26 de set. de 2015

Never Meant To Fall In Love - Capitulo 02.

Boa Leitura =)


Seu Nome Johnson P.O.V

"Ela era uma parte de mim, que eu nunca imaginei perder..."

Essa frase fazia parte do meu corpo, como uma forma de homenagear a minha mãe, a tatuei sobre meu peito. Senti meus olhos marejarem, um nó na garganta e a lágrima rolar sobre meu rosto. Sem duvidas, ela ainda me faz muita falta.

- Baby? - Me assustei com a voz do meu pai e limpei o rosto rapidamente.

- Oi pai. - Estava de costas pra ele, tentei disfarçar para não ter que encara-lo.

- Jazmyn esta te esperando lá na sala. 

- Ok, já desço. - O olhei rapidamente e desviei o olhar.

- Esta tudo bem? - ele se aproximou, sorri.

- Esta, claro. - acabei me atrapalhando com as palavras, o que fez ele sorrir.

- Tá, não demora. - ele se afastou e saiu do quarto.

Fui até o banheiro e lavei o rosto, tentei ao máximo espantar aquele ar meio tristonho do meu rosto. Respirei fundo e desci, prometi a Jazzy que a ajudaria em seu trabalho de escola, eu não deveria, depois de ter feito aquilo tudo na festa semana passada, mas como ela disse que me pagaria quinhentos dólares, eu topei fácil.

- Então, vamos? - Jazzy perguntou se levantando do sofá.

- Oi pra você também, querida. - Ironizei.

- Oi, baby. - ela se aproximou e me abraçou falsamente. - Agora vamos?

Revirei os olhos e meu pai gargalhou.

- Mulheres. - ele comentou e voltou a sua atenção ao notebook.

- Tenho opção? - Jazzy negou. - Pai, nós vamos indo.

- Tudo bem. - ele me olhou. - Se cuidem.

- Até logo sr Johnson. - Jazzy abanou da porta e saiu.

- Até Jazmyn. - ele disse e peguei as chaves de casa e fui saindo. - Baby?

Ouvi meu pai chamar e voltei.

- Fala.

- Não volta tarde, caso precise me liga que eu te busco.

Joguei um beijo pra ele e sai, tranquei a porta e caminhei até a caminhonete adentrando na mesma, no caminho Jazzy me explicou mais ou meno como seria o tal trabalho.

[...]

Chegando na casa de Jazmyn ela me mostrou como queria que fosse o seu trabalho, já estava exausta antes de começar, mas só de pensar que ela estava me pagando pra que eu a ajudasse, já me deixava mais animada. No fim de tudo, o trabalho todo era montar uma cena de teatro, um drama na verdade. Tinha um casal e duas meninas que fariam as cenas, o problema era pensar numa cena bem triste para encenar. Todas que eu citava , Jazzy achava clichê, ou o tal do outro grupo já tinha escolhido, porra não sirvo pra isso. 
Ficamos umas três horas inventando histórias e nada agradava a princesa.

- Ah Jazzy, eu não tenho mais ideias. - Uma de suas colegas falou.

- Bom, eu já disse todas que vieram na minha mente. - O garoto que faria o mocinho, disse.

- Deus, eu vou rodar nessa matéria. - Jazzy choramingou.

- Impossivel você não ter gostado de nenhuma, garota. - Falei.

- Não queria nada de traição, todos farão isso, queria algo diferente. - Jazzy se explicou.

- Jazmyn. - Todos olhamos pra porta, Jaxon corou. - Desculpa, não sabia que estavam em reunião. - ele sorriu envergonhado e saiu da porta.

- Ai que fofo. - Uma da meninas falou.

- Aqueta essa bunda, garota. - Jazzy disse. - Meu irmão não é pro teu bico.

Gargalhei da cara que a garota fez, foi o máximo.

[...]

As horas foram passando, os colegas de Jazzy já tinham ido embora e eu já estava cansada de pensar.

- E que tal, se fizermos uma cena de morte? - Propus.

- De morte? Que história seria? - Jazmyn perguntou.

- Câncer. 

- Também é clichê, Seu nome. - Bufei.

- Porra garota, nenhuma que propus até agora, você quis. - disse meio irritada.

- Você tem a história em mente? - ela perguntou relutante.

- Vou escrever e depois você me diz se gosta. - Peguei um de seus blocos de anotação e comecei a escrever.

- Enquanto escreve, vou buscar um lanche pra gente. - Assenti sem olha-la.

Ouvi ela bater a porta do quarto e me desliguei de tudo pra poder escrever uma pequena história, que Jazmyn pudesse tirar uma cena.
Minutos ali ouvi, a porta ser aberta com brutalidade e me assustei.

- Jazmyn? - Justin disse, o olhei.

- Oi, ela desceu a alguns minutos. - falei sem graça.

- O que esta fazendo aqui? - ele perguntou e cruzou os braços.

- Só de passagem e você? - Ironizei.

Ele bufou e saiu do quarto, logo Jazmyn adentrou no quarto, com uma bandeja que continha bastante coisas gostosas pra comer. Que bom porque eu estava morrendo de fome.
Lanchamos e mostrei pra ela a história, expliquei como poderíamos fazer e ela por incrivel que pareça adorou. Olhei no meu relógio, marcava 12:36 a.m.

- Porra, meu pai vai brigar comigo. - falei me levantando da cama, já que estávamos deitadas.

- Porque? Já não é maior de idade?

- Sim, mas ele pediu que eu não chegasse tarde.

