10 de mai. de 2016

Never Meant To Fall In Love - Capitulo 14.

Boa Leitura!

Dois dias depois...

'Seu nome' Johnson P.O.V

De repente tudo muda e sua vida vira uma bagunça...
 Era exatamente assim que minha vida se encontrava, uma verdadeira bagunça. Ter aceitado Justin como namorado, compactuou noventa por cento, para que tudo se transformasse numa verdadeira loucura. 

Eu decidi voltar para minha casa, naquele mesmo dia em que contei a Justin, sobre a gravidez. Sentia um nó na garganta, pois quando disse a ele, ele simplesmente esmurrou a parede e saiu do quarto sem dizer absolutamente nada.  Na verdade tinha planos de não contar nada a ele, não queria ser o pivô de separação nenhuma. Por mais que eu o ame, não queria ser a segunda opção, tão pouco ser chamada de amante por todos. 
Não queria fazer parte daquilo!

Queria poder acordar desse pesadelo, mas meu consciente não colabora, ele não me faz voltar no tempo. Porque era exatamente isso que eu queria, voltar... Voltar e nunca ter aceitado Justin na minha vida, por mais solitária e careta que ela fosse. 

[...]

 Enfim sai do laboratório com o resultado do meu exame de sangue em mãos, avistei Justin perto de sua Ferrari, no estacionamento. Ele fumava, enquanto conversava com alguns caras, na verdade seus seguranças. Respirei fundo e ele me viu, me aproximei.

- Demorou pra caralho. - Justin reclamou.

 Logo jogou o cigarro fora, soltando a fumaça em seguida.

- Você não precisava ter vindo. - falei.

Entreguei o envelope a ele.

- Queria vir sozinha? - ele franziu o cenho, dei de ombros.

Abri a porta da Ferrari e entrei, o deixando sozinho, relaxei o meu corpo naquele banco maravilhoso, ouvindo a porta de Justin ser batida, logo em seguida. 
Senti o seu olhar sobre mim, mesmo estando olhando fixamente para frente.

- Você não quer abrir? - ele perguntou baixo.

- Abra você, eu já sei o resultado. - cruzei os braços em frente ao peito.

- Como sabe o resultado, se a porra esta lacrada? - o olhei.

- Abre logo. - ele bufou.

 Por mais que eu soubesse o resultado eu não tinha coragem de abri-lo, estava com medo... Medo de ter a minha certeza confirmada.
Justin rasgou o envelope em segundos, tirando de dentro do mesmo, uma folha. Olhei por cima e vi varias coisas escritas, ele rolava os olhos rapidamente, a procura do resultado, continuei o olhando e vi seus olhos pararem e ele ficar estático. 
Acho que ele ainda tinha esperanças de ser alarme falso.

- Positivo. - ele disse.

Engoli a seco e senti meu coração acelerar, como se quisesse pular pra fora do meu peito. O silêncio se propagou dentro do carro, Justin olhava para um ponto fixo, com seu maxilar travado e eu o fitava, esperando alguma reação de sua parte, mas nada além de ligar o carro, ele fez. 

- Então? - o olhei e ele continuou com a sua atenção na estrada. - Vai me levar para uma clinica de aborto?

- Não seria uma má ideia. - ele disse seco, com a sua atenção na estrada.

Arregalei os olhos e senti meu rosto queimar, Justin freou o carro bruscamente. 

- Você é um idiota, mesmo. - falei sentindo o choro em minha garganta.

Ele colocou as duas mãos em seu rosto, escondendo o mesmo e bufou.

- Me desculpa. - ele murmurou e logo me olhou.. - Me desculpa, eu... Eu jamais, faria isso. - ele falou calmamente.

Baixei a cabeça.

- Tudo bem... - respirei fundo. - Tinha esquecido, que você gosta de machucar as pessoas com palavras. - falei baixo, olhando para as minhas mãos.

- Me desculpa, 'Seu nome'. - o olhei. - Esta acontecendo tudo tão rápido, eu... Eu só achei que pudesse...

- Que pudesse ser alarme falso, Justin? - ele travou o maxilar. - Você não está feliz, porque ainda tinha esperanças que o resultado fosse negativo.

Não fala besteira, 'Seu nome' - ele disse impaciente. - Quem disse que eu não estou feliz, cacete? - ele alterou a voz.

- O que você queria, Justin? - perguntei e ele me olhou. - Que transasse com você e quando atrasasse a merda da menstruação, eu recebesse um iphone novo? - me estressei. - Era isso que você queria?

- Queria que tivesse tomado a porra de um remédio, pelo menos. - ele quase gritou.

- Eu era virgem seu idiota, não precisava tomar essas merdas. - respondi com ignorância.

