Ignorem os erros... Boa Leitura. :)
Cheyenne P.O.V
A vida é tão engraçada, até mesmo estranha na maioria das vezes... E o segredo, para ser pelo menos um pouco feliz, é não levar tudo tão a sério. Fingir não se importar com algo, em alguns momentos, sempre dá certo...
Como o meu presente, tenho um filho que não gerei em meu ventre, mas o criei e o amei, como se fosse meu e até hoje é assim.
Lembro perfeitamente da noite que Justin, chegou com Christopher, recém nascido em seus braços. Jogando em cima de mim toda responsabilidade de cuidar de um bebê, sem prévias, sem ao menos me explicar, que tudo aquilo estava acontecendo por causa de suas traições e mancadas.
- Cheyenne, caralho... - ele dizia estressado. - Faz esse moleque, calar a boca.
- Ele é um bebê e teu filho, imbecil.
- Não me interessa, o choro dele é irritante.
- Traga a mãe dele e ele calará a boca, seu idiota. - falei brava, enquanto acalmava Christopher em meus braços.
- Você é a mãe agora, então faça o seu papel. - ele me xingou e saiu do quarto batendo a porta.
Eu odeio a minha vida.
- Calma amor, vai ficar tudo bem. - dizia enquanto acariciava a nuca de Christopher.
Nunca fiquei sabendo o paradeiro da mãe de Christopher, Justin nunca disse e talvez nunca diga, não pra mim. Justin... Sempre assim, tão imprevisível, ignorante e burro como uma porta. Sempre me traindo, jogando na minha cara, o quanto nunca fui boa o bastante como esposa. Mas ele nunca pesa o fato de que sempre matei no peito, cada traição. E que não foram duas, nem três, foram várias. Varias as vezes que cheguei em casa, dando de cara com alguma fulana, transando com ele, em cima da nossa cama. Varias as vezes que chorei sozinha, ao ouvi-lo falar coisas lindas a elas em ligações, até mesmo lendo algumas mensagens.
E eu sempre quis entender o porque de cada traição, mas cansei de procurar os motivos em mim. Talvez não seja eu a culpada, mas dói ter que suportar tudo. Suportar esse jeito de viver ao lado dele, amando ele.
Mas nem todos os dias foram tristezas, já sorri muitas vezes com ele, por coisas idiotas...
- Sra, Bieber... - ouvi umas das empregadas, bater na porta do meu quarto. - Senhora?
- O que é, Emma? - perguntei estressada, afinal eram duas da manhã. - Você viu que horas são? Cacete, cadê a porra do meu chinelo? - me levantei louca de raiva.
- Me perdoe... - abri a porta dando de cara com ela.
- Fala logo, porra. - disse rude.
- É que o Sr, Bieber... - ela parecia procurar as palavras certas.
- O que tem esse imbecil? Fala logo.
- Ele esta jogado na porta, Senhora. - bufei e sai do quarto. - Acho que ele esta morto.
- Cala boca, garota. - falei enquanto andava até as escadas. - Não fala bobagem.
Desci até sala, com Emma tagarelando feito uma matraca, peguei as chaves da porta e destranquei a mesma. E não é que o imbecil, estava jogado em frente a porta?
- Justin... - o chamei e o ouvi resmungar. - Justin.
- Sai daqui. - ele falou meio embolado.
- Acorda seu idiota, ou vou te deixar aqui na rua. - falei estressada e me agachei.
- Me deixa, porra. - ele disse e aquele cheiro de álcool tomou conta do meu rosto.
- Puta que pariu, Justin. - reclamei e abanei meu rosto.
- Sai, cacete. - ele me empurrou.
- Então durma na rua. - me levantei e ele segurou meu braço.
- Me ajuda a levantar, caralho. - revirei os olhos e o ajudei.
Ele colocou um braço em volta do meu ombro, abracei sua cintura e entramos, Emma fechou a porta e o ajudei a subir as escadas.
- Se enfiou na garrafa seu doente. - falei enquanto subíamos as escadas, ele riu.
- Vai se foder, Cheyenne. - dei risada.
- Ridiculo. - disse rindo.
Cheguei no quarto e o coloquei sentado na cama e fui até o banheiro, liguei o chuveiro e voltei ao quarto, Justin me encarou.
- Hei, porque diabos esta só de calcinha? - ele perguntou tropeçando nas palavras.
- Porque eu estava dormindo e tive que me levantar, pra pegar você na porta.
- E porque não vestiu algo?
- Você se importa? - perguntei.
- Acho lindo, quando fica desfilando de calcinha pela casa. - ele disse bravo.
- Não vou discutir isso com você, você faz tantas coisas lindas também... - ironizei.
Ele deu de ombros e começou a tirar a camiseta, que alias de branca, estava marrom de sujeira. O ajudei a tirar os supras, desabotoar as calças e o levei até o banheiro, baixei a sua cueca e o coloquei dentro do box, o deixando ali.
- Cheyenne... - ouvi ele chamar, enquanto eu entrava no closet. - Cheyenne, caralho.
Voltei ao banheiro.
- O que você quer?