- Dormi aqui, assim não sai sozinha uma hora dessas. - ela disse olhando pra seu celular.

- Sério?

- Porque não? - ela perguntou.

- Ok, vou ligar pra ele então. - ela assentiu e peguei meu celular.

[...]

Acordei com a claridade no quarto, olhei pro lado e não vi Jazmyn, me levantei e fui pro banheiro, lavei o rosto, fiz minhas higienes e troquei de roupa, já que Jazzy havia me emprestado um de seus pijamas. Prendi meus cabelos, peguei meu celular e sai do quarto, sentia medo de andar naquele enorme corredor, era tão silencioso.
Desci aquelas escadas e não tinha ninguém transitado pela casa, só o que me falta eu estar sozinha aqui.

- Jazmyn? - Chamei.

- Ela não esta. -  Justin disse.

Tomei um susto da porra.

- Que susto, cacete. - Falei e olhei pra trás, Justin estava sentado no sofá assistindo televisão, na verdade ele nem me olhou. - Bom... avisa ela que eu fui embora, por favor?

- Não. - ele foi rápido em responder.

- Não? Porque não? - Questionei, que abuso.

- Porque não sou pombo correio, avise você mesma. - ele respondeu sem ao menos tirar sua atenção da tela.

- Vai cair a tua lingua?

- Não sei, talvez. - ele disse e a porta foi aberta.

Por ela passou Jazzy e uma de suas colegas, a que achou Jaxon fofo.

- Bom dia, Seu nome. - Jazzy disse. - Dormiu bem?

- Sim. - respondi. - Bom, eu já vou indo.

- Não, hoje vamos ensaiar. - Jazzy disse e franzi o cenho. 

- Ensaiar o que? Essa parte é com você, já escrevi a história. 

- Eu sei, mas fica só até o Éric e a Kimberly chegarem? - Jazzy perguntou. - Eles disseram que iriam demorar um pouco.

- Fico, mas não sei pra quê.

- Kheyla será a doutora. - Olhei pra Kheyla e ela sorriu timida.

- E porque quer que eu fique? - Questionei.

- Você fará a mocinha que esta com câncer. - Jazzy respondeu e eu ri.

- Mas os mocinhos são os teus colegas.

- Colabora Johnson, estou te pagando. - Franzi o cenho. - Por favor, preciso ensaiar.

- Ok, só por isso, eu colaboro. - Respondi bufando. - Quem vai ser o meu par, enquanto os pombos não chegam?

Ela olhou pela casa e viu Justin no sofá.

- Justin, ele vai ser o teu par por enquanto. 

- Não vou ser porra nenhuma, não me mete nessas tuas palhaças ai. - Justin respondeu estressado.

- Justin, por favor. - Jazzy pediu.

- Não. - Justin disse.

- Por favor. - Jazzy insistiu.

- Já disse que não, caralho. - ele disse.

Jazmyn suspirou triste.

- Nossa que mau humor. - Kheyla disse.

- Ninguém te perguntou nada. - Justin disse.

Esse garoto é muito grosseiro, puta que pariu. Logo Jaxon vinha descendo as escadas, distraido.

- Jaxon... - ele olhou pra Jazzy. - Topa ser o par...

- Não. - ele respondeu passou pela Jazzy.

- Mas eu nem disse o que era. - ela insistiu.

- Mas eu não tô afim. - ele respondeu quase chegando na cozinha.

- Deixa Jazzy, eu faço a cena sozinha, depois você repete com os verdadeiros personagens, ok?

- Não. - Ela disse manhosa. - Justin...

- Quê, porra? - ele perguntou.

- Por favor, só uma vez... - ela disse choramingando.

- Mas que cacete, porra. - Justin disse se levantando e se aproximou. - O que é pra fazer?

Sorri fraco e Jazmyn bateu palminhas, beijou a bochecha de Justin e ficou toda feliz por ter conseguido convencer ele.

- Tá vamos rápido, antes que eu desista. - ele me olhou, revirei os olhos.

[...]

Tentamos ensaiar várias vezes, até Justin conseguir acertar a sua fala, era pequena, mas ele ficava inventado as falas e Jazzy ficava furiosa, ele dava risada, até que era engraçado.

- Tá Justin, sério agora, por favor. - Jazzy pediu.

- Tá cacete, vamos. - ele disse.

Ele tem o seu vocabulário bem sujo, não para de falar palavrões.

- Ok... Emma esta deitada, na cama do hospital. - Emma seria a personagem, nesse caso eu e eu estava deitada no sofá. - Elliot entra no quarto de Emma. - Jazmyn contava a história.

- Elliot, continuo achando esse nome meio gay. - Justin disse.

- Justin, por favor. - Jazzy pediu.

- Tá porra. - ele disse rindo. - Continua.

- Então... Elliot entra no quarto e se aproxima de Emma... - Jazzy disse e assim Justin encenou.

- Emma? - O olhei. - Como esta se sentindo hoje?

- Um pouco cansada, mas melhor que ontem. - Justin começou a rir.

- Justin, que saco. - Jazzy disse brava.

- Parei. - ele falou e ficou sério.

- Continua, Seu nome. - Jazzy disse.

- Posso te pedir uma coisa? 

- Claro, meu amor. - ele disse calmo.

- Depois que eu morrer...

- Não fala isso Emma, você não vai morrer, caralho.

- Justin não tem "caralho", na tua fala. - Jazzy disse.

- Não? - ele perguntou.

- Não. - Respondi.

