Tenham uma Ótima Leitura!
Nem tudo é, o que parecer ser...
A semana não estava indo nada bem, Justin e eu brigamos, novidade!
Me perguntei várias e várias vezes, se me arrependeria de não ter aceitado, o pedido de Justin. De não ter aceitado, ir morar com ele na mansão. Pelo menos, não agora.
Sentia um frio na barriga, só de pensar na possibilidade de morar com ele... Ele não aceitou o meu não, então nos desentendemos, no restaurante mesmo.
Acordei dos meus pensamentos, quando a campainha tocou, fixei meu olhar na TV percebendo que o programa que eu assistia, já tinha acabado, acabei me distraindo e nem vi o final. Me levantei do sofá e fui até a porta.
- Quem é? - perguntei.
- Sou eu... - era uma voz masculina, não a reconheci.
Abri a porta e franzi o cenho, visita inesperada de Derek.
- Derek?
- Não, Michael Jackson. - ele ironizou e revirei os olhos.
- O que você quer? - cruzei os braços.
- Não vai me convidar para entrar? - ele perguntou abismado.
- Pra que?
- Pra conversar, cacete. Ou costuma conversar com a visitas na porta, mesmo? - ele franziu o cenho.
Bufei e dei passagem, ele entrou e fechei a porta.
- Posso sentar? - assenti e ele sentou-se na poltrona.
- Quer beber alguma coisa? - perguntei e ele negou com a cabeça.
Me sentei no sofá, de frente para Derek e logo meu celular vibrou em cima da mesinha de centro, o peguei e vi que era uma mensagem de Justin, abri.
"- Baby, preciso de você urgente aqui em casa, ás nove. Vem jantar comigo? Te amo!"
Justin tem um problema de amnésia, brigamos mas no outro dia me trata como se nada tivesse acontecido. Não respondi a mensagem, já imaginando que isso me traria problemas com Justin, mais tarde.
- Algum problema? - Derek Perguntou.
- Nenhum. - respondi e coloquei o celular na mesinha novamente. - Então... Ao que devo a honra da tua visita?
- Bom... - ele sorriu de lado. - Queria dizer que eu fui aprovado na escola, terminei o colegial.
- Sério? - ele assentiu todo contente. - E você veio até aqui, para me dar essa noticia?
- Nossa, Seu nome. - ele disse chateado. - Eu pensei, que fosse ficar feliz.
- Ah... Mas eu estou feliz. - disse séria. - Só não esperava você aqui, depois do que me aprontou.
Me levantei e fui para a cozinha, ouvi os passos pesados de Derek atrás de mim.
- Mas eu pedi desculpas a você, pensei que tivéssemos resolvido. - abri a geladeira.
- Resolvemos. - peguei o pudim e coloquei em cima da mesa. - Só que a amizade, não continua a mesma. Quer pudim?
- Qual é Seu nome? Você sabe o quanto eu gosto de você. - ele reclamou. - Quero!
Peguei dois pratinhos de sobremesa e servi pudim para nós dois. Me escorei na pia e Derek ficou escorado na mesa, de frente pra mim, enquanto comíamos o pudim.
- Eu também gosto de você, garoto. - ele sorriu fraco. - Só que me magoou muito.
- Me perdoa, porra. - franzi o cenho e ele deu um longo suspiro. - Desculpa, só me perdoa... Eu fui um idiota.
Ficamos breves segundos nos encarando.
- É você foi... - concordei e ele mordeu seu lábio inferior. - Então, o que você veio fazer aqui, realmente?
- Como assim? - ele perguntou, com a boca cheia de pudim.
- Você não veio aqui, para ficar me lambendo ou até mesmo para me ver feliz, em saber que terminou o colegial. - ele soltou uma gargalhada.
- Ok... Você é esperta. - ele largou o pratinho na pia e voltou a se escorar na mesa.
Derek era um pedaço de mal caminho, assim como Justin. Devo admitir!
- Fala. - cruzei os braços.
- Estou fazendo um curso de administração. - abri um sorriso. - E como eu sei que você já fez, queria uma ajuda sua. - ele disse timido.
- Ajuda? Com o que?
- Com os conteúdos, quero deixar o meu pai orgulhoso. - ele disse sem jeito.
- Ué, você? - ele assentiu. - Porque?
- Esses dias o vi chorando. - o olhava atenta. - Ele reclamava com alguém no telefone, que eu só dava trabalho e fazia ele gastar dinheiro a toa.
- Ok e você precisou ouvir isso, para tomar vergonha na cara? - perguntei.
- Porra Seu nome! - ele reclamou. - Antes, não falava dessa maneira comigo.
- Antes eu era a tua professora educada, agora não sou mais a tua professora, então posso falar as coisas na tua cara, mesmo. - dei de ombros.
