17 de out. de 2015

Never Meant To Fall In Love - Capitulo 04.


Boa Leitura =)



Seu nome Johnson P.O.V

Ao contrário do que muitos dizem, a morte não é tão indolor assim, muito menos tranquila. Mas como a minha mãe costumava dizer, "cada um tem o seu momento de encara-la". E o meu momento não era esse.

Abri os olhos rapidamente, sentia a minha cabeça doer demais e por breves segundos me bateu um desespero. 

- Deus, eu não acredito. - reclamei pra mim mesma.

- Enfim, a bela adormecida acorda. - Olhei pra trás e vi Justin sentado no chão, escorado em uma arvore. - Você dormiu por dois dias, até achei que estivesse morta.

- Onde estamos? - coloquei a minha mão na cabeça, parecia que iria explodir.

- Em algum lugar de alguma cidade. - ele respondeu olhando pros lados, sem dar importância.

Sua calça vermelha estava com alguns rasgados, sua camisa branca, já não tinha a mesma cor e seus cabelos bagunçados, o deixava mais lindo. E por alguma razão desconhecida, eu estava usando seu paletó.

- Nossa, você esta bem? - me levantei com dificuldade, o olhei e ele me ignorou.

Parecíamos estar em um pântano, muitas arvores com espinhos, tudo úmido e um odor nada agradável, onde estávamos era o único pedaço de chão, que se encontrava seco..

- Escuta, onde ficou o jatinho? - percebi que estava com o vestido todo sujo e com alguns arranhões em minhas pernas.

- A uns duzentos metros pra trás. - ele respondeu.

- E já tentou pedir ajuda? Tentou chamar atenção de alguém?

- Ah sim. - ele riu fraco e me olhou. - Até porque é super normal pessoas virem ao pântano. - ele ironizou.

- Deixa de ser ignorante, foi só uma pergunta. - ele nem me olhou. - Até porque, não estou muito afim de virar comida de crocodilo. 

Ele me ignorou e eu bufei olhando na volta, nossa estávamos literalmente fodidos.

- Então o que vamos fazer agora? - o encarei.

- Virar o Tarzan e a Jane. - ele e sua ironia. - Como eu vou saber, garota?

- Me responde direito, porra. - me aborreci.

- E por acaso estou respondendo esquerdo, cacete? - perguntou estressado.

- Qual é o seu problema? Estou tentando conversar com você.

- Não estou afim de conversar, caralho. - ele me fuzilou com o olhar.

- Ignorante. - falei e me sentei, senti minha barriga dar o ar da graça. - Justin...

- Que cacete? - era super engraçado, o quão estressado ele me respondia.

- Estou com fome, caramba.

- Quer que eu ligue pra algum restaurante, amor? - ele falou falsamente com uma voz doce.

- Olha me desculpe, mas eu não tenho culpa do que aconteceu.

- E alguém aqui, te perguntou alguma coisa, cacete?

- Eu não entendo a tua ignorância garoto, estamos juntos nessa. - falei.

- Infelizmente. - o olhei.

- Valeu pela parte que me toca.

- Até porque estar perdido num pântano, é o meu passatempo favorito.

- Eu só disse que estava com fome. - falei o olhando. 

- E o quer que eu faça? - Revirei os olhos e me levantei.

- Ah, vai a merda. - comecei a caminhar em a alguma direção.

- Onde pensa que vai, porra?

- Procurar alguma coisa pra comer, não vou ficar sentada o dia todo. 

Ele revirou os olhos.

- Não vai muito longe, não estou afim de sair atras de você, se si perder. - ele disse bravo.

- Tão doce como um limão. - disse o olhando e sai.

Caminhei alguns metros, mas sempre marcando o caminho de alguma forma. Depois de  algum tempo, achei uma árvore de mirtilos, fácil de identificar, até porque são parecidas com uva. Peguei várias e voltei pra onde Justin estava, ele continuava sentado no mesmo lugar, exatamente na mesma posição que estava quando sai, ~ sentado com seus joelhos dobrados, uma de suas mãos na barriga e a outra pousada em cima dos joelhos. ~ será que não sente formigamentos? Porque eu sentiria.

- Encontrei mirtilos. - me aproximei dele. - Pelo menos dá pra enganar o estomago.

- Eu não quero essa porra. - ele me olhou.

- São frutas e não porras. - me sentei um pouco afastada dele.

- Lá você sabe se é frutas ou não? - O olhei. - Estão no meio do mato, nunca se pode confiar nessas porras.

- Azar, estou morrendo de fome, vou comer igual, essas 'porras'. - dei enfase no "porras".

- Azar o seu. - ele terminou e se calou.

[...]

Ficamos boa parte em silêncio, Justin nem me olhava, ficou o tempo todo sentado, na mesma posição, ele nem se mexia. 
Queria muito voltar pra minha casa, pro meu pai, pra minha caminha. Deixei as lágrimas rolarem, tomara que estejam nos procurando.

- E agora, porque esta chorando? - Justin perguntou.

- Quero voltar pra minha casa. - falei entre o choro.

- Quer que eu chame um táxi?

- Deixa de ser ignorante, garoto. - falei entre soluços, o olhei e ele revirou os olhos. - Eu estou com fome, com dor e você não esta nem ai.

- E quer que eu faça o que? Estamos no meio do mato, não tem nada, além de mato e bicho. - sua forma agressiva de falar me dava raiva.

Me calei e fiquei chorando em silêncio, minha cabeça doía muito e isso não me deixava pensar. Escondi meu rosto em meus braços, apoiados em meus joelhos, queria pensar em como chamar a atenção de alguém.