- Continua e não fica inventando o que não tem, lê as falas direito. - Jazzy disse a ele.

- Por favor.

- Tudo bem, peça. O que quer que eu faça?

- Que depois da minha morte, viva a sua vida.

- Mas eu te amo Emma, não me imagino sem você.

- Eu também te amo e se pudesse escolher, escolheria viver tudo que ainda não vivi, com você.

- Elliot sorri, olhando para Emma. - Jazzy narrou. - Sorria Justin.

Justin deu um sorriso fofo, ainda me olhando.

- Continua Justin. - Jazzy pediu. - Essa próxima fala, sai como um sussurro, não esquece.

- Eu te amo tanto, Emma. - Justin sussurrou.

- E eu te amo, mais. - sussurrei também.

- E agora o beijo. - Jazzy falou, a olhei.

- O beijo? - Perguntei.

- É o beijo. - Justin disse baixo olhando pra minha boca.

E sem que eu pudesse me defender, Justin me beijou.

------------------

Continua?


Hey babys, como estão?
Então, mais um capitulo pra vocês, espero que gostem.
Comentem, please?
Queria agradecer as meninas, que comentaram o capitulo anterior, obrigada girls!
Então, até o próximo, fiquem com Deus...
Amo todas vocês!



#Fê

18 de set. de 2015

Never Meant To Fall In Love - Capitulo 01.

Boa Leitura... :)



California, sexta-feira 01:00 p.m

(Seu Nome) Johnson P.O.V

Não sei o que me deu na cabeça, quando resolvi começar a dar aulas particulares, é tão cansativo ensinar quem tem dificuldade em aprender, chega ser exaustivo só de pensar.

- Seu Nome? - Despertei dos meus pensamentos e fixei olhar, já que o mesmo se encontrava perdido. - Esta tudo bem? - Derek perguntou.

- Sim, porque ? - Perguntei o olhando.

-Esta distraída hoje. - ele disse e sorriu fraco. - Mas então, esta certo? - perguntou me mostrando o caderno com algumas anotações.

Peguei o caderno de suas mãos e fui conferir se ele estava fazendo corretamente o que eu havia passado de lição. Não sei se ele erra de proposito, mas já fazia uns dois meses que estava ensinando a mesma coisa a ele. 
Derek tem 17 anos, é um garoto lindo e tem uma personalidade forte e ao mesmo tempo doce. Saiu da escola a alguns meses por brigar demais, então seus pais resolveram me contratar para dar aulas particulares a ele, três vezes na semana, já que sou formada em magistério, mas só aceitei mesmo pela grana, não gosto dessa profissão. Até porque as vezes esse garoto me irrita de tal maneira, que tenho vontade de encher ele de porrada. É uma ideia tentadora que não sai da minha cabeça.

- Seu Nome. - Despertei dos meus pensamentos novamente, com Derek estralando seus dedos em frente ao rosto. - Esta certo ou não?

- Não. - Respondi e devolvi o caderno, já nem fazia mais questão de discutir com ele.

- Então me explica o que estou fazendo de errado. - Ele disse estressado.

- Não vou repetir o que te digo sempre, Derek. - disse calmamente.

- Você esta sendo paga para isso, não? - Ele debochou.

- Estou sendo paga para ensinar você e não para ficar repetindo mais de cem vezes a mesma coisa. - disse brava. - Você já sabe o que tem que fazer.

- Eu não entendo essas porras que você ensina e se não entendo, você é obrigada a repetir quantas vezes forem necessárias. - ele disse aborrecido.

- Não sou obrigada e você sabe disso.

- Então se não quer me ensinar cai fora, Seu Nome. - ele disse e se levantou. - Peço para o meu pai procurar outra professora, que queira realmente me ensinar.

- Você quem sabe, Derek. - Guardei meus materiais. - Avise seu pai que volto amanhã, para acertar tudo.

Sai da biblioteca, passei pela sala, enfim chegando até a porta principal e saindo da mansão.
Não sou obrigada a ficar ouvido, as grosserias desse moleque abusado, o pior é que gosto dele, mas ultimamente temos brigado mais do que o ensino, e sempre acabo saindo sem cumprir o meu horário. Bufei, ainda tinha que ir pro curso, despertei dos meus pensamentos com a freada que um carro deu ao meu lado, senti que meu coração ia sair pela boca, com o susto que eu tomei. O vidro da porta detrás baixou e vi Jazmyn rindo.

- Porra garota, que susto. - Ela gargalhou, sorri fraco.

 - Achou que eram sequestradores? - Ri de sua pergunta. - Quer uma carona?

- Claro. - Respondi.

- Então, entra ai. - ela disse.

Conheço Jazmyn do curso que fizemos juntas a dois anos, de administração. 
Dei a volta na caminhonete, abri a porta de trás e entrei. O carro deu partida, cumprimentei Jazmyn com um beijo no rosto. 

- E ai, vadia. - Jazmyn disse e dei risada. - Disse que iria lá em casa e não foi.

- Que drama da porra. - Ela riu. - Estou trabalhando, só tenho tempo nos finais de semana.

- Sei. - Ela debochou.

- Sério, estou dando aulas particulares.

- Hum. - Ela maliciou e olhei pro retrovisor.

Nos bancos da frente, estava Justin, irmão de Jazmyn, o conhecia apenas de vista, o via sempre que ia fazer algum trabalho na casa de Jazzy. Khalil dirigia concentrado, também o conhecia de vista, por estar na maioria das vezes com Justin.

