30 de nov. de 2013

Die In Your Arms - Capitulo 6.




JUSTIN POV

A Natasha passou a tarde toda fora e isso estava me deixando impaciente. Ela nunca tinha feito isso. Andava pra lá e pra cá, ligando mas nada daquela garota atender o celular. Fiquei jogado no sofá, batendo com a chave do meu carro na mesinha, demonstrando minha impaciência.

- Calma Filho. - Falou minha mãe, acariciando minhas costas.

- Eu tô calmo, só to com raiva. - Falei tirando suas mãos.

- Daqui a pouco ela ta ai. - Disse Ana tentando me acalmar.

Aquelas duas só estavam me deixando mais irritado, tentando me acalmar. 
Meu pai entrou em casa, nos cumprimentou e subiu. Subi pro meu escritório e dei de cara com Bruna descendo as escadas, ela tentou puxar papo, mas nem olhei pra ela. Estava irritado de mais pra conversar, entrei no escritório e meu pai estava lá, sentado na minha cadeira falando no telefone, Folgado. Me joguei  na poltrona e ele desligou o telefone.

- Qual é o problema ?

- Natasha. 

- O que tem ela? 

- Saiu cedo e ainda não voltou. - Falei.

- Calma Justin. - Falou ele pegando algo no bolso de sua calça. - Toma vê se isso te acalma. - Jogando um pacotinho com pó branco em mim.

- Não ta falando sério. - Falei pegando o pacotinho e rindo.

- Vai nessa, vai ver como vai se sentir melhor. - Falou ele dando uma piscada pra mim me fazendo gargalhar.

A ultima vez que usei cocaína, foi antes de me casar com Natasha e só parei porque ela me implorou muito. Ela dizia que eu ficava muito agressivo quando cheirava aquilo, bobagem. Não pensei mais e abri o pacotinho e espalhei numa folha que estava em cima da mesa. Formei as linhas e tirei uma cédula do bolso e a enrolei  transformando-a em um canudo.
 Inalei tudo sem pensar duas vezes, senti minhas narinas queimando e meu cérebro viajar,  já tinha me esquecido o quão bom era aquela sensação. Meu pai, tirou mais um pacotinho do bolso e me acompanhou, ficamos ali viajando e bebendo.




NATASHA POV


Depois de passar a tarde com Levy, ele me convidou pra jantar. Então fomos no mesmo restaurante que almoçamos, quando dei por mim já eram dez horas da noite, a companhia dele era tão agradável que me fez perder a hora, peguei meu celular na bolsa e tinha varias ligações não atendidas de Justin, meu coração disparou, eu sabia o que me esperava. Ele devia estar furioso comigo. 

- Tenho que ir. - Falei pro Levy me levantando.

- Não, fica mais um pouco. - Falou ele levantando e segurando meu braço.

- Não posso, Justin já mi ligou várias vezes. - Falei. - Ele deve estar que nem um louco atrás de mim. - Falei. - Mas antes vem que te deixo em casa.

- Não precisa, eu pego um táxi. - Falou ele simpático.

- Tem certeza ?

- Claro, não se preocupa comigo. - Falou ele com um sorriso encantador. *-* - Te ligo amanhã.

- Ok, então vou indo nessa. - Falei beijando sua bochecha.

 Me despedi de Levy e sai do restaurante, entrei no meu carro e sai a toda velocidade, afinal levaria meia hora pra chegar em casa, estava apavorada, algo me dizia que Justin iria me comer viva. Que medo é esse Porra ? Não sei mais to me borrando de medo . 
Cheguei e entrei no portão, pedi pra um dos seguranças guardar meu carro na garagem e entrei em casa. Estava tudo apagado, o povo dessa casa dorme com as galinhas.
 Subi e fui direto pro quarto, entrei mas Justin não estava. 
Fui direto pro banheiro tomar um banho, terminei, fui até o closet e coloquei um pijama. 
Sai do closet e parei na porta do mesmo, com susto que tomei vendo Justin ali parado me olhando estranho. Porra, porque esse filho da puta não faz  barulho quando aparece?Justin estava parado de braços cruzados, encostado do lado de fora do Closet, com uma cara nada boa, na verdade com cara de louco psicopata, suas narinas estavam vermelhas. Fazia algum tempo que não o via o com o nariz daquele jeito, só quando... Porra, esse viado se drogou, to fudida!

- Onde se enfiou a tarde toda ? - Perguntou Justin me encarando.

Com certeza se eu falasse a verdade, eu seria uma pessoa morta, se eu mentisse também seria uma pessoa morta, então o que eu faço ? Justin parecia muito brabo e eu estava com muito medo dele.

- Tava no Shopping. - Respondi rapidamente.

Puta que pariu menti, eu vou morrer. :O

- Não menti pra mim Natasha. - Falou ele rindo sarcástico e muito calmo pro meu gosto.

- Acabei perdendo a hora. - Falei indo em direção a cama.