- Desde quando, você é chata assim? - ele perguntou rindo.
- Desde sempre. - o encarei.
- Preferia a professora educada. - eu comecei a rir. - Qual a graça?
- Você é uma figura, Derek. - ele sorriu.
- Então... Você me ajuda?
- Ajudo sim, você sabe que pode contar comigo. - sorri.
- Eu sei disso, Baby. - ele falou baixo.
Derek podia ser rebelde e meio louco, mas eu sabia que era uma boa pessoa, ou talvez estivesse se esforçando, para se tornar uma.
- Podemos começar semana que vem. - falei. - Aqui na minha casa, ou na sua?
- Por mim, onde você preferir. - ele foi saindo.
- Ok, resolvemos semana que vem. - ele assentiu.
- Vou nessa, tenho que passar na casa de alguns moleques, ainda.
- Não vai fazer bobagem, né? - perguntei o seguindo.
- Você sabe que não. - ele se virou e franzi o cenho. - Não vou fazer nada.
Abri a porta.
- Vou confiar em você. - ele sorriu de lado e deu um beijo estralado na minha bochecha.
- Ah propósito, o que tem pra fazer hoje?
- Nada. - disse.
- Vou fazer um jantar com alguns amigos, esta convidada. - ele era um fofo.
- Vou pensar no teu caso. - respondi.
- Vou esperar você... O jantar será servido as nove, em ponto. - ele foi se afastando. - Não se atrase. - sorri e acenei.
Fechei a porta, caminhei até o sofá, peguei o meu celular que estava em cima da mesinha, liguei o visor e tinha quatro chamadas, não atendidas de Justin.
- Merda, não quero nem pensar! - falei pra mim mesma.
Retornei a chamada, mas só chamava, tentei mais duas vezes e logo ele atendeu.
- Oi. - era uma voz feminina.
- Ham... Justin, por favor? - pedi.
Ouvi uma gargalhada abafada, deduzi que tinha pessoas na volta.
- Hailey, o Bieber vai ficar bravo com você. - ouvi alguém falar ao fundo.
- Justin esta ocupado no momento, mas aviso que você ligou. - ela falou rindo.
- Não precisa. - disse e desliguei.
Não queria pensar em nada, mas minha mente fazia isso sem ao menos eu querer. Como ele deixa essa porra de garota, atender o celular dele?
**
Resolvi ir no jantar na casa do Derek, Justin não me ligou, não deu sinal algum, então apenas ignorei.
08:34 p.m. Já estava pronta, só faltava a maquiagem, que eu estava quase acabando, pronto. Borrifei perfume, peguei meu celular e coloquei dentro da bolsa, sai do meu quarto e desci. Sai de casa a trancando e fiz sinal para o táxi, não estava afim de dirigir hoje.
**
Cheguei em frente a mansão de Derek, tinha alguns carros de luxo estacionados, adentrei na mansão e algumas pessoas circulavam, pela enorme sala branca, linda por sinal. Cumprimentei algumas meninas, que conhecia de vista e logo vi Derek vindo de encontro a mim.
- Você esta gata pra caralho. - Derek disse e pegou na minha mão, me fazendo dar uma voltinha.
- Derek... - disse timida.
- Desculpa, não quis te deixar vermelha. - sorri. - Obrigado por ter vindo, sério.
- Estou com fome. - ele soltou uma gargalhada alta.
- Gorda. - ele disse e eu dei risada. - Vem...
Jantamos, ninguém da família de Derek estava presente, aquela comemoração entre amigos, era para comemorar a formatura de Derek e o início dele no curso. O jantar foi agradável. Logo depois do jantar, um dos amigos de Derek, ligou uma caixa enorme de som, em seu iphone e todos que estavam nos cantos, começaram a se balançar no ritmo do remix. Eu me sentia a vovó do pedaço, só tinha gente da idade do Derek ali, ou até menos. Fiquei escorada na parede, bebericando meu refrigerante, enquanto observava os adolescentes se divertirem.
- Sério, Seu nome... - olhei para Derek, que parou ao meu lado. - A parede não vai cair.
- Quê? - eu não tinha entendido a piada.
- Você vai ficar a noite toda, segurando a parede? - ele perguntava em voz alta, para que eu pudesse escuta-lo.
- Gosto de segurar paredes. - falei e ele riu.
- Vem dançar, bobona. - ele pegou na minha mão.
Derek me puxou para o meio da sala e começou a se balançar em minha frente, não estava muito afim de dançar, na verdade não gosto de dançar, mas não vou fazer desfeita.
- Já volto. - Derek disse perto do meu ouvido e saiu.