- Seu nome, esse é Khalil, um amigo. - Jazmyn disse e olhei pro Khalil pelo retrovisor.

- E ai, gatinha. - ele disse e piscou pra mim, sorri timidamente.

- E esse é Justin meu irmão, você já sabe. - Jazmyn disse.

- Oi. - Disse, nos olhamos pelo retrovisor, mas ele ignorou olhando pra janela, como sempre mau educado. 

- Desculpa. - Jazmyn disse sem graça perto do meu ouvido.

- Tudo bem. - Respondi.

- Vão na festa da Collins? - Khalil perguntou e Jazmyn bufou.

- Não, o meu pai não deixou. - ela falou decepcionada.

- Porque? - Perguntei.

Olhava algumas vezes para o Justin pelo retrovisor, já que o mesmo fazia a mesma coisa e desviava o olhar. 

- Porque você não vai. - ela disse. 

- Entendi, não pode sair sozinha? - Ela negou com a cabeça. - Tenso.

- Vamos, Seu Nome? Por mim. - ela pediu.

- Não. - Falei rapidamente. - Tem aula, esqueceu? - Me referi ao curso.

- Matar aula uma vez na vida, não mata ninguém. - Khalil riu. - Pode parar aqui, Khalil.

Khalil parou em frente a minha casa.

- Vou pensar e te dou a resposta mais tarde.

- Me dá a resposta agora, se você for, meu pai vai me deixar ir. - suspirei. - Por favor. - ela insistiu.

- Ok, porra. - falei derrotada. - Eu vou com você. - Khalil gargalhou.

 Jazmyn soltou um gritinho estérico e bateu palminhas de felicidade me fazendo rir.

- Eu te amo, Johnson. - Ela disse me abraçando.

- Nossa, eu também te amo. - disse meio sem graça.

Percebi que Justin estava me encarando novamente, ele perecia bravo. O mais interessante é que ele, não abriu a boca nem pra rir até agora.

- Ok, vou indo então. - abri a porta do carro.

- Te espero as nove? - ela perguntou.

- Pode ser, eu passo na sua casa. - Eu sabia que teria que falar com o pai dela, já que a mesma é de menor e ele é um pouco rigoroso com ela. - Tchau gente. - Falei.
- Tchau, gata. - Khalil disse.

- Tchau vadia. - Jazzy disse e sai do carro.

Entrei em casa, larguei meus materiais em cima da mesinha e fui até a cozinha, tinha um bolo de chocolate em cima da bancada, com uma maravilhosa cobertura. Nem pensei muito e tirei uma fatia, o mordi, estava delicioso.

- Lavou as mãos, mocinha? - Meu pai perguntou, após entrar na cozinha.

- Lavei. - menti e ele riu.

- Quem menti, cai os dentes. - ele disse divertido.

- Pai. - ele riu.

- Como foi hoje? - ele se referia a aula com Derek.

- Normal, nada demais. - disse indo lavar as minhas mãos melecadas de bolo.

- Bom, vou dar uma saída, tenho que resolver algumas coisas.

- Tudo bem. - Respondi e ele saiu da cozinha, o segui. - Pai.

- Fala baby. - ele pegou a chave do carro. 

- Tem algum problema, se eu não for no curso hoje, pra ir em uma festa?

Mesmo sendo de maior e responsável pelos meus atos, sempre avisava a ele sobre eu ir em festas, não tinha nenhum problema com isso.

- Pra mim, nenhum. - ele disse me olhando. - Desde que não te prejudique depois.

- Eu recupero com algum colega, depois. - disse.

- Tudo bem, quer que eu te leve? 

- Não, eu vou com uma amiga. - ele se aproximou e beijou minha testa.

- Ok, se cuida então. - ele disse e se afastou, abriu a porta. - Te amo.

- Te amo, também. - ouvi o barulho da porta sendo fechada e me joguei no sofá.

Eu e meu pai somos muito próximos, depois que minha mãe faleceu nos aproximamos ainda mais, ele cuida de mim e eu dele, ainda sofremos muito com a perda dela, mas vamos superar juntos. 

[...]

Eram oito da noite, me levantei da cama, estava com uma preguiça filha da puta, ainda tinha que tomar um banho e me arrumar pra tal festa da Collins. Fui pro banho e logo depois me vesti, com um vestido preto, curto e colado em meu corpo, calcei meus saltos na mesma cor do vestido, penteei meus cabelos os deixando soltos e fiz a minha maquiagem, deixando meus lábios bem destacados, passando um batom na cor vermelha. Borrifei meu perfume, peguei meu celular, minha bolsinha e sai, meu pai não havia chegado ainda, sai e tranquei a porta, guardando a chave na minha bolsa e fiz sinal pro táxi que passava no momento.

[...]

Cheguei em frente a mansão de Jazzy nove e quinze, paguei o taxista e desci do carro, caminhei até o portão e o mesmo foi aberto. Caminhei até a porta e quando ia apertar a campainha a porta foi aberta bruscamente, levei um susto, era o Justin.

- Oi. - Falei sem jeito. - A Jazmyn esta? - ele parecia aborrecido.

Ele fechou a porta com força.

- Não sei. - ele respondeu passando por mim. 

E eu aqui achando que ele fosse mudo, já que nunca o tinha ouvido falar uma palavra se quer.

- Não pode avisa-la, que eu... - ele entrou no carro e bateu a porta, me ignorando.

Porra de garoto, lindo, mas ignorante, muito gostoso, mas mau educado da porra. Ri de meus pensamentos, respirei fundo e toquei a campainha, a porta foi aberta por uma das empregadas, já que a mesma estava vestida a carácter.