Senti ele bufar e estremeci, parei antes que ele me matasse pelas costas e olhei pra ele. Seu  olhar era  perverso, que só fazia aumentar mais meu medo.

- Não tava no Shopping porra nenhuma. - falou estupido se aproximando..

- Eu tava.

- NÃO MENTI PRA MIM CARALHO. - Gritou.

- Eu não to mentindo. - Falei assustada, eu sabia que o minimo de paciência que ele tinha,  já tinha acabado.

- Quem era o cara que estava contigo? - Perguntou ele tentando se acalmar.

- Que cara ? - Perguntei inocentemente. Porra, como ele ficou sabendo?

- Não brinca comigo Natasha. - Falou rindo e mordendo os dentes de raiva. Respirei fundo na tentativa de acalmar meu corpo que estava tremulo.

- Era um amigo. - Falei.

- Esse amigo era o Levy ?

- Nã-Não. - Porra gaguejei.

- COMO NÃO CARALHO? - Gritou ele. Eu sabia que ele tava jogando um verde pra colher maduro.

- Para de gritar Justin. - Falei. - Eu não sou surda.

- EU GRITO QUANTO EU QUISER PORRA. - Gritou. - RESPONDE CARALHO.

Respirei fundo e fiquei calada por alguns minutos fitando a janela ao meu lado, pensando em alguma mentira. Mas sabia que ele não acreditaria em mim, pois não sei mentir, pelo menos não pra ele. Justin estava com ódio no olhar, porra ele não confia em mim? Eu não o trai e nunca faria isso. Ou faria ?

 - Minha paciência ta esgotando porra. - Falou ele novamente. - FALA DE UMA VEZ NATASHA. - Gritou bem perto do meu rosto, me deixando irritada, porra odeio gritos!

- ERA ELE. - Gritei. - ERA O LEVY QUE TAVA COMIGO, SATISFEITO?

Justin ficou vermelho de raiva, merda porque eu gritei se não gosto de gritos? 

- Vagabunda. - Falou ele e senti meu lábio adormecer com o soco que ele me deu no canto da boca, que logo sangrou. 

Puta que pariu isso dói pra caralho, esse filho da puta tem a mão pesada. 
Fiquei com o rosto baixo, não estava acreditando que ele tinha me batido. 
Senti meus olhos marejarem inutilmente porque engoli o choro, tava doendo pra caralho, mas não ia chorar ali, pelo menos não na frente desse filho da puta ciumento.

- MAS EU NÃO FIZ NADA PORRA. - Gritei com a mão na boca. - Se eu soubesse que apanharia por nada, teria te colocado um chifre bem grande. - Falei distribuindo vários tapas nele com raiva, Pra que Natasha ? Ele segurou minhas mãos e me conduziu com força  me fazendo bater de costas na parede.

- A é ?  Então Tenta. - Falou ele colocando a mão em meu pescoço, me pressionando contra a parede. Me debati o arranhando, tentando me soltar mas era inútil. - Prefiro te ver morta ao ter fama de corno vagabunda. - Falou apertando meu pescoço.

- Justin me solta. - Tentei Falar já sem ar, ele apertava meu pescoço com muita força. - Just... - Tentei falar novamente, mas a voz não saiu. 

Foi tudo tão rápido, já não sentia mais o chão sobre meus pés, tudo tinha ficado escuro. Tinha perdido os sentidos.




JUSTIN POV


Natasha me deixou tão estressado, que perdi a cabeça com ela, Vadia passou a tarde com aquele filho da puta do Levy. 
Quem me garante que nada aconteceu? Eu não confio nesse arrombado, ela me conhece, porque ela fez isso? Porra a Natasha gosta de me ver irritado, só pode. 
Na verdade eu deveria ter dado umas boas porradas nela, pra ela aprender a falar comigo direito. Mas não deu tempo, essa desgraçada desmaiou antes que eu descesse o braço nela, fraca. Porra, não paro de fungar, tinha esquecido o lado negativo da cocaína.
Sai do quarto com tanto ódio e dei de cara com a minha mãe, parada no corredor.

- Filho. - Falou. - Ouvi os teus gritos e da Natasha. Ta tudo bem ?

- Ah mãe não se mete nos meus assuntos. - Falei estressado saindo, ela até resmungou algo, mas nem dei ouvidos, tava irritado demais.

Entrei no meu escritório e peguei minha pistola que estava guardada na minha gaveta com chave, não costumava resolver meus problemas com arma. Mas pro arrombado do Levy eu vou abrir uma exceção, Levy é um filho da puta e já to cansado dessa putaria dele pra cima da Natasha, vai levar uns estouros pra aprender a não me desrespeitar, imbecil. 
Desci, avisei dois seguranças pra me acompanharem, peguei minha Ferrari e sai que nem um louco atras do pau no cu do Levy.


...



É isso meus bebês, espero que gostem
Se não gostarem ignorem por favor!
Fiquem com Deus, se cuidem.
 Beijos...

poor : Wazowski.


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