Boa Leitura =)
Seu Nome Johnson P.O.V
"Ela era uma parte de mim, que eu nunca imaginei perder..."
Essa frase fazia parte do meu corpo, como uma forma de homenagear a minha mãe, a tatuei sobre meu peito. Senti meus olhos marejarem, um nó na garganta e a lágrima rolar sobre meu rosto. Sem duvidas, ela ainda me faz muita falta.
- Baby? - Me assustei com a voz do meu pai e limpei o rosto rapidamente.
- Oi pai. - Estava de costas pra ele, tentei disfarçar para não ter que encara-lo.
- Jazmyn esta te esperando lá na sala.
- Ok, já desço. - O olhei rapidamente e desviei o olhar.
- Esta tudo bem? - ele se aproximou, sorri.
- Esta, claro. - acabei me atrapalhando com as palavras, o que fez ele sorrir.
- Tá, não demora. - ele se afastou e saiu do quarto.
Fui até o banheiro e lavei o rosto, tentei ao máximo espantar aquele ar meio tristonho do meu rosto. Respirei fundo e desci, prometi a Jazzy que a ajudaria em seu trabalho de escola, eu não deveria, depois de ter feito aquilo tudo na festa semana passada, mas como ela disse que me pagaria quinhentos dólares, eu topei fácil.
- Então, vamos? - Jazzy perguntou se levantando do sofá.
- Oi pra você também, querida. - Ironizei.
- Oi, baby. - ela se aproximou e me abraçou falsamente. - Agora vamos?
Revirei os olhos e meu pai gargalhou.
- Mulheres. - ele comentou e voltou a sua atenção ao notebook.
- Tenho opção? - Jazzy negou. - Pai, nós vamos indo.
- Tudo bem. - ele me olhou. - Se cuidem.
- Até logo sr Johnson. - Jazzy abanou da porta e saiu.
- Até Jazmyn. - ele disse e peguei as chaves de casa e fui saindo. - Baby?
Ouvi meu pai chamar e voltei.
- Fala.
- Não volta tarde, caso precise me liga que eu te busco.
Joguei um beijo pra ele e sai, tranquei a porta e caminhei até a caminhonete adentrando na mesma, no caminho Jazzy me explicou mais ou meno como seria o tal trabalho.
[...]
Chegando na casa de Jazmyn ela me mostrou como queria que fosse o seu trabalho, já estava exausta antes de começar, mas só de pensar que ela estava me pagando pra que eu a ajudasse, já me deixava mais animada. No fim de tudo, o trabalho todo era montar uma cena de teatro, um drama na verdade. Tinha um casal e duas meninas que fariam as cenas, o problema era pensar numa cena bem triste para encenar. Todas que eu citava , Jazzy achava clichê, ou o tal do outro grupo já tinha escolhido, porra não sirvo pra isso.
Ficamos umas três horas inventando histórias e nada agradava a princesa.
- Ah Jazzy, eu não tenho mais ideias. - Uma de suas colegas falou.
- Bom, eu já disse todas que vieram na minha mente. - O garoto que faria o mocinho, disse.
- Deus, eu vou rodar nessa matéria. - Jazzy choramingou.
- Impossivel você não ter gostado de nenhuma, garota. - Falei.
- Não queria nada de traição, todos farão isso, queria algo diferente. - Jazzy se explicou.
- Jazmyn. - Todos olhamos pra porta, Jaxon corou. - Desculpa, não sabia que estavam em reunião. - ele sorriu envergonhado e saiu da porta.
- Ai que fofo. - Uma da meninas falou.
- Aqueta essa bunda, garota. - Jazzy disse. - Meu irmão não é pro teu bico.
Gargalhei da cara que a garota fez, foi o máximo.
[...]
As horas foram passando, os colegas de Jazzy já tinham ido embora e eu já estava cansada de pensar.
- E que tal, se fizermos uma cena de morte? - Propus.
- De morte? Que história seria? - Jazmyn perguntou.
- Câncer.
- Também é clichê, Seu nome. - Bufei.
