4 de fev. de 2015

Ready To Fuck - Capitulo 6.

Ignorem os Erros e Tenham Uma Ótima Leitura... :)






NICOLLE'S P.O.V

Eu não sabia nem o que fazer, porque me sentia tão culpada? Poderia ser bobeira ou até mesmo besteira da minha mente, mas sentia um aperto em meu peito.
Estava tão perdida que até fiquei com duvidas se entrava ou não naquele hospital. De longe via a mãe dele sendo amparada por Za, Hailey a garota que estava com todos na mansão, estava sentada e não parava de chorar. Ryan andava de um lado para o outro com o celular no ouvido, nossa parecia cena de filme, onde já se sabe que o parente bateu as botas, isso é terrível. Respirei fundo e tomei coragem, entrei decidida a ficar ali com ele, não sei porque, mas sinto que ele precisa de mim, ou como eu disse, talvez seja apenas besteira.

- Nicolle? - Pattie perguntou confusa rompendo o abraço com Za, ela limpava as lágrimas que não cessavam. - O que faz aqui, querida?

- Ela e o Bieber são amigos. - Za disse e Pattie sorriu.

- Eu sinto muito. - Foi apenas o que saiu. Sei lá o que se diz nessas horas, nunca passei por isso na minha vida.

- Tudo bem, ele vai sair dessa. - Ela disse tentando se acalmar. Sorri fraco.

- Alguém já deu noticias sobre o estado dele? - Perguntei.

- Apenas que ele não estava bem, a batida foi muito forte. - Za disse.

- Ele quem bateu? - Perguntei.

- O motorista da caminhonete disse, que o sinal estava fechado para o Bieber. - Ryan falou.

- E o motorista da caminhonete se feriu? - Pattie perguntou.

- Também se machucou, mas não tanto quanto o Bieber. - Za disse.

- Quantas vezes eu já disse pra esse moleque prestar atenção quando dirige, mas ele nunca me dá ouvidos. - Ela tornou a chorar e Za a abraçou novamente.

- Fica tranquila, vai dar tudo certo. - Disse enquanto alisava suas costas, olhei pro lado e Hailey continuava chorando que nem uma louca.

- Familiar de senhor Bieber. - Ouvi falarem em um tom alto. 

Pattie rompeu o abraço e se dirigiu até o homem que eu deduzi ser o médico, por estar vestido a caracter, como sou curiosa e abusada fui atrás dela, Za também me acompanhou.

- Sou a mãe dele, doutor. - Pattie o cumprimentou em um aperto de mão.

- Sou o doutor Charles. - Ele disse. - Bom, Justin chegou bem machucado e ficou inconsciente por muito tempo, por ter batido a cabeça com bastante força, quando pensávamos que ele iria entrar em coma, ele começou a delirar e chamar por uma tal Nicolle. - Tomei um puta susto quando ele disse aquilo, Za e Pattie me olharam, e eu nem sabia onde enfiar a minha cara.

- Mas ele esta fora de perigo? - Perguntei pra tentar tirar o olhar de Pattie de cima de mim, ela voltou sua atenção ao médico.

- Ainda não sabemos como ele estará amanhã, mas adianto que o quadro dele é estável, pelo menos por enquanto, amanhã faremos outros exames mais específicos.

- E porque não fazem hoje? - Pattie perguntou.

- Porque queremos observar como ele reage, ele já foi medicado, esta dormindo agora, se quiserem podem ir vê-lo.

- Obrigado Doutor. - Pattie disse e o médico se afastou.

Estava esperando que Pattie me dissesse algo sobre o delírio de Bieber, mas acho que o filho dela já tem idade o suficiente para saber o que quer da vida.

- Quer ir vê-lo Nicolle? - Pattie perguntou.

- Você que é a mãe, pode ir vê-lo.  - Ela sorriu e saiu bem feliz para vê-lo, Hailey a seguiu junto, Za e Ryan.

Sai do hospital e voltei pro meu apartamento, sei que Pattie passaria a noite com ele, Hailey não sairia de lá e com certeza eu não me sentiria confortável com isso.



BIEBER'S P.O.V

Senti alguém segurar a minha mão e abri meus olhos, aquela sala branca deixavam eu ficar com os meus olhos sobre cerrados, olhei pro lado e Hailey dormia segurando a minha mão, sentia o meu corpo todo doer, olhei em volta e vi minha mãe dormindo em uma poltrona em frente a minha cama, olhei para o lado contrário de que Hailey estava e vi aquelas maquinas irritantes, fazendo aquele barulho filho da puta, o soro em minha veia me deixava estressado, porra isso dói pra cacete. Tentei me colocar na posição sentado na cama, mas meu corpo não me obedecia, ele doía muito, sem contar aquela dor latejante em minha cabeça. Hailey se assustou com a minha tentativa falha de me recostar melhor e me olhou com a cara toda amaçada.