- Que tome banho comigo. - ele disse de olhos fechados.
- Já tomei banho, anda logo com isso. - disse e sai do banheiro.
Peguei uma cueca pra ele no closet, deixei em cima da cama e o ouvi desligar o chuveiro, logo saiu todo molhado de dentro do banheiro, segurando uma toalha.
- Justin, esta molhando todo o quarto... - o olhei perplexa.
- E dai? Não gostou, seca. - ele disse simples.
- Não sou a tua empregada.
- Que bom, porque nesse momento estaria no olho da rua. - ele disse e deu risada.
- Era pra rir? - perguntei séria.
- E lá você tem senso de humor, Cheyenne?
- E você tem, idiota?
Ele não respondeu e terminou de se enxugar, vestiu a boxer e jogou a toalha no chão. Me deitei e ele fez o mesmo, me virei, ficando de bunda pra ele e o ouvi grunhir.
- Cheyenne, caralho. - revirei os olhos.
- Que, porra?
- Queria te foder, mas estou tão tonto, que não vou conseguir ficar de pau duro. - ele lamentou.
Não consegui segurar e soltei uma risada, o olhei e ele estava rindo. Ele beijou meu pescoço e me abraçou, dormimos de conchinha.
E sorri por outras, que até hoje marcam a minha alma.
- Fala 'papai', Christopher. - Justin insistia, enquanto Chris brincava sentado em cima de sua barriga. - Fala, Pa-pai...
- Ele vai falar quando estiver pronto, Justin. - falei olhando para o notebook.
- Cala a boca, Cheyenne. - ele disse. - Fala filho, pra sua mãe calar essa bocona dela. Pa-pai...
Christopher o olhava e ria, mostrando aqueles dentinhos lindos.
- Para de pressionar o garoto, Justin.
- Não se mete, caralho... - ele disse bravo. - Continua fazendo as tuas coisas e me deixa.
- Idiota.
-Fala filho... Pa-pai.
- Mama. - ouvi Christopher e arregalei os olhos, o olhei.
- Ele falou mamãe? - Justin tinha um sorriso maravilhoso nos lábios.
- Ele falou mama e não mamãe. - ele disse rindo.
- Não, ele disse mama, significa mamãe na linguá dos bebês, seu idiota. - ele soltou uma risada gostosa.
- Lá você entende a linguá dos bebês, Cheyenne. - Justin disse divertido.
- Não interessa, me dá ele aqui. - pedi.
- Não.
- Christopher, fala ma-mãe. - disse.
- Não fala, filho. - Justin implicou rindo.
- Não dá bola para o imbecil do seu pai, amor... - disse e Justin riu mais.
- Você disse que não era pra mim pressioná-lo, agora quer que o garoto fale mamãe.
- É diferente. - ele franziu o cenho. - Ah, cala a boca.
Ele deu risada.
- Fala pa-pai, Chris.
- Não fala, bebê. - provoquei e Justin riu fazendo Christopher soltar uma gargalhada.
Rimos dele.
- Papai... - Justin disse a ele.
- Papa. - Christopher disse e Justin arregalou os olhos.
- Você ouviu? Ele disse papai... - Justin ria.
- É papa de comida e não de papai. - provoquei.
- Claro que não invejosa, ele disse papai. - ri dele. - Fala de novo filho, papai...
- Fala filho, papai idiota. - disse.
E Justin deu risada.
- Cala a boca, Cheyenne. - dei risada.
- Papa. - Christopher repetiu.
- Viu, ele disse de novo. - Justin quase berrou.
Ri deles.
Era lindo ver como Justin era, quando estávamos juntos, em família. Mas era horrível, vê-lo em seus momento particulares. As vezes, só queria entender o que se passava na cabeça de Justin, queria entender o que fiz...
- Onde estava? São quatro horas da manhã, Justin.
- E porque não esta dormindo? - ele perguntou e jogou a chave na mesinha.
- Onde estava? - me levantei do sofá e cruzei os braços.
- Esta me regulando? Não te devo satisfações. - ele disse firme e saiu.
- Então, eu também não preciso te dar satisfações?
- Vai pro inferno, Cheyenne. - ouvi ele dizer das escadas.
Ele me tratava como queria, exigia coisas de mim, que nem ele era capaz de me dar.
- Que roupa é essa? - ele perguntou logo que entrou no quarto.
- O que tem? Normal! - dei de ombros e continuei escovando meu cabelos.
- Vai assim na casa do Khalil? - assenti o olhando pelo espelho. - Negativo.
- Negativo, porque?
- Porque você não vai com esse micro-shorts. - ele disse entrando no banheiro.
- Deixa de ser trouxa, eu vou estar com você...
- Não me interessa, se eu falei que não, é não. - ele disse firme saindo do banheiro.
- Jura... Vai sonhando. - falei baixo.
- Não começa a testar a minha paciência com você. - o olhei. - Vai trocar de roupa de uma vez. - mandou.
- Desde quando, se importa com as roupas que visto?
- Desde quando você é minha mulher.
- Ah, agora eu sou a tua mulher?