- Porra garota, nenhuma que propus até agora, você quis. - disse meio irritada.
- Você tem a história em mente? - ela perguntou relutante.
- Vou escrever e depois você me diz se gosta. - Peguei um de seus blocos de anotação e comecei a escrever.
- Enquanto escreve, vou buscar um lanche pra gente. - Assenti sem olha-la.
Ouvi ela bater a porta do quarto e me desliguei de tudo pra poder escrever uma pequena história, que Jazmyn pudesse tirar uma cena.
Minutos ali ouvi, a porta ser aberta com brutalidade e me assustei.
- Jazmyn? - Justin disse, o olhei.
- Oi, ela desceu a alguns minutos. - falei sem graça.
- O que esta fazendo aqui? - ele perguntou e cruzou os braços.
- Só de passagem e você? - Ironizei.
Ele bufou e saiu do quarto, logo Jazmyn adentrou no quarto, com uma bandeja que continha bastante coisas gostosas pra comer. Que bom porque eu estava morrendo de fome.
Lanchamos e mostrei pra ela a história, expliquei como poderíamos fazer e ela por incrivel que pareça adorou. Olhei no meu relógio, marcava 12:36 a.m.
- Porra, meu pai vai brigar comigo. - falei me levantando da cama, já que estávamos deitadas.
- Porque? Já não é maior de idade?
- Sim, mas ele pediu que eu não chegasse tarde.
- Dormi aqui, assim não sai sozinha uma hora dessas. - ela disse olhando pra seu celular.
- Sério?
- Porque não? - ela perguntou.
- Ok, vou ligar pra ele então. - ela assentiu e peguei meu celular.
[...]
Acordei com a claridade no quarto, olhei pro lado e não vi Jazmyn, me levantei e fui pro banheiro, lavei o rosto, fiz minhas higienes e troquei de roupa, já que Jazzy havia me emprestado um de seus pijamas. Prendi meus cabelos, peguei meu celular e sai do quarto, sentia medo de andar naquele enorme corredor, era tão silencioso.
Desci aquelas escadas e não tinha ninguém transitado pela casa, só o que me falta eu estar sozinha aqui.
- Jazmyn? - Chamei.
- Ela não esta. - Justin disse.
Tomei um susto da porra.
- Que susto, cacete. - Falei e olhei pra trás, Justin estava sentado no sofá assistindo televisão, na verdade ele nem me olhou. - Bom... avisa ela que eu fui embora, por favor?
- Não. - ele foi rápido em responder.
- Não? Porque não? - Questionei, que abuso.
- Porque não sou pombo correio, avise você mesma. - ele respondeu sem ao menos tirar sua atenção da tela.
- Vai cair a tua lingua?
- Não sei, talvez. - ele disse e a porta foi aberta.
Por ela passou Jazzy e uma de suas colegas, a que achou Jaxon fofo.
- Bom dia, Seu nome. - Jazzy disse. - Dormiu bem?
- Sim. - respondi. - Bom, eu já vou indo.
- Não, hoje vamos ensaiar. - Jazzy disse e franzi o cenho.
- Ensaiar o que? Essa parte é com você, já escrevi a história.
- Eu sei, mas fica só até o Éric e a Kimberly chegarem? - Jazzy perguntou. - Eles disseram que iriam demorar um pouco.
- Fico, mas não sei pra quê.
- Kheyla será a doutora. - Olhei pra Kheyla e ela sorriu timida.
- E porque quer que eu fique? - Questionei.
- Você fará a mocinha que esta com câncer. - Jazzy respondeu e eu ri.
- Mas os mocinhos são os teus colegas.
- Colabora Johnson, estou te pagando. - Franzi o cenho. - Por favor, preciso ensaiar.
- Ok, só por isso, eu colaboro. - Respondi bufando. - Quem vai ser o meu par, enquanto os pombos não chegam?
Ela olhou pela casa e viu Justin no sofá.
- Justin, ele vai ser o teu par por enquanto.
- Não vou ser porra nenhuma, não me mete nessas tuas palhaças ai. - Justin respondeu estressado.