- Oi. - Sorri. - A Jazmyn esta? - ela assentiu.

- Entre, ela esta no quarto. - ela me deu passagem e entrei. - Vou avisa-la, fique a vontade.

- Obrigada. - a empregada subiu aquela longa escada e eu fiquei ali esperando.

Fiz um tour pela casa e algumas coisas haviam mudado desde a minha ultima visita, a pintura talvez. Naquela mansão era tudo simplesmente fascinante, lindo e enorme, um pouco exagerado pra mim. Vi Jazmyn descendo as escadas em seu vestido na cor azul escuro, um pouco mais descente que o meu. 

- Caramba, arrasou. - ela disse e sorri. - Ta gostosa, devo admitir.

Logo atrás dela estava Jeremy, o pai dela é um tanto jovem para sua idade.

- Obrigado, você também esta. - disse sem graça, pois Jeremy estava me olhando. 

- Boa noite, senhor Bieber. - disse e ele sorriu.

- Boa noite, Seu nome, quanto tempo? - ele disse e sorriu fraco.

- Não foi tanto assim, pai. - Jazzy disse.

- Verdade. - Concordei com ela.

- Então, podemos ir? - ela perguntou.

- Claro. - respondi.

- Bom, eu espero que você se comporte mocinha. - Jeremy disse olhando sério para Jazmyn.

- Pode confiar, pai. - Jazzy disse e beijou seu rosto, ele sorriu.

- Cuide da minha princesa, Seu nome. - Jeremy pediu.

- Claro, pode ficar tranquilo. - Sorri.

- Ok, então... Boa festa, se divirtam. - Por fim ele disse e saímos.

O motorista de Jazmyn nos deixou em frente a casa de Collins, prometendo voltar a hora que Jazmyn quisesse. Entramos na casa, onde já tinha várias pessoas, algumas conversando em grupinhos, outras rindo alto no meio da sala, outras bebendo e se balançando no ritmo do remix que tocava, dali só conhecia Collins que era também da nossa classe e Jazmyn.
Collins logo veio nos cumprimentar, a parabenizei pelos seus dezoito anos e Jazzy fez o mesmo. Ela se afastou para cumprimentar outras pessoas e eu fui atras de Jazzy, que foi até a mesa onde tinham várias bebidas servidas em copos vermelhos. Ela pegou um copo que tinha um liquido transparente, me parecia vodca, dei de ombros e peguei um copo de refrigerante, não gosto muito de bebidas alcoólicas, são azedas e me fazem ficar com calor, experiências passadas gente.

- Não quer vodca? - Jazzy falou perto do meu ouvido, já que a música estava alta.

- Não, vou ficar no refrigerante mesmo. - Bebi um gole do mesmo.

- Você é careta, Johnson. - Jazzy disse e entornou o copo, logo fez uma careta e largou o copo em cima da mesa.

- Vai com calma, Bieber. - Falei sem olha-la.

- Hoje vou me divertir. - ela disse e pegou outro copo com vodca.

- Pode se divertir, mas vai com calma na bebida. - ela riu e deu de ombros.

- Vamos dançar? - ela perguntou toda sorridente.

- Não, vai você. - Nem tinha terminado de falar e ela já estava no meio daquele povo todo, dançando.

Fiquei escorada no pilar que tinha ao lado da mesa de bebidas, observando a festa e tomando o meu refrigerante, na verdade já estava com a bexiga estourando de tanto refrigerante que já tinha tomado. A festa rolava, mas nada nela me chamava atenção, na verdade, acho que estou ficando velha, pra esse tipo de coisa, desde que perdi minha mãe, nunca mais sai. No começo era em respeito a sua morte, mas logo depois acabei me acostumando em fazer companhia para o meu pai.

- Quer dançar? - Dei um sobre-salto quando ouvi aquela voz. - Desculpa, te assustei? - Franzi o cenho.

- O que faz aqui, Derek? - Perguntei.

- O mesmo que você, curtindo a festa. - ele sorriu.

- Seu pai sabe, que esta aqui?

- Caralho, não sou mais criança. - ele falou todo estressadinho.

- Calma moleque, apenas te fiz uma pergunta. - Desviei meu olhar a procura de Jazmyn, ela ainda dançava que nem louca no meio daquela gente toda.

- Você veio com a Bieber? - Assenti. - Gata, ela. 

- Se você diz. - falei e tomei um gole do meu refrigerante.

- Mas não como você. - engasguei e tossi.

Derek riu.

- Obrigado, eu acho. - Respondi timidamente.

- Desculpa por hoje? - ele perguntou perto do meu ouvido e pude sentir o cheiro de álcool.

- Porra Derek, você esta bebendo? 

- Bebi apenas alguns goles, nada demais. - ele respondeu.

- É por isso que seu pai, vive brigando com você. - disse.

- Não começa. - ele avisou, peguei meu celular pra ver a hora. - Hey. - O olhei. - O que a Bieber esta fazendo? - Olhei pra onde ele olhava.

Jazmyn estava dançando apenas de lingerie, no meio daquela gente toda. Queria muito achar graça como todos estavam achando, mas minha única reação foi ir até ela

- Ela acha que esta em um show de stripper. - Derek disse rindo me seguindo.

- Me ajuda a tirar ela daqui. - pedi a Derek, mas ele se fez de surdo se afastando.

Peguei no braço de Jazzy e a mesma se afastou com brutalidade.

