22 de fev. de 2015

Ready To Fuck - Capitulo 9.

Ignorem os erros e Tenham uma Ótima Leitura... <3



BIEBER'S P.O.V

Sr. Willians terminou de me contar a história de Nicolle, nunca senti tanta raiva em minha vida, nem ao menos por estar nessa cadeira. Ela parecia tão feliz, como nunca deixou transparecer tamanha crueldade? Foi de todas a mais triste história, que eu já ouvi na minha vida. Sai dali arrasado, sem dizer uma só palavra a Za, ele me olhava, eu apenas tinha vontade de voltar pra casa e protegê-la.

- Mas já faz tanto tempo, Dude. - Za disse ao chegarmos na fazenda.

- Eu sei, mas ela vai carregar essa marca pra sempre. - Suspirei.

- Não vale mais apena fazer justiça, por algo que nem ela gosta de falar. 

- Eu pouco me importo se vale ou não. - O olhei. - Quando eu me encontrar com esse filho da puta, eu vou matar ele.

- Mas ela não é nada sua, cara. Porque esta fazendo isso?

- Porque eu amo ela. - Disse arrogante. - Não me importo se ela é ou não alguma coisa minha, esse desgraçado vai pagar pelo que fez. 

- Fica fora disso, Bieber. 

- Tarde demais, eu já estou metido nisso, até o pescoço.


NICOLLE'S P.O.V

Como não vi Bieber na cama, me levantei e tomei um banho. ~Vesti uma lingerie, logo uma calça de abrigo cinza e uma blusinha preta de alcinha. ~ Escovei meus cabelos e os deixei soltos, optei por não me maquiar, estava no meio do mato. Quem iria me ver ali? Os bichos?
Fui até a sala, a casa estava silenciosa, caminhei até a cozinha e a vó de Bieber estava lavando algumas verduras.

- Bom dia. - Disse ao entrar, ela se virou para me olhar e sorriu.

- Bom dia querida, como dormiu? - Ela perguntou simpática.

- Bem obrigada. - Respondi.

- Quer tomar café? - Olhei a hora naquele relógio pendurado na cozinha, 10:30 a.m. Me superei hoje, acordei cedo. - Pode pegar as coisas ai na geladeira e se servir, nada de cerimonias.

- Claro, obrigada. - Disse e fui pegar algo na geladeira para fazer o meu dejejum. - Sabe onde o Bieber esta?

- Ah sim, Jeremy saiu a pouco com Pattie e Hailey. - Acho que ela entendeu errado. 

- Me referia ao Justin. - Disse um pouco sem graça.

Ela deu risada.

- Desculpe, achei que estivesse perguntando de Jeremy. - Ela disse e sorri. - Justin saiu com o Xavier, não disse pra onde iam.

Assenti e sentei ali na bancada de madeira, para tomar meu café. A vó de Bieber, ficou me fazendo companhia e falando das coisas da fazenda. 
Depois de algum tempo ali conversando, a Vó de Bieber foi resolver algo com um tio de Bieber. Eu voltei ao quarto, fui até a minha mala e peguei meus remédios para tomar, afinal sou certinha, não falho um horário com eles. Eram dez pilulas, as peguei de seus devidos frascos e coloquei na mão, tomei um susto quando vi Hailey parada na porta me observando.

- Porra garota, que susto. - Disse fechando a minha mala.

- Pensei que Jus estivesse aqui. - Ela disse.

- Mas já viu que não está. - Sinto uma certa antipatia por essa garota.

- Que remédios são esses que você toma? 

- Porque quer saber?

- Esta doente? - ela insistiu.

- Não devo satisfação da minha vida a você. 

- Então esta doente e não quer admitir? - Ela perguntou, suspirei tentando me acalmar, não tenho paciência pra esse tipo de gente. - O Justin já sabe?

- E você com isso? - Perguntei. 

Hailey me encarou por breves instantes e saiu do quarto.