- Não começa, Cheyenne. - ele disse rindo nervoso.
- Toquei na ferida? - provoquei.
- Se não parar de torrar o meu saco, eu vou tocar é na sua cara. - ele disse bravo.
Engoli a seco e fui me trocar.
Sempre fui forte, minha mãe sempre me ensinou a engolir as coisas desagradáveis, a engolir o choro, ela me ensinou a ter o gênio forte. Hoje quando lembro desses ensinamentos, é como se minha mãe soubesse que eu me casaria, com alguém que me faria sofrer ao extremo. Porque já sofri muitas noites calada, já engoli o choro muitas e muitas vezes...
- E o que aconteceu ontem com a Seu nome? - ouvi Khalil perguntar.
- Preciso dizer? - Justin parecia rir.
- E ela era mesmo virgem? - Khalil perguntou.
- Era... Agora não é mais. - Os dois riram.
- Caralho...
- Estourei ela na cozinha em cima do balcão, enquanto vocês fumavam maconha na sala. - Justin disse e soltou um gargalhada.
Senti as lágrimas rolarem em meu rosto, enquanto os dois riam.
Mas quando não conseguia mais engoli-lo, desabava feito criança. Me trancava em algum quarto por vários dias, sem querer vê-lo. Mas depois, me dava por conta, que ele não merecia nenhuma lágrima, levantava, colocava uma roupa sexy, fazia aquela maquiagem e ia me socar no shopping, estourar os cartões de crédito dele. Era libertador!
Libertador até a parte, que eu tinha que encará-lo novamente. E o que mais me machucava era ouvi-lo mentir, mentir e mentir...
- Seu nome, me atende. - ele estava falando ao celular.
Quando me viu desligou o mesmo.
- Quem é Seu nome? - perguntei.
- Porque quer saber?
- Porque sou a tua mulher e tenho o direito de saber? - respondi o questionando.
- Uma amiga. - ele disse e ligou a televisão.
- Uma amiga que você fode? - ele me olhou.
- Dá onde tirou isso?
- Ouvi por ai.
- Acho melhor lavar melhor os ouvidos, pois esta ouvindo mal.
- Eu não sou boba, Justin. - ele me encarou novamente. - Você está com alguém.
- Quem disse?
- Os teus olhos. - ele travou o maxilar. - Seu rosto, os teus gestos... Eu te conheço, sei quando as coisas estão acontecendo com você, não é a toa, que estamos casados a doze anos.
Fiquei o olhando por alguns instantes, enquanto ele processava tudo.
- Não fala bobagem, caralho.
- Se é bobagem como diz, porque demorou tanto pra me responder?
Ele ficou me olhando sem dizer nada, então virei as minhas costas e sai dali subi até o quarto. Peguei alguns documentos, coloquei em minha bolsa, algumas roupas dentro de uma pequena mala.
- Que porra, pensa que esta fazendo? - ele perguntou entrando no quarto.
- O que deveria ter feito a muito tempo. - o olhei. - Estou indo embora.
Fechei a mala.
- Tá louca? Claro que não vai embora. - ele disse nervoso.
- Eu cansei, cansei da parte de ser a tua segunda opção. Cansei de demonstrar que eu estou aqui, que amo você e não receber retorno.
- Não fala merda, Cheyenne.
- É porque você não sente, é porque não sou que traio você... - senti a lágrima rolar.
- Quem disse que eu te traio, caralho?
- Pattie e já ouvi você algumas vezes. - tirei a mala de cima da cama. - Não precisa me explicar nada.
Comecei a andar até a porta.
- Hei, volta aqui. - o olhei.
- Esta livre Justin, livre pra fazer o que bem entender da tua vida. - disse com lágrimas nos olhos e sai dali.
Foi a primeira vez que sai de casa, a primeira vez que tive coragem de deixa-lo. Fiquei alguns dias na casa de uma amiga, Christopher quis ficar com Justin, não me opus, pois Christopher sempre foi louco por Justin. E Justin sempre o tratando rigorosamente, dava até pena de ver Christopher chorando depois que Justin o batia, nunca consegui interferir...
- Solta ele, Justin. - dizia segurando o Justin.
Christopher chorava, se encolhendo na cama..
- SAI, CHEYENNE. - Justin berrava. - OU VAI SOBRAR PRA VOCÊ TAMBÉM.
- Deixa ele, ou vou chamar a policia, seu imbecil.
- Chama. - ele agarrou meu maxilar com força. - Chama, porque depois vou ter que chamar a ambulância pra você.
Eu odiava a parte de ver o meu filho, ter que passar por isso. Mas Justin fazia questão de passar na minha cara, que Christopher nunca foi meu filho. Todos sabíamos disso, mas me doía ouvir, pois o amo como se tivesse saído de mim. Justin esquecia que eu tinha sentimentos, apesar de aprender com ele, a quase nunca demonstrar. Mas as vezes, eu mostrava que não era de ferro...
Entrei no quarto e dei de cara com uma garota, ela estava sentada em uma poltrona, ao lado da cama de Justin, enquanto Justin dormia em um sono profundo. Depois de um episódio de tentar se matar, nem isso o imbecil consegue fazer.