- E se caminharmos por ai? Talvez encontramos alguém que more por aqui. - propus.

- Não estou afim, vai você. 

- Não posso sair no meio do mato, sozinha. - o olhei.

- Porque não? 

- Porque eu tenho medo, oras. - ele sorriu pelo nariz.

- Não vou ficar passeando no meio do mato, não estou muito afim de conhecer o lugar.

- Porque fica ironizando tudo? - ele franziu o cenho e fechou os olhos.

- Não vou, Johnson. - bufei.

- Ah porra, vamos sim. - me aproximei dele. - Não vou ficar aqui esperando por um milagre, a mata é fechada, nunca vão nos achar aqui.

- Não me enche, não estou afim.

- Por favor. - insisti. 

Peguei em seu braço o puxando, mas ele puxou o mesmo bruscamente e gemeu, me assustei.

- Justin, o que você tem? - ele estava com seus olhos fechados e parecia controlar a respiração.

- Não tenho nada, cacete. - sua voz saiu entre dentes.

- Você esta sangrando. - me agachei ao seu lado. - Deixa eu ver isso.

Ele pressionava seu abdomen, onde sangrava muito. Foi justo a mão a qual puxei, acho que foi por isso que não quis se levantar.

- Você é médica, agora? - ele me olhou. - Sai, porra.

- Porque não me disse que estava machucado?

- Porque? você iria fazer a ferida desaparecer? - Ignorei a sua pergunta e tirei a sua mão do local, levantei a sua camisa com cuidado.

- Meu Deus, Justin. - ele gemeu. - Como conseguiu fazer isso?

 - Estava brincando de Tarzan, enquanto você dormia. - revirei os olhos.

- Tem que lavar isso, esta muito feio, vai acabar infeccionando. - me levantei.

- Espera ai, vou pegar o meu celular pra ligar pra farmácia. - ele ironizou.

- Porque é tão imbecil? - o encarei.

- Porque você é tão chata? - Cerrei os olhos o fuzilando, ele gargalhou. - Estamos no meio do mato, garota.

- Vem, vamos andar um pouco.

- Não.

- Quer parar com essa criancice? Vamos tentar pelo menos achar um rio, precisa lavar esse corte.

- Não vou.

- Vamos, Justin. - falei sem paciência.

- Não cacete, eu não consigo andar. - ele esbravejou. 

- Como não? - me agachei novamente.

Ele bufou e fechou os olhos.

- Acho que perfurou algo a mais, já tentei me levantar e não consigo. - ele falou relutante.

- Está doendo muito?

- Você não tem noção da dor, que eu to sentindo. - ele falou sem me olhar.

- Mas porque não me disse? - me levantei.

- Pra você não ficar assim, como esta agora. - ele me encarou.

- Precisamos cuidar desse corte - ele fechou os olhos. - Vou dar mais uma volta, talvez eu ache alguma coisa.

[...]

Caminhei em vão, não achei nada, apenas mato e o pior era não saber o que fazer, para ajudar Justin, a noite começou a cair, fiz um xixi e resolvi voltar.

- Pensei que tivesse chamado um táxi e ido embora. - ele falou baixo.

- Pensei nisso, mas não ia te deixar aqui. - ele riu fraco. - Não achei nada. - me sentei ao seu lado.

- Era o esperado, estamos em um pântano. - o olhei. - A única coisa que tem é arvores e mato.

- Eu sei, você já disse isso. - falei e suspirei.

- Olha, se te serve de consolo, meu pai tinha estalado no jatinho, um GPS. - assenti e segurei o choro. - Talvez leve alguns dias, mas eles vão nos achar, espero.

- Mas você não pode ficar esperando tanto.

- Eu sei, mas o máximo que podemos fazer, é esperar.

Me escorei na mesma arvore que ele, só que do outro lado e tombei minha cabeça pra trás, já não enxergava mais nada, a noite havia caído e só que ouvíamos era os barulhos de sapos e grilos. Fechei meus olhos e acabei adormecendo.

[...]

- Porra do caralho. - Abri meus olhos e já estava claro. - Arghh, cacete. - a voz de Justin saiu falhada.

- Esta tudo bem?

- Não, porra. - o olhei e ele estava com os olhos fechados.

Me levantei e me agachei em sua frente, ele abriu os olhos me encarando. Preciso dizer, que me perdi naquele olhar? Como consegue ser tão lindo? 

- Quer Mirtilos? - perguntei na inocência e ele riu fraco.

- Quero. - ele disse baixo e me levantei pra pegar a fruta, peguei alguns e o alcancei.

- Não disse que não ia comer? - me sentei ao seu lado novamente.

- Não tenho muita opção. - ele gemeu.

- Vou sair por ai, pra ver se acho água, pelo menos. - ele negou.

- Não, fica aqui comigo. - franzi o cenho.

- Porque? Não esta com sede? Porque eu estou e muito.

- Não é isso, só não quero que fique borboleteando, por ai porra. - ele falou baixo.

- Entendi.

Me calei e ficamos alguns minutos em silêncio. Justin passava a maior parte do tempo, com os olhos fechados.

- Justin... - O chamei mas ele não respondeu. - Justin? - o olhei e ele parecia tranquilo.

O sacudi e ele não respondeu, ai meu Deus! O sacudi novamente, bruscamente.

- O que é porra? - ele respondeu baixo.

- Você me deu um susto, achei que estivesse... - me calei e ele me olhou.

- Morto? - assenti, ele riu fraco. - Ainda não.

- Credo, não fala bobagem.

- Como se você se importasse. - ele disse.

- Porque diz isso? - o olhei e ele desviou o olhar e gemeu.