BIEBER'S P.O.V

Ficamos uma semana na fazenda, foi bem divertido, tirando a parte desagradável de saber o que ela escondia de mim e de todos, mas ficar ao lado de Nicolle me deixava feliz, mesmo sabendo que era apenas uma amizade colorida por parte dela. 
As vezes me pegava pensando em como Nicolle conseguia ser tão feliz e não deixar se levar pelo que acontecerá no passado. Queria poder estar sempre ao lado dela, nunca tinha gostado de alguém, como eu gosto dela, é diferente, já não sei explicar.

Cinco Meses Depois...


- Vai Justin, só mais um passo amor. - Hailey me dizia, enquanto eu tentava dar um segundo passo, apoiado nas barras de ferro.

Nicolle me convenceu a fazer a cirurgia e como não tinha escolha na hora, aceitei. Ou eu aceitava, ou ela me mordia mais, as mordidas dela doem pra cacete. Já tem um mês que fiz a cirurgia e agora estou me recuperando, esta sendo um pouco lenta a recuperação, pois demorei demais para fazê-la. Mas o médicos dizem que estão contentes com o resultado e que tenho grandes chances de voltar a andar, o que eu não acreditava muito, mas já estou a duas semanas fazendo fisioterapia e já consegui dar um passo, o que é um grande avanço.

- É dificil, sinto que tenho concreto em cada perna. - Disse olhando pro doutor que acompanhava o meu caso.

- Mas é assim mesmo Justin, você esta se acostumando com elas novamente e nos primeiros dias vai parecer que esta carregando uma tonelada em cada perna. 

- Isso me deixa irritado, não consigo dar outro passo. - Disse aborrecido.

- Tenha paciência filho. - Minha mãe disse, bufei.

- Vamos lá Sr Bieber, tente dar mais um passo. - A fisioterapeuta, me disse calmamente enquanto segurava minha cintura com firmeza.

Respirei fundo e tentei dar o segundo passo, era dificil suportar o peso sobre minhas pernas. 

- Vamos amor, mais um passo. - Hailey me incentivou, porra porque ela esta me chamando de amor? 

Olhei para porta e senti um cala-frio, quando vi Nicolle ali, parada me olhando.
Dá ultima vez que nos vimos, brigamos por bobagens, eu simplesmente a mandei para o inferno novamente naquele dia, por ciumes. Mas acho que ela não acatou essa ordem, estava ali como sempre esteve todo esse tempo, sorri para tentar amenizar as coisas, pois o idiota fui eu, novidade. Mas ela não sorriu, então sei que ainda esta chateada comigo.
Hailey percebeu minha atenção, olhou para trás e vi seu olhar de reprovação, ao ver Nicolle ali. Minha mãe também não gostou, mas como sempre deixei claro, ela não é autorizada a dar palpites em meus relacionamentos.

- Justin querido, continue. - A minha mãe disse.

- Eu não consigo mais, esta pesado e esta me deixando cansado. - Disse sério.

- Ok, então por hoje a gente encerra, mas amanhã terá que dar três passos. - A fisioterapeuta dizia, enquanto me ajeitava na cadeira de rodas. - E isso é uma ordem. - Ela me encarou.

Sabia que realmente era uma ordem, pois hoje era pra mim ter dado dois passos e não quis. Acho que cheguei a conclusão que Nicolle vive dizendo, sou mimado demais e por isso faço essas birras. 
Saimos da clinica e resolvi ir no carro de Nicolle, fomos a viagem toda sem conversar, chegamos a mansão, ela me ajudou a descer do carro e me colocar sentado na cadeira.

- Esta entregue. - Ela disse fechando a porta do carro e cruzando os braços.

- Não vai entrar pra gente conversar?

- Não.

- Porque não? Então porque veio até aqui? - Perguntei com ignorância.

- Porque você quis voltar comigo, por mim eu nem viria pra cá.

- Foi me ver na clinica porque, então?

- Porque eu quis. - Ela foi rispida.

- Ok, Nicolle eu não vou discutir, estou sem saco pra isso. 

- Ótimo, porque eu também estou sem saco pra ouvir. - Ela disse e deu a volta no carro, bufei pesadamente tentando me acalmar.