Cruzei os braços e pigarreei, ela levantou a cabeça assustada.
- Quem te deixou entrar? - Ela se levantou da poltrona em um instante.
- B-bom, eu...
- Você o que?
- Eu entrei, o vi caído no chão e...
- E ? E o que isso tem haver, com a pergunta que eu te fiz?
- E-eu...
- Cai fora, agora.
Fui até a porta e fiz sinal para os dois seguranças, eles vieram até mim.
- Acompanhem essa garota até a porta. - ela me olhava amedrontada.
- Sim, senhora. Senhorita, Johnson? - o segurança a chamou.
A tal Johnson se aproximou de Justin, para beijar seu rosto e a puxei pela touca de seu casaco, ela arregalou os olhos.
- Tira essas mãos de mim, porra. - Johnson disse e me empurrou.
- Você não ouviu o que eu disse? Cai fora. - a empurrei com força e a mesma caiu no chão. - Achou mesmo, que eu ia deixar você dar beijinho no meu marido? - ri sem humor.
- É por isso que ele te odeia.
- Ai que você se engana queridinha, ops. - coloquei a mão na boca. - Falei demais.
Os seguranças a ajudaram a levantar e ela encheu os olhos de lágrimas me olhando.
- Tirem ela daqui, agora. - ordenei e eles saíram levando ela.
- Cheyenne, papai não vai gostar disso. - Christopher disse entrando no quarto.
- Lá eu me importo, com o que seu pai gosta, ou não? - dei de ombros. - Me ajuda a dar banho nele?
- Claro. - ele disse.
Christopher o despia, enquanto eu enchia a banheira. Com muita dificuldade o colocamos na mesma, me despi, ficando apenas de lingerie e entrei junto. Christopher o segurava, para que eu me posicionasse atrás dele.
- Vou deixar a porta aberta. - Chris disse. - Me dá um grito, que venho te ajudar a coloca-lo na cama. - assenti e ele saiu.
Peguei a esponja, coloquei um pouco de sabonete liquido e comecei a passar no peito de Justin, ele não dava nem um sinal de que iria acordar, isso me doía muito e me fazia chorar...
Eu só queria achar uma forma de esquece-lo, de conseguir viver sem vê-lo, sem ouvi-lo, queria apenas conseguir sobreviver. Discutimos muito depois que ele acordou, pois expulsei aquela garota da minha casa, ou melhor da casa dele, como faz questão de dizer.
Eu estou cansada de estar sempre aqui, de estar sempre esperando por ele...
- Cheyenne... - ouvi Justin chamar.
- Estou aqui. - falei entrando no escritório.
- Pensei que fosse vir ontem a noite. - ele disse e levantou da cadeira.
- Porque?
- Porque fiquei te esperando. - ele se escorou na mesa, cruzei os braços.
- Você deixou bem claro, que estamos separados, não tinha o porque vir. - ele bufou.
- Eu sinto a tua falta... - ele disse baixo.
- Porque você faz isso?
- Isso o que? Falar o que sinto?
- Não seu idiota, você me faz de boba, acha que sou trouxa? - ele riu fraco.
- Eu não acho nada. - bufei.
- O que é, Cheyenne?
- Você dorme comigo e depois sai atrás dela.
- Atrás de quem, caralho? Eu não estou com ninguém. - ele parecia sincero.
Mas ele mente.
- Se não esta, porque a defendeu tanto? Me ameaçou, caso eu batesse nela.
- Eu estava estressado, acabei falando merda. - se explicou.
- Eu não acredito.
- Então, vai se foder. - me xingou.
- Ok, vou lá... - virei as costas e fui saindo.
- Cheyenne, caralho... - sorri, adoro quando ele esta irritado. - Volta aqui.
- O que é? - revirei os olhos.
- Estou chamando aqui. - bufei e me aproximei dele.
Ele agarrou minha cintura rapidamente, fazendo meu corpo se chocar com o dele.
- Esta me apertando. - reclamei e ele sorriu, me apertando mais.
- Não vai me fazer implorar, vai? - não consegui segurar o riso.
- Fala...
- Eu te amo. - ele disse me olhando sério.
- Pede.
- Me beija... - ele sussurrou, com aquela voz rouca de inundar calcinhas.
Olhou para minha boca e assim fiz, o beijei.
________________
Continua?
Cheyenne, Cheyenne...
Oi baby's, como estão?
Então, o que acharam do capitulo?
Queria fazer desse o ultimo, mas já tinha em mente passar pra vocês o que Cheyenne pensa. Talvez o próximo seja o fim. :(
Queria agradecer aos comentários, amei todos... Obrigada! <3
Vocês são demais. ;)
Fiquem com Deus!
#Fê
Cheyenne P.O.V
A vida é tão engraçada, até mesmo estranha na maioria das vezes... E o segredo, para ser pelo menos um pouco feliz, é não levar tudo tão a sério. Fingir não se importar com algo, em alguns momentos, sempre dá certo...
