juntei a ela. Logo ouvi um barulho de carro e Justin entrou com uma cara de bunda que até me anojei.
- Oi filho. - Disse Pattie sem olha-lo.
- Vou tomar um banho e já saímos. - Disse ele indo em direção as escadas, ele demora pra porra, fazer o que, tenho que esperar. Subi logo atrás dele, assim fico apressando ele que nem ele faz comigo, haha eu que gosto.
- Porque demorou? - Perguntei seguindo ele, não posso correr porque a barriga me impossibilita fazer isso.
- Estava trabalhando Natasha. - Disse ele num tom cansado, ele entrou no quarto e foi direto pro banheiro tomar um banho.
Esperei ele tomar o banho dele, não demorou muito ele saiu vestido.
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Ele arrumou o topete com a maior paciência possível, incrível ele só tem paciência com aquele cabelo dele.
Ele deu a ultima olhada no espelho e pronto, peguei minha bolsa e ele o celular dele, descemos e Pattie ainda estava sentada lendo a revista.
- Justin. - Disse ela e ele a olhou. - Tem um cliente teu te esperando no escritório. - Porra eu não acredito nisso.
- Quem? - Perguntou ele estranhando aquilo, pois cliente nenhum vem até aqui em casa.
- Ele subiu com Chaz e Ryan, eles pediram pra te avisar que é cliente importante.
- Ok. - Disse ele e o olhei com olhar triste, poxa quando temos um tempo, acontece isso, ele logo intendeu. - Não vou demorar, vai ser rápido. - Fiquei o encarando e ele subiu.
JUSTIN POV
Caralho, Preciso urgente de um clone meu, um pra trabalhar no meu lugar , assim posso dar a atenção que a Natasha exige de mim, porque eu sozinho não tô podendo.
Subi as escadas quase sem vontade, pelo olhar suplicante da Natasha sobre mim, puta que pariu, eu disse que depois da gravidez ela ficou diferente.
Passei pelo corredor pensativo, aqueles seguranças ali me irritavam, mas não posso ficar sem arriscando.
- Ok, vamos direto ao assunto. - Disse entrando e fechando a porta, vi Ryan e Chaz sentados um em cada poltrona em frente a minha mesa e a minha cadeira virada de costas pra mim, que porra é essa? Que porra de cliente é esse, que senta na mesa do patrão aqui? Logo a cadeira girou e o cara estava com um sorrisinho debochado nos lábios, nunca o tinha visto antes.
- Que porra é essa? Desde quando dei abertura pra vocês deixarem qualquer um entrar na minha casa e vir sentando na minha cadeira? - Disse olhando pra Chaz e Ryan que não sabiam o que me falar.
- Bieber, esse é Tej. Disse que era um velho amigo teu. - Disse Ryan e Chaz assentiu.
- Justin Bieber, esperei tanto por esse momento. - Disse ele se levantando, logo se escorou na minha mesa.
- Posso saber porque? - Perguntei o encarando, ele olhou pra Chaz e Ryan e os mesmos se levantaram e saíram nos deixando sozinhos. - Responde.
- Bom por onde eu começo?
- Pelo começo caralho, eu não tenho tempo pra brincadeiras porra, seja rápido. - Disse estressado.
- Acho melhor se sentar, porque a conversa é longa Bieber. Começando por Jéssica...
- Jéssica? Que porra de Jéssica? - Perguntei sem intender, eu não conheço nenhuma Jéssica.
- Deixa eu refrescar a tua memória, Jéssica é o nome da minha ex- mulher.
- E o que eu tenho haver com ela? Eu não conheço vocês. - Disse estressado.
- DEIXA EU TERMINAR, PORRA. - Gritou ele.
- QUEM TU PENSA QUE É PRA GRITAR DENTRO DA MINHA CASA, CARALHO? - Gritei de volta.
- CALA ESSA BOCA BIEBER, TU NÃO TEM O DIREITO DE FALAR NADA.
- FALA DE UMA VEZ QUE PORRA TU QUER E VAZA DA MINHA CASA, CARALHO. - Disse e ele gargalhou, logo levou a sua mão direita pra trás e sacou uma pistola, porra do caralho, não vou mentir que ver aquela arma apontada pra mim não me deu medo. - QUE PORRA É ESSA?