Me escorei num móvel qualquer, peguei meu celular de dentro da bolsa, liguei o visor e nada do Justin, bloqueei a tela e o guardei novamente.
- Pensei que você fosse trazer, Jazmyn Bieber. - Derek disse ao meu lado.
- Faz um tempinho que não falo com ela.
- Brigaram? - ele franziu o cenho.
- Não, ela é tipo você...
- Como assim tipo eu? - ele questionou.
- Só me procura, quando quer alguma coisa. - falei.
- Caralho, você é convencida demais. - ele deu um gole em sua bebida.
- E vocês interesseiros. - ele revirou os olhos.
- Você sabe o que eu sinto por você, não me chame de interesseiro. - ele disse sério.
- E o que você sente? - perguntei.
- Eu gosto pra Caralho de você, Seu nome. - Derek falou rapidamente.
- E o que significa 'gostar pra caralho'? - ele riu fraco.
- Você sabe o que significa, eu não preciso explicar. - ri sentindo meu rosto queimar.
Derek sorriu.
[...]
Acordei com o barulho do meu celular, que não parava de tocar, bufei tateando a cama, mas só fui encontra-lo de baixo do meu travesseiro, era Jazmyn, atendi.
- Seu nome? - ela perguntou.
- Não, Lil Wayne. - Ironizei.
- Oi Lil Wayne, tudo bem? Sou uma grande fã sua. - revirei os olhos. - Você pode fazer o favor de avisar a Johnson, que o namorado dela esta puto com ela?
-Esta? - Perguntei.
- Sim.
- Não sei o porque, quem deveria estar era eu, por não ter tido noticias dele, o dia todo ontem. - ela deu risada.
- Não querida, ele estava lá.
- Estava onde criatura? - bufei.
- Ele viu você saindo da casa do Derek, você o avisou que iria naquela festa, Seu nome? - gelei. - Seu nome?
- Que? - falei.
- Pode ter certeza, que ele esta muito bravo com você. - fechei os olhos, lembrando do namorado ciumento que eu tenho.
- Obrigada por me avisar... - suspirei.
- De nada, foi bom te conhecer! - ela zombou e logo soltou uma gargalhada. - Beijo. - Desliguei a chamada.
Me levantei, dei uma arrumada na casa, não estava tão bagunçada, porque sou organizada, mas se o meu pai estivesse aqui... Não quero nem pensar na loucura que estaria essa casa. Tomei meu café e logo sai correndo para o banheiro, vomitando tudo que eu tinha comido. Ótimo!
Subi para o meu quarto e fui direto tomar um banho, terminei e me vesti, calcei uma sapatilha preta e deixei meu cabelo solto, peguei meu celular e resolvi ligar para Justin, mas foi inútil, ele não atendeu nenhuma das cinco vezes, bufei e mandei uma mensagem para Za.
"- Hei, você sabe do Justin?"
Enquanto Za não me respondia, eu me maquiava. Ouvi meu celular vibrar e peguei o mesmo de cima da comoda, era a mensagem de Za, abri.
"- E ai gata? Então, ele esta em casa. E devo alerta-la, que ele está muito bravo com você."
"- Devo ficar com medo? Jazmyn já tinha me alertado, obrigada."
Enviei a mensagem a Za e terminei a minha maquiagem, básica de sempre. Borrifei perfume e coloquei minha carteira, junto meu celular na minha bolsa e sai.
**
Estacionei em frente a mansão de Justin, respirei fundo umas dez vezes devo admitir, sinceramente não sabia o que me esperava ali dentro, bufei e sai do carro. Caminhei até a porta e apertei a campainha e esperei. Logo a porta foi aberta e era uma das empregadas, ela sorriu e me deu passagem para que eu entrasse, entrei e ela fechou a porta.
- O Sr Justin esta no escritório, quer que eu o chame?
- Não, eu vou lá. - respondi e ela assentiu. - Ele esta sozinho?
- Sim, senhorita. - sorri.
Subi as escadas calmamente, a mansão estava como sempre, deserta. Caminhei aquele corredor todo, chegando em frente a porta do escritório, estava fechada, bati e abri a porta, coloquei apenas o meu rosto dentro do ambiente e vi Justin de costas para a porta, olhando atentamente pela janela. Respirei fundo e entrei, fechei a porta e ele virou o rosto me fitando.
- Oi. - falei e me aproximei um pouco.
- O que esta fazendo aqui? - ele perguntou indiferente e voltou a olhar pela janela.
- Vim ver você, já que não atende nenhuma das minhas ligações. - ele me olhou.
- Tem certeza que sou eu, que não atendo? - ele cruzou os braços.
- Eu estava com visita, não vi o celular tocar. - me defendi.