- Nossa Hailey, você é muito feia quando acorda. - Disse com a voz rouca, ela riu sem humor, nossa parece que até quando falo, meu corpo dói, gemi colocando minha mão em uma das minhas costelas.

- Já vi que esta bem. - Ela disse se espreguiçando. - Nos deu um susto enorme ontem a noite.

Minha mãe acordou e deu um pulo da poltrona, veio até minha cama arrumando seu casaco.

- Como você esta meu amor? Onde dói? - Ela perguntou apavorada. - Quer me matar do coração moleque? 

- Calma mãe, estou bem, eu acho. - Disse e gemi de dor. - Não consigo me mexer, meu corpo dói muito.

- O médico disse que isso é normal, pois a batida foi muito forte. - Minha mãe disse.

Ouvi algumas batidas na porta e a mesma foi aberta, o médico passou por ela e veio até mim.

- Bom dia Justin. - Ele disse, assenti. - Como esta se sentindo? Dói alguma coisa? 

- Minha cabeça dói muito e o meu corpo nem se fala, não consigo me mexer. - Disse enquanto minha mãe inclinava a cama, gemi quando finalmente consegui ficar na posição sentado na cama.

- Isso é normal, você ficara aqui para alguns exames mais detalhados, queremos observar essa dor que sente na cabeça mais de perto, bateremos algumas radiografias de seu corpo, pelo que vimos ontem, não quebrou nada, mas bateremos hoje novamente, quando melhorar um pouco suas dores.

- E quando vão melhorar, esta doendo muito. - Falei. - Tem certeza que não quebrei nenhuma costela?

- Estamos te medicando, provavelmente até o final da tarde já esteja melhor, a batida foi muito violenta, por isso esta sentindo tanta dor. - Ele disse e anotou algo em sua prancheta. - Chamem se precisarem de mim.

- Ok, obrigado doutor. - Minha mãe disse e ele saiu.

A medida que as horas passavam, sentia que as dores iam amenizando, o medicamento demorou um pouco a fazer efeito, pois as dores cessaram no meio da tarde, minha mãe tinha ido em casa tomar um banho e Hailey estava na cantina com os garotos e eu ali que nem um idiota quase pegando no sono, esses remédios dão uma moleza no corpo, não sinto nada, nem minhas pernas, me assustei e abri os olhos quando ouvi baterem na porta.

- Entra. - Disse passando a mão em meu rosto, para espantar a preguiça.

Nicolle passou pela porta, como sempre esbanjando sua beleza, naquela calça jeans bem apertada, puta que pariu, seu peito quase pulava pra fora, daquela blusinha branca, ela sorriu para mim e se aproximou da cama.

- Então, me deu um susto e tanto ontem. - Ela disse. - Como esta se sentindo?

- Tirando as dores que eu estava sentindo, estou bem. - Disse sem muita importância. 

- O doutor disse que você estava instável ontem. - Ela se sentou a poltrona que tinha ao lado da minha cama.

- Ontem sim, mas agora já estou melhor. Só estou esperando para fazer umas radiografias e deixar esse lugar logo.

- O que pensava em fazer? - Ela perguntou séria me olhando, acho que se referia ao acidente.

- Ir atrás de você. - Respondi.

- Porque?

- Porque eu queria conversar, pedir desculpas, eu não quis ser rude com você.

- Você nem me conhece direito, não sabe do meu passado nem ao menos o meu presente. - Ela disse.

- Nada do teu passado me interessa, o presente eu estou vivendo com você, isso é o que me importa. - Disse sério e ela ficou me olhando por alguns instantes. - Você ao menos gosta de mim?

- Você não sabe o que esta falando, isso é loucura.

- Responde caralho. - Disse estressado. - Você gosta ou apenas sou mais um cliente pra você?

- Porque esta fazendo isso? - Ela parecia perplexa.

- Porque eu te amo. - Disse ignorante.

- Quê?  - Ela perguntou surpresa.

- Esquece, esquece. - Disse meio atrapalhado, quando percebi a merda que tinha falado. - Eu falei sem pensar, desculpa. - Ela ficou me olhando surpresa com o que eu tinha deixado escapar, eu sou um idiota mesmo, doente do caralho. 

- Com licença. - Olhamos para a porta, o doutor estava ali parado. - Posso entrar?

- Pode, claro. - Disse e Nicolle se levantou do meu lado, deixando o doutor se aproximar de mim, ela ficou perto da janela me olhando.

- Vou medir a tua pressão e logo as enfermeiras vem pra te levar a sala de radiografias, tudo bem?