- Volta aqui, Nicolle. - Pedi calmamente.

- Te fode, Bieber. - Ela abriu a porta do carro.

- Vai voltar, ou quer que eu vá te buscar a força? - Ela me olhou por cima do carro e riu debochada.

- Acho que você não esta podendo no momento. - Ela disse rindo.

- Vai voltar aqui, ou vai querer que eu prove como eu posso. - Ela revirou os olhos e fechou a porta do carro com força. - Ainda bem que é o seu carro.

- Cala a boca. - Ela disse brava, ri dela.

Entramos na mansão, os seguranças me ajudaram a subir e fui direto tomar um banho, não aguentava mais aquele cheiro de hospital em mim. Terminei e Nicolle me ajudou a me vestir.

- Porque não me disse, que já estava dando os primeiros passos? - Ela perguntou enquanto me ajudava a deitar na cama.

- Porque brigamos no dia que eu ia te contar. - Respondi calmamente.

- E porque mesmo assim, não me chamou pra ir lá?

- Porque estávamos brigados. - Óbvio.

- Nossa que consideração. - Ela respondeu brava.

- Mas se brigamos, como eu ia falar? 

- Com a boca seu idiota. - Ela me xingou, ri dela.

Brigamos mas sempre nos entendemos, gostaria de saber o porque gosto tanto dessa garota.

[...]

NICOLLE'S P.O.V

Acordei com o meu celular tocando, olhei pro lado e Bieber acabou acordando com o barulho também.

- Atende esse caralho de uma vez, Nicolle. - Bieber disse aborrecido com a sua voz rouca apaixonante, com um humor de dar inveja a qualquer um, só que não.

Peguei o celular de cima do criado mudo rapidamente e atendi, sem nem olhar o identificar de chamadas.

- Alô? - Disse após atender.

- Nicolle? - Era uma voz masculina.

- Sim, quem fala? - Perguntei.

- Sou Nicollas, peguei seu numero em um site. - Ele disse calmamente.

- A sim. - Disse meio sem graça, pois Bieber me encarava. 

- Quem é? - Bieber perguntou.

- Só um momento. - Falei a Nicollas. - É um cara que pegou meu numero no site. - Disse a Bieber, ele travou o maxilar e foi rápido em arrancar o celular de minhas mãos. 

- Alô, quem fala? - Bieber perguntou. - Ah sim, Nicollas, só gostaria de avisar que a Nicolle não trabalha mais com isso. - Era só o que me faltava, apenas o olhava perplexa. - Gostaria que você não voltasse a ligar, ok? E se acaso eu souber que voltou a ligar pra minha mulher, vou atras de você e faço você engolir esse celular. - Bieber o ameaçou e desligou o celular.

- O que foi isso? - Perguntei.

- Só eu sendo o Bieber. - Ele disse e me entregou o celular.

- Você dispensou o cara? Foi isso mesmo?

- Algum problema? - Ele perguntou me olhando. - Não respondi nada e me levantei da cama. - Responde Nicolle.

- O problema, é que você arrancou o celular da minha mão, foi grosso com o cara, sendo que ele não tem culpa de nada.

- Ele ligar para agendar um programa com você, não o torna um culpado?

- Não. - Respondi e entrei no banheiro.

Tomei um banho e terminei de fazer minhas higienes, me enrolei num roupão e sai do banheiro, Bieber já estava sentado em sua cadeira, ele fitava a janela e segurava seu celular nas mãos.

- Ficou chateada, por eu ter dispensado o cara? - Ele nem me olhou, continuou olhando pra janela.

- Não é isso, só que é a minha vida cara, isso sempre foi. - Ele me olhou e senti que o magoei com as palavras que disse, ele suspirou pesadamente.

- Tenho que voltar para o Canadá, surgiu alguns imprevistos que só eu posso resolver. 

- Quando você volta?

- Talvez não volte, eu moro lá, estou aqui apenas de férias. - Ele disse e fiquei o encarando. - Aceita largar essa vida e vir comigo? Não como uma acompanhante, mas sim como a minha namorada? - Seu olhar suplicante acabava comigo. 