- Deixa eu adivinhar... - ele colocou uma de suas mãos no queixo. - Essa visita era o tal de Derek? - franzi o cenho.
- Esta me espionando? - ele riu sem humor.
- Não. - ele falou sério. - Só perguntei e você respondeu. - ele se sentou em sua cadeira.
Acabei de me entregar, ótimo. Burra! Ele ficou olhando para um ponto fixo, parecia decepcionado. Me escorei na mesa, quase ao seu lado.
- Justin... - ele me olhou. - Me desculpa, não respondi a mensagem, porque sabia que iriamos brigar. - ele riu fraco.
- Você é engraçada. - ele falou e ficou sério.
- Porque?
- Porque se sabia que íamos brigar, porque foi para a porra daquela festa? Porque não me avisou? - ele se exaltou.
- Eu tentei, você não me atendeu, caramba. - me expliquei.
- Não atendeu um caralho, Seu nome. - ele bateu na mesa e eu me assustei. - Eu liguei pra você quatro vezes, porra. E você não atendeu.
- Mas eu retornei assim que vi as ligações e quer parar de me crucificar? Porque não estou te cobrando o fato da Hailey ter atendido o teu celular, quando eu liguei.
- E dai, caralho? - ele perguntou estressado.
- Pensei que não gostasse que mexessem no teu celular. - ele deu de ombros.
Me ignorou completamente. Ele ficou novamente, olhando para um ponto fixo, bufei.
- Estamos realmente brigando, por essa besteira? - falei calmamente.
- Besteira? - ele perguntou. - Tem certeza? - me encarou.
- Não é isso Justin, mas é que você faz um drama por pouca coisa. - reclamei.
- Pouca coisa? - ele riu fraco. - Chamei o moleques e a minha família toda, até mesmo a minha mãe veio do Canadá, contratei um buffet para não errar com a comida, comprei a porra de um anel. - ele colocou uma caixinha em cima da mesa, eu não estava acreditando. - Fiz tudo isso, para pedir você em noivado, já que sei que gosta dessas porras de romantismo, para você simplesmente me ignorar, para você simplesmente preferir jantar com AQUELE ARROMBADO DO CARALHO. - ele gritou e bateu na mesa e se levantou, arregalei os olhos.
Me afastei só por precaução.
- Eu não preferi ele. - me estressei. - Você não me atendeu, caramba.
- Eu não estava com o celular, caralho!
- Deu para perceber. - falei.
- PORQUE EU ESTAVA ORGANIZANDO, A PORRA DO JANTAR PRA VOCÊ. - ele berrou.
Fechei os meus olhos ao ouvir ele berrar.
- Me desculpa, Ok? Como eu ia saber, que seria um jantar de noivado?
- ERA SURPRESA, CACETE. - ele estava muito bravo.
- Para de gritar, Justin. - pedi.
- NÃO VOU, EU GRITO O QUANTO EU QUISER!
- OK. - gritei também. - Eu vou embora, se quiser depois conversamos. - ele ficou me encarando.
Dei as costas e caminhei até a porta.
- Você não sabe a vergonha, que eu passei na frente de todos. - ouvi ele falar com aquela voz rouca, então parei. - Ouvir Jeremy falar que você não viria, porque não queria estar com um descontrolado, como eu. Todos acharam graça e aquilo... Aquilo acabou comigo. - senti meus olhos marejarem.
Me virei para olha-lo e ele estava sentado na poltrona, de cabeça baixa.
- Quando a Hailey falou que você ligou, eu nem me preocupei em ligar de volta, porque pensei que você fosse vir, como sempre vem quando chamo você. - ele suspirou e percebi que limpou uma lágrima.
- Me desculpa, amor... - falei baixo.
Justin me olhou com os olhos vermelhos de choro.
- Eu queria mostrar que amo você, mesmo sendo um grosso, mesmo sendo um ignorante. - ele disse me fitando. - Eu queria ser romântico, queria fazer certo.
Limpei as minhas lágrimas e me aproximei dele, me ajoelhei em sua frente. Ele não me olhou.
- Me desculpa, pensei que estivesse bravo, por eu não ter respondido a tua mensagem e nem as ligações. - falei baixo e o olhei.
Me aproximei do rosto de Justin e encostei meus lábios, nos dele. O beijei calmamente e ele correspondeu, me pegou pela cintura e me colocou em seu colo.
Rompi o beijo e o abracei forte.
- Porque raspou o cabelo? - perguntei baixo.
- Porque a minha mãe disse, que ficaria mais apresentável, em um jantar de noivado. - senti um nó na garganta.
Eu sou uma idiota mesmo!
- Me Desculpa, amor... Eu não quis estragar tudo. - rompi o abraço e o fitei.
- Esquece isso, se não eu vou acabar ficando com raiva de novo.
