É tão estranho sentir que nada faz sentido, quando não estamos juntos...
Mais estranho ainda, sentir que nada mais importa quando estamos juntos.
- Pensei que não iria vir hoje. - Derek disse, assim que abriu a porta.
- Desculpa pelo atraso. - disse passado por ele. - Dormi mais do que a cama.
- Sei. - ele disse desconfiando.
Nos direcionamos a Biblioteca.
Nos direcionamos a Biblioteca.
- Podemos começar? - Perguntei.
- Quando quiser. - ele se sentou e folhou seu livro.
Estava morrendo de sono, além do jantar magnifico que eu e Justin tivemos, a noite tinha sido maravilhosa, ele estava tão carinhoso e divertido. Confesso estar mais do que apaixonada.
- Então... - olhei para Derek. - O que acha de jantar comigo, hoje?
- Jantar?
- B-bom. - ele gaguejou, ri dele. - É que hoje, é meu aniversário.
- Sério, garoto? - ele assentiu. - Então vem cá, pra mim te abraçar. - ele riu, o abracei. - Feliz aniversário, gatinho.
- Obrigado. - ele disse sem jeito. - Foi a primeira a me parabenizar.
- Nossa que honra. - brinquei e ele riu.
- Então... Como é meu aniversário, minha família e alguns amigos mais próximos, vão vir comemorar comigo, esta convidada para o jantar. - sorri.
- Claro que eu janto com você. - disse.
- Sério?
- Porque não? - perguntei e ele sorriu.
[...]
A tarde, resolvi ir até o shopping para passear, aproveitei e comprei um presente para Derek, já que iria jantar na casa dele, não queria chegar de mãos abanando. Terminei minhas pequenas compras, fiz um lanche rápido e voltei pra casa.
[...]
Estava quase pegando no sono, quando meu celular vibrou, tomei um susto, pois estava embaixo do meu travesseiro. O peguei e era jazzy, atendi.
- Seu nome, você vai na festinha na casa do Derek?
- Nossa, oi pra você também e não, não gostei de você ter mentido, sobre o Justin. - Ouvi ela gargalhar. - Realmente me assustou e não foi engraçado, não faça mais isso.
- Desculpa, ele disse que se eu não fizesse, ia me dar uma surra. - ri dela.
- Sério?
- Não, ele ameaçou bloquear meus cartões de crédito, mesmo.
- Sabia, mentirosa. - ela riu. - Agora, respondendo a primeira pergunta, sim.
- Que legal, assim tenho uma companhia.
- Não sabia, que você era amiga do Derek. - falei.
- Eu também não, mas ele me convidou, espera que o Justin quer falar com você.
- Tá.
- Posso saber que festa é essa que você vai, que não estou sabendo? - perguntou estressado.
- Oi pra você também amor, sim, meu dia foi tranquilo, obrigada. - ele bufou. - Porque não me ligou hoje?
- Estava trabalhando Seu nome, não tenho tempo, pra ficar falando no telefone.
- Então desliga. - ironizei e o ouvi bufar.
- Pode me responder o que perguntei, cacete.
- Não, você nem me cumprimentou, Justin. - falei séria. - Eu estava esperando você me ligar, ia te convidar pra ir comigo.
- Não muito obrigado, divirta-se. - ele disse.
- Justin, deixa de ser criança. - falei e ouvi um barulho.
- Ele já saiu, acho que ficou com ciumes, porque só faltou levar a porta do meu quarto, junto com ele. - Jazzy disse rindo.
- Estressado.
- Novidade, então... Que horas você vai? - Jazzy perguntou.
[...]
Terminei de me vestir, fiz a minha maquiagem básica, deixando meus cabelos soltos. Jazzy ficou de passar as nove aqui, já que a janta, segundo Derek, será servida as nove e meia. Calcei meus sapatos e como só estava esperando Jazzy, peguei minhas coisas e desci pra aguarda-la na sala. Peguei meu celular e liguei pro Justin, mas ele não me atendeu. Liguei novamente e nada.
[...]