- Por nada, me responde uma coisa. - ele me olhou. - Quem estava indo ver no hospital?

- Um aluno meu, ele esta em coma alcoólico.

- Alcoólatra?

- Não, ele é apenas que nem você. - ele franziu o cenho.

- Que nem eu? - assenti.

- Rebelde, gosta de chamar atenção. - ele riu.

- Eu não sou rebelde e tão pouco gosto de chamar atenção. - ele falou baixo e rouco.

- Se você diz... Escuta, porque me falou aquilo no avião? 

- Aquilo o que, garota? Te falei tantas coisas. - ele falou rude.

- Nossa, estou falando do beijo. - ele me olhou e franziu o cenho.

- Falei aquilo pra você se sentir feliz e não morrer frustrada, achando que não agradou ninguém. - o olhei incrédula.

- Nossa, bondade da tua parte. - ele riu pelo nariz. - Devo agradecer?

- Não morremos, então deixa pra lá.

- Porque você faz isso? - ele riu.

- Não fiz nada, apenas te disse a verdade. - ele gemeu de dor.

- Valeu. - respirei fundo.

A partir dali, já não falei mais nada, nem Justin. Fiquei tentando me distrair e não pensar no que ele tinha me dito, mas machucou um pouco, vai ser dificil de esquecer. 
A noite caiu e eu me aproximei de onde ele estava e me escorei na arvore, fechei meus olhos tentando ignorar a fome e a sede que eu estava sentindo.

- BABY? - Me assustei e abri os olhos. 

- Pai? 

- SEU NOME? - não reconheci a voz.

Olhei em volta e de longe pude ver lanternas, meu coração disparou e senti meus olhos lacrimejarem.

- AQUI. - Gritei. - Justin. - O chamei, mas ele não respondeu. - Justin, eles estão aqui.

- SEU NOME? - Gritaram mais uma vez e reconheci a voz de Jeremy.

- BABY? - Ouvi meu pai gritar.

- ESTAMOS AQUI. - gritei.

- Justin, eles chegaram, acorda. - o sacudi e ele não me deu sinal. - Justin? - Peguei em sua mão e a mesma estava gelada. - Justin, por favor. - falei baixinho e deixei as lágrimas rolarem.

- POR FAVOR. - gritei e pude vê-los correndo se aproximando. - AJUDEM ELE. - Gritei desesperada.

Ouvi pisadas fortes e três homens se aproximaram.

- Baby, você esta bem? - Senti meu pai me abraçar e retribui.

- Justin? Fala comigo filho. - Ouvi Jeremy dizer.

- Por favor, ajuda ele. - quase não conseguia falar. 

- Calma baby, ele vai ficar bem. - Meu pai disse. - Vem, vamos sair daqui.

Ao passar olhei pro lado, vi Jeremy e alguns homens, colocarem Justin em uma maca. Um deles o chamava, mas ele não respondia a nenhum sinal que faziam, um deles passou um radio pedindo pra prepararem o helicóptero.
 Me deram um cobertor e caminhamos um pouco pra frente e logo vi o helicóptero nos esperando. Entraram com o Justin primeiro, meu coração estava aflito, ele estava muito machucado.

- Vamos entubar ele. - ouvi eles falando.

- Você esta bem, filha? - meu pai perguntou e assenti.

- Senhor, estamos perdendo ele. 

Senti um frio na barriga e olhei pro meu pai.

- Vai dar tudo certo, baby. - Senti um pouco de medo em suas palavras.

- Senhor, perdemos ele. - Ouvi falarem.

- Baby? - Olhei pro meu pai. - Filha, você esta pálida.

Já não senti o chão, sobre meus pés.

________

Continua?

Olá meus amores, como estão?
Queria agradecer as meninas que gastaram um pouquinho dos seu tempo, para comentar no capitulo anterior, amei os comentários.
Então, o que acharam desse capitulo? Comentem, please?
Fiquem com Deus e se cuidem...
Amo todas!




#Fê

13 de out. de 2015

Young Money - Second Season - Chapter 7

Ignorem os erros, por favor.


Gabriela Parker

Estava mofando de tédio, quando ouvi o barulho da porta.

Xx: Gabriela? - Se aproximou da cama. 
Eu: Sim.. 
Xx: Prazer, sou Julie, psicóloga do hospital.


...

Me despedi do August e desci do carro, ele havia ido me buscar no hospital, já que ganhei alta hoje. 
Abri a porta e entrei em casa, quando me virei, vi o Michael sentado no sofá, me olhando sério.


Eu: O que está fazendo aqui? 
Michael: Sai da prisão e resolvi dar uma passada aqui. 
Eu: Prisão? 
Michael: É, já que você deu entrada com suspeita de aborto no hospital, eles me prenderam porque eu estava acompanhando você. Acharam que a culpa também era minha. Abortou, de novo Gabriela? 
Eu: Você não tem nada a ver com isso, Michael, é minha vida. 
Michael: Era meu filho, porra. 
Eu: Era mesmo? - ri sarcástica. 
Michael: - Ignorou minha pergunta - Qual foi o motivo dessa vez? Sua carreira? 
Eu: Foi, já que eu larguei pra viver aquela merda de vida com você. Então eu abortei, e se precisasse, abortava de novo. - Falei olhando nos olhos dele.


Senti uma ardência em meu rosto, e o mesmo virou com a intensidade do tapa que ele me deu. 
Coloquei a mão em minha bochecha, e olhei pra ele. Quando ele viu meu rosto, sua expressão que antes era de raiva, mudou para preocupado (arrependido).