- Tudo bem... - suspirei.
Eu ainda não acredito que estraguei tudo.
**
Acabei jantando com Justin no escritório, ele tinha aceitado as minhas desculpas, mas ainda não estava me tratando normalmente e isso me deixava um pouco triste.
- Vou levar a bandeja para a cozinha. - falei e ele assentiu, olhando para o notebook.
Sai do escritório com a bandeja, desci as escadas, passei pela enorme sala e fui até a cozinha. Levei um susto ao ver um garoto xeretando na geladeira. Me aproximei coloquei a bandeja na pia e me escorei na mesa da bancada.
- Droga... - ouvi ele resmungar.
Ouvir aquela voz rouca me fez sorrir, lembrava muito a voz de Justin.
- Não está encontrando o que quer, ai? - ele se virou lentamente.
Por alguns instantes imaginei Justin ali, aquele cabelo caído sob a testa, o jeito de se vestir, sorri sem mostrar os dentes e percebi o canto de sua bochecha vermelho e inchado, franzi o cenho.
- Estava procurando gelo, mas já vi que não tem. - ele disse e fechou a porta da geladeira.
- O que aconteceu? - perguntei e ele revirou os olhos.
- Um acidente. - ele respondeu. - É a primeira casa que vejo, não ter gelo. - ele parecia bravo, sorri pelo nariz.
- E se você... Abrir essa porta aqui? - perguntei.
Fui até a geladeira, abri a porta do freezer. Ele olhou para dentro do mesmo e sorriu fraco, pegou uma forminha de gelo e foi até a pia, ficando de costas pra mim. Em segundos ele se virou e colocou uma pequena bolsa de gelo, sob o canto da bochecha.
- Você é 'Seu nome'? - Assenti e sorri. - Você é gata. - ele disse sério.
Arregalei os olhos e ele soltou uma risada, ele era a cara do Justin.
- Obrigada. - disse por fim, sentindo meu rosto queimar.
- E tímida... - fiquei o olhando, sem jeito. - Sou o Christopher. - ele sorriu de canto.
- Direto você... - disse envergonhada.
- Aprendi com o meu pai.
- Claro, com quem mais? - ironizei e ele sorriu.
- Então, obrigada pelo gelo... Vou dormir, boa noite, gata. - ele piscou e saiu da cozinha rapidamente.
Franzi o cenho e dei risada.
JUSTIN BIEBER P.O.V
Terminei de resolver alguns relatórios da empresa e desliguei o notebook, me levantei e sai do escritório, dei de cara com a Seu nome no corredor.
- Vou tomar um banho. - falei.
- Tudo bem, eu já estava indo mesmo. - ela respondeu.
- Indo aonde? - Abri a porta do meu quarto, entrei e ela entrou também.
- Embora.
- Não, você vai dormir aqui hoje. - a olhei e ela sentou na cama.
- Quem disse? - ela franziu o cenho.
- Eu disse.
- Porque?
- Porque as minhas bolas estão doendo, porra. - reclamei e ela deu uma risada alta.
- Tudo bem. - ri fraco e entrei no banheiro.
Tomei meu banho, queria esquecer a porra da vergonha, que passei na frente da minha família e dos moleques, queria poder sumir e só voltar quando todos, estivessem esquecido essa parte. Derek, seu filho da puta! Terminei o banho, me enxuguei e sai com a toalha enrolada na cintura. Seu nome estava deitada, assistindo filme, em cima da cama tinha uma bermuda e uma boxer.
- Separei pra você. - ela disse e me olhou.
- Valeu. - falei e tirei a toalha da cintura.
- Justin... - olhei para a Seu nome e seu rosto estava vermelho.
Ri dela.
- Vai ter que se acostumar, Baby. - falei rindo.
Entrei no banheiro e joguei a toalha no cesto, voltei para o quarto.
- Já volto. - falei indo pra porta.
- Onde você vai? - ela perguntou.
- Já volto, porra. - disse e sai.
- Nossa... Pra que toda essa ignorância? - ouvi ela perguntar.
Fui até o quarto do Christopher, abri a porta e ele já estava dormindo, me aproximei da cama e apaguei o abajur, sai do quarto dele e fechei a porta. Andei até o escritório, adentrando no mesmo, fui até a minha mesa, abri a gaveta e tirei o meu cigarro de maconha, já pronto. O ascendi e traguei, soltando a fumaça em seguida, o traguei novamente e senti o meu corpo relaxar.
Voltei para o quarto e vi Seu nome saindo do banheiro, fechei a porta.
Voltei para o quarto e vi Seu nome saindo do banheiro, fechei a porta.
- Demorou. - ela disse.
ela subiu na cama e sentou na mesma, escorando as costas na cabeceira.
ela subiu na cama e sentou na mesma, escorando as costas na cabeceira.