- Então que tivesse tomado uma pílula, pra pelo menos ter certeza, que não acabaria grávida depois, caralho. - ele disse rude.

- Isso só mostra, o quanto você esta feliz. - vi ele revirar os olhos e soltei o cinto.

Abri a porta do carro.

- Aonde você vai? - ele perguntou todo grosso.


- A merda... - respondi e sai do carro.

Peguei o primeiro táxi que passou por ali e voltei para a minha casa.

**

Assim que entrei em casa desabei, deixando o choro sair livremente, parecia que o mundo estava desmoronando em cima das minhas costas. Minha mente estava demorando demais, para aceitar tudo aquilo. Eu não tinha mais certeza do que seria da minha relação com Justin, eu não tinha certeza de como meu pai aceitaria isso, eu não tinha certeza de como seria tudo de agora em diante, a única certeza que eu realmente tinha, era de que eu seria mãe... Meu Deus!

[...]

Acordei com o barulho da campainha, olhei em volta e eu estava jogada no sofá, que merda eu estava fazendo ali? Então me lembrei daquela choradeira toda, sentia minha cabeça doer. Me levantei do sofá e olhei pela janela, estava noite, caminhei até a porta e a abri.

- O que aconteceu com você? Foi atropelada por um caminhão? - Justin perguntou e riu fraco.

- O que você quer? - perguntei seca.

- Calma... - ele franziu o cenho. - Posso entrar?

- Não. - respondi rapidamente.

- Obrigado. - ele disse passando por mim e beijando minha bochecha.

Senti o cheiro de maconha, revirei os olhos e fechei a porta. 

- O que você quer, Justin? Estou muito ocupada. - andei até a sala e ele estava de pé escorado no pilar.

- Dormindo? - ele franziu a testa.

- E dai? O que você tem haver com isso? - perguntei séria.

- Porque tão agressiva? - ele sorriu divertido.

- Vai a merda, Justin. - falei. - Fala logo o que você quer e vaza.

Ele franziu o cenho e ficou sério.

- Queria te pedir desculpas, por ter sido um idiota. - ele falou calmo.

- Tudo bem, esta desculpado. - falei.

- Sério? - assenti.

- Agora vai embora, por favor? Não estou afim de discutir no momento. - ele ficou me olhando. - Tchau Justin...

 - Queria te convidar para jantar comigo. - franzi o cenho.

- Obrigada pelo convite, mas eu acabei de jantar. - ele riu. - Qual a graça?

- Você estava dormindo, mentirosa. - ele disse em um tom brincalhão.

Botei as duas mãos no rosto, para esconder a minha risada, tirei as mãos do rosto e ele me olhava com um sorriso maravilhoso nos lábios. Impossível não se apaixonar!

- Não demora... - ele disse e se jogou no sofá.

Respirei fundo e subi para o meu quarto, tomei um banho rápido, me vesti, fiz um coque frouxo em meus cabelos.

- E ai... Baby? - ouvi a voz distante de Justin, revirei os olhos.

Terminei minha maquiagem e peguei o meu celular, o colocando na bolsa.

- 'Seu nome'... Eu tenho reserva, porra. - ele falou em um tom de reclamação.

Sempre tão romântico.

- Estou aqui, Justin. - disse descendo as escadas.

- Você demora, demais. - ele disse se aproximando. 

- Se vai começar a me torrar, eu não vou. - ele riu alto e envolveu seus braços na minha cintura. - Justin... - virei o rosto, pois ele queria me beijar.

- Um beijo, amor.

- Não, eu estou brava ainda. - ele mordeu o lóbulo da minha orelha, sorri.

- Você tinha me desculpado... - ele sussurrou manhoso. - Por favor, só um beijinho, Shawty.

O olhei e me perdi naquele olhar cor de mel, que olhar era aquele? Quando dei por conta, estávamos nos beijando calmamente, até eu romper o beijo.

- Justin... - reclamei.

- Que foi?

- Quando fumar maconha, masca um chiclete logo depois. - falei o olhando.

- Pra que? - ele perguntou e se afastou apalpando os bolsos, e tirando as chaves do mesmo.

 - Para não ficar com esse gosto de erva na linguá. - ele abriu a porta.

- Nossa, que frescura. - ele saiu e eu passei logo, trancando a porta. - Nunca nenhuma garota, reclamou.

- Ok, então fique com as garotas, que nunca reclamaram. - falei o seguindo.

Ele gargalhou alto e destravou o carro.

- Ciumes? - ele perguntou e eu abri a porta do carro.

- Nenhum.

- Sério? - ele franziu o cenho.

Ri dele e entrei no carro.

