Ready To Fuck - Capitulo 19.

Ignorem os Erros e Tenham uma Ótima Leitura. (=

NICOLLE'S P.O.V

Olhei para Chris perplexa, como ele pôde dizer isso? Chris deu uma risadinha sapéca e cruzou os braços.

- Isso é verdade, Nicolle? - Bieber perguntou sem expressão nenhuma. 

- Quê? Claro que não. - Estava confusa. 

Eu nunca faria isso, certo? Certo, ou faria? Za nos olhava com uma de suas mãos na boca, como se não estivesse acreditando no que presenciava.

- Tem certeza? - Chris perguntou debochando. - Não foi isso que me falou ontem.

- Ei Chris, vem. - Za disse puxando Chris pelo braço. - Vamos deixar os dois conversarem.

Bieber não parava de me encarar, eu fazia o mesmo, devo confessar que estou com um pouco de medo. 

- Não, eu vou ficar aqui. - Chris disse insistindo.

- Não, você não vai. - Za disse e o colocou pra fora do quarto.

Chris gritou algo sobre irmos pro inferno, mas nem prestei atenção, estava tão concentrada em Justin, sei lá só estava me certificando de que ele não me mataria, caso eu desviasse o meu olhar.

- Que palhaçada é essa? - Ele estava sem paciência.

- Que palhaçada? - Perguntei. - Não estou acreditando, você acreditou naquele idiota?

- Faz sentindo, não faz? 

- Não. - Respondi incrédula.

- Ontem entrou na sala, com as mãos sujas de óleo, dizendo que o teu carro estava estragado.

- E dai? O que isso tem haver, com a morte daquela vadia?

- PARA DE CHAMAR ELA DESSE JEITO, CARALHO. - Ele gritou.

- E DAI? ELA JÁ ESTA MORTA, NÃO PRECISA MAIS DE DEFENSOR, PORRA. - Gritei de volta.

- O que esta dizendo? - Ele perguntou e vi aqueles olhos lindos, ficarem cheios de lágrimas. - Qual é o teu problema, Nicolle?

- Só estou dizendo, que não precisa mais defendê-la, dessa maneira. - Tentei me explicar. - Você a defende como se a amasse, como se eu não existisse na tua vida.

- Quer parar com isso?

- Parar? Pelo amor de Deus. - Disse exausta de tudo. - Justin, ela esta morta. 

- Eu não te reconheço, Nicolle. - Ele estava decepcionado.

- Eu também não. - Ficamos alguns instantes em silêncio, nos encarando.

- Você provocou aquele acidente? - Ele quebrou o silêncio. Exitei um pouco em responder. - Me responde. - O olhei e ele deixou escapar uma lágrima, aquilo acabou comigo.

- Não. - Respondi baixando a cabeça e não me segurei, deixei escapar algumas lágrimas.

- Não menti pra mim. - Ele disse com aquela voz rouca.

- Eu não estou mentindo. - Disse sem olha-lo.

- Então olha pra mim e diz que não esta mentindo. - Neguei com a cabeça e logo fui tomada pelo choro da culpa, comecei a chorar como uma criança. - Nicolle? Olha pra mim e diz que...

Ouvi pela primeira vez Bieber chorar, aquilo foi mais doloroso do que, saber que iria apodrecer na cadeia. 

- Me perdoa. - Disse entre soluços e ouvi ele suspirar fundo.

- Eu quero você fora da minha casa, agora. - Ele disse limpando as lágrimas.

- Quê? - Cessei o choro.

- Você ouviu, quero que saia.

- Mas eu... - Num gesto rápido ele me pegou pelo braço. - Me solta, Bieber. - Disse tentando me soltar dele.

Ele me arrastou até o quarto onde eu e Chris dormíamos, me jogou na cama com força, entrou no closet, me levantei e fui atras dele, ele pegou minhas roupas e as jogou de qualquer jeito em minha mala.

- Quer parar com isso? - Disse tentado impedi-lo, eu não queria ir embora, não queria ficar sem ele.

Ele me empurrou e eu cai no chão.

- QUERO VOCÊ FORA DA MINHA CASA. - Ele gritou e fechou a mala de qualquer jeito, a jogando em mim.

- Justin. - Disse baixo.

- Justin um cacete, levanta. - Ele disse e me pegou pelo braço, me colocando de pé. 

- Para com isso, deixa eu explicar. - Disse chorando.

Com uma mão ele segurava meu braço e com a outra carregava a minha mala.

- Eu não quero ouvir. - Ele dizia, enquanto me arrastava pra fora do quarto.

- Por favor. - Choraminguei. 

Ele me levou pelo braço até as escadas, praticamente arrancando o meu braço, descemos. Za estava na sala com Hailey e Ryan. Nossa, que vergonha.

- Justin. - Disse baixo e ele me largou com força.

- Eu quero que você suma da minha vida. - Justin disse estressado, logo jogou a minha mala no chão e ela foi parar perto da porta.

- Pelo menos deixa eu explicar. - Disse entre soluços.

- Não quero mais ouvir você, agora some. - Ele disse entre dentes.