Como o meu presente, tenho um filho que não gerei em meu ventre, mas o criei e o amei, como se fosse meu e até hoje é assim.
Lembro perfeitamente da noite que Justin, chegou com Christopher, recém nascido em seus braços. Jogando em cima de mim toda responsabilidade de cuidar de um bebê, sem prévias, sem ao menos me explicar, que tudo aquilo estava acontecendo por causa de suas traições e mancadas.
- Cheyenne, caralho... - ele dizia estressado. - Faz esse moleque, calar a boca.
- Ele é um bebê e teu filho, imbecil.
- Não me interessa, o choro dele é irritante.
- Traga a mãe dele e ele calará a boca, seu idiota. - falei brava, enquanto acalmava Christopher em meus braços.
- Você é a mãe agora, então faça o seu papel. - ele me xingou e saiu do quarto batendo a porta.
Eu odeio a minha vida.
- Calma amor, vai ficar tudo bem. - dizia enquanto acariciava a nuca de Christopher.
Nunca fiquei sabendo o paradeiro da mãe de Christopher, Justin nunca disse e talvez nunca diga, não pra mim. Justin... Sempre assim, tão imprevisível, ignorante e burro como uma porta. Sempre me traindo, jogando na minha cara, o quanto nunca fui boa o bastante como esposa. Mas ele nunca pesa o fato de que sempre matei no peito, cada traição. E que não foram duas, nem três, foram várias. Varias as vezes que cheguei em casa, dando de cara com alguma fulana, transando com ele, em cima da nossa cama. Varias as vezes que chorei sozinha, ao ouvi-lo falar coisas lindas a elas em ligações, até mesmo lendo algumas mensagens.
E eu sempre quis entender o porque de cada traição, mas cansei de procurar os motivos em mim. Talvez não seja eu a culpada, mas dói ter que suportar tudo. Suportar esse jeito de viver ao lado dele, amando ele.
Mas nem todos os dias foram tristezas, já sorri muitas vezes com ele, por coisas idiotas...
- Sra, Bieber... - ouvi umas das empregadas, bater na porta do meu quarto. - Senhora?
- O que é, Emma? - perguntei estressada, afinal eram duas da manhã. - Você viu que horas são? Cacete, cadê a porra do meu chinelo? - me levantei louca de raiva.
- Me perdoe... - abri a porta dando de cara com ela.
- Fala logo, porra. - disse rude.
- É que o Sr, Bieber... - ela parecia procurar as palavras certas.
- O que tem esse imbecil? Fala logo.
- Ele esta jogado na porta, Senhora. - bufei e sai do quarto. - Acho que ele esta morto.
- Cala boca, garota. - falei enquanto andava até as escadas. - Não fala bobagem.
Desci até sala, com Emma tagarelando feito uma matraca, peguei as chaves da porta e destranquei a mesma. E não é que o imbecil, estava jogado em frente a porta?
- Justin... - o chamei e o ouvi resmungar. - Justin.
- Sai daqui. - ele falou meio embolado.
- Acorda seu idiota, ou vou te deixar aqui na rua. - falei estressada e me agachei.
- Me deixa, porra. - ele disse e aquele cheiro de álcool tomou conta do meu rosto.
- Puta que pariu, Justin. - reclamei e abanei meu rosto.
- Sai, cacete. - ele me empurrou.
- Então durma na rua. - me levantei e ele segurou meu braço.
- Me ajuda a levantar, caralho. - revirei os olhos e o ajudei.
Ele colocou um braço em volta do meu ombro, abracei sua cintura e entramos, Emma fechou a porta e o ajudei a subir as escadas.
- Se enfiou na garrafa seu doente. - falei enquanto subíamos as escadas, ele riu.
- Vai se foder, Cheyenne. - dei risada.
- Ridiculo. - disse rindo.
Cheguei no quarto e o coloquei sentado na cama e fui até o banheiro, liguei o chuveiro e voltei ao quarto, Justin me encarou.
- Hei, porque diabos esta só de calcinha? - ele perguntou tropeçando nas palavras.
- Porque eu estava dormindo e tive que me levantar, pra pegar você na porta.
- E porque não vestiu algo?
- Você se importa? - perguntei.
- Acho lindo, quando fica desfilando de calcinha pela casa. - ele disse bravo.
- Não vou discutir isso com você, você faz tantas coisas lindas também... - ironizei.
Ele deu de ombros e começou a tirar a camiseta, que alias de branca, estava marrom de sujeira. O ajudei a tirar os supras, desabotoar as calças e o levei até o banheiro, baixei a sua cueca e o coloquei dentro do box, o deixando ali.
- Cheyenne... - ouvi ele chamar, enquanto eu entrava no closet. - Cheyenne, caralho.
Voltei ao banheiro.
- O que você quer?
- Que tome banho comigo. - ele disse de olhos fechados.
- Já tomei banho, anda logo com isso. - disse e sai do banheiro.
Peguei uma cueca pra ele no closet, deixei em cima da cama e o ouvi desligar o chuveiro, logo saiu todo molhado de dentro do banheiro, segurando uma toalha.
- Justin, esta molhando todo o quarto... - o olhei perplexa.