- Estava no quarto do Christopher. - fiquei a olhando. - Esta tudo bem?
Ela estava branca.
- Porque? - ela perguntou.
- Você está pálida. - ela colocou a mão na testa.
- Só estou um pouco enjoada, mas já vai passar. - ela fez uma careta.
Me aproximei da cama e sentei ao lado dela.
- Quer que eu chame um médico? - perguntei preocupado.
- Não precisa, já vai passar.
- Você é teimosa pra caralho. - Deitei.
- Não sou teimosa, só não precisa chamar um médico, toda vez que me ver enjoada.
- Não é isso, porra. - Me estressei. - Você está grávida, tem que se cuidar agora, eu fico preocupado com você.
Ela sorriu sem mostrar os dentes.
Ela estava branca.
- Porque? - ela perguntou.
- Você está pálida. - ela colocou a mão na testa.
- Só estou um pouco enjoada, mas já vai passar. - ela fez uma careta.
Me aproximei da cama e sentei ao lado dela.
- Quer que eu chame um médico? - perguntei preocupado.
- Não precisa, já vai passar.
- Você é teimosa pra caralho. - Deitei.
- Não sou teimosa, só não precisa chamar um médico, toda vez que me ver enjoada.
- Não é isso, porra. - Me estressei. - Você está grávida, tem que se cuidar agora, eu fico preocupado com você.
Ela sorriu sem mostrar os dentes.
- Que fofo você é... As vezes. - Revirei os olhos.
- Tem certeza que não quer, que eu chame um médico? - perguntei a olhando.
- Tenho, eu estou bem... - suspirei.
- Tem certeza que não quer, que eu chame um médico? - perguntei a olhando.
- Tenho, eu estou bem... - suspirei.
Seu nome deitou em meu peito e se aconchegou em mim, senti o cheiro do seu cabelo, era um cheiro maravilhoso.
- Justin... - ouvi ela reclamar.
- Que foi? - Perguntei.
- Justin... - ouvi ela reclamar.
- Que foi? - Perguntei.
- Você podia fumar e depois tomar banho, se não o cheiro fica em você. - ela disse baixo.
- Você podia ser menos chata. - eu disse rindo e ela me olhou.
- Chato é você. - ela disse brava e eu dei risada, a puxei para um beijo.
Aquele beijo era... Era tudo que eu precisava.
- Primeiro beijo da noite. - ela falou entre o beijo.
Mordisquei o seu lábio inferior, cessando o beijo.
- Não te dei um beijo, quando chegou? - ela negou com a cabeça. - Como eu sou mal-educado. - sorri.
- Pode me beijar agora, se quiser. - ela falou me olhando.
- Sério? - ela assentiu e sorri fraco. - E se eu não quiser beijar?
- Não beija! - ela disse séria, franzi o cenho.
- E se eu não quiser beijar?- envolvi sua cintura em meus braços e passei o nariz em seu pescoço. - E quiser... Morder? - sussurrei e mordi o lóbulo da sua orelha.
- Justin... - ela falou baixo.
- E se eu não quiser beijar? - beijei o pescoço dela e desci os beijos até seus seios, tirei um deles de dentro da blusa. - E quiser... Chupar? - chupei o bico do seu seio e a vi se arrepiar toda.
Soltei uma risadinha, ela me fitou e me beijou, deslisei minha mão pelo seu corpo, vagarosamente. Enquanto nos beijávamos, ela se livrou da minha calça que usava, ficando apenas de calcinha, a pressionei mais contra meu corpo e assim pude sentir meu caralho dando sinal de vida. Rompi o beijo e passei uma de minhas mãos pelo seu seio, o apertando, logo desci para a boceta e enquanto beijava seu pescoço, arredei a calcinha e comecei a acariciar seu clitóris. E sem prévias a penetrei dois dedos, Seu nome gemeu em resposta... Aquilo era música para os meus ouvidos, que delicia!
Logo senti a mão de Seu nome tocar meu pau, o alisando e fechei os olhos em resposta ao toque, mordi meu lábio.
- Caralho! - sussurrei e tirei os dedos de dentro dela.
- Justin... - abri os olhos. - Posso chupar você?
Arregalei os olhos.
- Você sabe como fazer isso? - perguntei.
- Nunca fiz... - ela respondeu baixo e mordeu seu o lábio inferior.
Assenti e sorri malicioso.
Confesso ter ficado surpreso com a 'Seu Nome', achei que isso fosse demorar um pouco para acontecer, já que ela é inexperiente. Me livrei da boxer rapidamente, a jogando em qualquer canto do quarto e relaxei meu corpo na cama.