Michael: Gabriela.. me desculpa. - Tentou tocar meu rosto, mas eu me afastei. 
Eu: Vai embora, Michael. 
Michael: Eu.. Me desculpa. 
Eu: - Empurrei ele - Vai embora, sai da minha casa. 


Gabriela Parker Off

...

Michael Stevenson On

Bieber: - Olhou para mim - Está quieto. Aconteceu algo?
Eu: Me descontrolei e.. e bati na Gabriela. 
Breezy: ESTÁ FICANDO LOUCO? Cara, ela está grávida. 
Eu: Estava. 
Za: Ela perdeu o bebê? - Arregalou os olhos. 
Eu: Ela abortou. 
Maejor: Porra, e agora como vamos saber quem era o pai? 
Bieber: - Empurrou ele - Cala a boca. 
Breezy: Mas como soube que ela abortou? Ela contou pra você? 
Eu: Bom, eu tinha ido na casa dela e quando cheguei lá, encontrei ela desmaiada no chão. A levei pro hospital, ai fiquei esperando notícias dela e do nada, veio uns policiais, junto com o médico, me prendendo porque eu estava com ela, e a mesma deu entrada no hospital com suspeita de aborto. 
Za: Foi preso ainda? Puta que pariu. 
Khalil: Por que ela abortou? 
Eu: Por causa da carreira de modelo dela. 
Breezy: Não sei quem é mais vacilão, a Gabriela por abortar ou você, por bater nela. 
Maejor: E agora, como fica vocês dois? 
Eu: Nem eu sei.


2 anos depois

- Off -
Michael: Espera, como assim do nada, passou dois anos? Super normal isso, acontece sempre comigo. - Falou irônico. 
Gabriela: - Riu - Michael, cala a boca. De quem é a história? Ah, verdade, é minha. 
Michael: Ai não posso mais fala nada. Continua essa merda logo então. 
Gabriela: Então, dois anos se passaram.. 
- Off -


Michael Stevenson On

Bieber: Vamos fazer o que aqui? Viemos no shopping só pra andar? 
Eu: Não, mas antes vamos comer alguma coisa. 
Breezy: Fez a gente andar tanto por que? Era só ir direto pra Praça de alimentação. 
Eu: Parem de reclamar e vamos logo.


Chegamos na Praça de alimentação e sentamos numa mesa. 

Xx: Muito obrigado por nos convidar. Saíram pra comer e nem pra chamar. 
Xx: É, valeu hein.


Olhamos e vimos que era o Khalil e o Za.

Za: Já pediram? Já comeram? 
Bieber: Não, acabamos de chegar. 
Khalil: Ah ta. - Pegou uma cadeira da outra mesa e sentou. 
Breezy: Michael, olha você quando era criança. 
Eu: Onde? 
Breezy: Ai na mesa de trás. - Me virei e vi um garotinho sentado sozinho. 
Khalil: Muito parecido mesmo. Seu filho perdido, Michael. - Riu. 
Za: Hey carinha. - Chamou e o mesmo olhou - Está sozinho? 
Bieber: Ah não ser que você esteja vendo mais alguém além dele ali na mesa, claro que ele está sozinho. 
Za: Vai se foder, Bieber. Não foi nesse sentido que perguntei. 
Xx: Estou 'espelando' a mamãe. 
Khalil: Que criança queridinha. 
Eu: - Ri - Ela deixou você ai sozinho? 
Xx: Ela foi ali 'complar' 'mac' 'pla' mim. 
Bieber: Qual seu nome? 
Xx: Está aqui filho. - Largou a bandeija na mesa.

Olhei e fiquei surpreso.
Eu: Gabriela? - Perguntei e a mesma me olhou. 
Gabriela: Oi Michael. 


- Off -
Michael: Nossa que bosta, você conseguiu cagar a segunda temporada, puta que pariu. Eu que achei que a primeira era ruim, mas você se superou nessa hein Gabriela, meu deus. 
Gabriela: Ai Michael, nunca mais conto nada pra você. 
Michael: Eu agradeço. Porque você só conta história bosta. 
Gabriela: Nunca gosta de nada. Parece um velho, sempre reclamando. Ta chato pra caralho hein, ridiculo. - Falou se levantando e saindo da sala. 
Michael: Nossa, me mata agora também. 



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Então gente.
I'm back bitches haha
Sentiram saudades? Pois eu senti, muitas.
Espero que vocês não tenham me abandonado.
Mas e ai, gostaram do capítulo? Querem que eu continue, o que?
Essa fic está complicada gente, é difícil ter ideias pra ela.
Bom, acho que vou ficando por aqui.
Se gostarem comentem, se não gostarem, comentem também u.u
Façam essa autora feliz hihi
Qualquer coisa, só falar.
Beijos, amo vocês, demais demais <3
Fiquem com Deus.

WhatsApp: 51 89541814
Xx Carla Honatel


Tchau tchau, que tenho que escrever a outra fic haha

6 de out. de 2015

Never Meant To Fall In Love - Capitulo 03.

Boa Leitura =)


Seu nome Johnson P.O.V

A sensação de beija-lo foi tão intensa, senti o quão doce seus lábios eram, o quão agradável foi tocá-lo. 
Aquele sorriso, aquele olhar sobre mim, estou confusa, confesso.

- Seu nome? - Despertei do transe. - Esta tudo bem? - Derek perguntou me encarando.

- Sim, porque? - Me atrapalhei com as palavras.

- Porque estava falando com você e você esta parada ai, com uma cara de bobona.

Franzi o cenho e o encarei, ele levantou as mãos em forma de redenção.

- Eu sou sincero, você sabe. - ele terminou.

