De repente o desespero de perder algo tão importante pra mim, tomou conta da minha mente, tomou conta do meu corpo.
Foi a manhã mais assustadora que já vivi na vida, nunca tinha torcido tanto para que desce tudo certo e juro nunca ter visto Justin preocupado daquela maneira. Além do meu estado, dava pena de vê-lo nervoso daquele jeito, tentado me passar confiança de que tudo ficaria bem. Mas não foi o que aconteceu, nada ficou bem...
Nunca havia chorado por sentir culpa, porque era assim que eu me sentia... Culpada.
A semana passou e o meu celular não parava de tocar, várias ligações de Khalil, Jazzy até mesmo da mansão de Jeremy, mas nenhuma dele, nenhuma de Justin.
- Deita. - Justin disse me ajudando a sentar em minha cama.
- Eu estou bem assim. - disse de qualquer jeito.
- Tudo bem. - ele caminhou até minha comoda e pegou o meu remédio. - Tem certeza que não quer ir pra minha casa, amor? - ele me estendeu a mão para que eu pegasse o remédio.
- Tenho e não vou tomar isso. - respondi.
- Como não, amor? Toma logo.
- Não preciso de calmante, se quiser tome você. - falei indiferente e ele bufou.
- Toma amor, o médico disse que ajudaria você. - balancei a cabeça negativamente.
- Já disse que não.
- Toma Seu nome, por favor. - ele se aproximou e estendeu o copo de água para mim.
- EU JÁ DISSE QUE NÃO. - gritei e dei um tapa em sua mão.
O copo que estava em sua mão voou e se chocou com a parede, quebrando em mil pedaços, espirrando água para todos os lados.
- EU ESTOU TENTANDO CUIDAR DE VOCÊ. - ele gritou impaciente.
- EU NÃO PRECISO DE VOCÊ AQUI. - gritei e deixei as lágrimas rolarem.
- Tem certeza? Porque eu estou tentando, eu juro que estou tentando, Seu nome... - ele bufou.
O olhei e ele parecia estar se segurando, para não chorar em minha frente.
- Eu estou tentando cuidar de você, demonstrar que eu também sinto, eu não sou de ferro, cacete.
- Isso esta acabando comigo. - falei entre o choro.
- E você acha, que estou soltando fogos, porra? - ele ironizou. - Nunca senti tanta culpa por tudo, como estou sentindo agora, Seu nome.
Quando ouvi aquilo desabei mais, ele se sentia culpado e saber daquilo, acabava comigo.
- Justin... - falei entre soluços.
- Me perdoa... - balancei a cabeça negativamente, ele se aproximou e me abraçou. - Eu estou aqui, amor...
- Eu queria sumir. - me soltei daquele abraço. - Vai embora, por favor... - pedi.
- Não me pedi isso, por favor. - ele falou baixo.
- Por favor, Justin... ME DEIXA SOZINHA. - gritei e o expulsei do meu quarto.
Balancei a cabeça tentando esquecer daquele dia, mas nada me fazia esquecer, o dia que perdi meu filho. Suspirei olhando pela janela, logo telefone da casa começou a tocar, apenas olhei para o mesmo tocando e voltei a olhar para a rua através da janela.
- Oi você ligou para a casa dos Johnson, deixe seu recado que ligaremos assim que der. - Ri fraco ouvindo a voz do meu pai, gravada na secretária eletrônica.
- Hei Johnson, sou eu a Jazmyn... Atende por favor, eu sei que você esta ai. - olhei para o telefone. - Eu sei que você não esta bem, eu sinto muito. Queria de alguma forma amenizar, o que vocês estão sentindo.
- Não pode amenizar. - falei baixo e deixei as lágrimas rolarem.
- Enfim, realmente todos estamos tristes. - ouvi ela suspirar. - O Justin, ele não esta bem. Ele esta trancado naquele quarto, a dias. - cruzei meus braços e escorei minha cabeça na parede. - Eu estou com medo... - foi a ultima coisa que ela disse e desligou.
Respirei fundo caminhei até o sofá e me sentei no mesmo de frente para o telefone e voltei a gravação.
- Enfim, realmente todos estamos tristes. - ouvi ela suspirar. - O Justin, ele não esta bem. Ele esta trancado naquele quarto, a dias. Eu estou com medo...
**
Demorei quase duas horas decidindo se iria ou não na casa de Justin. Enfim me levantei e subi até o quarto, me troquei pois estava de pijama, prendi meus cabelos, peguei meu celular e desci, olhei no relógio da sala 9:34 p.m, peguei a chave do meu carro e sai, tranquei a porta.
Parei o carro em frente aos portões da mansão de Justin e os mesmos se abriram, adentrei com o carro e estacionei em frente a porta principal. Sai do carro e fui ate a porta, apertei a campainha, logo a porta foi aberta.
- Boa noite, senhorita Johnson. - uma das empregadas disse e me deu espaço para que eu entrasse.
- Obrigada.