- E dai? Não gostou, seca. - ele disse simples.
- Não sou a tua empregada.
- Que bom, porque nesse momento estaria no olho da rua. - ele disse e deu risada.
- Era pra rir? - perguntei séria.
- E lá você tem senso de humor, Cheyenne?
- E você tem, idiota?
Ele não respondeu e terminou de se enxugar, vestiu a boxer e jogou a toalha no chão. Me deitei e ele fez o mesmo, me virei, ficando de bunda pra ele e o ouvi grunhir.
- Cheyenne, caralho. - revirei os olhos.
- Que, porra?
- Queria te foder, mas estou tão tonto, que não vou conseguir ficar de pau duro. - ele lamentou.
Não consegui segurar e soltei uma risada, o olhei e ele estava rindo. Ele beijou meu pescoço e me abraçou, dormimos de conchinha.
E sorri por outras, que até hoje marcam a minha alma.
- Fala 'papai', Christopher. - Justin insistia, enquanto Chris brincava sentado em cima de sua barriga. - Fala, Pa-pai...
- Ele vai falar quando estiver pronto, Justin. - falei olhando para o notebook.
- Cala a boca, Cheyenne. - ele disse. - Fala filho, pra sua mãe calar essa bocona dela. Pa-pai...
Christopher o olhava e ria, mostrando aqueles dentinhos lindos.
- Para de pressionar o garoto, Justin.
- Não se mete, caralho... - ele disse bravo. - Continua fazendo as tuas coisas e me deixa.
- Idiota.
-Fala filho... Pa-pai.
- Mama. - ouvi Christopher e arregalei os olhos, o olhei.
- Ele falou mamãe? - Justin tinha um sorriso maravilhoso nos lábios.
- Ele falou mama e não mamãe. - ele disse rindo.
- Não, ele disse mama, significa mamãe na linguá dos bebês, seu idiota. - ele soltou uma risada gostosa.
- Lá você entende a linguá dos bebês, Cheyenne. - Justin disse divertido.
- Não interessa, me dá ele aqui. - pedi.
- Não.
- Christopher, fala ma-mãe. - disse.
- Não fala, filho. - Justin implicou rindo.
- Não dá bola para o imbecil do seu pai, amor... - disse e Justin riu mais.
- Você disse que não era pra mim pressioná-lo, agora quer que o garoto fale mamãe.
- É diferente. - ele franziu o cenho. - Ah, cala a boca.
Ele deu risada.
- Fala pa-pai, Chris.
- Não fala, bebê. - provoquei e Justin riu fazendo Christopher soltar uma gargalhada.
Rimos dele.
- Papai... - Justin disse a ele.
- Papa. - Christopher disse e Justin arregalou os olhos.
- Você ouviu? Ele disse papai... - Justin ria.
- É papa de comida e não de papai. - provoquei.
- Claro que não invejosa, ele disse papai. - ri dele. - Fala de novo filho, papai...
- Fala filho, papai idiota. - disse.
E Justin deu risada.
- Cala a boca, Cheyenne. - dei risada.
- Papa. - Christopher repetiu.
- Viu, ele disse de novo. - Justin quase berrou.
Ri deles.
Era lindo ver como Justin era, quando estávamos juntos, em família. Mas era horrível, vê-lo em seus momento particulares. As vezes, só queria entender o que se passava na cabeça de Justin, queria entender o que fiz...
- Onde estava? São quatro horas da manhã, Justin.
- E porque não esta dormindo? - ele perguntou e jogou a chave na mesinha.
- Onde estava? - me levantei do sofá e cruzei os braços.
- Esta me regulando? Não te devo satisfações. - ele disse firme e saiu.
- Então, eu também não preciso te dar satisfações?
- Vai pro inferno, Cheyenne. - ouvi ele dizer das escadas.
Ele me tratava como queria, exigia coisas de mim, que nem ele era capaz de me dar.
- Que roupa é essa? - ele perguntou logo que entrou no quarto.
- O que tem? Normal! - dei de ombros e continuei escovando meu cabelos.
- Vai assim na casa do Khalil? - assenti o olhando pelo espelho. - Negativo.
- Negativo, porque?
- Porque você não vai com esse micro-shorts. - ele disse entrando no banheiro.
- Deixa de ser trouxa, eu vou estar com você...
- Não me interessa, se eu falei que não, é não. - ele disse firme saindo do banheiro.
- Jura... Vai sonhando. - falei baixo.
- Não começa a testar a minha paciência com você. - o olhei. - Vai trocar de roupa de uma vez. - mandou.
- Desde quando, se importa com as roupas que visto?
- Desde quando você é minha mulher.
- Ah, agora eu sou a tua mulher?
- Não começa, Cheyenne. - ele disse rindo nervoso.
- Toquei na ferida? - provoquei.
- Se não parar de torrar o meu saco, eu vou tocar é na sua cara. - ele disse bravo.
Engoli a seco e fui me trocar.