- Lembra Bieber? Jéssica andava sozinha naquela noite e tu ao menos prestou socorro pra ela.
- De que merda tu ta falando? - Perguntei com a voz falha, pude ver algumas lágrimas rolarem do rosto dele.
- A sete anos atrás, tu matou o que eu tinha de mais importante na minha vida, tu e aqueles filhos da puta mataram ela, porra. - Agora ele chorava e eu entrei em transe.
- Pisa fundo Bieber, mais rápido. - Jaimes falava aos berros ao meu lado.
- Puta que pariu essa porra corre pra caralho. - Disse gargalhando.
- HEY BIEBER, CUIDADO. - Disse Victor no banco de trás do carro, tentei desviar mais foi inevitável, freei muito em cima. - Hey cara, vamos descer pra ajudar ela.
- Não porra, ta ficando louco? Agente vai preso, caralho.
- Vamos em cana se não ajudarmos ela, porra. Desce Bieber.
- Não vamos meter o pé daqui. - Disse Jaimes e eu não pensei duas vezes e acelerei.
FlashBack off
Fiz de tudo pra apagar aquele dia da minha mente, mas ele me fez relembrar. Esse acidente repercutiu em todos os jornais e noticiários, a vida toda eu me culpei por isso, talvez por não te-la ajudado, ou por estar completamente drogado e bêbado naquele dia. Lembro que me entreguei pra policia dois dias depois, levei dois advogados comigo e aleguei ter dormido no volante e assim respondi em liberdade, o caso foi arquivado por falta de provas.
- Eu não a vi. - Respondi baixo.
- UM CARALHO QUE TU NÃO VIU ELA, VOCÊS ESTAVAM DISPUTANDO RACHA, PORRA.
- MAIS EU NÃO VI ELA, PORRA. - Gritei estressado.
- ELA TAVA GRÁVIDA, CARALHO. - Mais lágrimas rolaram do rosto dele. Entre tudo o que mais me assustava era aquele revolver apontado pra mim, ele falava mais em minuto algum baixou a arma.
- Eu tava sob efeito da droga. - Protestei.
- Mesmo que não tivesse visto ela, poderia ter prestado socorro, mas nem pra isso tu se prestou, bem que a Melissa me disse, tu era um filho da puta covarde.
- O que ela tem haver com isso?
- Tudo, coloquei ela aqui dentro como amiga da tua irmãzinha, pra me passar detalhes da tua vida, o plano era ela dormir contigo também, mas não funcionou, tu é um filho da puta fiel.
- Tem certeza que o filho da puta sou eu?
- Eu deveria te fazer implorar Bieber, implorar o perdão de joelhos, mais o capeta vai se encarregar disso por mim.
- Justin ? - Ouvi a voz da Natasha e logo o disparo da arma, com o barulho fechei os olhos com força, só peço que eu não morra, quero pelo menos conhecer meu filho. Abri os olhos rapidamente e olhei pra trás e vi Natasha deitada no chão.
Juro que naquele momento desliguei, queria sair soqueando ele, minha vontade era de encher aquela cara dele de tiro, mas ver Natasha no chão me fez perder toda a valentia, corri até ela e logo vi alguns seguranças entrar junto com Ryan e Chaz, não precisei falar nada a eles, eles já sabiam o que fazer com o Tej. Vi minha mãe correndo sobre o corredor já com o celular na mão ligando pra ambulância, de relance vi Jazmyn com as mãos tapando a boca com expressão de apavorada.
- Natasha amor. - A chamei dando leves tapinhas em seu rosto, ela mal abriu os olhos, parecia sonolenta.
- Justin, não é que nem nos filmes, que parece não doer. - Disse ela baixo, sorri mas já com lágrimas no rosto.
- Aguenta firme amor, por favor. - Seu peito sangrava muito.
- Justin, mantem ela acordada. - Disse minha mãe.
- Natasha fala comigo amor. - Disse a ela, minha roupa já estava toda suja de sangue, isso me deixava mais apreensivo, ela estava perdendo muito sangue. - Natasha.