- Desculpa, do que estávamos falando, mesmo? - Tentei me concentrar o máximo.

- Falávamos das equações. - ele mostrou seu caderno, peguei o mesmo de suas mãos.

- E por incrível que pareça, esta tudo correto. - O olhei e ele sorriu convencido.

- Eu sou inteligente, Seu nome. - Dei risada.

- Poderia usar essa inteligência mais vezes, não acha?

- Porque você e meu pai vivem pegando no meu pé? - Ele falou aborrecido.

- Porque você vive fazendo besteiras? - ele ficou emburrado. - Você fica implicando com todo mundo.

- Não mesmo, eu não implico com você. - Debochou.

- Leva tudo na brincadeira, também. - Comecei a guardar os meu materiais.

- Você já vai? - Assenti e continuei guardando. - Me desculpa, não quis ser bobo.

- Tenho que ir, outra hora conversamos. - Me levantei.

- Me desculpa, Seu nome. - Ele segurou a minha mão. - Você é a única que me atura, não quero que se afaste.

- Tudo bem, Derek. - Sorri fraco. - Conversamos na próxima aula.

- Ok. - Saiu quase num sussurro.

- Tchau. - Beijei sua testa e por fim sai da biblioteca.

Voltei pra casa, ainda tinha que terminar um trabalho do curso.

[...]

Tão rabugento, ao mesmo tempo tão doce, sorri fraco.

- Baby? - Levantei meu olhar. - Esta tudo bem? - Meu pai perguntou.

- Sim. - Sorri e tomei meu suco.

- Estou vendo, esta sorrindo sozinha. - ele sorriu e voltou sua atenção ao notebook.

- Só estou contente. - Dei de ombros e voltei a fazer anotações do meu trabalho.

- Posso saber qual o motivo?

- Derek. - Menti. - Hoje ele acertou as equações que passei, normalmente ele não se esforça.

- Normalmente você se empenha mais. - O olhei. - Quando quer mentir. - ele falou sem me olhar.

- Quê? - ele deu risada.

- Tudo bem, baby. - Franzi o cenho. - Pode me contar, quando se sentir segura. 

Ele me olhou e deu uma piscadinha, sorri sem jeito, ele me conhece.
Terminei de lanchar e subi pro meu quarto pra tomar um banho, ainda tenho que ir pro curso. 
Terminei o banho e me vesti, fiz minha maquiagem básica, deixei meus cabelos soltos e pronta. Peguei minha bolsa, meu celular e desci.

- Pai. - Chamei.

- Já vai? - Ele veio da cozinha.

- Já sim, estou um pouco atrasada. - Olhei no relógio 06:02 p.m.

Peguei as chaves de casa.

- Quer que eu te leve? - Neguei com a cabeça.

- Não precisa, eu vou andando rápido. - Beijei sua bochecha.

- Se cuida e qualquer coisa, me liga. - assenti. - Te amo.

- Te amo, também. - Sai de casa.

 Tratei de caminhar rápido, preciso apresentar esse trabalho ainda hoje.

Cheguei em frente a escola, adentrei e caminhei até a minha sala, a porta estava fechada e alguns colegas estavam aglomerados em frente a mesma. Me aproximei e vi Collins, ela sorriu e se aproximou.

 - E ai, o que aconteceu? - Perguntei.

- Não sei bem, mas a professora entrou de licença.

- Porque? 

- No papel não explica o porque. - Bufei, perdi o meu tempo a toa. - As aulas estão suspensas por duas semanas.

- Sério? - Jazmyn perguntou, aparecendo do nada.

Collins assentiu.

- Deus não é maravilhoso? - Collins perguntou e rimos.

- Foda vai ser, se ela quiser recuperar as aulas. - Falei.

- Um caramba, quem saiu de licença foi ela. - Jazzy disse.

- Bom... Eu vou indo, beijo na bunda. - falei.

- Até segunda. - Collins completou e sai.

- Seu nome? - Ouvi me chamarem e virei. - O que vai fazer agora? - Jazmyn perguntou vindo até mim.

- Nada, só ir pra minha casa, porque?

- Eu vou encontrar alguns amigos na pracinha, vamos ficar de bobeira, quer vir?

- Claro, só vou avisar o meu pai. - Peguei o celular da bolsa.

[...]

No caminho entramos no mercado e compramos algumas besteiras pra comer, alguns refrigerantes e algumas bebidas alcoólicas.

- Pra quê tudo isso? - Peguntei a Jazzy.

- É uma galera e eles comem demais. - Franzi o cenho.

Andamos até a pracinha, na verdade era um parque, tinha rampas de skate, balanços e escorregadores pras crianças e um campo gramado, era enorme.
Avistamos os amigos de Jazmyn e fomos até eles, estavam o casalzinho amigos de Jazzy, as duas colegas dela e dois garotos que nunca vi na minha vida.
O parque estava cheio de gente, logo ao lado dos amigos de Jazmyn, estava Justin, Khalil e outros dois garotos, cada um sentado em seu skate.

- Porque não esta no curso? - Justin perguntou a Jazmyn, logo quando a viu.

- A professora entrou de licença, não estou matando aula. - ela respondeu e tocou um beijo pra ele.

- E ai, Seu nome? - Khalil me cumprimentou e Justin me olhou, mas desviu o olhar.

- Oi. - Sorri.

Como Jazzy comprou um rancho de besteiras, nos sentamos todos juntos e lanchamos, Justin e os garotos fizeram uma combinação de refrigerante com vodca, provei alguns goles e achei que estava horrível, mas como a Jazzy diz, eu sou brega.
Sentei ao lado do Khalil, já que o Justin havia se levantado, ele se afastou e sumiu do meu campo de visão.