**
Justin estacionou em frente ao restaurante, saímos do carro e ele entregou a chave para o manobrista. Caminhamos em direção a porta do restaurante e Justin abriu a mesma para que eu entrasse, até achei estranho, ver ele sendo educado comigo. Paramos na recepção e uma mulher muito bem maquiada, nos recebeu com um sorriso nos lábios.

- Boa noite, Sr Bieber. - ela disse.

- Boa noite. - ele respondeu. 

A mulher se levantou da cadeira e se aproximou de nós, ela trajava um conjunto de calça e blazer social, preto. E seu cabelo loiro, estava lambido em um coque perfeito.

- Sua mesa já esta pronta, como o Senhor pediu. - ela disse toda simpática e Justin apenas assentiu. - Me acompanhem, por favor.

A seguimos até a mesa reservada pelo Justin, a mesa ficava ao lado da janela, com uma vista privilegiada por poucos.

- Fiquem a vontade, com licença. - ela disse e saiu.

Me sentei de frente para Justin.

- Lindo esse lugar. - falei me referindo a paisagem vista da janela.

- Eu sei, por isso sempre escolho os lugares perto das Janelas. - ele sorriu sem mostrar os dentes e eu fiz o mesmo.

- Então...

- Boa noite, senhores. -  O garçom foi mais rápido do que eu.

- Boa noite. - sorri.

Ele entregou os menus para que pudéssemos escolher.

- Com licença. - ele disse e se retirou.

- O que você vai querer? - Perguntei a Justin.

- A especialidade da casa, eu acho. - ele respondeu e fechou o menu. - E você?

- O mesmo, então. - falei e fechei o menu também. 

 Justin fez sinal com olhar, para algo atrás de mim. Logo o garçom estava em nossa mesa retirando os menus.

- O que devo servi-los, essa noite? - o garçom olhou de Justin para mim e sorri.

O garçom sorriu também.

- Duas especialidades da casa, por favor. - Justin disse e travou o maxilar, franzi o cenho o olhando.

- E algo para beber?

- Dois sucos de laranja. - falei.

- Um suco de laranja e uma taça de vinho tinto, por favor. - Justin disse e o garçom anotou tudo em seu tablet.

- Com licença. - o garçom se retirou.

- Porque fechou a cara, rabugento? - perguntei e Justin franziu o cenho.

- Você não precisa ficar sorrindo para o garçom, a cada pergunta que ele te faça. - franzi o cenho.

- Só quis ser simpática, ou educada. - dei de ombros.

- Mas para ser simpática, não precisa ficar sorrindo para ele, o tempo todo. - ri dele. - Qual a graça?

- Você esta com ciumes do garçom, Justin? - provoquei.

- Claro que não. - franzi o cenho. - Só não tem necessidade disso.

- Ok.

- Senhores... - O garçom trouxe os nossos pratos, os posicionando na mesa. - Mais alguma coisa? - ele olhou de Justin para mim e sorri.

O garçom sorriu sem mostrar os dentes.

- Não, obrigada. - falei timida.

- Na verdade eu quero. - Justin disse e o garçom o olhou.

- No que posso ser útil, senhor? - O garçom perguntou todo atencioso.

- Para de ficar sorrindo pra minha mulher. - arregalei os olhos.

- Justin...

- Pois não senhor, com licença. - O garçom se retirou rapidamente.

- Que foi isso? Que vergonha. - falei.

- Vergonha um caralho! - ele disse sério. - Para de ficar sorrindo para os caras, que não vai passar vergonha.

- Desculpa, ciumento. - sorri pra ele.

Ele revirou os olhos e depois sorriu.

Terminamos o jantar e Justin pediu a sobre-mesa, o garçom nem me olhava mais, coitado! Ficava todo nervoso, quando ia anotar o que Justin pedia.

- Te trouxe aqui, pra te pedir desculpas... Eu disse coisas sem pensar, acabei magoando você.

- Tudo bem, nós dois estávamos sob pressão. - falei. - Só queria que estivesse feliz, mas eu entendo.

- Eu estou feliz, 'Seu nome', só fiquei um pouco assustado.

- Pensei que não fosse querer... - falei baixo.

- E porque eu faria isso? Eu amo você, já falei isso. - ele tomou um gole do Whisky.

- Eu sei, mas você é casado e tudo complica mais, porque tem um filho com Cheyenne.

- Agora, vou ter um filho com você, baby. - ele disse e sorriu fraco. - E a Cheyenne que se foda. - ri da maneira que ele disse.

- Se fosse tão fácil né, amor? - ele riu fraco.

- Queria dizer, que me divorciei dela ontem. - fiquei o olhando perplexa.

- Justin... - sussurrei. - Sério?

- E porque eu mentiria? - revirei os olhos. - Tá, eu sei que menti pra cacete, mas já passou, não tenho mais o porque mentir, você já sabe tudo da minha vida.