- Justin, cuida do nosso filho. - Disse ela com a voz falha.
- Não, nós dois vamos cuidar dele, por favor Natasha fica acordada. - Parecia difícil ela se manter de olhos abertos.
- Eu não consigo, tô com muito sono. - Disse ela.
- Por mim princesa, não dorme. - Disse mais ela não falou mais, logo vi os para-médicos correrem pelo corredor enorme com uma maca, me tiraram de perto dela e logo a colocaram no oxigênio manual, imobilizaram ela e a colocaram na maca e saíram com ela o mais rápido que podiam. Fui seguindo eles e minha mãe atrás de mim.
- Justin troca essa roupa pelo menos, esta lava de sangue. - Disse ela.
- Tô pouco me fudendo pra roupa, vou assim mesmo. - Disse e senti mais uma lágrima rolar sobre meus rosto, era inevitável segura-las, eu tentava parar mas parecia que nada cessava meu choro. Desci aquelas escadas num piscar de olhos nessas horas eu me odeio por ter colocado essa porra tão grande.
Entrei na ambulância junto com a Natasha, eles faziam de tudo pra tentar acorda-la, aquilo já estava me deixando nervoso, mais nervoso do que eu já estava, chegamos em frente ao hospital em três minutos, foram os minutos mais longos da minha vida. Entraram com ela as pressas pra dentro da sala de cirurgia, trancaram a minha passagem, agora sim eu padeço na porra da sala de espera.
"Deus, não deixe que nada aconteça com eles."
Era só o que meu pensamento pedia...
NATASHA POV
Como Justin demorou demais pra descer, resolvi subir pra apressa-lo, Chaz e Ryan estavam parados com uns cinco seguranças em frente a porta do escritório, porra o bagulho deve ser sério mesmo. Nem falei com os garotos e abri a porta do escritório, sim porque essa porra também é minha e abro sem bater.
Senti uma dor do lado esquerdo como se eu tivesse tomado um soco e ...
- Por favor Natasha fica acordada. - Parecia difícil me manter de olhos abertos.
- Eu não consigo, tô com muito sono. - Disse baixo.
- Por mim princesa, não dorme. - Foi a ultima coisa que ouvi ele me dizer.
Eu não queria dormir, Justin eu não vou dorm...
JUSTIN POV
Aquelas duas horas de espera eram desesperadoras pra mim, nada fazia cessar meu choro, pela primeira vez desabei sem ter vergonha ao lado de Chaz e Ryan que estavam me dando força ali. Ninguém dava noticias e eu ali sem poder fazer nada, minha mãe me olhava com dor, acho que doía nela ver seu filho chorando e não poder ajudar.
Porra, não sei porque o choro não para, eu não queria pensar no pior, mas era tão obvio, eu estava com medo.
Queria sair correndo e matar Tej, mais nada mudaria, o culpado disso tudo foi eu, eu matei a mulher dele grávida, ele só se encarregou de dar o troco na mesma moeda, mas nada me fazia arrastar o pé daquela sala de espera, nem o fato desse filho duma puta ter atirado numa parte de mim.
- Fica calmo Bro, ela vai sair dessa. - Dizia Chaz sentado ao meu lado, o choro era tanto que eu tentava suspirar entre soluços.
- Calma mano. - Disse Ryan nervoso por não saber o que fazer. Minha mãe se aproximou de mim e eu a abracei forte, o medo estava escrito na porra da minha cara.
- Não faz assim meu amor, eu nunca te vi chorar dessa jeito. - Disse minha mãe chorando também. - Tem que ser forte pro que vier pela frente e pensar positivo, vai dar tudo certo. - Eu não conseguia falar. - Vai pra casa, tomar um banho, troca essa roupa suja e...
- Não. - Respondi limpando meus olhos, por um instante me olhei e percebi que estava lavado de sangue, nem me importei, algumas pessoas ali me olhavam apavoradas, parecia que eu tinha matado alguém, que se fodam bando de fofoqueiros e curiosos.
- Familiar de Natasha Bieber. - Quando ouvi o médico falar isso, meu coração disparou. Limpei meu rosto e respirei fundo, fui até ele, para de chorar caralho. - O que o tu seria dela?