Chegamos na casa de Derek e tinham alguns amigos e familiares, nada de muitas pessoas, parecia um jantar familiar. Ele ficou todo sorridente, quando nos viu, nos apresentou para algumas pessoas, conversamos um pouco e depois jantamos. Um jantar agradável e sofisticado, nenhum bicho de sete cabeças, mas cheio de frescuras. Depois todos fomos para a sala e ficamos conversando, Derek apareceu e pediu para que fossemos para o jardim e foi o que fizemos.
Derek ordenou que o DJ, começasse a tocar e não demorou muito pra musica alta, tomar conta do ambiente, outras pessoas começaram a chegar e em questão de meia hora ou até menos, o jardim já estava razoavelmente cheio. Algumas pessoas dançando, outras conversando, nada fora do controle e tudo bem divertido. Na maior parte do tempo ficava sozinha, pois Jazzy se achou com alguns amigos e me esquecia.
- Quer dançar? - Derek perguntou ao meu lado e tomei um susto. - Nossa, Desculpa.
Ri do ocorrido.
- Não, eu estou bem aqui.
- Nossa que fora. - ele disse divertido.
- Não foi um fora, só não sei dançar, ou melhor... Eu não gosto muito. - falei.
- Deixa de ser chata, Seu nome. - o olhei. - Até a Jazmyn, esta dançando, vai ficar ai que nem a segurança da festa? - assenti.
- Gosto de ser a segurança da festa. - ironizei e ele riu.
- Engraçadinha, vem.
Ele pegou em minha mão e me puxou até a pista improvisada, onde todos dançavam e fui praticamente obrigada, a dançar com ele. Jazmyn parecia estar se divertindo bastante e eu estava com saudades do meu nervosinho. Dançamos algumas musicas, rimos muito, que nem me dei conta de controlar a hora. Depois de algum tempo senti alguém me abraçar por trás e me assustei, era Jazzy.
- Dá uma disfarçada, continua dançando. - Jazmyn disse ao meu ouvido.
Continuei dançando e Derek no observava curioso.
- Justin esta parado faz tempo, só te observando dançar com o Derek. - fiz menção de virar para vê-lo, mas ela me impediu.
- Sério?
- Seríssimo, pelo que conheço, esta se roendo de ciumes. - ela riu e me soltou.
- Aconteceu alguma coisa? - Derek perguntou.
- Não, vou no banheiro rapidinho. - falei e ele assentiu.
Me virei e não vi Justin, apenas me dirigi até a porta, vi Khalil escorado e Jazmyn ao seu lado.
- Cansou de dançar? - Jazzy perguntou.
- Pensei ter ouvido você ter dito, que Justin estava aqui. - disse.
- Ele acabou de sair. - Khalil disse.
- Ele foi embora. - Jazzy disse.
- Ta.
Adentrei na casa com um pouco de pressa, passei pela sala e sai da mansão, Justin estava indo em direção ao seu carro.
- Justin. - O Chamei.
Ele me olhou e não deu importância, destravou o carro e caminhei rápido até ele. Abri a porta e entrei. Ele me olhou sério e franziu o cenho.
- Posso te ajudar em alguma coisa? - ele perguntou indiferente.
- Pode.
- Então fala rápido e vaza do meu carro. - disse com estupidez.
- Vai ser com ignorância?
- Quer de que jeito? - ele perguntou.
- O que ta acontecendo?
- Não sei, me diz você. - ele me olhava sério, estava realmente bravo.
- Esta com ciumes do Derek? - ele soltou uma gargalhada.
- Não estou com porra, nenhuma. - o encarei.
- Então estamos brigando, porque?
- Sai do meu carro, pode voltar pra festa. - ele disse.
- Não, estamos conversando.
- Não estou afim de conversar com você. - o olhei incrédula.
- O quê?
- Tá surda, caralho? Sai do meu carro.
- O que vai fazer? Encher a cara de maconha, pra depois vir conversar comigo?
- Não se preocupa, não vou fazer isso. - ele disse debochando.
- Tudo bem, Justin. - falei e abri a porta. - Você quem sabe.
Sai do carro e deixei a porta aberta, já que vi o Khalil vindo.
