20 de jun. de 2016

Never Meant To Fall In Love - Capitulo 16.

Boa Leitura!



'SEU NOME' JOHNSON P.O.V

De repente o desespero de perder algo tão importante pra mim, tomou conta da minha mente, tomou conta do meu corpo.

Foi a manhã mais assustadora que já vivi na vida, nunca tinha torcido tanto para que desce tudo certo e juro nunca ter visto Justin preocupado daquela maneira. Além do meu estado, dava pena de vê-lo nervoso daquele jeito, tentado me passar confiança de que tudo ficaria bem. Mas não foi o que aconteceu, nada ficou bem... 
Nunca havia chorado por sentir culpa, porque era assim que eu me sentia... Culpada.

A semana passou e o meu celular não parava de tocar, várias ligações de Khalil, Jazzy até mesmo da mansão de Jeremy, mas nenhuma dele, nenhuma de Justin. 

- Deita. - Justin disse me ajudando a sentar em minha cama.

- Eu estou bem assim. - disse de qualquer jeito.

- Tudo bem. - ele caminhou até minha comoda e pegou o meu remédio. - Tem certeza que não quer ir pra minha casa, amor? - ele me estendeu a mão para que eu pegasse o remédio.

- Tenho e não vou tomar isso. - respondi.

- Como não, amor? Toma logo.

- Não preciso de calmante, se quiser tome você. - falei indiferente e ele bufou.

- Toma amor, o médico disse que ajudaria você. - balancei a cabeça negativamente.

- Já disse que não.

- Toma Seu nome, por favor. - ele se aproximou e estendeu o copo de água para mim.

- EU JÁ DISSE QUE NÃO. - gritei e dei um tapa em sua mão.

 O copo que estava em sua mão voou e se chocou com a parede, quebrando em mil pedaços, espirrando água para todos os lados.

- EU ESTOU TENTANDO CUIDAR DE VOCÊ. - ele gritou impaciente.

- EU NÃO PRECISO DE VOCÊ AQUI. - gritei e deixei as lágrimas rolarem.

- Tem certeza? Porque eu estou tentando, eu juro que estou tentando, Seu nome... - ele bufou.

O olhei e ele parecia estar se segurando, para não chorar em minha frente.


 - Eu estou tentando cuidar de você, demonstrar que eu também sinto, eu não sou de ferro, cacete.

- Isso esta acabando comigo. - falei entre o choro.


- E você acha, que estou soltando fogos, porra? - ele ironizou. - Nunca senti tanta culpa por tudo, como estou sentindo agora, Seu nome.


Quando ouvi aquilo desabei mais, ele se sentia culpado e saber daquilo, acabava comigo.


- Justin... - falei entre soluços.


- Me perdoa... - balancei a cabeça negativamente, ele se aproximou e me abraçou. - Eu estou aqui, amor...


- Eu queria sumir. - me soltei daquele abraço. - Vai embora, por favor... - pedi.


- Não me pedi isso, por favor. - ele falou baixo.


- Por favor, Justin... ME DEIXA SOZINHA. - gritei e o expulsei do meu quarto.

Balancei a cabeça tentando esquecer daquele dia, mas nada me fazia esquecer, o dia que perdi meu filho. Suspirei olhando pela janela, logo telefone da casa começou a tocar, apenas olhei para o mesmo tocando e voltei a olhar para a rua através da janela.

- Oi você ligou para a casa dos Johnson, deixe seu recado que ligaremos assim que der. - Ri fraco ouvindo a voz do meu pai, gravada na secretária eletrônica.

- Hei Johnson, sou eu a Jazmyn... Atende por favor, eu sei que você esta ai. - olhei para o telefone. - Eu sei que você não esta bem, eu sinto muito. Queria de alguma forma amenizar, o que vocês estão sentindo.

- Não pode amenizar. - falei baixo e deixei as lágrimas rolarem.