- Claro. - Respondi olhando Nicolle que também me olhava.

- Esta com a pressão normal. - Ele disse logo após medir a minha pressão. - E a dor na cabeça?

- Já não sinto muito quanto sentia de manhã.  - Respondi.

- E senti alguma coisa anormal? Alguma dor diferente? - Ele perguntou e percebi minha mãe entrando no quarto com a Hailey, Ryan e Za.

- Aconteceu alguma coisa? - Minha mãe perguntou.

- Não, só estava medindo a pressão dele que esta normal e perguntando se ele esta sentindo algo de diferente. - O doutor explicou a ela. - Então, você esta sentindo algo?

- Bom fora as dores no meu corpo que passaram, só não sinto as minhas pernas.

- Como assim não sente as penas? - Minha mãe perguntou.

- Sei lá mãe, não consigo movimenta-las, parece que elas não me obedecem. - Respondi.

- Desde quando percebeu isso? - O doutor perguntou estranhando.

- Desde que as dores cessaram. - Respondi.

- Ok, vou te levar agora para tirarmos algumas radiografias, vamos ver se isso. - Minha mãe me olhou assustada e o doutor saiu da sala.

Já na sala de raio-x, eu estava inquieto, ainda não conseguia sentir as minhas pernas e isso parecia um tanto desesperador.

- Senhor Bieber, pode por favor não se mexer? - Já era a terceira vez que eu ouvia a doutora responsável pela área falar aquilo a mim, pelo interfone.

- Vai demorar muito? Estou um pouco desconfortável. - Disse um tanto estressado, não era de menos, eu estava nu dentro daquela maquina, que parecia mais uma gaveta de necrotério e com no máximo seis médicos analisando a situação.

- Só mais alguns instantes por favor, tente ficar parado. - Ela disse.

Caralho, quem consegue ficar parado numa situação dessas?



NICOLLE'S P.O.V

Ouvir aquilo do Bieber foi diferente, nunca tinha percebido tanta sinceridade de alguém como percebi naquelas palavras, queria poder dizer o mesmo, mas algo me impede, talvez eu nem... Porra, o que esta acontecendo comigo? Fiquei algum tempo olhando pro nada, sentada naquela poltrona, a espera do Bieber, assim como Pattie, Hailey, Za, Ryan e Jeremy, acho que era o pai dele, pelo menos foi o que Za me disse.  Já fazia uma hora que o Bieber estava na sala de radiografias, que demora dos infernos.
Quando dei por mim, olhei o horário, 08:17 p.m, tinha que estar na boate e nem dei por conta disso. Érica vai me comer viva, peguei meu celular e sai da sala, liguei para Mia e pedi que ela explicasse a minha situação a Érica, sei que vou ouvir um monte amanhã, mas não posso deixa-lo agora, adentrei na sala novamente e logo uma enfermeira entrou no quarto trazendo de volta Bieber em sua maca. Ela o posicionou, o arrumou direito e saiu da sala.

- Como foi? - Hailey perguntou quase se deitando em cima dele, que exagero.

- Tranquilo. - Ele respondeu. - Daqui um pouco o doutor trás os resultados. 

- Vai dar tudo certo. - O tal Jeremy disse.

- Valeu por vir pai, nem precisava. - Bieber disse e o pai dele se aproximou dele, foi inevitável, Hailey teve que sair de perto do Bieber, pois o pai dele é uma parede e espaçoso. Quase ri.

- Não fala isso, moleque. Sou seu pai, vou estar sempre aqui. - O api dele o abraçou. - Vai ficar tudo bem. - Eles romperam o abraço.

O Bieber ficou explicando ao Jeremy, o que se lembrava do acidente, Hailey ficava atenta a tudo e se intrometia na conversa deles sem ser chamada. Pattie conversava com Za e Ryan no outro canto do quarto e eu, bom eu sou um caso perdido, estava sendo ignorada por todos em um canto, mas não estou nem ai para eles, gosto do Bieber, então ficarei ali até quando estiver afim. Talvez seja besteira da minha imaginação fértil, mas depois daquilo que o medico disse ontem, sobre o delírio de Bieber ao chamar meu nome, ela parecia me evitar. Eu nã tenho culpa se o filho dela, delira.                 

- Então doutor, o quais os resultados das radiografias? - Ouvi Bieber perguntar, estava tão distante que ne tinha visto o doutor no quarto.

- Bom, os resultados não são nada bons. - O doutor disse com uma cara não muito agradável.

- Seja lá o que for, fala de uma vez. - Bieber disse nervoso.

- Você tem uma lesão um tanto grave na coluna, o que esta impossibilitando os seus movimentos da cintura para baixo.

- Como assim lesão, doutor? - Pattie perguntou sem paciência. - O que isso significa?