- Cadê o teu vestido? - Perguntei a ela.

- FOI BEBER, EU ACHO. - ela gargalhou. - EU ESTAVA COM CALOR, ME DEIXA.

- Acho que já chega por hoje, vamos. - Disse a ela.

- NÃO, EU QUERO ME DIVERTIR. - As palavras saiam todas emboladas.

- Seu pai vai me matar, Jazzy, por favor vem. - Tentei pegar em seu braço, mas ela se afastou de mim.

- ME DEIXA, PORRA. - ela gritou e Derek só dava risada.

Todos estavam achando lindo aquilo, porra e agora, vou fazer o que? Ela não parava de dançar e beber. Olhei de relance pra porta principal e senti um frio na barriga, Justin entrava com o Khalil na festa.

- Jazmyn, por favor vamos. - Praticamente supliquei e ela gargalhou, olhei pra porta e vi Justin vindo em nossa direção. Respirei fundo.

- Que porra é essa? - Justin esbravejou.

- OI MANINHO, TE AMO. -  Jazmyn disse e agarrou no pescoço de Justin. - DANÇA COMIGO?

Eu nem sabia o que dizer, também nem precisava dizer nada, ele estava vendo por si mesmo. Justin se afastou um pouco de Jazmyn e tirou a camiseta, ficando apenas de regata e vestiu Jazmyn em alguns segundos. 
Ele a pegou no colo e a tirou do meio daquela gente, saindo da casa. Avistei a bolsa e o vestido de Jazzy atirados em um sofá, os peguei e sai da casa.
Vi Justin fechando a porta do carro e corri até ele.

- Justin. - ele se virou. - Aqui, o vestido e a bolsa dela. - ele praticamente os arrancou da minha mão. - Hey, calma.

- Que tipo de amiga deixa a outra chegar a esse ponto? - ele parecia bravo.

- Sou amiga e não babá. - Respondi.

- Meu pai vai ficar ficar sabendo o tipinho de gente, que Jazmyn sai. - Justin me olhou dos pés a cabeça.

- Esta me ameaçando? - Franzi o cenho. - Fique você sabendo que o tipinho de gente aqui, não esta nem ai pra suas ameaças. Jazmyn já esta bem crescidinha, sabe o que faz. - Cruzei os braços.

- Vai se foder. - Ele disse e deu a volta no carro, entrou no mesmo e deu partida.

- Que otário. - Falei.

Olhei pro lado e vi Khalil escorado em um carro.

 - Não dá bola. - Khalil disse.

- Ele é sempre assim? - Perguntei.

- Todos os dias. - Sorri fraco. 

- Como aguenta?

- Amigos são pra isso. - Sorri e fui me afastando dele, indo em direção ao portão.

- Hey, Seu nome. - Olhei pra trás e parei.

- Vou ter que chamar um táxi, a minha carona me deixou na mão. - Eu me referia a Jazmyn, Khalil gargalhou.

 - Quer uma carona? - Khalil perguntou.

Sorri.

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Continua?



Oie, como estão meus amores?
Saudades de escrever pra vocês!

Espero que tenham gostado do Primeiro capitulo.
 Comentem o que acharam, Please?
Amo todas, fiquem com Deus...


#Fê

14 de set. de 2015

Demonic Possession - Chapter 2

Ignorem os erros, por favor.


"Você nunca está realmente sozinho.. "

No outro dia

Eu: Agora me explica como você foi parar na sua casa? 
Jus: Cara, eu já estava em casa. 
Tyga: Você estava lá com a gente, seu doente. 
Jus: Eu nem sai com vocês. 
Maejor: Justin, você estava lá sim. 
Jus: Eu não estava com vocês. Pergunta pra (Seu Nome). 
Eu: Como assim pergunta pra (Seu Nome)? - Encarei ela. 
(Seu Nome): Ele foi lá em casa atrás de vocês. Achei que vocês iam sair juntos. 
Za: Mas saímos juntos. 
Jus: Não saímos. 
(Seu Nome): Gente, chega. Ele não saiu. 
Eu: Está do lado dele por que? Ele saiu sim. 
Tyga: E é assim que o demônio trabalha.


Khalil Sharieff Off

Alguns dias depois

(Seu Nome) Carter On

Eu: Que horas os garotos vão vir aqui?

Logo ouvimos uma gritaria, algumas risadas altas.

Xx: KHALIL..?  - Bateram na porta. 
Khalil: Acabaram de chegar. - Levantou e abriu a porta. 
Tyga: Que demora pra abrir.  - Entrou junto com o Maejor. 
Jus: É, que saco. - Se jogou no sofá.


O Za entrou e em seguida entrou um menino atrás.

Eu: Quem é ele?
Za: É meu primo, Matteus, sou babá dele. 
Jus: To cheio de fome - Passou a mão na barriga - O que tem pra comer? 
Khalil: Antes você tira os pés da minha mesa. - Ele tirou - Muito gentil você. Por que não comeu antes de vir? Está achando que aqui é restaurante? E Tyga, tira esses pés do meu sofá. 
Tyga: Está um porre hein Khalil. 
Khalil: Za, senta direito. Tá achando que está em casa? 
Za: Porra... - Se ajeitou no sofá. 
Jus: Nós não íamos naquele outro hospital ontem, sei lá? 
Khalil: Tira os pés do sofá, obrigado. Íamos, mas não deu. 
Za: Vamos quando? 
Khalil: Eu não sei, e dei mais algumas pesquisadas e aquele lugar não é muito bom. Justin, tira os pés do sofá, merda.
Maejor: Como assim? 
Khalil: Ah, não é assustador. Justin, tira a porra do pé da porra do sofá, que porra. 
Jus: Que cacete, Khalil. - Sentou direito.