- Então? Milagre estar com a gente. - Khalil disse.

- Só não vinha antes, porque não sou oferecida. - Tomei um gole do meu refrigerante.

- Jazzy não te convidava? 

- Só algumas vezes, mas eu sempre recusei, porque tinha vergonha mesmo.

- Então ela te convidava. - Assenti. - Se ela te convidava, o que o "oferecida" tem haver?

- Pretexto pra fugir desse assunto, mas não deu certo. - Ele gargalhou.

- Fujona. - Ri.

- Ei, vai mais pra lá. - Olhei pro lado e era um dos amigos do Justin.

- Seja educado, Za. - Khalil disse.

- Desculpa. - Falei e me ajeitei no skate.

- Tudo bem, estava brincando. - ele riu. - Prazer, sou Xavier. - Ele beijou meu rosto.

- Mas o chamamos de Za, porque esse nome é horroroso, como o dono. - Khalil disse.

- Te fode, Khalil, vacilão. - Ri do jeitinho do Za, era um fofo.

- Nós dois aqui, não vai dar. - Disse a Za e me levantei.

- Esta me chamando de gordo? - Za perguntou.

- Não, só dizendo que esta ruim, dois em um skate, só.

- Senta nesse aqui. - Khalil me alcançou outro skate. 

Me sentei na frente deles, ao lado de Jazzy. Em falar nela, como é tagarela, não cala a boca um minuto, adora conversar, sempre tem assunto, incrivel.
Estar ali estava bem legal, esse pessoal só sabe falar bobagem e folgar uns nos outros.

- Cadê meu skate? - Justin perguntou e meu coração disparou.

- Comigo. - Olhei pra cima, já que ele estava de pé.

Ao seu lado tinha uma garota, loira, magra e alta. 

- Onde vou sentar agora, porra? - ele não largava aquela garrafa de vodca.

- No meu colo. - O Za falou e todos riram, menos o rabugento do Justin.

- Eu sei que tu é putão, não precisa explanar. - Todos riram, até Za.

- Senta aqui. - Me levantei o devolvendo o skate.

- Achei que iria querer, que ele sentasse no seu colo. - A loira disse me provocando.

- Não viaja garota. - Respondi.

Todos vaiaram ela, rindo do que eu disse.

- E quem disse que eu iria querer, sentar o colo dela? - Justin perguntou olhando pra garota.

Todos me vaiaram, rindo do corte que Justin havia me dado, senti meu sangue ferver, trouxa. Ele sentou - se  no skate e a loirinha sentou em seu colo. Logo Jazmyn puxou outro assunto e o clima tenso se acabou. Ficamos rindo das palhaçadas, que todos contavam, Justin estressado com sempre, nenhuma novidade.

- Khalil. - Jazmyn chamou e o mesmo a olhou. - Vamos andar de skate?

- Demorou. - Khalil levantou pegando seu skate.

- Za, me empresta o seu? - Jazmyn pediu.

Za levantou e entregou o skate a ela.

- Muito cuidado com o meu bebê. - Za disse.

- Cala essa boca. - Jazmyn disse. - Vem Seu nome, vamos andar um pouco.

- Mas, não sei andar. - disse a olhando.

- O Justin te ensina, vem Justin. - Jazmyn disse.

Olhei pra Justin, esperando uma resposta rabugenta. Mas o mesmo pediu que a garota se levantasse e sem dizer nada, levantou-se pegando seu skate.

- Vem, Seu nome. - me levantei.

Seguimos para perto das rampas de skate, Jazmyn e Khalil estavam um pouco afastados, Justin em minha frente e eu logo atrás.
Já no alto da pequena rampa, larguei minhas coisas em um cantinho, Jazmyn fez questão de mostrar a Khalil, que as aulas dele estavam surtindo efeito. O mesmo olhava todo orgulhoso pra Jazzy e Justin a acompanhava fazendo algumas manobras.

- Nunca vou aprender a me equilibrar nisso. - Pensei alto, enquanto observava eles andarem.

- Vai sim, o Bieber é um bom instrutor. - Olhei pro Khalil. - Ele adora andar de skate.

- Esta explicado o porque de não reclamar, quando a Jazzy o chamou. - Falei.

- Você nunca vai reclamar, quando te chamarem pra fazer o que gosta. - Sorri.

- Johnson. - Olhei. - Vem. - Justin disse parado no meio da rampa.

Respirei fundo e desci, indo até ele.

- Já vou avisando que não... - Justin me corteou.

- Sobe. - Subi. - Coloca as mãos em meus ombros. - Assim fiz. - Tem que aprender a se equilibrar no skate, antes de tudo.

- Ok. - ele me olhou.

Ele colocou suas mãos em minha cintura, me guiando e me segurando. Tentei não demonstrar medo, mas estava sendo dificil, já que as minhas pernas estavam meio tremulas, estava com receio de cair.

- Vou te soltar, posso? - ele perguntou.

- Não, não me solta. - falei apavorada e ele riu divertido.

- Calma. - ele disse ainda rindo. - Não vou te deixar cair.

- Não me solta, por favor. - pedi mais calma, ele sorriu fofo.

- Ok.

Ele ficou me ensinando, subia e descia as rampas me segurando, tentava me soltar algumas vezes, mas eu gritava que nem uma desesperada.
Por impulso olhei pra onde a galera estava e não vi ninguém, me distrai tanto que nem percebi que Jazmyn e Khalil também já não estavam mais.

- Você viu pra onde eles foram? - Desci do skate.