[...]
Uma semana sem falar com ele, nem mensagens trocadas, nem nada. Nos primeiros dois dias, olhava o celular a cada dois minutos, mas depois me convenci de que Justin não ligaria. Por mais que eu achasse tudo uma bobagem, paciência, se tudo se resolver terei de me acostumar, com esse jeito louco dele, de levar um relacionamento.
- Baby. - olhei e meu pai estava na porta do meu quarto. - Jazmyn, esta lá embaixo.
- Está? - ele assentiu.
- Vou dar uma saída, mas daqui a pouco já estou de volta.
- Tudo bem, se cuida. - disse e descemos.
Jazzy estava sentada no sofá, se levantou quando nos viu.
- Nossa, que educada. - brinquei.
Ela fez careta.
- Se comportem. - meu pai disse e pisquei pra ele.
Jazmyn acenou e ele saiu.
- O que quer? - me joguei no sofá.
- Nossa que recepção. - revirei os olhos.
- Você só vem aqui, quando quer alguma coisa. - ela sentou do meu lado.
- Não quero nada, só te convidar pra irmos conversar na praça.
- Tem certeza? - ela assentiu. - É outra pegadinha, pra mim ver o Justin?
Ela gargalhou alto.
- Não é sempre que Justin faz essas coisas de surpresas, então... Não fica mal acostumada, ele é um porre e não é nada romântico.
- Eu sei, não precisa jogar na cara. - ela riu fraco.
- Desculpa... Ele gosta de você, Seu nome. - a olhei. - Não duvide disso, mas ele só tem o gênio um pouco difícil de lidar, entende? - assenti.
- Eu tô com saudades dele. - sorri fraco.
- Eu sei, ele é só um pouco ciumento, mas vai passar.
- É...
- Então, vamos? - ela se levantou.
- Ele vai estar lá? - ela negou pensativa.
- Não vejo Justin, desda festa de Derek. - franzi o cenho.
- Tudo bem, então vamos.
[...]
Chegamos na praça e ficamos conversando e bebendo, tinham alguns amigos de Jazmyn, divertidos e escandalosos, adoro.
A noite chegou e não nos importamos, Jazzy comprou algumas porcarias pra comermos, os meninos compraram mais bebidas e continuamos jogando conversa fora. Depois de algum tempo, vi Justin estacionando o carro e sair do mesmo com seus amigos, tinha uma garota com ele.
- Aquela é Hailey. - Jazzy disse.
- Ah sim, sei quem é.
Nenhum deles tinha percebido que estávamos ali, Jazzy gritou pro irmão e o mesmo olhou, Justin e seus amigos vieram até nós, cada um carregando uma garrafa de bebida, menos Justin que estava fumando e Hailey enganchada em seu braço. Quando pararam em nossa frente, senti o forte cheiro de maconha.
- E ai seus gays? - Khalil disse.
Todos riram e o cumprimentaram.
- Gatinhas... - Khalil nos olhou e piscou.
- Sentem ai, veados. - um dos amigos de Jazzy disse.
Todos se acomodaram, Justin sentou ao lado Jazzy e Hailey ao seu lado.
Ele não me cumprimentou, só me olhou algumas vezes, fiz o mesmo que ele, o ignorei também. Todos continuaram bebendo e conversando. Tirando a parte de Justin, eu estava me divertindo bastante. Olhei no relógio e já passava da meia noite, então me levantei.
- Bom gente, vou nessa. - falei.
- Fica ai, ainda está cedo. - Jazzy disse.
- Não, amanhã tenho que sair cedo, ou melhor hoje. - ri.
- Mas hoje é sábado. - Khalil disse.
- É eu sei, mas tenho que acordar cedo.
- Pra dar aula de reforço pro namoradinho? - Justin debochou.
- Ei Bieber, pega leve. - Khalil disse.
- Derek? Não, ele não é meu namorado. - disse. - Bom gente...
- Fica, Seu nome. - Collins disse.
- Sério, quero estar sem sono de manhã. - falei rindo.
- Preguiçosa. - Jazzy disse e fiz careta pra ela.
