10 de fev. de 2015

Ready To Fuck - Capitulo 7.


Ignorem os Erros e Tenham Uma Ótima Leitura... :)






Seis Meses Depois...

BIEBER'S P.O.V

O tempo passa e eu aqui, sentado nessa cadeira como um inutil completo, me isolei de tudo, de todos, me isolei do mundo. Mas tenho saudades dela, saudades de apenas ouvir a voz dela. Também me sinto um completo idiota, de  ter ido atras dela, em ter tentado mais de uma vez tê-la. Se eu tivesse desistido no primeiro 'não' que ela havia dito, eu não estaria aqui preso a uma cadeira de rodas, dependendo dos outros para fazer tudo que um dia já fiz sozinho.

- Vamos sair cara, dar uma volta. - Za disse entrando em meu quarto. Ele me fala isso todos os dias. - Você não sai desse quarto.

- E você sairia? - Perguntei a ele, sem olha-lo. Nesses ultimos meses a janela era mais atrativa.

- Pelo menos, vamos até a piscina . - Ele insistia.

- Vai você e me deixa em paz. - Disse estupido e só ouvi som da porta batendo. - Idiota.

Eles não sabem como é estar preso a uma cadeira de rodas, eles apenas me dizem que tenho que viver, sair daqui. Mas não tenho vontade de fazer nada, de ver ninguém. Ao menos me olho ao espelho, também não quero me ver. E não é por Nicolle, porque se fosse, eu já estaria morto de arrependimento. 


[...]

- Tem certeza filho, que não quer vir com a gente? - Minha mãe me perguntou pela décima vez. Ela queria que eu fosse passear no shopping com ela, Za e Hailey.

- Tenho. - Respondi.

- Hailey pergunta muito por você, deixa pelo menos ela vir te ver. 

- Não quero que ela me veja assim mãe, por favor. - Disse estressado.

- Tudo bem, não demoramos, tem certeza que ficara bem sozinho? - A olhei e assenti. - Qualquer coisa, me liga. 

 Ela saiu e fechou a porta, enfim fiquei sozinho, já não aguentava mais tê-los  me bajulando o tempo todo.



NICOLLE'S P.O.V

Sentia falta daquelas ligações, sentia falta de ouvi-lo todas madrugadas, a falta que ele me faz dói muito e não posso fazer nada além de aceitar.
Faz tempo que não o vejo e quando ligo, sempre dizem que ele voltou para o Canadá. Então decidi aceitar que ele realmente não precisa mais de mim, ou melhor dizendo, dos meus serviços. 
Respirei fundo e terminei de almoçar, logo meu celular começou a tocar, o peguei de dentro da bolsa e vi no visor, era Mia.

- Fala meu amor. - Disse após atender.

- Onde você esta? - Ela perguntou manhosa.

 Alguma coisa ela quer.

- Estou almoçando no restaurante do shopping, porque?

- Precisava conversar com você, mas eu espero você chegar. - Ela disse. - Vai demorar muito ai?

- Não, já comprei o que precisava e já estou indo, quando eu chegar vou direto para o seu apartamento.

- Ok, te espero. Beijo. - Ela disse e desliguei.

Terminei de tomar o meu suco e me levantei, fui até o caixa e paguei a conta, sai do restaurante e peixei com Za entrando no restaurante, que mundo pequeno.

- Desculpa. - Ele disse sem perceber que era eu.

- Tudo bem, não foi nada. - Disse e arrumei minha bolsa em seu devido lugar.

- Nicolle? - Ele perguntou surpreso.

- Sim sou eu. - Disse como se fosse obvio.

- Esta diferente, não tinha te reconhecido, também faz maior tempo que não te vejo.

- Verdade. - Concordei. - E como esta tudo, como ele esta? - Eu tinha que perguntar.

- Ele esta mal, desde que ficou preso a cadeira de rodas, não sai mais. Não quer ver ninguém, ele simplesmente esta trancado naquele quarto e não ha santo que o tire de lá, esta rabugento, ele se tornou uma outra pessoa.

- Mas ele não tinha voltado para o Canadá? - Perguntei.

- Não, isso é o que ele fala a todos que ligam para saber dele. - Za disse.

- E as fisioterapias?

- Ele não faz, não aceita o fato de ter que depender dos outros para tudo.

- Caramba, eu nem sei o que dizer. - Disse meio surpresa com tudo que Za tinha acabado de dizer.

- Eu que sei, mas deixa eu entrar, aparece lá qualquer hora. - Ele beijou minha bochecha.

- Claro, tchau. - Disse e sai do restaurante.

Já no caminho para meu apartamento, não conseguia tirar aquilo que Za havia dito da minha cabeça, como o Bieber pode chegar a esse ponto? Ele parecia ser tão forte, tão inteligente ao ponto de nunca desistir. Mas acho que eu estava errada.
Dei uma freada brusca e entrei na estrada onde ficava localizada a mansão do Bieber, dirigi até ela, parei em frente aos portões, eles foram abertos e dirigi até a frente da porta principal. Desci do carro e subi as escadas, chegando até a porta, apertei a campainha e notei a porta entre-aberta, a abri vagarosamente e fui entrando timidamente.