'Seu Nome' se ajeitou na posição de quatro, ao meu lado com a bunda virada para o meu rosto, senti a sua mão pegar no meu pau e logo aquela boca quente, engolir metade do meu caralho.
- Puta que pariu! - falei alto e ela se assustou.
- Te machuquei? - ela perguntou com os olhos arregalados.
- Não. - falei meio bobo. - Continua, esta ótimo.
Ela voltou a empinar aquele cuzão pra cima e antes de engolir meu pau novamente, passou a linguá na cabecinha. PORRA! Gemi, ela soltou uma risadinha e engoliu metade do meu pau, senti meu corpo estremecer, era como se ela tivesse o poder sobre mim.
Ela me chupava deliciosamente bem, que eu poderia jurar, que ela já sabia fazer aquilo a tempos. Nem precisava conduzi-la, ela sabia o que fazer, sentia aquela linguá quente brincar com a cabeça do meu pau e ao mesmo tempo a boca toma-lo por completo, digamos.
Peguei sua cintura e a puxei para cima de mim, para que ficasse com a minha boca em sua boceta, formando assim a posição '69'.
- Justin... - ela reclamou.
Rasguei aquela calcinha, estava sem paciência alguma para tira-la. Aproximei meu rosto daquela boceta molhada e passei a linguá pelo seu clitóris, 'Seu nome' gemeu e engoliu mais o meu pau, tirando de mim um gemido alto.
Comecei a chupá-la também, ouvindo os gemidos abafados de 'Seu nome', por estar com o meu caralho na boca.
- Justin... - 'Seu nome' gemeu.
Logo aquela boceta, estava pulsando em minha boca, porra do caralho, senti que meu pau iria explodir de tanto tesão. A tirei de cima de mim, a deixando de quatro mesmo, encaixei meu pau e sem delongas, deslisei meu caralho, pra dentro daquela boceta molhada e quente. Gemi com aquela sensação e dei um tapa na coxa dela, deixando a marca dos meus cinco dedos. Me inclinei e puxei o cabelo de 'Seu nome', ela virou o rosto me fitando, depositei um beijo molhado, no meio das costas dela e comecei as estocadas lentas, coloquei minhas duas mãos naquela bunda, tendo a visão daquele rabão maravilhoso, ali só pra mim, porra!
Comecei a a aumentar a velocidade dos meus movimentos, aquela boceta era quente pra cacete, 'Seu nome' gemia sem vergonha alguma e ouvi-la, me deixava mais exitado.
Senti meu corpo se arrepiar...
- Caralho! - sussurrei.
Diminui a velocidade das investidas, até parar de vez.
[...]
Acordei de repente, olhei em volta e o quarto estava claro, me virei e vi Seu nome ainda dormindo, serenamente. Sorri ao ter flashs da noite passada, em minha mente. Essa garota é demais, caralho!
Afastei um pouco o edredom do meu corpo e me senti molhado, puxei o edredom e gelei.
- Seu nome... - a sacudi. - Acorda!
Ela se mexeu e abriu os olhos.
- Que, Justin? - ela perguntou sonolenta.
- Você está sangrando, porra. - falei.
Senti o desespero tomar conta de mim.
___________
Continua?
Olá Baby's, como estão?
Desculpem a demora, vocês já sabem que demoro. U.U
Espero que gostem do capitulo, tentei recompensa-las, por minha demora.
Gostaria de agradecer, os comentários do capitulo anterior, OBRIGADA GIRLS'
Então... Continuo com comentários, comentem please?
Amo todas, fiquem com Deus!
#Fê
Aquele beijo era... Era tudo que eu precisava.
- Primeiro beijo da noite. - ela falou entre o beijo.
Mordisquei o seu lábio inferior, cessando o beijo.
- Não te dei um beijo, quando chegou? - ela negou com a cabeça. - Como eu sou mal-educado. - sorri.
- Pode me beijar agora, se quiser. - ela falou me olhando.
- Sério? - ela assentiu e sorri fraco. - E se eu não quiser beijar?
- Não beija! - ela disse séria, franzi o cenho.
- E se eu não quiser beijar?- envolvi sua cintura em meus braços e passei o nariz em seu pescoço. - E quiser... Morder? - sussurrei e mordi o lóbulo da sua orelha.
- Justin... - ela falou baixo.
- E se eu não quiser beijar? - beijei o pescoço dela e desci os beijos até seus seios, tirei um deles de dentro da blusa. - E quiser... Chupar? - chupei o bico do seu seio e a vi se arrepiar toda.