- Esse moleque deve exigir bastante de você, né? - Justin disse e o encarei.
- Justin. - Jazzy disse.
- Ao contrário do que você pensa, não vou estar com Derek amanhã.
- Ah não? Com o irmão gêmeo, talvez? - Justin seguiu me irritando.
- Não, eu vou visitar o tumulo da minha mãe. - respondi e todos olharam para Justin, ele deu pouca importância. - Boa noite, gente.
- Boa noite. - alguns responderam.
- Tchau, meu amor. - Jazzy disse e sorri.
Sai dali e voltei pra casa de apé mesmo, era pertinho.
Entrei em casa e estava tudo escuro, tranquei a porta e fui para o meu quarto, tomei um banho, vesti o pijama e me deitei. Respirei fundo e tentei não dar importância, a tudo que Justin faz, precisava dormir e sentia o cansaço me vencer.
Acordei com o meu celular vibrando, embaixo do travesseiro, o peguei e era uma mensagem de Justin, abri.
"Estou aqui, desci aqui embaixo."
Me levantei e fui até a janela e olhei, o carro dele estava parado, do outro lado da rua. Peguei o celular e mandei uma mensagem dizendo que não iria, pois não estava afim de conversar com ele. Me deitei novamente e meu celular vibrou, outra mensagem, abri.
'' Se não descer, vou arrombar a porta... Por favor, Seu nome."
Liguei a luz e desci, abri a porta e o vi saindo de dentro do carro, tranquei a porta e atravessei a rua, ele se escorou no carro.
- Oi. - ele disse.
- O que você quer? - perguntei e cruzei os braços.
- Conversar.
- As três da manhã? - perguntei.
- Ué, tem hora agora pra conversar? - ele perguntou rindo.
- Não estou achando graça. - disse séria.
- Você é chata pra caralho. - reclamou.
- Sou eu mesmo?
- Que seja, entra no carro, vamos dar uma volta.
- Não, fala de uma vez o que quer. - falei.
- Entra no carro, por favor. - bufei.
Entrei no carro e ele deu partida.
- Onde vamos? - perguntei.
- Pra minha casa, quero conversar com você.
- Precisa me levar pra tua casa, pra conversar comigo? - indaguei.
- Não quer ir? - Neguei e ele freou o carro. - Então não vamos.
- Fala.
- Eu estava com ciumes. - o olhei. - Ainda estou.
- Você me tratou de qualquer jeito.
- Eu sei, me desculpa. - ele respirou fundo.
- Levou uma semana pra me pedir desculpas, por uma bobagem.
- Sou ciumento pra caralho, me desculpa. - ele passou as costas da mão, em meu rosto, fechei os olhos ao sentir o toque.
- Eu ia te convidar, Justin. - ele parou de fazer carinho. - Você nem me deixou falar.
- Fiquei com raiva por nada, ouvi você e minha irmã, conversando e explodi.
- Normal.
- Me perdoa, por favor. - ele se aproximou e me deu um selinho demorado.
- Tudo bem. - ele sorriu e nos beijamos.
Ficamos namorando, matando um pouco da saudade e por incrível que pareça, ele não estava sob efeito de maconha.
- Sai um pouquinho do meu colo. - ele pediu e voltei a me sentar no banco do carona.
- Tudo bem?
- Vou mijar, espera. - ele disse e abriu a porta do carro.
- É xixi, Justin.
- Isso é bem gay. - ri e ele saiu do carro e bateu a porta.
Abri o porta luvas, catando mesmo e o celular dele estava ali, logo o visor acendeu e uma cartinha apareceu, era uma mensagem de uma tal de Cheyenne, abri.
" Você é tudo pra mim, amor...
Ah não disse ontem, mas tenho uma surpresa pra você.
Te Amo."
Fechei a mensagem e voltei, tinha inúmeras mensagens dela, na caixa de entrada das mensagens dele. Bloqueei a tela e o guardei novamente no mesmo lugar, Justin entrou e fechou a porta.
- Você vai mesmo visitar, o tumulo da tua mãe? - ele perguntou.
- Porque eu mentiria isso? - Questionei séria.