- O Sr Bieber, esta no quarto e pediu para não ser incomodado. - franzi o cenho.
- Tudo bem, eu vou subir. - ela assentiu e saiu.
Subi aqueles logos degraus, cheguei em frente a porta do quarto do Justin, a mesma estava fechada, bati.
- Justin? - Chamei. - Justin...
Não obtive resposta alguma, bati novamente só que mais forte e nada. Forcei a maçaneta e a porta abriu, coloquei só a minha cabeça dentro do quarto, que por incrível que pareça, estava todo bagunçado, sujo e fedendo.
- Justin? Você esta aqui? - perguntei e entrei no quarto, fechei porta. - Justin?
Entrei no closet e não tinha ninguém, voltei e olhei para porta do banheiro e a mesma estava fechada, forcei a maçaneta e ela abriu.
- Justin? - Chamei antes de por a minha cara pra dentro, mas ele não respondeu.
Então entrei, presenciando uma cena deplorável, Justin estava caído no chão, com a cabeça deitada sob a tampa do vaso sanitário, apenas de bermuda, seu nariz estava sangrando e sua pele estava pálida, aponto de sua boca estar branca, sai correndo até ele, o toquei e ele estava gelado.
- Justin, pelo amor de Deus. - falei desesperada.
Me agachei em sua frente ficando ajoelhada, peguei em sua cabeça, coloquei sobre meus braços e dei alguns tapas em seu rosto.
- Justin... - o chamei e ele abriu os olhos rapidamente, senti um frio na barriga.
Ele me encarou por alguns instantes, sem se mexer, sem expressar qualquer expressão e de repente seu corpo deu um sobre salto, sua boca começou a salivar algo branco, suas mãos entortar e seu corpo todo se debater.
- Ai meu Deus, SOCORRO. - gritei desesperada, tentando conter os movimentos de Justin, em segundos o Christopher apareceu na porta do banheiro e arregalou os olhos. - Me ajuda Christopher, eu não sei o que ele tem. - falei sentido meu rosto molhar com as lágrimas.
- Pai... - ele disse e se aproximou me ajudando a segura-lo.
Eu estava com medo.
___________
Continua?
Oi queridonas, tudo bem?
Então, desculpem o capitulo pequenino, Ok? Ok!
No próximo recompenso vocês, queria agradecer as meninas que sempre comentam e comentaram no capitulo anterior, OBRIGADA LINDAS *-*
Queria pedir que continuem comentando, please?
Vocês são demaas... :)
Ignore os erros, porque não revisei.
Amo todas, fique com Deus!
#Fê
Foi a manhã mais assustadora que já vivi na vida, nunca tinha torcido tanto para que desce tudo certo e juro nunca ter visto Justin preocupado daquela maneira. Além do meu estado, dava pena de vê-lo nervoso daquele jeito, tentado me passar confiança de que tudo ficaria bem. Mas não foi o que aconteceu, nada ficou bem...
Nunca havia chorado por sentir culpa, porque era assim que eu me sentia... Culpada.
A semana passou e o meu celular não parava de tocar, várias ligações de Khalil, Jazzy até mesmo da mansão de Jeremy, mas nenhuma dele, nenhuma de Justin.
- Deita. - Justin disse me ajudando a sentar em minha cama.
- Eu estou bem assim. - disse de qualquer jeito.
- Tudo bem. - ele caminhou até minha comoda e pegou o meu remédio. - Tem certeza que não quer ir pra minha casa, amor? - ele me estendeu a mão para que eu pegasse o remédio.
- Tenho e não vou tomar isso. - respondi.
- Como não, amor? Toma logo.
- Não preciso de calmante, se quiser tome você. - falei indiferente e ele bufou.
- Toma amor, o médico disse que ajudaria você. - balancei a cabeça negativamente.
- Já disse que não.
- Toma Seu nome, por favor. - ele se aproximou e estendeu o copo de água para mim.
- EU JÁ DISSE QUE NÃO. - gritei e dei um tapa em sua mão.
O copo que estava em sua mão voou e se chocou com a parede, quebrando em mil pedaços, espirrando água para todos os lados.
- EU ESTOU TENTANDO CUIDAR DE VOCÊ. - ele gritou impaciente.
- EU NÃO PRECISO DE VOCÊ AQUI. - gritei e deixei as lágrimas rolarem.
- Tem certeza? Porque eu estou tentando, eu juro que estou tentando, Seu nome... - ele bufou.
O olhei e ele parecia estar se segurando, para não chorar em minha frente.
- Eu estou tentando cuidar de você, demonstrar que eu também sinto, eu não sou de ferro, cacete.
- Isso esta acabando comigo. - falei entre o choro.
- E você acha, que estou soltando fogos, porra? - ele ironizou. - Nunca senti tanta culpa por tudo, como estou sentindo agora, Seu nome.
Quando ouvi aquilo desabei mais, ele se sentia culpado e saber daquilo, acabava comigo.
- Justin... - falei entre soluços.