- Pode me dar um tempo pra pensar?

- Não, a resposta tem que ser agora. - Fiquei o olhando sem saber o que poderia falar, mas pra ser sincera, não sabia se estava pronta. - É um não, não é?

- Eu. - Baixei a cabeça por instantes.

- Nicolle? - O olhei.

- Eu sinto muito. - Respondi me segurando pra não chorar.

- Ok, não vou mais insistir. - Ele disse e conduziu sua cadeira até o banheiro.

Eu não sei se faço certo, mas não gostaria de magoa-lo, eu pelo menos nunca namoraria comigo mesma, sentiria repulsa. Ele é tão lindo, tão atencioso, o que esta acontecendo comigo? 
Me vesti rapidamente, arrumei meu cabelo de qualquer jeito, peguei minha bolsa, meu celular e sai do quarto, antes que Bieber saisse do banheiro.


[...]

Fiquei deitada nas pernas de Mia, já estava cansada de ouvi-la repetir que eu era uma idiota em não ter aceitado a proposta de Bieber, talvez eu seja mesmo.
Mas tenho medo de que não dê certo, de que tudo acabe rápido, de que seja como aqueles clientes que traem suas mulheres comigo.

- Imagina um cara gostoso e estiloso como o Bieber, se apaixonar por mim? - Ela gargalhou. - E ainda por cima, podre de rico? Não pensaria duas vezes em aceita-lo como namorado, comedor, seja lá o que ele quisesse, nem que eu fosse a maior chifruda do planeta, eu não deixava ele escapar. - Ri de sua colocação, ela é uma figura.

- Não sei o que acontece comigo, sério. - Disse  e olhei nossa foto como papel de parede em meu celular.

A campainha tocou e vi Carmem passar para atendê-la, logo ela voltou e disse que era um motoboy, olhei pra Mia estranhando e me levantei, indo até a porta atendê-lo.

- Sim? - Disse ao garoto. 

Ele estava todo de preto, segurava um capacete de moto em uma de suas mãos e um envelope na outra.

- Nicolle Evans? - Assenti. - Encomenda para senhorita. - Ele me entregou uma prancheta e assinei o recibo de entrega, logo ele me entregou o envelope e saiu.

Entrei e fechei a porta, olhando para o envelope que apenas dizia: Para Nicolle Evans.

- De quem é? - Mia perguntou.

- Não diz o remetente. - Sentei ao seu lado no sofá.

- Então abre criatura. - Ela disse ansiosa, ri de sua curiosidade e abri o envelope.

Ali estava uma quantia de trezentos mil dólares, em notas de cem dólares. Me apavorei vendo aquele dinheiro todo em minhas mãos, olhei o envelope novamente e ali tinha um bilhete, o abri.

 Esse dinheiro, é pelos dias que esteve me acompanhando. 
Foram ótimos meses ao seu lado, Nicolle. 
Vou sentir muito a sua falta.'


       ~ Adeus amor, adeus Nicolle...

XX: J. Bieber

Deixei as lágrimas escaparem, como pude deixa-lo ir? Nunca ninguém forá tão carinhoso comigo.


*************
Continua?



Olá gatenhas?
Gostaria de agradecer  a quem comentou o capitulo anterior, amei *-*
Vocês são demais, sério U.U
Então, o que acharam desse capitulo?
Só continuo com comentários... Comentem, Please?
Amo Todas, fiquem com Deus...


#FêWazowski

5 comentários:

  1. Mdsss eu vou estourar a Nicolle, como ela não foi cm ele? Não acredito! Continua pfvr
    By: Reh

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  2. Mds ela tem que ir atrás dele u.u
    Continuaa *-*

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  3. Mdss que vontade de dar na cara da Nicolle continua please 🙏🙏

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  4. N pfv q ela ligue pra ele e ele de uma segunda chance pra ele pelo amor de Deus continuaaaaaa

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  5. Queria matar a nicolly que doida....ai justin ai vc nos mata...

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