- Nossa, calma.
- Justin, quem é Cheyenne?
- Porque?
- Só me responde.
- Estava mexendo no meu celular, porra? - ele perguntou sério.
- E se estivesse? Somos namorados, não temos que ter segredos.
- Somos namorados e não donos um do outro, cacete. - ele disse ríspido. - Não gosto que ninguém fique, xeretando minhas coisas.
- Então, não tenha uma namorada.
- Você não sabe respeitar a privacidade das pessoas? - respirei fundo.
- Só responde quem é ela, por favor?
- Não tenho o porque responder, não fico mexendo no teu celular e perguntando quem é tal de fulaninho, caralho.
- Tudo bem, tchau Justin. - abri a porta do carro e sai do mesmo.
- Volta aqui, Seu nome. - ouvi ele chamar.
Continuei andando.
- Seu nome...
Nem olhei pra trás e segui, nem começamos e já esta me cansando.
Fui caminhando e pensando na vida e na tal de Cheyenne, não gosto de pensar besteiras, mas minha mente alimentava isso.
Estava a uma quadra de casa e ouvi o barulho de um carro, bufei e o mesmo começou a andar devagar ao meu lado. Olhei e o vidro baixou, não o conhecia, continuei andando.
- Entra no carro. - ele disse.
Não respondi e apressei o passo. Apenas enxerguei a pistola apontada pra mim, parei e minhas pernas adormeceram.
- Entra no carro. - ele ordenou novamente.
Levantei as mãos em forma de redenção e fiz o que ele estava pedindo.
____________
Continua?
Olá baby's, como estão?
Bom não quero me prolongar muito, estou caindo de sono.
Quero agradecer as meninas que comentaram no capitulo passado, MENINAS OBRIGADO, AMO-AS, SÉRIO.
Então, o que acharam do capitulo?
Comentem, please?
Amo e amo todas, vocês já sabem U.U
Fiquem com Deus e um ÓTIMO FIM DE SEMANA...
Até o próximo, bebês *-*
#Fê
[...]
Chegamos na casa de Derek e tinham alguns amigos e familiares, nada de muitas pessoas, parecia um jantar familiar. Ele ficou todo sorridente, quando nos viu, nos apresentou para algumas pessoas, conversamos um pouco e depois jantamos. Um jantar agradável e sofisticado, nenhum bicho de sete cabeças, mas cheio de frescuras. Depois todos fomos para a sala e ficamos conversando, Derek apareceu e pediu para que fossemos para o jardim e foi o que fizemos.
Derek ordenou que o DJ, começasse a tocar e não demorou muito pra musica alta, tomar conta do ambiente, outras pessoas começaram a chegar e em questão de meia hora ou até menos, o jardim já estava razoavelmente cheio. Algumas pessoas dançando, outras conversando, nada fora do controle e tudo bem divertido. Na maior parte do tempo ficava sozinha, pois Jazzy se achou com alguns amigos e me esquecia.
- Quer dançar? - Derek perguntou ao meu lado e tomei um susto. - Nossa, Desculpa.
Ri do ocorrido.
- Não, eu estou bem aqui.
- Nossa que fora. - ele disse divertido.
- Não foi um fora, só não sei dançar, ou melhor... Eu não gosto muito. - falei.
- Deixa de ser chata, Seu nome. - o olhei. - Até a Jazmyn, esta dançando, vai ficar ai que nem a segurança da festa? - assenti.
- Gosto de ser a segurança da festa. - ironizei e ele riu.
- Engraçadinha, vem.
Ele pegou em minha mão e me puxou até a pista improvisada, onde todos dançavam e fui praticamente obrigada, a dançar com ele. Jazmyn parecia estar se divertindo bastante e eu estava com saudades do meu nervosinho. Dançamos algumas musicas, rimos muito, que nem me dei conta de controlar a hora. Depois de algum tempo senti alguém me abraçar por trás e me assustei, era Jazzy.
- Dá uma disfarçada, continua dançando. - Jazmyn disse ao meu ouvido.
Continuei dançando e Derek no observava curioso.