- Olá? - Disse. - Alguém? Bieber? 

Chamei mas ninguém respondia nada. Então fui adentrando, chegando em frente as escadas e vi uma das empregadas descendo as escadas com uma pilha de toalhas.

- Desculpa ter entrado assim, mas o Bieber se encontra? - Perguntei enquanto ela terminava de descer os ultimos degraus da escada. 

- Não senhora, o senhor Bieber voltou para o Canadá. - Ela respondeu timida.

- Ok, se importa se eu verificar? - Perguntei e fui subindo as escadas.

- Senhora, por favor, eu vou perder o meu emprego. - Ela disse.

- Não se preocupe, não vai ser mandada embora por isso. - Disse sem olha-la e caminhei até a porta de seu quarto.

Bati, mas ele não respondeu nada. Bati novamente e o silêncio foi me dado como resposta. Abri a porta sem pressa e espiei naquela pequena fresta, consegui o enxergar sentado em uma cadeira de rodas, de costas pra mim, ele observava algo à janela, talvez observasse o dia. Não sei porque, mas ve-lo daquela maneira, me fez sentir uma vontade enorme de chorar. Não que eu fosse uma manteiga derretida, mas só pelo fato de ter um pouco de culpa nisso tudo. Ta bom, a culpa toda foi minha de simplesmente não aceitar mudar de vida. Entrei e fechei a porta devagar, ele nem se moveu, parecia mais uma estatua de gelo, do que o próprio Bieber.

- Bieber? - O chamei fraco e pude vê-lo travando o maxilar. Ele não se moveu, continuou olhando a paisagem pela janela.

- O que esta fazendo aqui? - Ele perguntou calmamente.

- Queria ver você.

- Mas não deixei bem claro, que eu não precisava mais de você? - Ele se virou para me olhar, notei seus olhos avermelhados, rosto abatido, acho que ele tinha chorado.

- Apenas vim ver um amigo.

- Eu não preciso da tua amizade. - Ele realmente mudou, me disse aquilo friamente.

- Por que esta me dizendo isso? Qual é o teu problema?

- FICOU CEGA COMO TODOS? - Ele explodiu em mim. - ESTOU PRESO A UMA CADEIRA DE RODAS, SEM PODER FAZER NADA, E VOCÊ ME PERGUNTA QUAL O MEU PROBLEMA? - Ele gritava enquanto suas lágrimas rolavam sobre seu rosto.

Não vou negar que me assustei com aquele comportamento, não esperava vê-lo daquele jeito.

- Eu sinto muito. - Disse baixo.

- Sente muito? Só isso que sabe me dizer? Eu cansei disso, quero que você vá pro inferno e por favor Nicolle, não volta mais.

Não sabia o que dizer a ele, engoli aquilo com dificuldade, mas sabia que merecia ouvir, porque realmente fui uma idiota em ter recusado sair dessa vida que levo, apenas por não estar preparada para viver com uma pessoa que nem conheço.

- Parece que depois disso tudo, você ficou mais chato do que nunca, mimado, rabugento, resumindo insuportável. - Falei  ignorando a parte que ele me mandou para o inferno.

- E queria o que? Que eu ficasse feliz, por estar preso a essa cadeira? Espera, acho que esqueci de comprar os fogos de artificio. - Ele ironizou.

- É ridiculo esse teu modo de pensar, parece uma criança.

- Vou te dizer o que é ridiculo. - Fiquei esperando ele terminar de completar. - Ridiculo é uma prostituta entrar na minha casa, sem ser convidada e querer me dar lição de moral, isso que é ridiculo. 

- Não. - Disse e me aproximei dele, me abaixei ficando da altura de seu rosto. - Ridiculo é você, parecendo um velho preso a uma cadeira de rodas, tem tanta gente que queria ao menos estar assim, como você e você ai achando que a vida acabou, como eu disse, ridiculo é o teu modo de pensar. - Ele me fuzilava com o olhar, pisquei para ele e sai do quarto.


[...]

Naquele dia sai da casa do Bieber, feito uma manteiga derretida mesmo, chorei por ter ouvido tudo aquilo dele, me dói tanto ser chamada de prostituta por mais que isso seja a minha profissão. 
Agora isso já não importa mais, tento ignorar, mas saindo da boca do Bieber, essas palavras dói mais do que chicotadas.
Limpei as lágrimas que rolavam em meu rosto e terminei de arrumar a minha bolsa, para ir para a boate.
Cheguei na boate e fui logo me aprontar, estava um pouco atrasada, como sempre. 

- Evans. - Ouvi a voz de Érica soar pelo camarim, sai do banheiro e ela estava parada em frente a porta do camarim. - Pode vir até a minha sala? - Assenti e ela saiu.

Vesti a minha blusa que obviamente, já tinha tinha tirado e sai do camarim, indo até a sala dela.