- Me perdoa... - balancei a cabeça negativamente, ele se aproximou e me abraçou. - Eu estou aqui, amor...
- Eu queria sumir. - me soltei daquele abraço. - Vai embora, por favor... - pedi.
- Não me pedi isso, por favor. - ele falou baixo.
- Por favor, Justin... ME DEIXA SOZINHA. - gritei e o expulsei do meu quarto.
Balancei a cabeça tentando esquecer daquele dia, mas nada me fazia esquecer, o dia que perdi meu filho. Suspirei olhando pela janela, logo telefone da casa começou a tocar, apenas olhei para o mesmo tocando e voltei a olhar para a rua através da janela.
- Oi você ligou para a casa dos Johnson, deixe seu recado que ligaremos assim que der. - Ri fraco ouvindo a voz do meu pai, gravada na secretária eletrônica.
- Hei Johnson, sou eu a Jazmyn... Atende por favor, eu sei que você esta ai. - olhei para o telefone. - Eu sei que você não esta bem, eu sinto muito. Queria de alguma forma amenizar, o que vocês estão sentindo.
- Não pode amenizar. - falei baixo e deixei as lágrimas rolarem.
- Enfim, realmente todos estamos tristes. - ouvi ela suspirar. - O Justin, ele não esta bem. Ele esta trancado naquele quarto, a dias. - cruzei meus braços e escorei minha cabeça na parede. - Eu estou com medo... - foi a ultima coisa que ela disse e desligou.
Respirei fundo caminhei até o sofá e me sentei no mesmo de frente para o telefone e voltei a gravação.
- Enfim, realmente todos estamos tristes. - ouvi ela suspirar. - O Justin, ele não esta bem. Ele esta trancado naquele quarto, a dias. Eu estou com medo...
**
Demorei quase duas horas decidindo se iria ou não na casa de Justin. Enfim me levantei e subi até o quarto, me troquei pois estava de pijama, prendi meus cabelos, peguei meu celular e desci, olhei no relógio da sala 9:34 p.m, peguei a chave do meu carro e sai, tranquei a porta.
Parei o carro em frente aos portões da mansão de Justin e os mesmos se abriram, adentrei com o carro e estacionei em frente a porta principal. Sai do carro e fui ate a porta, apertei a campainha, logo a porta foi aberta.
- Boa noite, senhorita Johnson. - uma das empregadas disse e me deu espaço para que eu entrasse.
- Obrigada.
- O Sr Bieber, esta no quarto e pediu para não ser incomodado. - franzi o cenho.
- Tudo bem, eu vou subir. - ela assentiu e saiu.
Subi aqueles logos degraus, cheguei em frente a porta do quarto do Justin, a mesma estava fechada, bati.
- Justin? - Chamei. - Justin...
Não obtive resposta alguma, bati novamente só que mais forte e nada. Forcei a maçaneta e a porta abriu, coloquei só a minha cabeça dentro do quarto, que por incrível que pareça, estava todo bagunçado, sujo e fedendo.
- Justin? Você esta aqui? - perguntei e entrei no quarto, fechei porta. - Justin?
Entrei no closet e não tinha ninguém, voltei e olhei para porta do banheiro e a mesma estava fechada, forcei a maçaneta e ela abriu.
- Justin? - Chamei antes de por a minha cara pra dentro, mas ele não respondeu.
Então entrei, presenciando uma cena deplorável, Justin estava caído no chão, com a cabeça deitada sob a tampa do vaso sanitário, apenas de bermuda, seu nariz estava sangrando e sua pele estava pálida, aponto de sua boca estar branca, sai correndo até ele, o toquei e ele estava gelado.
- Justin, pelo amor de Deus. - falei desesperada.
Me agachei em sua frente ficando ajoelhada, peguei em sua cabeça, coloquei sobre meus braços e dei alguns tapas em seu rosto.
- Justin... - o chamei e ele abriu os olhos rapidamente, senti um frio na barriga.
Ele me encarou por alguns instantes, sem se mexer, sem expressar qualquer expressão e de repente seu corpo deu um sobre salto, sua boca começou a salivar algo branco, suas mãos entortar e seu corpo todo se debater.
- Ai meu Deus, SOCORRO. - gritei desesperada, tentando conter os movimentos de Justin, em segundos o Christopher apareceu na porta do banheiro e arregalou os olhos. - Me ajuda Christopher, eu não sei o que ele tem. - falei sentido meu rosto molhar com as lágrimas.
- Pai... - ele disse e se aproximou me ajudando a segura-lo.
Eu estava com medo.
___________
Continua?
Oi queridonas, tudo bem?
Então, desculpem o capitulo pequenino, Ok? Ok!
No próximo recompenso vocês, queria agradecer as meninas que sempre comentam e comentaram no capitulo anterior, OBRIGADA LINDAS *-*
Queria pedir que continuem comentando, please?
Vocês são demaas... :)
Ignore os erros, porque não revisei.
Amo todas, fique com Deus!