- Justin, por favor. - Jazzy pediu.
- Não. - Justin disse.
- Por favor. - Jazzy insistiu.
- Já disse que não, caralho. - ele disse.
Jazmyn suspirou triste.
- Nossa que mau humor. - Kheyla disse.
- Ninguém te perguntou nada. - Justin disse.
Esse garoto é muito grosseiro, puta que pariu. Logo Jaxon vinha descendo as escadas, distraido.
- Jaxon... - ele olhou pra Jazzy. - Topa ser o par...
- Não. - ele respondeu passou pela Jazzy.
- Mas eu nem disse o que era. - ela insistiu.
- Mas eu não tô afim. - ele respondeu quase chegando na cozinha.
- Deixa Jazzy, eu faço a cena sozinha, depois você repete com os verdadeiros personagens, ok?
- Não. - Ela disse manhosa. - Justin...
- Quê, porra? - ele perguntou.
- Por favor, só uma vez... - ela disse choramingando.
- Mas que cacete, porra. - Justin disse se levantando e se aproximou. - O que é pra fazer?
Sorri fraco e Jazmyn bateu palminhas, beijou a bochecha de Justin e ficou toda feliz por ter conseguido convencer ele.
- Tá vamos rápido, antes que eu desista. - ele me olhou, revirei os olhos.
[...]
Tentamos ensaiar várias vezes, até Justin conseguir acertar a sua fala, era pequena, mas ele ficava inventado as falas e Jazzy ficava furiosa, ele dava risada, até que era engraçado.
- Tá Justin, sério agora, por favor. - Jazzy pediu.
- Tá cacete, vamos. - ele disse.
Ele tem o seu vocabulário bem sujo, não para de falar palavrões.
- Ok... Emma esta deitada, na cama do hospital. - Emma seria a personagem, nesse caso eu e eu estava deitada no sofá. - Elliot entra no quarto de Emma. - Jazmyn contava a história.
- Elliot, continuo achando esse nome meio gay. - Justin disse.
- Justin, por favor. - Jazzy pediu.
- Tá porra. - ele disse rindo. - Continua.
- Então... Elliot entra no quarto e se aproxima de Emma... - Jazzy disse e assim Justin encenou.
- Emma? - O olhei. - Como esta se sentindo hoje?
- Um pouco cansada, mas melhor que ontem. - Justin começou a rir.
- Justin, que saco. - Jazzy disse brava.
- Parei. - ele falou e ficou sério.
- Continua, Seu nome. - Jazzy disse.
- Posso te pedir uma coisa?
- Claro, meu amor. - ele disse calmo.
- Depois que eu morrer...
- Não fala isso Emma, você não vai morrer, caralho.
- Justin não tem "caralho", na tua fala. - Jazzy disse.
- Não? - ele perguntou.
- Não. - Respondi.
- Continua e não fica inventando o que não tem, lê as falas direito. - Jazzy disse a ele.
- Por favor.
- Tudo bem, peça. O que quer que eu faça?
- Que depois da minha morte, viva a sua vida.
- Mas eu te amo Emma, não me imagino sem você.
- Eu também te amo e se pudesse escolher, escolheria viver tudo que ainda não vivi, com você.
- Elliot sorri, olhando para Emma. - Jazzy narrou. - Sorria Justin.
Justin deu um sorriso fofo, ainda me olhando.
- Continua Justin. - Jazzy pediu. - Essa próxima fala, sai como um sussurro, não esquece.
- Eu te amo tanto, Emma. - Justin sussurrou.
- E eu te amo, mais. - sussurrei também.
- E agora o beijo. - Jazzy falou, a olhei.
- O beijo? - Perguntei.
- É o beijo. - Justin disse baixo olhando pra minha boca.
E sem que eu pudesse me defender, Justin me beijou.
------------------
Continua?
Hey babys, como estão?
Então, mais um capitulo pra vocês, espero que gostem.
Comentem, please?
Queria agradecer as meninas, que comentaram o capitulo anterior, obrigada girls!
Então, até o próximo, fiquem com Deus...
Amo todas vocês!