Sempre fui forte, minha mãe sempre me ensinou a engolir as coisas desagradáveis, a engolir o choro, ela me ensinou a ter o gênio forte. Hoje quando lembro desses ensinamentos, é como se minha mãe soubesse que eu me casaria, com alguém que me faria sofrer ao extremo. Porque já sofri muitas noites calada, já engoli o choro muitas e muitas vezes...
- E o que aconteceu ontem com a Seu nome? - ouvi Khalil perguntar.
- Preciso dizer? - Justin parecia rir.
- E ela era mesmo virgem? - Khalil perguntou.
- Era... Agora não é mais. - Os dois riram.
- Caralho...
- Estourei ela na cozinha em cima do balcão, enquanto vocês fumavam maconha na sala. - Justin disse e soltou um gargalhada.
Senti as lágrimas rolarem em meu rosto, enquanto os dois riam.
Mas quando não conseguia mais engoli-lo, desabava feito criança. Me trancava em algum quarto por vários dias, sem querer vê-lo. Mas depois, me dava por conta, que ele não merecia nenhuma lágrima, levantava, colocava uma roupa sexy, fazia aquela maquiagem e ia me socar no shopping, estourar os cartões de crédito dele. Era libertador!
Libertador até a parte, que eu tinha que encará-lo novamente. E o que mais me machucava era ouvi-lo mentir, mentir e mentir...
- Seu nome, me atende. - ele estava falando ao celular.
Quando me viu desligou o mesmo.
- Quem é Seu nome? - perguntei.
- Porque quer saber?
- Porque sou a tua mulher e tenho o direito de saber? - respondi o questionando.
- Uma amiga. - ele disse e ligou a televisão.
- Uma amiga que você fode? - ele me olhou.
- Dá onde tirou isso?
- Ouvi por ai.
- Acho melhor lavar melhor os ouvidos, pois esta ouvindo mal.
- Eu não sou boba, Justin. - ele me encarou novamente. - Você está com alguém.
- Quem disse?
- Os teus olhos. - ele travou o maxilar. - Seu rosto, os teus gestos... Eu te conheço, sei quando as coisas estão acontecendo com você, não é a toa, que estamos casados a doze anos.
Fiquei o olhando por alguns instantes, enquanto ele processava tudo.
- Não fala bobagem, caralho.
- Se é bobagem como diz, porque demorou tanto pra me responder?
Ele ficou me olhando sem dizer nada, então virei as minhas costas e sai dali subi até o quarto. Peguei alguns documentos, coloquei em minha bolsa, algumas roupas dentro de uma pequena mala.
- Que porra, pensa que esta fazendo? - ele perguntou entrando no quarto.
- O que deveria ter feito a muito tempo. - o olhei. - Estou indo embora.
Fechei a mala.
- Tá louca? Claro que não vai embora. - ele disse nervoso.
- Eu cansei, cansei da parte de ser a tua segunda opção. Cansei de demonstrar que eu estou aqui, que amo você e não receber retorno.
- Não fala merda, Cheyenne.
- É porque você não sente, é porque não sou que traio você... - senti a lágrima rolar.
- Quem disse que eu te traio, caralho?
- Pattie e já ouvi você algumas vezes. - tirei a mala de cima da cama. - Não precisa me explicar nada.
Comecei a andar até a porta.
- Hei, volta aqui. - o olhei.
- Esta livre Justin, livre pra fazer o que bem entender da tua vida. - disse com lágrimas nos olhos e sai dali.
Foi a primeira vez que sai de casa, a primeira vez que tive coragem de deixa-lo. Fiquei alguns dias na casa de uma amiga, Christopher quis ficar com Justin, não me opus, pois Christopher sempre foi louco por Justin. E Justin sempre o tratando rigorosamente, dava até pena de ver Christopher chorando depois que Justin o batia, nunca consegui interferir...
- Solta ele, Justin. - dizia segurando o Justin.
Christopher chorava, se encolhendo na cama..
- SAI, CHEYENNE. - Justin berrava. - OU VAI SOBRAR PRA VOCÊ TAMBÉM.
- Deixa ele, ou vou chamar a policia, seu imbecil.
- Chama. - ele agarrou meu maxilar com força. - Chama, porque depois vou ter que chamar a ambulância pra você.
Eu odiava a parte de ver o meu filho, ter que passar por isso. Mas Justin fazia questão de passar na minha cara, que Christopher nunca foi meu filho. Todos sabíamos disso, mas me doía ouvir, pois o amo como se tivesse saído de mim. Justin esquecia que eu tinha sentimentos, apesar de aprender com ele, a quase nunca demonstrar. Mas as vezes, eu mostrava que não era de ferro...
Entrei no quarto e dei de cara com uma garota, ela estava sentada em uma poltrona, ao lado da cama de Justin, enquanto Justin dormia em um sono profundo. Depois de um episódio de tentar se matar, nem isso o imbecil consegue fazer.
Cruzei os braços e pigarreei, ela levantou a cabeça assustada.
- Quem te deixou entrar? - Ela se levantou da poltrona em um instante.
- B-bom, eu...
- Você o que?
- Eu entrei, o vi caído no chão e...
- E ? E o que isso tem haver, com a pergunta que eu te fiz?