- Justin esta parado faz tempo, só te observando dançar com o Derek. - fiz menção de virar para vê-lo, mas ela me impediu.
- Sério?
- Seríssimo, pelo que conheço, esta se roendo de ciumes. - ela riu e me soltou.
- Aconteceu alguma coisa? - Derek perguntou.
- Não, vou no banheiro rapidinho. - falei e ele assentiu.
Me virei e não vi Justin, apenas me dirigi até a porta, vi Khalil escorado e Jazmyn ao seu lado.
- Cansou de dançar? - Jazzy perguntou.
- Pensei ter ouvido você ter dito, que Justin estava aqui. - disse.
- Ele acabou de sair. - Khalil disse.
- Ele foi embora. - Jazzy disse.
- Ta.
Adentrei na casa com um pouco de pressa, passei pela sala e sai da mansão, Justin estava indo em direção ao seu carro.
- Justin. - O Chamei.
Ele me olhou e não deu importância, destravou o carro e caminhei rápido até ele. Abri a porta e entrei. Ele me olhou sério e franziu o cenho.
- Posso te ajudar em alguma coisa? - ele perguntou indiferente.
- Pode.
- Então fala rápido e vaza do meu carro. - disse com estupidez.
- Vai ser com ignorância?
- Quer de que jeito? - ele perguntou.
- O que ta acontecendo?
- Não sei, me diz você. - ele me olhava sério, estava realmente bravo.
- Esta com ciumes do Derek? - ele soltou uma gargalhada.
- Não estou com porra, nenhuma. - o encarei.
- Então estamos brigando, porque?
- Sai do meu carro, pode voltar pra festa. - ele disse.
- Não, estamos conversando.
- Não estou afim de conversar com você. - o olhei incrédula.
- O quê?
- Tá surda, caralho? Sai do meu carro.
- O que vai fazer? Encher a cara de maconha, pra depois vir conversar comigo?
- Não se preocupa, não vou fazer isso. - ele disse debochando.
- Tudo bem, Justin. - falei e abri a porta. - Você quem sabe.
Sai do carro e deixei a porta aberta, já que vi o Khalil vindo.
[...]
Uma semana sem falar com ele, nem mensagens trocadas, nem nada. Nos primeiros dois dias, olhava o celular a cada dois minutos, mas depois me convenci de que Justin não ligaria. Por mais que eu achasse tudo uma bobagem, paciência, se tudo se resolver terei de me acostumar, com esse jeito louco dele, de levar um relacionamento.
- Baby. - olhei e meu pai estava na porta do meu quarto. - Jazmyn, esta lá embaixo.
- Está? - ele assentiu.
- Vou dar uma saída, mas daqui a pouco já estou de volta.
- Tudo bem, se cuida. - disse e descemos.
Jazzy estava sentada no sofá, se levantou quando nos viu.
- Nossa, que educada. - brinquei.
Ela fez careta.
- Se comportem. - meu pai disse e pisquei pra ele.
Jazmyn acenou e ele saiu.
- O que quer? - me joguei no sofá.
- Nossa que recepção. - revirei os olhos.
- Você só vem aqui, quando quer alguma coisa. - ela sentou do meu lado.
- Não quero nada, só te convidar pra irmos conversar na praça.
- Tem certeza? - ela assentiu. - É outra pegadinha, pra mim ver o Justin?
Ela gargalhou alto.
- Não é sempre que Justin faz essas coisas de surpresas, então... Não fica mal acostumada, ele é um porre e não é nada romântico.
- Eu sei, não precisa jogar na cara. - ela riu fraco.
- Desculpa... Ele gosta de você, Seu nome. - a olhei. - Não duvide disso, mas ele só tem o gênio um pouco difícil de lidar, entende? - assenti.
- Eu tô com saudades dele. - sorri fraco.
- Eu sei, ele é só um pouco ciumento, mas vai passar.
- É...
- Então, vamos? - ela se levantou.
- Ele vai estar lá? - ela negou pensativa.
- Não vejo Justin, desda festa de Derek. - franzi o cenho.
- Tudo bem, então vamos.
[...]