#Fê
Seu Nome Johnson P.O.V
"Ela era uma parte de mim, que eu nunca imaginei perder..."
Essa frase fazia parte do meu corpo, como uma forma de homenagear a minha mãe, a tatuei sobre meu peito. Senti meus olhos marejarem, um nó na garganta e a lágrima rolar sobre meu rosto. Sem duvidas, ela ainda me faz muita falta.
- Baby? - Me assustei com a voz do meu pai e limpei o rosto rapidamente.
- Oi pai. - Estava de costas pra ele, tentei disfarçar para não ter que encara-lo.
- Jazmyn esta te esperando lá na sala.
- Ok, já desço. - O olhei rapidamente e desviei o olhar.
- Esta tudo bem? - ele se aproximou, sorri.
- Esta, claro. - acabei me atrapalhando com as palavras, o que fez ele sorrir.
- Tá, não demora. - ele se afastou e saiu do quarto.
Fui até o banheiro e lavei o rosto, tentei ao máximo espantar aquele ar meio tristonho do meu rosto. Respirei fundo e desci, prometi a Jazzy que a ajudaria em seu trabalho de escola, eu não deveria, depois de ter feito aquilo tudo na festa semana passada, mas como ela disse que me pagaria quinhentos dólares, eu topei fácil.
- Então, vamos? - Jazzy perguntou se levantando do sofá.
- Oi pra você também, querida. - Ironizei.
- Oi, baby. - ela se aproximou e me abraçou falsamente. - Agora vamos?
Revirei os olhos e meu pai gargalhou.
- Mulheres. - ele comentou e voltou a sua atenção ao notebook.
- Tenho opção? - Jazzy negou. - Pai, nós vamos indo.
- Tudo bem. - ele me olhou. - Se cuidem.
- Até logo sr Johnson. - Jazzy abanou da porta e saiu.
- Até Jazmyn. - ele disse e peguei as chaves de casa e fui saindo. - Baby?
Ouvi meu pai chamar e voltei.
- Fala.
- Não volta tarde, caso precise me liga que eu te busco.
Joguei um beijo pra ele e sai, tranquei a porta e caminhei até a caminhonete adentrando na mesma, no caminho Jazzy me explicou mais ou meno como seria o tal trabalho.
[...]
Chegando na casa de Jazmyn ela me mostrou como queria que fosse o seu trabalho, já estava exausta antes de começar, mas só de pensar que ela estava me pagando pra que eu a ajudasse, já me deixava mais animada. No fim de tudo, o trabalho todo era montar uma cena de teatro, um drama na verdade. Tinha um casal e duas meninas que fariam as cenas, o problema era pensar numa cena bem triste para encenar. Todas que eu citava , Jazzy achava clichê, ou o tal do outro grupo já tinha escolhido, porra não sirvo pra isso.
Ficamos umas três horas inventando histórias e nada agradava a princesa.
- Ah Jazzy, eu não tenho mais ideias. - Uma de suas colegas falou.
- Bom, eu já disse todas que vieram na minha mente. - O garoto que faria o mocinho, disse.
- Deus, eu vou rodar nessa matéria. - Jazzy choramingou.
- Impossivel você não ter gostado de nenhuma, garota. - Falei.
- Não queria nada de traição, todos farão isso, queria algo diferente. - Jazzy se explicou.
- Jazmyn. - Todos olhamos pra porta, Jaxon corou. - Desculpa, não sabia que estavam em reunião. - ele sorriu envergonhado e saiu da porta.
- Ai que fofo. - Uma da meninas falou.
- Aqueta essa bunda, garota. - Jazzy disse. - Meu irmão não é pro teu bico.
Gargalhei da cara que a garota fez, foi o máximo.
[...]
As horas foram passando, os colegas de Jazzy já tinham ido embora e eu já estava cansada de pensar.
- E que tal, se fizermos uma cena de morte? - Propus.
- De morte? Que história seria? - Jazmyn perguntou.
- Câncer.
- Também é clichê, Seu nome. - Bufei.
- Porra garota, nenhuma que propus até agora, você quis. - disse meio irritada.