Só estava observando eles brigando, enquanto o primo do Za, ficava quieto no sofá, mexendo na câmera, acho. Me aproximei dele..

Eu: - Sentei ao lado dele - O que está vendo ai? 
Matteus: As últimas gravações que fiz dos rituais. 
Eu: Você então é o câmera men? 
Matteus: - Riu - Acho que sim. 
Khalil: Garoto que intimidade é essa com minha namorada? - Sentou ao meu lado. 
Eu: Deixa ele. Mas então meninos, já aconteceu alguma coisa dos rituais que vocês fizeram? 
Khalil: Por enquanto, a pior que aconteceu foi essa do Justin sumir. 
Za: Mas já aconteceu outras coisas, claro. 
Jus: Tambem não fazemos só rituais, como também essas coisas de magia negra. 
Tyga: Algumas vezes foram bem engraçadas.. 
Maejor: Verdade... 
Jus: Tem outras que a gente tem medo até de falar o que se pede no ritual. - Rimos. 
Khalil: Só vocês... 
Jus: Menos o Khalil, porque ele é machao. Até lembrei de uma aqui...


FlashBack On

Tyga: O que que tem que falar nesse? Lê ai, Khalil. 
Khalil: Okay - Abriu o livro - Temos que falar " In nomine Dei nostri Satanas Luciferi excelsi!

Em nome de SATAN, o soberano da terra, o rei do mundo, eu comando as forcas das trevas para conferir o seu poder infernal sobre mim!
Abram totalmente os portões do Inferno e venham adiante do abismo para me saudar como seu irmão (irmã) e amigo!
Concedam-me as indulgências de que falo!
Eu aceitei o seu nome como parte de mim!
Eu vivo como o animal do campo, exultando na vida da matéria!
Eu favoreço o justo e amaldiçoo o corrupto!
Por todos os deuses do Inferno, eu ordeno que todas estas coisas de que falo venham a se realizar!
Venham adiante e respondam seus nomes pela manifestação dos meus desejos! 
OH! ESCUTEM OS NOMES!
OH! ESCUTEM OS NOMES!
OS NOMES INFERNAIS

Abaddon Adramelech Ahpuch Ahriman Amon Apollyn Asmodeus Astaroth Azazel Baalberith Balaam Baphomet Bast Beelzebub Behemoth Beherit Bilé Chemosh Cimeries Coyote Dagon Damballa Demogorgon Diabolus Dracula Emma-O Euronymous Fenriz Gorgo Haborym Hecate Ishtar Kali Lilith Loki Mammon Mania Mantus Marduk Mastema Melek Taus Mephistopheles Metzli Mictian Midgard  Milcom Moloch Mormo Naamah Nergal Nihasa Nija O-Yama Pan Pluto Preserpine Pwcca Rimmon Sabazios Sammael Samnu Sedit Sekhmet Set Shaitan Shamad Shiva Supay T’an-mo Tchort Tezcatlipoca Thamuz Thoth Tunrida Typhon YaotzinYen-lo-Wang "
Jus: Eita. 
Za: Em nome do senhor Jesus, o que que é isso? Eu não vou falar. 
Khalil: Vai falar sim. 
Tyga: Mas você já falou, a gente não precisa mais falar. Daqui um pouco abre um buraco negro aqui no chão. 
Maejor: Vamos fazer isso ou não? 
Za: É pra que esse? 
Khalil: Pra invocar o demônio. 
Tyga: Mas ja invocaram, ta ali - Apontou pro Justin. 
Jus: - Riu e mostrou o dedo do meio - Vai se foder. 
Khalil: É pra invocação, pedido de apelo. 
Za: Não vou fazer essa. 
Tyga: Eu também não vou. 
Khalil: Medroso. 
Tyga: Sou mesmo, to nem ai. 
Maejor: Vamos gente. 
Jus: Maejor quer dar uma de machao, deve ta morrendo de medo. 
Maejor: Acho que não é bem eu que está com medo. 
Jus: Estou com medo mesmo e dai? Não vou fazer também. 
Khalil: Okay, não vamos fazer então. 
Tyga: Tudo bem, não vamos fazer.


FlashBack Off

Eu: Não fizeram mesmo? 
Khalil: Eles ficaram com medo, então a gente não fez. 
Jus: Mas foi a única vez que não fizemos. Maejor: Gente, lembram daquela prece..


FlashBack On

Za: Não vou falar. 
Jus: Pra que isso serve? 
Khalil: É uma prece. 
Tyga: Pra que isso, meu Deus? 
Maejor: Eu também não sei, Khalil cismou em fazer isso. 
Tyga: Ah Khalil, vai se foder. 
Khalil: Vamos fazer logo. 
Todos: " Gloria e louvor a Ti, Satã, nas alturas do céu onde reinas, e nas negruras do Inferno onde vencido espalha clemência! Faz que minha alma um dia, sob a árvore da ciência ao teu lado repouse sobre tua plácida fronte como num templo novo resplandeces, ó Demophoonte! "
Tyga: Ui, até me arrepiei.


FlashBack Off

Khalil: Esse foi naquela vez que começamos ou a ouvir uns barulhos no local, não é? 
Jus: É, e a porta principal se fechou com tudo. 
Eu: Ficaram com medo? 
Tyga: Mas é claro. - Riu. 
Za: Tinha também aquela outra, não é?


