Ready To Fuck - Capitulo 17.

Ignorem os Erros e Tenham uma Ótima Leitura.

NICOLLE'S P.O.V

Por um minuto não saberia explicar o que estava sentindo, vê-lo beijar outra me deixou de uma tal maneira que não sei descrever, não saberia dizer se foi ciumes, não saberia dizer se era raiva, não saberia dizer o que realmente estava sentindo, apenas queria sair dali, queria fugir, mas ao mesmo tempo não, eu estava confusa demais para decidir alguma coisa, eu estava chorando, é eu estava chorando.

Desci as escadas correndo, tinha vontade apenas de chorar, gritar talvez aliviasse o que eu estava sentindo, sai da mansão aos prantos, passei pelos portões e sai caminhando sem rumo, aquela cena não saia da minha cabeça, eu queria voltar lá e descontar tudo que estava sentindo nele, ou nela talvez?

[...]

BIEBER'S P.O.V

Depois de tudo que aconteceu, Natasha me fez algumas perguntas, sobre mim e Nicolle, mas nada que não pudesse responder, nada muito invasivo. Ela logo terminou de se vestir e pedi que um dos meus seguranças a levasse para casa do Chaz. Depois que ela foi embora, fiquei procurando Nicolle pela casa, mas não a achei, ela deve ter ido atras de Chris, voltei pro quarto, peguei meu celular e disquei o numero dela, mas o celular estava desligado. 

Vesti uma camiseta e um casaco, estava fazendo frio e tinha começado a chover, peguei a chaves do meu carro e resolvi dar uma volta, ficar esperando ela aqui, vai acabar me deixando louco, não queria que ela tivesse visto o que viu, não queria magoa-la.

Sai da mansão e pela primeira vez, dirigi como um cidadão normal, nem sabia para onde estava indo, apenas dirigia sem destino. Logo a chuva aumentou, quase nem conseguia enxergar a estrada, chovia muito, logo mais a frente, consegui identificar as luzes de três carros de policia, piscando. Eles faziam sinal pra que os carros que seguiam naquele destino, descem meia volta e voltassem, continuei, até porque minha intenção não era voltar pra mansão. Segui e fui reduzindo porque um dos policiais fez sinal, já que não dei meia volta, que nem os outros. Ele bateu no vidro, revirei os olhos e o baixei.

- Boa tarde. - Ele falou um tanto alto, já que o barulho da chuva atrapalhava. - A estrada esta fechada, senhor?

- Bieber. - Respondi o olhando. - Justin Bieber.

- Então senhor, Bieber. - Ele continuou. - Como eu disse, a estrada esta fechada, pois esta alagada. O aconselho voltar para sua casa. - Ele disse sério. 

E se eu não quiser, porra?

- Ok. - Disse e fechei o vidro.

Fiz o retorno e voltei como deveria ter feito antes, a chuva não dava uma trégua, estava chovendo como nunca, não gosto muito de chuva, elas me entediam. Dirigia com cuidado, pois quase não conseguia ver a estrada.

Depois de alguns minutos dirigindo, de longe vi que alguém fazia sinal para os carros, pedindo carona, mas nenhum carro parava, acelerei mais um pouco e parecia ser uma garota, me aproximei com o carro e parei o mesmo, baixando o vidro do carona, a garota me olhou.

- Nicolle? - Falei. - O que esta fazendo na chuva, sua louca? 

- Não é da sua conta. - Ela disse ignorante.

- Entra no carro. - Pedi.

- Não vou entrar no seu carro. - Ela prestava atenção nos carros que passavam.

- Entra no carro, garota. - Ela negou com a cabeça. - Entra Nicolle, quer ficar doente?

- Não vou entrar, pode seguir Bieber. - Ela disse brava, ri de nervoso, eu sabia que ela estava chateada.

Tirei o sinto, puxei o freio de mão e desci do carro, em instantes já estava ensopado e congelado. Dei a volta, chegando perto de Nicolle, ela cruzou os braços e ficou me encarando, essa mulher é brava.

- Entra no carro. - Disse.

- Se achou que ia me convencer, descendo do seu carro, Bieber. - Ela falava alto. - Achou errado.

- Porque esta gritando? - Perguntei.

- EU NÃO ESTOU GRITANDO. - Ela gritou mais alto.

- Quer parar com isso e entrar no carro? - Perguntei.

- NÃO VOU PARAR COM NADA. - Realmente ela estava brava. - E NÃO VOU ENTRAR NO SEU CARRO.

- QUER PARAR DE GRITAR, CACETE. - Gritei também.

- PARA VOCÊ. - Ela me empurrou. - Vai lá Bieber, beijar aquela vadia. - Ela me empurrou novamente.