- Você tem a história em mente? - ela perguntou relutante.
- Vou escrever e depois você me diz se gosta. - Peguei um de seus blocos de anotação e comecei a escrever.
- Enquanto escreve, vou buscar um lanche pra gente. - Assenti sem olha-la.
Ouvi ela bater a porta do quarto e me desliguei de tudo pra poder escrever uma pequena história, que Jazmyn pudesse tirar uma cena.
Minutos ali ouvi, a porta ser aberta com brutalidade e me assustei.
- Jazmyn? - Justin disse, o olhei.
- Oi, ela desceu a alguns minutos. - falei sem graça.
- O que esta fazendo aqui? - ele perguntou e cruzou os braços.
- Só de passagem e você? - Ironizei.
Ele bufou e saiu do quarto, logo Jazmyn adentrou no quarto, com uma bandeja que continha bastante coisas gostosas pra comer. Que bom porque eu estava morrendo de fome.
Lanchamos e mostrei pra ela a história, expliquei como poderíamos fazer e ela por incrivel que pareça adorou. Olhei no meu relógio, marcava 12:36 a.m.
- Porra, meu pai vai brigar comigo. - falei me levantando da cama, já que estávamos deitadas.
- Porque? Já não é maior de idade?
- Sim, mas ele pediu que eu não chegasse tarde.
- Dormi aqui, assim não sai sozinha uma hora dessas. - ela disse olhando pra seu celular.
- Sério?
- Porque não? - ela perguntou.
- Ok, vou ligar pra ele então. - ela assentiu e peguei meu celular.
[...]
Acordei com a claridade no quarto, olhei pro lado e não vi Jazmyn, me levantei e fui pro banheiro, lavei o rosto, fiz minhas higienes e troquei de roupa, já que Jazzy havia me emprestado um de seus pijamas. Prendi meus cabelos, peguei meu celular e sai do quarto, sentia medo de andar naquele enorme corredor, era tão silencioso.
Desci aquelas escadas e não tinha ninguém transitado pela casa, só o que me falta eu estar sozinha aqui.
- Jazmyn? - Chamei.
- Ela não esta. - Justin disse.
Tomei um susto da porra.
- Que susto, cacete. - Falei e olhei pra trás, Justin estava sentado no sofá assistindo televisão, na verdade ele nem me olhou. - Bom... avisa ela que eu fui embora, por favor?
- Não. - ele foi rápido em responder.
- Não? Porque não? - Questionei, que abuso.
- Porque não sou pombo correio, avise você mesma. - ele respondeu sem ao menos tirar sua atenção da tela.
- Vai cair a tua lingua?
- Não sei, talvez. - ele disse e a porta foi aberta.
Por ela passou Jazzy e uma de suas colegas, a que achou Jaxon fofo.
- Bom dia, Seu nome. - Jazzy disse. - Dormiu bem?
- Sim. - respondi. - Bom, eu já vou indo.
- Não, hoje vamos ensaiar. - Jazzy disse e franzi o cenho.
- Ensaiar o que? Essa parte é com você, já escrevi a história.
- Eu sei, mas fica só até o Éric e a Kimberly chegarem? - Jazzy perguntou. - Eles disseram que iriam demorar um pouco.
- Fico, mas não sei pra quê.
- Kheyla será a doutora. - Olhei pra Kheyla e ela sorriu timida.
- E porque quer que eu fique? - Questionei.
- Você fará a mocinha que esta com câncer. - Jazzy respondeu e eu ri.
- Mas os mocinhos são os teus colegas.
- Colabora Johnson, estou te pagando. - Franzi o cenho. - Por favor, preciso ensaiar.
- Ok, só por isso, eu colaboro. - Respondi bufando. - Quem vai ser o meu par, enquanto os pombos não chegam?
Ela olhou pela casa e viu Justin no sofá.
- Justin, ele vai ser o teu par por enquanto.
- Não vou ser porra nenhuma, não me mete nessas tuas palhaças ai. - Justin respondeu estressado.
- Justin, por favor. - Jazzy pediu.