Ele subiu as escadas, me deixando ali.

- Me perdoa. - Disse baixo, olhei pro lado e vi Ryan e Hailey me olhando.

Za estava na porta e segurava a minha mala, caminhei até ele e o abracei, ele retribuiu o abraço.

- Diz a ele, que eu sinto muito. - Disse a Za.

- Ele sabe. - Ele respondeu baixo e beijou minha testa, peguei a mala e sai.

Voltei pra minha casa, voltei pra onde não deveria, nunca ter saído.

[...]

Um mês Depois...

BIEBER'S  P.O.V

O que esta acontecendo comigo? Porque sinto que a perdi? Porque sinto que esta tudo acabado?  Tento pensar na melhor explicação, que ela poderia me falar. Ou na melhor desculpa, que ela poderia me dar, mas nada justificaria provocar a morte de alguém. 

Depois de tudo não vi mais o Chris, Za me disse que após ter tirado ele do quarto, Chris teria arrumado as malas e vazado da mansão, segundo o Za, praguejando e mandando todos nós pro inferno. Fui no enterro de Natasha, nunca presenciei tamanha tristeza de sua familia, principalmente de sua mãe, não fiquei entre eles, assisti tudo de longe. Chorei, por saber que quem eu amo, tirou a vida de quem um dia já tinha sido especial pra mim. 

Hoje fazem exatos trinta dias, que não tenho nenhuma noticia de Nicolle, a saudade dói pra caralho, mas não tenho coragem de ir atrás dela. 

- Chorando de novo, trouxa? - Ouvi Maejor falar e chutar a minha perna. 

O olhei e ele se jogou no sofá, ao me lado.

- Vai se foder. - Resmunguei e me escorei tombando a minha cabeça pra trás.

- Sério Bieber, te ver assim me dá uma agonia. - Ele deu uma mordida em seu sanduíche. - Liga pra ela. - Ele falou de boca cheia.

- Quer parar de cuidar da minha vida? - Perguntei o olhando. - Não tem comida na tua casa? - Ele negou com a cabeça.

- A comida daqui é bem melhor. - Ele disse rindo.

- Vou começar a cobrar, nunca aparace aqui e quando aparece, é só pra comer.

- Claro que não. - ele se defendeu.

- Morto de fome. - Ele fez um dedo. 

- Vai lá cara, liga pra ela, talvez ela tenha uma boa explicação. - Ele disse.

- Já liguei. - Falei baixo e suspirei. - A Mia que atendeu, disse que ela não pode falar.

- Bom, então já eras. - Ele disse e mordeu o sanduiche novamente. - Parte pra outra. - Falou novamente de boca cheia.

- Caralho Maejor, deixa de ser porco, porra. - O xinguei.

- Deixa de ser bicha, ta me cuidando demais.

Ouvi a campainha tocar e uma das empregadas passou pra atender.

- Trouxa. - Respondi.

- Senhor Bieber. - A empregada me chamou, a olhei. - Esses senhores estão o procurando . - Franzi o cenho quando vi que eram policiais, me levantei e Maejor fez o mesmo.

- Ok, pode se retirar. - Disse e a empregada saiu, me aproximei deles.

- Senhor Bieber? - Um dos policiais disse e o cumprimentei, com um aperto de mão.  - Policial William.

 - No que posso ajudar? - Perguntei.

- Pode nos acompanhar até a delegacia? - Ele abriu uma folha e me entregou.

- Posso saber porque? - Perguntei.

Passando os olhos, lendo por cima, era um mandato de busca e apreensão.

- O senhor esta sendo acusado de cúmplice da senhora Nicolle Evans, no assassinato de Natasha Smith.

- Quê? Porque? - Fui pego de surpresa. 

- Caralho. - Maejor disse.

- Bom, isso já não sou eu que tenho que explicar. - Ele disse arrogante.

Ele tirou as algemas, não vou negar que estava tenso, Maejor apenas observava.

- Não preciso disso. - Me referia as algemas. 

- Ok, como preferir. - Ele disse. - Vamos? - Olhei para Maejor.

- Liga pro meu advogado e manda ele ir pra delegacia. - Disse e Maejor assentiu.

Sai com os policiais, queria ter ido no meu carro, mas eles não deixaram, tive que ir no deles mesmo, porra. A delegacia ficava um pouco longe, durante o percurso nada foi dito. Enfim chegamos, adentrei na delegacia. Me mandaram esperar em uma sala, no final do corredor, eu não estava intendendo nada, mas mesmo assim fui. Bati e abri a porta, adentrei e fechei a mesma. Era uma sala pouco iluminada, tinha uma mesa no centro e algumas cadeiras. Dei alguns passos e me sentei em uma das cadeiras. Depois de alguns minutos a porta foi aberta e por ela passou um homem alto e de cabelos grisalhos, em suas mãos tinha uma pasta, logo atras dele dois policiais, me levantei.

- Senhor Bieber? - Ele se dirigiu a uma das cadeiras e sentou-se a minha frente.

Me sentei e os dois policiais ficaram que nem duas estatuas, na porta.