BIEBER'S P.O.V

Acho que vou voltar para o Canadá, só não sei quando. Algo me prende aqui e não é essa cadeira de rodas, preciso voltar a trabalhar, mas não tenho animo, preciso voltar aos meus negócios, mas nada me motiva. 

- Você não tinha me dito, que a Nicolle veio te visitar. - Hailey me disse.

- E porque diria a você? Não te devo satisfação do que acontece na minha vida. - Disse sem olhá-la e Za começou a rir.

- Justin. - Minha mãe me reprendeu, a olhei e voltei minha atenção ao jogo que passava na televisão.

- Então se acertaram? - Za perguntou, enquanto minha mãe juntava os baldes de pipoca da sala e os levou até a cozinha.

- Não sabia que vocês namoravam. - Hailey disse me olhando.

- Qual o seu problema garota? - Za perguntou a ela.

- Nem conversamos direito, acabamos brigando e ela foi embora. - Disse.

- E você ligou pra ela né? - Za perguntou.

- Tomara que não. - Hailey disse, apenas a fuzilei e ela se encolheu no sofá.

Ultimamente essa garota tem me dado nos nervos.

 - Não liguei, fui um tanto estupido, então nem quis ligar, também nem rola mais.

- Você merecia umas porradas isso sim.  - Za falou.

- Mas deixa essa garota quieta no lugar onde ela esta, ela não faz parte da nossa classe.

- E você com isso? - Za perguntou e ela revirou os olhos pra ele.

Vi Ryan entrar, ele cumprimentou Za com um toque e logo depois eu, se sentou ao lado de Hailey e beijou seu rosto. Me afastei deles e peguei meu celular, disquei alguns numeros, na terceira chamada atenderam.

- Alô. - Ela parecia nervosa.

- Nicolle? Sou eu. - Disse um tanto relutante.

- Eu sei que é você, Bieber. - Ela disse. - O que queria?

- Conversar com você.

- Sinto em dizer, mas não tenho tempo agora. - Ela disse fria.

- Não tem tempo, ou esta se fazendo? - Perguntei na cara dura.

- Não tenho tempo mesmo.

- Ok. - Respirei fundo. - Gostaria de marcar uma saida com você, você pode essa noite? - Resolvi conversar com ela como um cliente, queria ver se oferecendo dinheiro, ela não teria tempo. 

Se fez um instantes de silêncio.

- Três mil dólares. - Ela respondeu.

- Ok, esteja aqui. - Olhei em meu relógio de pulso e marcava nove da noite em ponto. - Você esta na boate?

- Não.

- Então pode vir as dez? - Perguntei.

- Se for pra dormir com você, são seis mil dólares. - Ela disse, com um pouco de arrogância.

- Não fica estipulando valores para mim, Nicolle. - Disse estupido. - Apenas venha e depois eu pago a você o preço que for. 

- Ok. - Ela disse e desliguei.



NICOLLE'S P.O.V


Desliguei a ligação com o Bieber e fui me arrumar, não sei porque faço tudo que esse idiota me pedi. Claro que mostrei pra ele que não é assim que a banda toca, me comportei como uma prostituta na ligação, eu também sou bem idiota, peguei minha pequena mala, as chaves do meu carro e sai do meu apartamento, desci até a garagem e fui até o meu carro.
Já em frente a casa do Bieber, respirei fundo e desci do carro, apertei a campainha e logo a porta foi aberta e era o Za, ele sorriu.

- E ai gatinha. - Ele beijou minha bochecha, sorri. - Entra ai, o Bieber esta lá em cima.

- Ok, vai sair? - Perguntei, pois ele estava do lado de fora.

- Sim, hoje vou levar a minha namorada pra jantar. - Ele piscou pra mim.

- Ata, então bom jantar pra vocês. - Sorri.

- Obrigado, tchau. - Ele disse e fechou a porta.

Subi aquelas longas escadas e fui até o quarto do Bieber, bati e abri a porta.

- Bieber? - Disse enquanto fechava a porta, ele saiu de dentro do banheiro, manobrando a cadeira de rodas, ele acabou batendo no pé da cama.

- Porra de cadeira. - Ele disse, ri dele e ele me olhou. - Você não sabe o quanto é dificil manobrá-la.

- Pra quem nunca precisou usar uma dessa, imagino. - Deixei a mala ao lado da cama.

- Nicolle? - O olhei. - Você estava chorando? - Ele perguntou preocupado.



***************
Continua?



Olá meus amores, como estão?
Obrigado pelos comentários deixados no capitulo anterior. 
Simplesmente amei. *-*
Amo muito quando vocês comentam, isso me deixa super motivada a escrever outro capitulo.
Então, só continuo com comentários...
Comentem, Please?

Amo todas. <3
Apreciem o Bieber Gostosão, sem moderação. Haha'


#FêWazowski.

6 comentários:

  1. Porra cara eu quero ler mais..... Fê Eu Te Amo ...
    By:Nathy Oliveira

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  2. Pqp meu Vc é demais não você é DIVA faz um capitulo desse só pra deixar agente com ansiedade né? To amando cada palavra juro umas das minhas melhores fanfic por favor continua logo please

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