- Sou o Marido dela. - Disse com a voz falhada. - Como eles estão?
- Eu sinto muito, fizemos de tudo pra salvar o bebê, mas ela teve duas paradas cardíacas e com isso o bebê ficou sem oxigênio e não resistiu. - Ele não precisou terminar de falar pro choro todo voltar, meu filho não, por favor.
- E a Natasha Doutor? - Perguntou minha mãe enquanto eu estava abraçado nela chorando feito criança que nem a Natasha diz. O médico deu um longo suspiro.
- Bom, a bala atingiu o coração dela, não conseguimos remove-la de la, o caso dela é grave. Ela esta ligada a maquinas que estão fazendo ela respirar. - Deus por favor.
- Ele pode ver ela? - Minha mãe perguntou.
- Pode sim, me acompanhe. - Disse ele, minha mãe beijou minha testa e limpou minhas lágrimas, se fosse em outra ocasião diria que isso é meio gay.
- Ela sempre teve pra ela uma imagem tua de durão e forte. Não vai querer que ela te veja chorando assim, vai? - Baixei a cabeça. - Agora ela precisa de ti mais do que nunca, só que se ela te ver desse jeito, vai achar que tu não é forte o suficiente, pra ajudar ela a sair dessa. - Assenti e fui atrás do médico.
Entramos em uma sala toda branca, ele fez eu lavar bem as mãos e braços até a altura do cotovelo, vesti uma roupa de médico e coloquei uma toca na cabeça, junto uma mascara no rosto. Logo sai da sala e entrei na areá da UTI, caminhei um longo corredor onde me fez lembrar os para-médicos correndo com a maca lá em casa pra salvar a Natasha.
Cheguei em frente a uma parede de vidro onde pude ver através dele ela ligada a vários aparelhos, estava pálida e o volume em sua barriga havia desaparecido, algumas lágrimas rolaram foi inevitável, entrei a fiquei olhando por alguns minutos tentando entender tudo aquilo que estava acontecendo, ela era tudo pra mim.
Cheguei perto dela e peguei em sua mão, ela a mexeu e abriu os olhos, parecia estar assustada, sorri pra ela e ela retribuiu o sorriso.
- Justin. - Disse ela. - Nosso filho virou uma estrelinha. - Disse com a voz baixa e falhada, assenti com a cabeça. - Me abraça? - Deitei ao seu lado e escorei minhas costas na parede, a ajeitei em meu peito com cuidado, sua respiração era diferente, ela estava gelada e eu me segurava pra não chorar ao lado dela. Fiquei fazendo carinho nela, aquele bipe me lembrava a todo o momento que era por ele que ela ainda estava viva. - Eu vou morrer? - Ela perguntou.
- Não fala bobagem, porra. - Disse limpando algumas lágrimas.
- Se eu pudesse simplesmente morrer em seus braços. - Cantarolou ela com a voz falha, aquilo acabou comigo, fechei meus olhos com força. - Justin...
- Fala.
- Nunca esqueça que eu te amo. - Disse baixo.
- E porque eu esqueceria. - Aquela maquina me avisava que ela já não estava mais ali comigo, aquele piii continuo fazia questão de anunciar que eu a já não teria mais comigo, o desespero tomou conta de mim, o choro me dominou por completo. - Natasha, não faz isso, por favor. Natasha fica comigo. - Disse entre soluços, mas ela já havia partido. Vi através do vidro vários médicos vindo em direção ao quarto, a tirei com cuidado do meu peito e a deitei na cama, a selei e sai do quarto, a partir desse momento nada mais fazia sentido pra mim, ela era tudo que eu tinha de mais valioso.
[...]
- Bieber? Bieber? - Disse Chaz estralando os dedos frente ao meu rosto. - Tu tem que seguir cara, a vida continua.
- Não. Naquela manhã que Tej me ligou e eu fiz de tudo pra reconhecer a voz, ele estava certo. - Disse deixando cair algumas lágrimas.
- Certo de que? - Perguntou Ryan.
- Certo que ele iria destruir a minha vida, ela era tudo pra mim.