- Ok, eu entendi... Mas e agora?

- Agora quero ficar com você, pode ser? - ri daquela pergunta.

- Pode. - falei tímida, ele sorriu. - E o teu filho?

- Vai ficar comigo, você se importa? - franzi o cenho.

- Você se importa com a minha opinião? - ele revirou os olhos.

- Se eu perguntei é porque me importo, porra. - ele disse sério.

- Não começa com as grosserias. - ele bufou. - Não me importo que ele fique com você, queria conhece-lo qualquer dia.

- Você vai. - sorri.

- Que idade ele tem?

- Vai fazer doze no mês que vem. - franzi o cenho. - Que foi?

- Quando você engravidou a Cheyenne, tinha que idade? - ele riu.

- Ia fazer treze e ela tinha dezesseis. - abri a boca impressionada com o que tinha acabado de ouvir.

- Esta falando sério? - ele riu.

- Sim, lembro que Jeremy me deu uma surra no dia que contei, que ela estava grávida.

- Deus Justin... Você era um pirralho.

- Um pirralho que fodia, ué. - ele deu de ombros. - Depois que o moleque nasceu, Cheyenne ficou no Canadá na casa dos pais dela e eu fui trabalhar junto com o meu pai, na empresa dele, aqui em Los Angeles. Mandava dinheiro todo o mês e quando o trabalho do meu pai foi reconhecido e a grana de verdade foi entrando, comprei uma casa aqui e trouxe os dois para morar comigo. Depois os negócios foram aumentando, então comprei a minha mansão e o meu pai a dele.

- Uau, nunca imaginei isso de você. - ele riu fraco.

- Fiquei com Cheyenne, mais depois aconteceu o que você já sabe, as brigas, ela ia embora, depois voltava e aquela balela da porra.

- Lembro, você me contou... E o teu filho?

- O que tem ele? - Justin tomou mais um gole do seu Whisky.

- Qual o nome dele? É parecido com você?

- Ele se chama Christopher e sim, somos bem parecidos. - sorri.

- Ele ficava no meio das brigas de vocês?

- Cheyenne sempre levava ele embora. Ele era pequeno, era acostumado mais com ela, mas eu sempre o via, pegava pra passar os finais de semana, quando estávamos brigados ou separados.

- Entendi, que loucura. - ele riu fraco.

- Nunca deixei meu filho, 'Seu nome'. - ele disse me olhando sério. - E também não vou deixar, esse que você espera e muito menos a mãe dele.

Sorri derretidamente.

- Eu amo você, Justin. - ele sorriu e pegou a minha mão, beijando as costas da mesma.

Logo fez sinal com o olhar para algo atrás de mim, o garçom apareceu com a bandeja e tirou da mesma uma caixinha, deixado sobre á mesa.

- Com licença. - o garçom se retirou.

- O que é isso? - perguntei curiosa.

- Abre, é pra você. - sorri e peguei a caixinha, a abrindo em seguida.

Dentro tinha um par de chaves, eu não entendi, a peguei e olhei para Justin.

- Bom, não vai ter pedido de casamento, até os papéis da minha separação sair definitivamente, até lá, eu posso apenas te dar as chaves da minha mansão, quer dizer... As chaves da nossa casa, você aceita?

- Quer que eu vá morar com você? - perguntei surpresa.

- Quero... Você vem, amor?

Oh, meu Deus!

__________

Continua?


Olá baby's, como estão?
Desculpem o capitulo bosta e pequeno, era necessário,
 para poder rolar outras coisas, mais para frente. Ok? Ok.

Queria agradecer as meninas que comentaram, "Ai que Tuuudo!"
Amei cada comentário, vocês são demaaas! *-*

Então, não vou prolongar muito, espero que gostem.
Continuo com comentários... Comentem, please?

Fiquem com Deus!
Amo vocês...


#Fê

5 comentários:

  1. Amei ><
    Ficou muito bom esse capitulo , continua esta muito bom..

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  2. Continuaaah Taah Peftooh ♡♡

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  3. Gosh,Gosh,gooooosh!!! Ameeeeeii *-* está muito perfeita essa fic, meeeu, sério estou amando, e awwwwn o Jus sendo carinhoso, da maneira dele, mas sendo carinhoso u.u Continuaaa, está mt bom, e eu estou ansiosa pelos próximos capítulos dessa maravilhosa fic!!! Bjs e continua!!!
    Xoxo: Srta. Lerman.

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  4. Continua! Aí que fofo esse capítulo, mas o justin até quando tenta ser fofo é bruto hahah

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  5. Que coisa mais linda! Espero que dure pq mais bipolar que o justin não existe hahah continua

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