- Enfim, realmente todos estamos tristes. - ouvi ela suspirar. - O Justin, ele não esta bem. Ele esta trancado naquele quarto, a dias. - cruzei meus braços e escorei minha cabeça na parede. - Eu estou com medo... - foi a ultima coisa que ela disse e desligou.

Respirei fundo caminhei até o sofá e me sentei no mesmo de frente para o telefone e voltei a gravação.

- Enfim, realmente todos estamos tristes. - ouvi ela suspirar. - O Justin, ele não esta bem. Ele esta trancado naquele quarto, a dias. Eu estou com medo... 

**

Demorei quase duas horas decidindo se iria ou não na casa de Justin. Enfim me levantei e subi até o quarto, me troquei pois estava de pijama, prendi meus cabelos, peguei meu celular e desci, olhei no relógio da sala 9:34 p.m, peguei a chave do meu carro e sai, tranquei a porta.

Parei o carro em frente aos portões da mansão de Justin e os mesmos se abriram, adentrei com o carro e estacionei em frente a porta principal. Sai do carro e fui ate a porta, apertei a campainha, logo a porta foi aberta.

- Boa noite, senhorita Johnson. - uma das empregadas disse e me deu espaço para que eu entrasse. 

- Obrigada. 

- O Sr Bieber, esta no quarto e pediu para não ser incomodado. - franzi o cenho.

- Tudo bem, eu vou subir. - ela assentiu e saiu.

Subi aqueles logos degraus, cheguei em frente a porta do quarto do Justin, a mesma estava fechada, bati.

- Justin? - Chamei. - Justin...

Não obtive resposta alguma, bati novamente só que mais forte e nada. Forcei a maçaneta e a porta abriu, coloquei só a minha cabeça dentro do quarto, que por incrível que pareça, estava todo bagunçado, sujo e fedendo.

- Justin? Você esta aqui? - perguntei e entrei no quarto, fechei porta. - Justin?

Entrei no closet e não tinha ninguém, voltei e olhei para porta do banheiro e a mesma estava fechada, forcei a maçaneta e ela abriu.

- Justin? - Chamei antes de por a minha cara pra dentro, mas ele não respondeu.

Então entrei, presenciando uma cena deplorável, Justin estava caído no chão, com a cabeça deitada sob a tampa do vaso sanitário, apenas de bermuda, seu nariz estava sangrando e sua pele estava pálida, aponto de sua boca estar branca, sai correndo até ele, o toquei e ele estava gelado.

- Justin, pelo amor de Deus. - falei desesperada. 

Me agachei em sua frente ficando ajoelhada, peguei em sua cabeça, coloquei sobre meus braços e dei alguns tapas em seu rosto.

- Justin... - o chamei e ele abriu os olhos rapidamente, senti um frio na barriga.

Ele me encarou por alguns instantes, sem se mexer, sem expressar qualquer expressão e de repente seu corpo deu um sobre salto, sua boca começou a salivar algo branco, suas mãos entortar e seu corpo todo se debater.

- Ai meu Deus, SOCORRO. - gritei desesperada, tentando conter os movimentos de Justin, em segundos o Christopher apareceu na porta do banheiro e arregalou os olhos. - Me ajuda Christopher, eu não sei o que ele tem. - falei sentido meu rosto molhar com as lágrimas.

- Pai... - ele disse e se aproximou me ajudando a segura-lo.

Eu estava com medo.
___________

Continua?




Oi queridonas, tudo bem?
Então, desculpem o capitulo pequenino, Ok? Ok!
No próximo recompenso vocês, queria agradecer as meninas que sempre comentam e comentaram no capitulo anterior, OBRIGADA LINDAS *-*
Queria pedir que continuem comentando, please?
Vocês são demaas... :)
Ignore os erros, porque não revisei.
Amo todas, fique com Deus!



#Fê

4 comentários:

  1. Meu Deus continua
    Não deixa de ruim acontecer com ele :(
    Continua, beijos

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  2. Pq ela perdeu o bebê? Poxaaa :(
    Queria tanto que esse bebê nascesse
    Tadinho do Justin não deixa nada de ruim acontecer com ele

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