- Não. - Justin disse.
- Por favor. - Jazzy insistiu.
- Já disse que não, caralho. - ele disse.
Jazmyn suspirou triste.
- Nossa que mau humor. - Kheyla disse.
- Ninguém te perguntou nada. - Justin disse.
Esse garoto é muito grosseiro, puta que pariu. Logo Jaxon vinha descendo as escadas, distraido.
- Jaxon... - ele olhou pra Jazzy. - Topa ser o par...
- Não. - ele respondeu passou pela Jazzy.
- Mas eu nem disse o que era. - ela insistiu.
- Mas eu não tô afim. - ele respondeu quase chegando na cozinha.
- Deixa Jazzy, eu faço a cena sozinha, depois você repete com os verdadeiros personagens, ok?
- Não. - Ela disse manhosa. - Justin...
- Quê, porra? - ele perguntou.
- Por favor, só uma vez... - ela disse choramingando.
- Mas que cacete, porra. - Justin disse se levantando e se aproximou. - O que é pra fazer?
Sorri fraco e Jazmyn bateu palminhas, beijou a bochecha de Justin e ficou toda feliz por ter conseguido convencer ele.
- Tá vamos rápido, antes que eu desista. - ele me olhou, revirei os olhos.
[...]
Tentamos ensaiar várias vezes, até Justin conseguir acertar a sua fala, era pequena, mas ele ficava inventado as falas e Jazzy ficava furiosa, ele dava risada, até que era engraçado.
- Tá Justin, sério agora, por favor. - Jazzy pediu.
- Tá cacete, vamos. - ele disse.
Ele tem o seu vocabulário bem sujo, não para de falar palavrões.
- Ok... Emma esta deitada, na cama do hospital. - Emma seria a personagem, nesse caso eu e eu estava deitada no sofá. - Elliot entra no quarto de Emma. - Jazmyn contava a história.
- Elliot, continuo achando esse nome meio gay. - Justin disse.
- Justin, por favor. - Jazzy pediu.
- Tá porra. - ele disse rindo. - Continua.
- Então... Elliot entra no quarto e se aproxima de Emma... - Jazzy disse e assim Justin encenou.
- Emma? - O olhei. - Como esta se sentindo hoje?
- Um pouco cansada, mas melhor que ontem. - Justin começou a rir.
- Justin, que saco. - Jazzy disse brava.
- Parei. - ele falou e ficou sério.
- Continua, Seu nome. - Jazzy disse.
- Posso te pedir uma coisa?
- Claro, meu amor. - ele disse calmo.
- Depois que eu morrer...
- Não fala isso Emma, você não vai morrer, caralho.
- Justin não tem "caralho", na tua fala. - Jazzy disse.
- Não? - ele perguntou.
- Não. - Respondi.
- Continua e não fica inventando o que não tem, lê as falas direito. - Jazzy disse a ele.
- Por favor.
- Tudo bem, peça. O que quer que eu faça?
- Que depois da minha morte, viva a sua vida.
- Mas eu te amo Emma, não me imagino sem você.
- Eu também te amo e se pudesse escolher, escolheria viver tudo que ainda não vivi, com você.
- Elliot sorri, olhando para Emma. - Jazzy narrou. - Sorria Justin.
Justin deu um sorriso fofo, ainda me olhando.
- Continua Justin. - Jazzy pediu. - Essa próxima fala, sai como um sussurro, não esquece.
- Eu te amo tanto, Emma. - Justin sussurrou.
- E eu te amo, mais. - sussurrei também.
- E agora o beijo. - Jazzy falou, a olhei.
- O beijo? - Perguntei.
- É o beijo. - Justin disse baixo olhando pra minha boca.
E sem que eu pudesse me defender, Justin me beijou.
------------------
Continua?
Hey babys, como estão?
Então, mais um capitulo pra vocês, espero que gostem.
Comentem, please?
Queria agradecer as meninas, que comentaram o capitulo anterior, obrigada girls!
Então, até o próximo, fiquem com Deus...
Amo todas vocês!
#Fê