- Não entendeu mãe? - Bieber perguntou rude a ela. - Quer que eu desenhe que não vou poder mais andar? QUER QUE EU DESENHE? - Ele gritou já com lágrimas nos olhos.

- Calma Justin. - Hailey disse tentando o acalmar.

- E essa lesão é tão grave assim, que ele não possa recuperar os movimentos das pernas doutor? - Jeremy perguntou um tanto nervoso.

- A coluna dele esta inchada, devido a lesão, em algumas semanas esse inchaço sumira e ai veremos o quão grave é a situação, mas posso adiantar que com cirurgias e fisioterapias, experimentos com células tronco, ele poderá voltar a andar, ou pelo menos recuperará a sensibilidade na área atingida.

- Semanas? Vou ter que esperar semanas, pra ver se a porra do inchaço some? Você esta fazendo o que com essa roupa branca, caralho? - Bieber dizia estressado ao mesmo tempo chorando. - Se o minimo que esta me afirmando é que eu tenha que esperar semanas, para ver qual é a situação.

- Isso leva tempo senhor Bieber. Peço que tenha paciência. - O doutor falou a ele.

Pattie chorava inconsolável abraçada em Jeremy que não sabia o que dizer, Ryan e Za se entre olhavam o tempo todo e Hailey estava mais abalada que a própria mãe do Bieber, eu me sentia um tanto culpada, afinal isso aconteceu porque ele resolveu ir atrás de mim. 

- Paciência um caralho, não é você que não vai andar mais, SAI DAQUI. - Bieber gritou sem paciência. - SAIAM TODOS, SAIAM. 

 Ele gritava entre o choro, Pattie até quis dizer algo, mas Jeremy fez sinal que apenas saísse e o deixássemos sozinho, todos fomos saindo.

- Nicolle. - O olhei. - Você fica. - Ele disse limpando as lágrimas.

 Fechei a porta e fiquei o olhando, bom eu nem sabia que palavras dizer que o consolariam, numa hora tão difícil como aquela.

- Eu sinto muito. - Era o que tinha de melhor a dizer.

- Esta feliz? - Ele perguntou.

- Quê? Porque estaria feliz por isso? Que pergunta estupida. - Disse.

- Agora já tem um bom motivo, para não querer ficar comigo. - Ele disse estupido.

- Deixa de ser idiota, eu não sou mesquinha, isso é loucura.

- Loucura foi o que eu tentei fazer, para mostrar a você o que eu sentia. - Rolaram lágrimas em seu rosto.

- Para com isso, quantas vezes conversamos?

- Já intendi, você prefere mil vezes viver se prostituindo do que me aceitar. Claro se não aceitava antes, imagina agora que estou aleijado. - Ele disse debochando.

Quer parar de falar essas coisas absurdas ao meu respeito, porra? - Disse estressada. - Já disse que não me conhece, não fique me rotulando por meias vezes que conviveu comigo. Não sou isso que você pensa ao meu respeito.

- Como sabe o que penso? - Ele perguntou. - Deixe de ser redícula, eu já entendi Nicolle, não se preocupe comigo, pode ir. - Ele disse.

- Eu vou estar lá fora. - Disse indo até a porta.

- Não esteja. - Ele disse frio. - Pode voltar a sua de prostituta. - Aquilo desceu rasgando em minha garganta.

- Ok, lembra ontem que me chamou para conversar em sua mansão? - Ele ficou me olhando esperando que eu concluísse o que dizia. - Me deve três mil dólares, pela conversa. - Dizer aquilo me doeu, segurei o choro, pela primeira vez eu estava me comportando como uma prostituta com ele.

- Ok. Pai. - Ele falou em um bom som, que Jeremy apareceu na porta. - Tem cheque ai? 

- Tenho porque? - Jeremy perguntou entrando ao quarto e se aproximou da cama de Bieber.

- Por favor, preciso de um. - Jeremy tirou de dentro de seu casaco um bloquinho de cheques, destacou um e entregou a Bieber. - Uma caneta. 

 Jeremy assim o entregou uma. Bieber assinou algo no cheque e entregou a caneta a Jeremy e estendeu a mão para que eu pegasse o cheque, assim o fiz.

- Obrigado. - Disse e fui saindo.

 - Lembra quando disse que iria te contratar até enjoar de você? - O olhei e esperei ele terminar de falar. - Então, não preciso mais de você. - Assenti e tentei engolir cada palavra dita por ele.

- Foi ótimo acompanha-lo senhor Bieber. - Disse e sai do quarto.


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Continua?

O que acharam?
Obrigado pelos comentários do capitulo anterior.
Vocês são demais, amo. U_U
Só continuo com comentários, então... 
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#FêWazowski

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