Soltei uma risadinha, ela me fitou e me beijou, deslisei minha mão pelo seu corpo, vagarosamente. Enquanto nos beijávamos, ela se livrou da minha calça que usava, ficando apenas de calcinha, a pressionei mais contra meu corpo e assim pude sentir meu caralho dando sinal de vida. Rompi o beijo e passei uma de minhas mãos pelo seu seio, o apertando, logo desci para a boceta e enquanto beijava seu pescoço, arredei a calcinha e comecei a acariciar seu clitóris. E sem prévias a penetrei dois dedos, Seu nome gemeu em resposta... Aquilo era música para os meus ouvidos, que delicia!
Logo senti a mão de Seu nome tocar meu pau, o alisando e fechei os olhos em resposta ao toque, mordi meu lábio.
- Caralho! - sussurrei e tirei os dedos de dentro dela.
- Justin... - abri os olhos. - Posso chupar você?
Arregalei os olhos.
- Você sabe como fazer isso? - perguntei.
- Nunca fiz... - ela respondeu baixo e mordeu seu o lábio inferior.
Assenti e sorri malicioso.
Confesso ter ficado surpreso com a 'Seu Nome', achei que isso fosse demorar um pouco para acontecer, já que ela é inexperiente. Me livrei da boxer rapidamente, a jogando em qualquer canto do quarto e relaxei meu corpo na cama.
'Seu Nome' se ajeitou na posição de quatro, ao meu lado com a bunda virada para o meu rosto, senti a sua mão pegar no meu pau e logo aquela boca quente, engolir metade do meu caralho.
- Puta que pariu! - falei alto e ela se assustou.
- Te machuquei? - ela perguntou com os olhos arregalados.
- Não. - falei meio bobo. - Continua, esta ótimo.
Ela voltou a empinar aquele cuzão pra cima e antes de engolir meu pau novamente, passou a linguá na cabecinha. PORRA! Gemi, ela soltou uma risadinha e engoliu metade do meu pau, senti meu corpo estremecer, era como se ela tivesse o poder sobre mim.
Ela me chupava deliciosamente bem, que eu poderia jurar, que ela já sabia fazer aquilo a tempos. Nem precisava conduzi-la, ela sabia o que fazer, sentia aquela linguá quente brincar com a cabeça do meu pau e ao mesmo tempo a boca toma-lo por completo, digamos.
Peguei sua cintura e a puxei para cima de mim, para que ficasse com a minha boca em sua boceta, formando assim a posição '69'.
- Justin... - ela reclamou.
Rasguei aquela calcinha, estava sem paciência alguma para tira-la. Aproximei meu rosto daquela boceta molhada e passei a linguá pelo seu clitóris, 'Seu nome' gemeu e engoliu mais o meu pau, tirando de mim um gemido alto.
Comecei a chupá-la também, ouvindo os gemidos abafados de 'Seu nome', por estar com o meu caralho na boca.
- Justin... - 'Seu nome' gemeu.
Logo aquela boceta, estava pulsando em minha boca, porra do caralho, senti que meu pau iria explodir de tanto tesão. A tirei de cima de mim, a deixando de quatro mesmo, encaixei meu pau e sem delongas, deslisei meu caralho, pra dentro daquela boceta molhada e quente. Gemi com aquela sensação e dei um tapa na coxa dela, deixando a marca dos meus cinco dedos. Me inclinei e puxei o cabelo de 'Seu nome', ela virou o rosto me fitando, depositei um beijo molhado, no meio das costas dela e comecei as estocadas lentas, coloquei minhas duas mãos naquela bunda, tendo a visão daquele rabão maravilhoso, ali só pra mim, porra!
Comecei a a aumentar a velocidade dos meus movimentos, aquela boceta era quente pra cacete, 'Seu nome' gemia sem vergonha alguma e ouvi-la, me deixava mais exitado.
Senti meu corpo se arrepiar...
- Caralho! - sussurrei.
Diminui a velocidade das investidas, até parar de vez.
[...]
Acordei de repente, olhei em volta e o quarto estava claro, me virei e vi Seu nome ainda dormindo, serenamente. Sorri ao ter flashs da noite passada, em minha mente. Essa garota é demais, caralho!
Afastei um pouco o edredom do meu corpo e me senti molhado, puxei o edredom e gelei.
- Seu nome... - a sacudi. - Acorda!
Ela se mexeu e abriu os olhos.
- Que, Justin? - ela perguntou sonolenta.
- Você está sangrando, porra. - falei.
Senti o desespero tomar conta de mim.
___________
Continua?
Olá Baby's, como estão?
Desculpem a demora, vocês já sabem que demoro. U.U
Espero que gostem do capitulo, tentei recompensa-las, por minha demora.
Gostaria de agradecer, os comentários do capitulo anterior, OBRIGADA GIRLS'
Então... Continuo com comentários, comentem please?
Amo todas, fiquem com Deus!
#Fê