- Eles quem? - Justin olhou pra onde eu olhava. - Há o pessoal? Já foram embora.

Ele pegou o skate e subiu na rampa, sentando na mesma.

- Nossa, nem me dei conta que já tinham ido. - ele deu de ombros.

Justin colocou a mão no bolso de sua bermuda, tirando uma carteira de cigarros, pegou um e a guardou novamente, fiz uma careta, odeio cigarros .

- Estava distraída, nem percebeu. - Ele ascendeu o cigarro e o tragou, soltando a fumaça em seguida. 

Olhei em meu relógio, marcava 11:30 p.m. Subi na rampa e peguei as minhas coisas, que tinha deixado no cantinho.

- Bom, eu já vou indo. - Falei sem jeito. - Esta um pouco tarde.

- Eu te levo. - ele disse olhando pro seu celular.

- Não precisa, a minha casa fica pertinho. - desci da rampa.

- Mas como você disse, esta tarde. - ele falou se levantando, pegou o skate e desceu.

- Não precisa, sério. - o olhei séria. - Não quero problemas.

Me referia a garota que estava com ele.

- Tudo bem então, tchau. - ele disse e saiu em direção ao seu carro.

Voltei pra casa sozinha mesmo, realmente não era longe.

[...]

Dois meses Depois

Estou tão feliz, por ter passado em todas as provas do curso e tê-lo concluído, como  meu pai queria. Ganhei um carro dele, por isso. O triste mesmo é não saber dirigir e nem ter um pingo de vontade de aprender.

- Qual desses eu levo, Seu nome? - Jazzy perguntava sobre os vestidos.

- O que preferir, os dois são lindos. - respondi sem animo.

Jazmyn estava experimentando vestidos, para ir a festa de debutantes de sua prima. Eu também fui convidada, mas Justin seria o meu par e o mesmo não aceitou ir comigo, já que teríamos que dançar a valsa junto com a aniversariante. 
Eu estava super animada para ir, mas realmente só entraria na festa quem estivesse com o seu par.

- Animo, garota. - Collins disse.

- Eu estou bem. - sorri.

- Eu falo com ele. - Jazmyn disse e neguei com a cabeça.

- Não precisa, deixa assim.

- Vamos sem par mesmo, lá eu falo com ela. - Jazmyn se referia a prima.

- Que vergonha, só eu avulsa na festa. - elas riram.

- E dai? Meu pai também vai estar avulso. - Jazmyn disse, sorri fraco. - Vamos?

- Tudo bem. - respirei fundo.

O foda é que a familia de Jazzy, sabia que Justin tinha se negado a ir comigo. Vou ficar com uma puta vergonha disso.

[...]

Tentei manter a calma, mas era dificil, odeio alturas e aquele jatinho estava mais do que alto. Jazzy e Jaxon riam de mim, minhas pernas trêmulas denunciavam o meu medo. Estávamos indo para o Canadá, lá era onde aconteceria a festa.

Depois de um tempo voando, enfim chegamos na antiga casa de Jazmyn, Jeremy estava lá fazia uma semana, junto com Justin.
Quando chegamos, Justin não estava e assim passou o dia todo, sem dar as caras. Enfim 07:30 p.m, Jazzy e eu subimos para nos arrumar. Tomei meu banho, me vesti, fiz minha maquiagem, fiz um trança mal feita para o lado, calcei meus saltos, peguei a bolsa e fui até o quarto de Jazzy.
Quando entrei Jazzy terminava a sua maquiagem, ela estava linda, vestia o vestido que sua prima havia mandado, deve ser igual a das outras meninas, que dançaram junto com a debutante.

- Nossa, como estamos gatas. - Jazzy disse pegando a sua bolsa.

- Verdade, nem me reconheço. - ela riu e saimos do quarto.

Descemos, Jeremy e Jaxon estavam nos esperando, uns gatos. Se eles ficam lindos vestindo ternos, imagina o Justin? Tá parei!
Caminhamos até o carro e Jeremy foi dirigindo até o salão, onde acontecerá a festa.

- E o Justin, pai? - Jaxon perguntou, já que estava sentado ao lado de Jeremy.

- Não sei e nem quero saber, deve estar com a Pattie. - Jeremy respondeu.

- Mas ele vai ir na festa? - Jazzy perguntou.

- Ele tinha dito que não. - Jeremy disse.

 - Meu pai brigou com o Justin por sua causa. - Jazzy cochichou e a olhei.

- Porque? - perguntei baixinho.

Oras o que eu fiz?

- Porque Justin não quis vir com você, ai meu pai ficou puto com a falta de educação dele.

- Caramba. - falei olhando pro nada.

- Chegamos, princesas. - Jeremy disse e saimos do carro.

Jeremy e Jaxon adentraram no salão de festas e eu fui com a Jazzy, até a salinha onde a prima dela estava. A garota estava terminando de se aprontar, estava uma princesa e o vestido de Jazzy era igual ao das outras meninas, que também estavam ali. Nem conversei muito, apenas a parabenizei e logo sai da salinha, não poderia ficar ali.
Adentrei na festa e tudo estava lindo, digno de uma verdadeira princesa, os garotos esperavam as meninas na porta do salão, todos vestidos a carácter, lindos e fofos, que inveja. Me sentei ao lado de Jaxon e Jeremy, logo chegou uma mulher linda e Jeremy a me apresentou como Pattie, era a mãe de Justin. Nada parecida com o filho, porque o que ele tinha de ignorante, ela tinha de simpatia.