Chegamos na praça e ficamos conversando e bebendo, tinham alguns amigos de Jazmyn, divertidos e escandalosos, adoro.
A noite chegou e não nos importamos, Jazzy comprou algumas porcarias pra comermos, os meninos compraram mais bebidas e continuamos jogando conversa fora. Depois de algum tempo, vi Justin estacionando o carro e sair do mesmo com seus amigos, tinha uma garota com ele.
- Aquela é Hailey. - Jazzy disse.
- Ah sim, sei quem é.
Nenhum deles tinha percebido que estávamos ali, Jazzy gritou pro irmão e o mesmo olhou, Justin e seus amigos vieram até nós, cada um carregando uma garrafa de bebida, menos Justin que estava fumando e Hailey enganchada em seu braço. Quando pararam em nossa frente, senti o forte cheiro de maconha.
- E ai seus gays? - Khalil disse.
Todos riram e o cumprimentaram.
- Gatinhas... - Khalil nos olhou e piscou.
- Sentem ai, veados. - um dos amigos de Jazzy disse.
Todos se acomodaram, Justin sentou ao lado Jazzy e Hailey ao seu lado.
Ele não me cumprimentou, só me olhou algumas vezes, fiz o mesmo que ele, o ignorei também. Todos continuaram bebendo e conversando. Tirando a parte de Justin, eu estava me divertindo bastante. Olhei no relógio e já passava da meia noite, então me levantei.
- Bom gente, vou nessa. - falei.
- Fica ai, ainda está cedo. - Jazzy disse.
- Não, amanhã tenho que sair cedo, ou melhor hoje. - ri.
- Mas hoje é sábado. - Khalil disse.
- É eu sei, mas tenho que acordar cedo.
- Pra dar aula de reforço pro namoradinho? - Justin debochou.
- Ei Bieber, pega leve. - Khalil disse.
- Derek? Não, ele não é meu namorado. - disse. - Bom gente...
- Fica, Seu nome. - Collins disse.
- Sério, quero estar sem sono de manhã. - falei rindo.
- Preguiçosa. - Jazzy disse e fiz careta pra ela.
- Esse moleque deve exigir bastante de você, né? - Justin disse e o encarei.
- Justin. - Jazzy disse.
- Ao contrário do que você pensa, não vou estar com Derek amanhã.
- Ah não? Com o irmão gêmeo, talvez? - Justin seguiu me irritando.
- Não, eu vou visitar o tumulo da minha mãe. - respondi e todos olharam para Justin, ele deu pouca importância. - Boa noite, gente.
- Boa noite. - alguns responderam.
- Tchau, meu amor. - Jazzy disse e sorri.
Sai dali e voltei pra casa de apé mesmo, era pertinho.
Entrei em casa e estava tudo escuro, tranquei a porta e fui para o meu quarto, tomei um banho, vesti o pijama e me deitei. Respirei fundo e tentei não dar importância, a tudo que Justin faz, precisava dormir e sentia o cansaço me vencer.
Acordei com o meu celular vibrando, embaixo do travesseiro, o peguei e era uma mensagem de Justin, abri.
"Estou aqui, desci aqui embaixo."
Me levantei e fui até a janela e olhei, o carro dele estava parado, do outro lado da rua. Peguei o celular e mandei uma mensagem dizendo que não iria, pois não estava afim de conversar com ele. Me deitei novamente e meu celular vibrou, outra mensagem, abri.
'' Se não descer, vou arrombar a porta... Por favor, Seu nome."
Liguei a luz e desci, abri a porta e o vi saindo de dentro do carro, tranquei a porta e atravessei a rua, ele se escorou no carro.
- Oi. - ele disse.
- O que você quer? - perguntei e cruzei os braços.
- Conversar.
- As três da manhã? - perguntei.
- Ué, tem hora agora pra conversar? - ele perguntou rindo.
- Não estou achando graça. - disse séria.
- Você é chata pra caralho. - reclamou.
- Sou eu mesmo?
- Que seja, entra no carro, vamos dar uma volta.
- Não, fala de uma vez o que quer. - falei.
- Entra no carro, por favor. - bufei.