- Para. - Segurei as mãos dela. - Não a chame desse jeito. - Disse bravo e ela se soltou bruscamente. - Natasha não é nenhuma vadia.

- Natasha? Então a vadia tem nome? - Ela perguntou rindo.

- Não a chame desse jeito, você não a conhece, caralho. - Eu realmente estava me irritando.

- A chamo como eu quiser. - Ela disse. - Ela estava no seu quarto, vestindo apenas uma toalha, quer que eu pense o que dela?

- Que não pense nada, porque foi isso que aconteceu, nada, porra. - Ela riu sarcástica.

- Quer que realmente acredite em você, Bieber? - Fiquei a olhando, como ela consegue ser tão cansativa e ao mesmo tempo tão irritante.

- Não. - Aquela chuva estava me deixando mais bravo, não gosto de sentir frio.

- Não? - Ela perguntou.

- Não, você acredita no que quiser. 

- É por essas e outras, que não largo do Chris, pra ficar com você. - Ela praticamente cuspiu aquelas palavras na minha cara.

Até pensei em responder na altura, mas iria só perder meu tempo, afinal já vi que não é comigo que ela quer ficar.

- Ok, então fica com ele. - Disse com raiva e me segurando para não chorar. - Porque eu cansei, não vou mais te mostrar o quanto preciso de você, não vou mais dizer o quanto te amo e o quanto desejo ver o seu sorriso todos os dias. 

- Se realmente me amasse não a beijaria. - Ela estava chorando.

- E se você realmente me amasse, não estaria namorando com o meu melhor amigo.

- Você sabe que eu não o amo. - Ela disse entre o choro. - Eu vi você beijando ela, você sabe o quanto isso me feriu?

- Vocês fodem num quarto, dentro da minha casa, praticamente todos os dias e você realmente acha, que isso também não me fere?

- Isso é ridiculo. - Ela reclamou.

- Ridiculo, é eu ter que aturar isso, já chega. - Disse. - É sempre eu por você e nunca você por mim, Nicolle. - Ela ficou me olhando. - Realmente já vi que não quer ficar comigo, então não vou ficar insistindo.

Dei a volta no carro, abri a porta e entrei, dando partida.

Uma Semana Depois...

Depois de tudo, tentei deixar pra lá, mas Nicolle fazia questão de me fazer ciumes, se agarrando com o Chris em minha frente, só não a mando embora, porque Chris é meu melhor amigo, mas tudo tem um limite e eu já ultrapassei o meu com a porra da Nicolle.

Continuo vendo a Natasha, ficamos algumas vezes, mas não passa disso. Estou cansado, estou confuso, queria fugir disso tudo.

- Justin? - Ouvi Natasha me chamar. - Justin? - A olhei.

- Fala.

- Esta pensando em que? - Ela perguntou se jogando no sofá.

- Nada não. - Disse.

- Então, vamos fazer o que? É sexta, é noite, não tem nenhum filme interessante passando, nenhuma festa legal pra ir, nada pra fazer...

- Tédio da porra. - Ela riu e eu ri de sua gargalhada.

- Bom, já que não tem nada, vou pra minha casa, ou melhor pra casa do Chaz. - Ela se levantou e num instante peguei em sua mão.

- Fica aqui. - Falei a olhando, ela sorriu.

- Porque?

- Porque eu quero. - Disse.

- E a Nicolle? - Ela perguntou se sentando ao meu lado.

- O que tem ela? - Ela ficou me olhando. - Esquece a Nicolle, deve estar por ai, fodendo com o Chris. - Ela riu.

- Nossa Bieber, como você é baixo. - Nicolle disse descendo as escadas, revirei o olhos. - Nunca te ensinaram, que falar dos outros pelas costas é feio?

- Ah Nicolle, vai pra puta que te pariu. - Disse sem animo e ela se aproximou, pronto agora sim que ela não sai.

- Então essa é a famosa Natasha? - Nicolle perguntou de pé, em frente a Natasha. - O que esta fazendo aqui?

- Acredito que nada, que seja da sua conta. - Natasha disse ainda sentada.

- Bieber, você deveria adestrar as tuas vadias, para aprenderem a falar com educação. - Nicolle disse.

- Quê? - Natasha perguntou.

- Você nunca quis se deixar adestrar, Nicolle. - Defendi Natasha e ela começou a rir.

- Esta me chamando de vadia? - Nicolle perguntou.

- Não foi isso que eu disse. - Disse debochando e me levantei.

Senti meu rosto queimar, ela me deu um tapa bem estalado no rosto, senti o meu sangue ferver e fechei os punhos, travei o maxilar.

Rapidamente vi Natasha se levantar e dar um tapa estalado, no rosto de Nicolle.