FlashBack On

Jus: Meu deus, mais uma dessas orações? 
Tyga: Na próxima vez, eu vou escolher o que vamos fazer. 
Khalil: Ta ta, agora vamos começar. 
Todos: " Lúcifer, miserere nobis.
Belzebuth, miserere nobis.
Leviathan, miserere nobis.
Bael, príncipe dos Seraphins, ora pro nobis.
Belfegor, príncipe dos Querubins, ora pro nobis.
Astaroth, príncipe dos Tronos, ora pro nobis.
Asmodeu, príncipe das Dominações, ora pro nobis.
Anduscias, príncipe das Postestades, ora pro nobis.
Belial, príncipe das Virtudes, ora pro nobis.
Perriel, príncipe dos Principados, ora pro nobis.
Eurinomo, príncipe dos Arcanjos, ora pro nobis.
Juniel, príncipe dos Anjos, ora pro nobis.
Hail Satã! "
Za: Olha o que vocês fazem eu falar, seus demônios, quero sair do grupo.


FlashBack Off

Eu: Acontece alguma coisa depois que vocês fazem isso? 
Jus: Sempre ouvimos alguns sussurros. 
Maejor: É, mas nunca conseguimos entender o que a "pessoa" - Fez aspas - Quer falar. 
Khalil: Mas nada comparado ao Justin sumir. 
Jus: Cara, eu nao sumi. Eu estava na minha casa. 
Khalil: Ainda não consegui engolir isso. 
Matteus: Gente, por que vocês não olham a gravação de novo? 
Khalil: Garoto, não se mete. 
Eu: Deixa ele falar. 
Matteus: Então, eu olhei novamente e percebi um comportamento estranho do Justin. 
Tyga: Não se preocupa, isso é normal vindo do Justin. 
Jus: Você só pode estar querendo dar pra mim, não é possível. 
Tyga: - Mostrou o dedo do meio - Nunca. 
Matteus: Querem ver?  - Concordamos.


Logo nos juntamos em volta dele.

Tyga: Vai se foder, Za. - Falou empurrando o mesmo do colo dele. 
Za: Eu só quero ver o vídeo. - Falou rindo.


O Matheus ligou a câmera, mostrou eles caminhando pelo local, fazendo o ritual. Mas durante todo o tempo, percebi que o Justin estava com um olhar meio.. perturbador. 
Em seguida, no vídeo,  ouvimos um grito e o Za se esquivando pro lado. Mas não apareceu ninguém gritando.

Matteus: Nessa parte, o Justin gritava, lembram? Mas ele não apareceu no vídeo. 
Tyga: Está vendo isso, Justin? - Perguntou e não teve resposta - Justin? - Viramos para trás e não tinha ninguém. 
Khalil: Começou com essa palhaçada, de novo. Justin, já deu. 
Maejor: JUSTIN...?


Ficamos em silêncio, até que ouvimos o barulho de alguma coisa quebrando, vindo da cozinha. O que fez a gente gritar. 

Khalil: ZA, TIRA OS PÉS DO MEU SOFÁ. 
Eu: PARA DE GRITAR, KHALIL. 
Khalil: Por que você também está gritando? 
Eu: PORQUE EU QUERO. 
Khalil: PARA PORRA. 
Eu: NÃO VOU, EU GRITO O QUANTO EU QUISER. VAI SE FODER TAMBEM. - Falei indo pra cozinha. 
Khalil: Onde você vai? 
Eu: NA PUTA QUE PARIU. 
Tyga: Ai meu deus, vocês são muito engraçados. - Falou rindo.


Entrei na cozinha, procurei e não vi nada quebrado. E nem um sinal do Justin. 
Voltei pra sala.


Maejor: O que quebrou? 
Eu: Nada. 
Za: Como assim nada? 
Eu: Ue, nada. 
Khalil: Porra Justin, aparece cacete. 
Tyga: Será que ele não subiu? - Apontou pra escada. 
Matteus: Acho que iríamos ver, porque ele teria que passar na nossa frente. 
Khalil: E agora?


Logo todos começaram a falar ao mesmo tempo.

Eu: GENTE..? 
Todos: O que?  - Falaram em coro. 
Eu: Por que não ligam pra ele? 
Za: Ai, por que não falou antes? - Perguntou pegando o celular.

Digitou alguns números, colocou na orelha e esperou um tempo.
Za: Parece que está desligado. 
Tyga: Liga pra Pattie. 
Za: Okay.  - Digitou outros número, colocou na orelha e esperou um pouquinho - Pattie? Oi. - Silêncio - E o Justin? - Silêncio - Tem certeza? - Perguntou, riu e ficou em silêncio - Ah okay, obrigado, tchau. - Desligou. 
Khalil: E ai..? 
Za: Ela falou que o Justin foi viajar já faz dois meses.


...Continua?

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Então, gostaram do capitulo? Alguma ideia do que vai acontecer?
E também resolvi ficar o/
Amei os comentários de vocês, sério, me abracem..
Comentem? É importante pra mim.

Ah e Douglas, que história é essa de que você vai terminar tudo que entre nós? Como assim? Vamos nos casar lembra? Estou esperando você crescer u.u kkk

Bom gente, vou ficando por aqui.
Até a próxima. Fiquem com Deus.
Não leiam as invocações u.u
Beijos. Amo vocês, muito <3

WhatsApp: 51 89541814
Xx Carla Honatel

Tchau Tchau.