Depois de uma hora a debutante entrou, linda até chorei, as meninas dançaram com seus pares e tudo foi maravilhoso. O chato foi ter que ficar sentada, até porque não conhecia ninguém e Jazmyn tinha seus amigos e familiares que não via a tempos e precisava dar atenção.
Sai um pouco na rua e vi Justin entrando, ele estava vestindo um terno vermelho, óculos escuros e um cordão, com seu topete impecável. Estava lindo demais, acho que até babei um pouco. Tinha algumas meninas tentando chamar a sua atenção, mas ele apenas acenava. Ele adentrou na festa, nem me cumprimentou, normal de costume.
Fiquei tomando um ar e logo vi Justin sair, Jeremy saiu atras e um senhor. Pareciam discutir alguma coisa, Justin saiu bravo, meu celular começou a tocar, o tirei da bolsa e atendi.

- Alô. - disse após atender.

- Seu nome? - Reconheci a voz. - Liguei pro seu pai, ele disse que não esta na cidade.

Era o sr James, pai de Derek, parecia tenso.

- Ah sim, estou na casa de uma amiga, tudo bem? - Perguntei. - Aconteceu alguma coisa?

- É o Derek. - Ele ficou em silêncio e percebi que chorava.

- O que aconteceu com ele? - senti um frio na barriga.

- Ele entrou em coma alcoólico. - ouvi seu choro.

- Meu Deus. - disse e senti um nó se formar em minha garganta.

- Sei que ele gosta muito de você, então resolvi te avisar.

- Claro, fez bem. - respondi. - Fique tranquilo sr James, ele vai ficar bem.

- Os médicos não deram esperanças.

- Estou indo pro hospital. - me despedi e desliguei.

Sentia meu coração tão vazio, adoro tanto ele e ele sempre se metendo em furada.
Adentrei na festa e expliquei a Jeremy que precisava voltar, ele fez uma ligação e me levou até a casa pra que eu pegasse minhas coisas e depois até onde o jatinho estava. Não parecia ser um aeroporto e sim um lugar abandonado, quase ao lado da casa deles. Quem tem dinheiro, tem tudo.
Tinha alguns seguranças ali e Jeremy me explicou que o piloto chegaria em minutos, se despediu de mim e pediu desculpas por não poder esperar, já que tinha que voltar pra festa. Um dos seguranças abriu a porta do jatinho pra mim e eu entrei, guardei a minha mala e sentei em uma das poltronas, respirei fundo. Depois de alguns minutos olhei pela janela e vi o piloto sair do carro, ele acenou e adentrou no jatinho.

- Deus, me livra desse medo. - sentia a minhas pernas tremerem sozinhas.

- Medrosa. - tomei um susto quando ouvi Justin.

Me levantei e ele estava deitado, duas poltronas de distância, mexendo em seu celular, ele me olhou.

- Quê?

- Nada, você me deu um susto, pensei que estivesse sozinha. - ele deu de ombros.

- Porque esta aqui?

- Porque um amigo esta mal no hospital, preciso voltar. - me sentei novamente.

- Não acredito que vai perder uma festa, pra ficar com um moribundo no hospital.

- Não me importo com festas, me importo com ele. - disse.

- Grande bosta. - ouvi ele dizer baixo.

- Senhores peço que desliguei os celular, apertem os cintos, pois vamos decolar. - O comandante disse. - A grande possibilidades de enfrentarmos uma grande tempestade no caminho.

- E blá blá blá, grande porra. - Ouvi Justin retrucar.

- Boa noite. - O comandante disse.

Depois de uma hora, tentei dormir, mas as turbulências eram tantas, que eu quase me cagava. Olhei pra trás e vi Justin, ele estava dormindo, um fofo, sorri.

- Senhores, não estou me sentido bem. - ouvi o piloto falar e senti que meu coração iria explodir. 

Olhei pra Justin e ele continuava dormindo, fui até ele e o balancei.

- Justin, acorda. - o balancei novamente.

- Que cacete, me deixa dormir. - ele disse sonolento.

- Justin, o piloto disse que não esta bem. - minhas pernas tremiam muito, Justin se levantou.

- Mas que caralho. - Andou até a porta da cabine e bateu. - Martin? - ele abriu a porta.

Me levantei e fui atrás.

- Justin? - entrei e vi Justin sacudindo o piloto.

- Acorda Martin, pelo amor de Deus, cacete. - mas ele não respondia.

- Ai meu Deus. - senti meus olhos lacrimejarem, Justin me olhou aflito.

O painel do jatinho começou a apitar e Justin olhou rapidamente.

- Nós estamos caindo. - ele disse.

Senti que minhas pernas já não respondiam aos meus comandos, cai sentada e Justin veio até mim.

- Calma, porra. - nem mesmo nesse momento ele é carinhoso.

Ele me ajudou a levantar e me colocou sentada em uma das poltronas, apertou o cinto e consigo fez o mesmo.

- Nós estamos caindo, tenta ficar calma, Ok? - Ficar calma? Mas vamos morrer.

Senti as lágrimas rolarem e deitei a cabeça pra trás.

- Deus. - falei entre o choro.

- Só quero que saiba. - o olhei. - Foi o melhor beijo, que alguém já me deu, em toda a minha vida. - ele sorriu fraco e logo fechou os olhos.

Por impulso segurei em sua mão e senti o baque do avião se chocando com algo, por medo não me atrevi a abrir os olhos, senti uma dor forte na cabeça e apaguei.
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Continua?


Olá gente, como estão?
Obrigado as meninas, que comentaram o capitulo anterior. Amei,amei e amei <3
Então, o que acharam do capitulo? 
Comentem, please?
Fiquem com Deus, amo todas...
Até loguinho!

#Fê