- Não faça nos outros, o que não quer, que façam com você. - Natasha disse a Nicolle.

- Você vai me pagar muito caro, por isso. - Nicolle ameaçou Natasha e saiu batendo a porta.

Natasha me olhou assustada e séria, nunca tinha presenciado ela me defender dessa forma, foi intenso. Ficamos nos olhando e logo começamos a rir que nem loucos, foi divertido e tenso, nos sentamos.

- Doeu? - Pela perguntou cessando o riso.

- Ela tem a mão pesada. - Disse passando a mão, onde Nicolle havia batido.

- Gosta dela? - Natasha perguntou e fiquei em silêncio, por instantes, suspirei e baixei a cabeça. - Acho que nem sei mais.

- Esta confuso? - Assenti sem olha-la. - Quer que eu vá embora?

- Queria apenas ter certeza, fica tão dificil assim, não queria... - Suspirei novamente.

- Eu te intendo, não precisa se explicar. - Ela disse me olhando.

- Desculpa. - Sussurrei.

- Tudo bem. - Ela disse baixo e me selou rapidamente.

Ela se levantou e eu fiz o mesmo, ela me abraçou forte, parecia um abraço de despedida, retribui, ela beijou o meu pescoço e me olhou sem romper o abraço.

- Eu te amo. - Ela sussurrou e saiu.

E eu fiquei ali a nada, Nicolle estragou os meu planos, me joguei no sofá e fiquei assistindo televisão.

Senti meu celular vibrar e vi que a Nicolle estava me ligando, atendi.

- Bieber, tem como vir aqui me ajudar com o meu carro? - Ela perguntou.

- O que tem o teu carro, Nicolle? - Perguntei sem animo.

- Ele parou de funcionar do nada, estou alguns metros da tua mansão.

- E eu tenho cara de mecânico? - Perguntei.

- Vai custar levantar essa bunda por alguns segundos e vir me ajudar?

- Pede pro seu namoradinho. - Disse e desliguei.

Depois de uma meia hora ouvi uma batida forte na porta, levantei o meu olha e Nicolle entrava bufando.

- Custava ir me ajudar? - Ela estava molhada e com as mãos sujas de óleo.

- Esta chovendo? - Perguntei.

- Vai se foder Bieber, trouxa.

- Ah  Nicolle, você me cansa, chata pra caralho - Desliguei a televisão e me levantei.

- Trouxa, grosso.

- Meu caralho. - Disse e passei por ela, senti meu celular vibrar e vi que era Chaz, atendi. - Fala veado.

- A Natasha, Justin. - Ele disse.

- O que tem ela? - Perguntei e Nicolle ficou me olhando.

- Sofreu um acidente e não esta bem. - Porra do caralho.

- Chego ai em dez minutos. - Disse nervoso e desliguei o celular.

Subi em questão de segundos aquelas escadas e vesti a primeira roupa que vi, desci rapidamente, e vi Za entrando.

- Onde vai Bieber? - Nicolle perguntou.

- O que deu Cara? - Za perguntou.

- Depois explico, tenho que ir ver a Natasha. - Disse e sai, só ouvi a Nicolle reclamar alguma coisa. 

Entrei no meu carro e dei partida, no caminho Chaz me mandou o endereço do hospital e cheguei lá em minutos.

Estacionei e sai do carro, travando o mesmo. Entrei que nem um louco no hospital, fui direto no balcão de informações, mas logo vi Chaz e Ryan num canto, me aproximei deles.

- O que aconteceu com ela? - Perguntei e vi Chaz com os olhos vermelhos, parecia ter chorado.

- Parece que os pneus do carro dela estavam carecas. - Ryan disse.

- Não sabemos ao certo se ela não conseguiu frear, mas ela bateu o carro. - Chaz disse.

- E como ela esta? - Perguntei já sentindo um nó na garganta.

- Quando tiraram ela do carro. - Chaz disse e começou a chorar. - Ela já não respirava. - Senti meu coração em pedaços.

- Calma, cara. - Ryan disse. - Ela vai ficar bem, vamos esperar noticias primeiro.

Depois de alguns minutos esperando, vi o doutor se aproximar, me levantei.

- Acompanhantes de Natasha...  - Ele ia falar o resto mas o interrompi.

- Sim, somos nós. - Disse nervoso. - E como ela esta?

- Bom. - Ele suspirou. - Eu sinto muito. - Ele disse e saiu.

Ouvir aquilo, acabou comigo.

______________

Continua?

Olá gente, como estão?

Obrigado as garotas que comentaram o capitulo anterior, vocês são demais, sério. 

Então, desculpem a demora, esta ai mais um capitulo, espero que gostem.

Comentem, please?

Fiquem com Deus, amo todas...

#FêWazowski.