- Posso saber porque me chamaram aqui? - Cruzei os braços.

- Bom. - Ele abriu a pasta e tirou alguns papéis. - Pelo que vejo aqui, o senhor esta sendo acusado de ter sido cúmplice da senhorita Evans.

- Isso é bobeira. - Ri fraco. - Da onde que saiu essa acusação? 

- Tenho algumas perguntas a fazer. - Ele disse ignorando a minha pergunta.

- As faça, eu sei que não fiz nada.

- Ok, isso vemos depois. - Ele era a arrogância em pessoa, me soa familiar. - Onde estava quando aconteceu o acidente?

- Em casa. - Respondi com desdem.

- Alguém pode provar que estava lá? - Fiquei o olhando, estava pensando quem estava lá no momento.

- A Nicolle pode provar que eu estava lá. 

- Pelo que vejo aqui, a senhorita Natasha saia de sua casa, quando aconteceu o acidente.

- Sim.

- Confirmaria isso, na frente da senhorita Nicolle?

- Porque não? - Respondi e ele olhou pra um dos policiais, ele saiu da sala.

Baixei a cabeça, eu estava quase matando o meu advogado em pensamento, onde esse inútil esta? Mais que porra.
A porta foi aberta, senti meu coração disparar e aquele frio na barriga, Nicolle entrava na sala algemada e com um uniforme laranja de detenta, senti meu coração apertado. Nunca passou na minha cabeça, que ela poderia estar presa. O policial abriu suas algemas e ela se sentou quase ao lado do delegado, um pouco distante de mim e em minuto nenhum me olhou.

- Senhorita Evans, estava fazendo algumas perguntas para o senhor Bieber e o mesmo diz que estava em casa, na noite do acidente. E que você poderia confirmar isso, você confirma?

Fiquei a olhando, ela ficou de cabeça baixa.

- Senhorita Evans? - Ela olhou pro delegado e negou com a cabeça.

- Não, não o vi em casa naquele dia. - Ela respondeu.

- Quê? - Perguntei. - Que porra é essa Nicolle?

- Desculpa só estou falando que, naquela noite não o vi em nenhum momento. - Ela disse de cabeça baixa.

- Nicolle. - Disse entre dentes.

- Senhor Bieber se acalme. - O delegado falou. - Prossiga Evans.

- Eles brigaram e lembro de ter ouvido o Justin dizer que Natasha, se arrependeria de tudo que fez pra ele, depois disso não os vi mais, então recebemos a noticia do acidente.

- NICOLLE, PORRA. - Gritei e soquei a mesa.

- Ok. - O delegado disse e olhou pra um dos policiais, ele se aproximou e tirou as algemas de sua cintura. - Senhor Bieber, o sr esta preso por ter ajudado a provocar o acidente de sua ex mulher, Natasha Smith.

- Ex mulher? - Nicolle perguntou e finalmente olhou pra mim.

- Eu não ajudei ninguém, eu não provoquei nada. - disse me levantando. - Nicolle cacete, fala pra ele que é mentira. 

O policial colocou meu braço pra trás e logo o outro.

- Nicolle. - Disse e ouvi o barulho das algemas fecharem em minhas mãos.

- Ficará detido até que prove a sua inocência, o senhor tem o direito de ficar calado e tudo que for falado será usado contra o senhor no tribunal, também tens direito a um advogado, particular ou do estado. - O policial que me algemou disse.

Não dei importância, eu só queria matar a Nicolle, o delegado se levantou.

- Aguardem aqui que já volto. - Ele disse e saiu da sala.

- Nicolle o que esta fazendo? - Ela não olhava pra mim. - OLHA PRA MIM, CACETE. - Gritei e ela negou com a cabeça.

- Me desculpa. - Ela disse chorando e de cabeça baixa.

A porta foi aberta e o delegado entrou novamente.

- Bom, então era isso. - Ele disse. - Bieber, você tem direito a uma ligação.

- Nicolle, fala a verdade caralho. - Ela balançou a cabeça negando. - Nicolle.

- Pode leva-lo. - O delegado falou.

- Não, porra. - Falei estressado, o policial tentava me arrastar. - Fala a verdade, caralho.

- Bieber, controle o seu linguajar. - O policial falou, usando bastante força pra me tirar do lugar.

- Nicolle, fala a verdade. - Já não conseguia me manter parado, o outro policial agarrou o meu outro braço. - NICOLLE. 

Nem gritando ela me olhou, ela mentiu pra policia, ela mentiu na minha frente. Os policiais me levaram até a cela, meu sangue estava fervendo, cadê o filho da puta daquele advogado?
Fui jogado pra dentro da cela como se fosse um animal. Caralho, isso não esta acontecendo.

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Continua?

Olá gente, como estão?

Então, desculpem a demora...

Mais um capitulo pra vocês, espero que gostem!

Obrigado as meninas que comentaram no capitulo anterior, amei <3

O que acharam do capitulo? Comentem, please?

Amo todas, fiquem com Deus...

Ótimo final de semana a todas (os)

#FêWazowski