Entrei no carro e ele deu partida.
- Onde vamos? - perguntei.
- Pra minha casa, quero conversar com você.
- Precisa me levar pra tua casa, pra conversar comigo? - indaguei.
- Não quer ir? - Neguei e ele freou o carro. - Então não vamos.
- Fala.
- Eu estava com ciumes. - o olhei. - Ainda estou.
- Você me tratou de qualquer jeito.
- Eu sei, me desculpa. - ele respirou fundo.
- Levou uma semana pra me pedir desculpas, por uma bobagem.
- Sou ciumento pra caralho, me desculpa. - ele passou as costas da mão, em meu rosto, fechei os olhos ao sentir o toque.
- Eu ia te convidar, Justin. - ele parou de fazer carinho. - Você nem me deixou falar.
- Fiquei com raiva por nada, ouvi você e minha irmã, conversando e explodi.
- Normal.
- Me perdoa, por favor. - ele se aproximou e me deu um selinho demorado.
- Tudo bem. - ele sorriu e nos beijamos.
Ficamos namorando, matando um pouco da saudade e por incrível que pareça, ele não estava sob efeito de maconha.
- Sai um pouquinho do meu colo. - ele pediu e voltei a me sentar no banco do carona.
- Tudo bem?
- Vou mijar, espera. - ele disse e abriu a porta do carro.
- É xixi, Justin.
- Isso é bem gay. - ri e ele saiu do carro e bateu a porta.
Abri o porta luvas, catando mesmo e o celular dele estava ali, logo o visor acendeu e uma cartinha apareceu, era uma mensagem de uma tal de Cheyenne, abri.
" Você é tudo pra mim, amor...
Ah não disse ontem, mas tenho uma surpresa pra você.
Te Amo."
Fechei a mensagem e voltei, tinha inúmeras mensagens dela, na caixa de entrada das mensagens dele. Bloqueei a tela e o guardei novamente no mesmo lugar, Justin entrou e fechou a porta.
- Você vai mesmo visitar, o tumulo da tua mãe? - ele perguntou.
- Porque eu mentiria isso? - Questionei séria.
- Nossa, calma.
- Justin, quem é Cheyenne?
- Porque?
- Só me responde.
- Estava mexendo no meu celular, porra? - ele perguntou sério.
- E se estivesse? Somos namorados, não temos que ter segredos.
- Somos namorados e não donos um do outro, cacete. - ele disse ríspido. - Não gosto que ninguém fique, xeretando minhas coisas.
- Então, não tenha uma namorada.
- Você não sabe respeitar a privacidade das pessoas? - respirei fundo.
- Só responde quem é ela, por favor?
- Não tenho o porque responder, não fico mexendo no teu celular e perguntando quem é tal de fulaninho, caralho.
- Tudo bem, tchau Justin. - abri a porta do carro e sai do mesmo.
- Volta aqui, Seu nome. - ouvi ele chamar.
Continuei andando.
- Seu nome...
Nem olhei pra trás e segui, nem começamos e já esta me cansando.
Fui caminhando e pensando na vida e na tal de Cheyenne, não gosto de pensar besteiras, mas minha mente alimentava isso.
Estava a uma quadra de casa e ouvi o barulho de um carro, bufei e o mesmo começou a andar devagar ao meu lado. Olhei e o vidro baixou, não o conhecia, continuei andando.
- Entra no carro. - ele disse.
Não respondi e apressei o passo. Apenas enxerguei a pistola apontada pra mim, parei e minhas pernas adormeceram.
- Entra no carro. - ele ordenou novamente.
Levantei as mãos em forma de redenção e fiz o que ele estava pedindo.
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Continua?
Olá baby's, como estão?
Bom não quero me prolongar muito, estou caindo de sono.
Quero agradecer as meninas que comentaram no capitulo passado, MENINAS OBRIGADO, AMO-AS, SÉRIO.
Então, o que acharam do capitulo?
Comentem, please?
Amo e amo todas, vocês já sabem U.U
Fiquem com Deus e um ÓTIMO FIM DE SEMANA...
Até o próximo, bebês *-*
#Fê