- E-eu...
- Cai fora, agora.
Fui até a porta e fiz sinal para os dois seguranças, eles vieram até mim.
- Acompanhem essa garota até a porta. - ela me olhava amedrontada.
- Sim, senhora. Senhorita, Johnson? - o segurança a chamou.
A tal Johnson se aproximou de Justin, para beijar seu rosto e a puxei pela touca de seu casaco, ela arregalou os olhos.
- Tira essas mãos de mim, porra. - Johnson disse e me empurrou.
- Você não ouviu o que eu disse? Cai fora. - a empurrei com força e a mesma caiu no chão. - Achou mesmo, que eu ia deixar você dar beijinho no meu marido? - ri sem humor.
- É por isso que ele te odeia.
- Ai que você se engana queridinha, ops. - coloquei a mão na boca. - Falei demais.
Os seguranças a ajudaram a levantar e ela encheu os olhos de lágrimas me olhando.
- Tirem ela daqui, agora. - ordenei e eles saíram levando ela.
- Cheyenne, papai não vai gostar disso. - Christopher disse entrando no quarto.
- Lá eu me importo, com o que seu pai gosta, ou não? - dei de ombros. - Me ajuda a dar banho nele?
- Claro. - ele disse.
Christopher o despia, enquanto eu enchia a banheira. Com muita dificuldade o colocamos na mesma, me despi, ficando apenas de lingerie e entrei junto. Christopher o segurava, para que eu me posicionasse atrás dele.
- Vou deixar a porta aberta. - Chris disse. - Me dá um grito, que venho te ajudar a coloca-lo na cama. - assenti e ele saiu.
Peguei a esponja, coloquei um pouco de sabonete liquido e comecei a passar no peito de Justin, ele não dava nem um sinal de que iria acordar, isso me doía muito e me fazia chorar...
Eu só queria achar uma forma de esquece-lo, de conseguir viver sem vê-lo, sem ouvi-lo, queria apenas conseguir sobreviver. Discutimos muito depois que ele acordou, pois expulsei aquela garota da minha casa, ou melhor da casa dele, como faz questão de dizer.
Eu estou cansada de estar sempre aqui, de estar sempre esperando por ele...
- Cheyenne... - ouvi Justin chamar.
- Estou aqui. - falei entrando no escritório.
- Pensei que fosse vir ontem a noite. - ele disse e levantou da cadeira.
- Porque?
- Porque fiquei te esperando. - ele se escorou na mesa, cruzei os braços.
- Você deixou bem claro, que estamos separados, não tinha o porque vir. - ele bufou.
- Eu sinto a tua falta... - ele disse baixo.
- Porque você faz isso?
- Isso o que? Falar o que sinto?
- Não seu idiota, você me faz de boba, acha que sou trouxa? - ele riu fraco.
- Eu não acho nada. - bufei.
- O que é, Cheyenne?
- Você dorme comigo e depois sai atrás dela.
- Atrás de quem, caralho? Eu não estou com ninguém. - ele parecia sincero.
Mas ele mente.
- Se não esta, porque a defendeu tanto? Me ameaçou, caso eu batesse nela.
- Eu estava estressado, acabei falando merda. - se explicou.
- Eu não acredito.
- Então, vai se foder. - me xingou.
- Ok, vou lá... - virei as costas e fui saindo.
- Cheyenne, caralho... - sorri, adoro quando ele esta irritado. - Volta aqui.
- O que é? - revirei os olhos.
- Estou chamando aqui. - bufei e me aproximei dele.
Ele agarrou minha cintura rapidamente, fazendo meu corpo se chocar com o dele.
- Esta me apertando. - reclamei e ele sorriu, me apertando mais.
- Não vai me fazer implorar, vai? - não consegui segurar o riso.
- Fala...
- Eu te amo. - ele disse me olhando sério.
- Pede.
- Me beija... - ele sussurrou, com aquela voz rouca de inundar calcinhas.
Olhou para minha boca e assim fiz, o beijei.
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Continua?
Cheyenne, Cheyenne...
Oi baby's, como estão?
Então, o que acharam do capitulo?
Queria fazer desse o ultimo, mas já tinha em mente passar pra vocês o que Cheyenne pensa. Talvez o próximo seja o fim. :(
Queria agradecer aos comentários, amei todos... Obrigada! <3
Vocês são demais. ;)
Fiquem com Deus!
#Fê
Capítulo perfeito eu amei.
ResponderExcluirFiquei com pena da cheyenne ela não merecia isso, Mas a verdade é que eu sempre quis o lindo do Derek ele é mais legal 👍
Por favor me diz que vai ter segunda parte do "Never meant to fall in love" Por favor por favor é oque me acalma quando eu estou triste ou estressada
ResponderExcluirFicou muito boa... Já pensou em fazer um livro
ResponderExcluirQuando é que sai o próximo capitulo de All I
ResponderExcluirEver Need (versão nova)???
Ahhhh fala que vai ter segunda parte do" Never meant to fall in love" é a melhor fic de todas
ResponderExcluirSim miga, e o pai não vai voltar do Japão
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