Ready To Fuck - Capitulo 2.

Ignorem os erros e Tenham uma Ótima Leitura. ★

NICOLLE'S P.O.V

O que esse merda pensa que eu sou? Não é porque sou o que sou, que ele pode me tratar como quer. Ameacei ir atrás dele e Chris me segurou pelo braço, o olhei.

- Não vai querer que a Érica fique pegando no seu pé, ou vai? - Ele se referia ao aviso que a desgraçada deu, se acaso algum cliente reclamar de alguma de nós.

Bufei e me soltei dele.

- Eu não sou obrigada a aceitar isso. - Disse perplexa.

- Sei que não, mas ele esta pouco se importando com o que você acha, você esta sendo paga, não tem que argumentar nada. - Ele piscou e saiu de perto de mim.

- Idiota. - Disse, mas sei que ele não ouviu. A música estava alta de mais pra isso.

Olhei para as notas no chão, aquelas que o Bieber havia jogado em meu rosto, neguei com a cabeça. Quer saber? Eu não vou ficar aqui, também ninguém esta precisando de mim e ficar nua pela casa não esta no meu regulamento. E também não estou nem ai pra Érica, não vai ser a primeira e nem a ultima vez, que vou ganhar bronca, por causa de clientes abusados.
Subi aquelas longas escadas e voltei ao quarto, adentrei e fui tomar um banho. Terminei, me enxuguei e me vesti com um shorts de cetim preto e um top tomara que caia rosa, penteei meus cabelos e fiz uma trança mal feita. Peguei meu celular e o liguei, deitei na cama, e fiquei mexendo em qualquer coisa, o sono não vinha, pois nunca durmo nesse horário, meu corpo já esta acostumado a dormir tarde, bocejei e ouvi baterem na porta.

- Pode abrir. - Disse sem tirar minha atenção do celular.

- Porra Nicolle, o que eu disse sobre ficar lá em baixo? - Jordan entrou reclamando. - Quer me ferrar com os caras e com a Érica mesmo?

- Ai para com esse drama, Jordan. - Deixei meu celular de lado e me sentei na cama.

- Não é drama, a Érica assinou um contrato e todas tem que cumprir o que foi prometido.

- Eu intendi, só que não me passaram que eu tinha que ficar nua, que nem aquelas idiotas estão lá embaixo.

- Mas passaram que você esta a disposição dos caras. Então trate de tirar esse pijama e descer agora. - Ele exigiu.

- Não vou descer e além do mais estão todos bebados e se comendo, não precisam de mim, nem viram que eu subi. - Dei de ombro e deitei novamente.

- Não deram conta? - Ele riu. - Porque acha que eu estou aqui?

- Pra me torrar? - Ele deu risada e logo voltou a ficar sério.

- Não, porque o Bieber mandou você descer. Então trate de fazer o que estou pedindo, se não quiser se meter me problemas depois.

- Esse cara não manda em mim, por tanto não vou fazer o que ele quer. Não se preocupe comigo, depois me resolvo com a Érica. - Pisquei e ele negou com a cabeça saindo quarto.

Continuei mexendo no celular, peguei meu fone e fui escutar um pouco de musica pra relaxar. 
As horas foram passando e vi no visor do meu celular que marcavam 05:17 a.m. Foi quando meus olhos começaram a pesar, vi a porta ser aberta e Beatriz entrou nua, toda descabelada e com a maquiagem borrada, dei risada. Por isso que eu não faço o que esses bebados pedem, posso ser vagabunda, mas faço eles comerem na minha mão e não eu na mão deles. Vi que Beatriz disse algo, mas devido aos fones, não consegui ouvir, tirei os fones e ela repetiu.

- Do que esta rindo? - Ela perguntou.

- De você. - Ri mais ainda. - Já se viu no espelho? - Ela procurava algo em sua mala.

- Queria ver se fosse você também lá embaixo. - Ela me olhou. - Sendo fodida por quatro, acha que ficaria bonita? - Gargalhei da suposta brabeza dela.

- Até parece que eu iria foder na frente de todos e com todos. Isso é coisa de doente. - Ela me fuzilou e entrou no banheiro.

Desliguei o a musica que eu estava escutando e guardei meus fones na minha mala, fui até a o frigobar e peguei uma garrafa de água mineral e abri, tomei um pouco. Fechei a garrafa e deixei em cima da comoda e me joguei naquela cama maravilhosa, mas a minha é melhor, até porque eu mandei fazer o meu colçhão. Beatriz saiu do banheiro já de baby doll, secando seus cabelos loiros.

- Então a festinha já acabou? - Perguntei por perguntar mesmo, estava nem ai.

- Já sim. - Ela disse escovando seus cabelos.

- E com quem você transou? - Olha o tipo de pergunta que rola.

- Maejor, Ryan e um outo que não lembro o nome. - Ela me olhou pelo espelho.

- Mas tinha me dito que eram quatro. - Ela riu fraco.

- O Bieber não conta, apenas chupei ele. - Ela deixou a escova em cima da penteadeira e se jogou na cama. - Os outros sim contam.

- Ué porque não rolou com o Bieber? 

- Porque ele não quis, ele foi pro quarto com a Emily, já que a Melissa não veio.

- Emily? - Perguntei e dei risada.

- Porque esta rindo?

- Lembra quando saiu um boato na boate que ela parecia um homem? - Beatriz ficou pensativa e logo largou uma gargalhada. 

- Lembro. - Ela disse rindo. - Mas será?

- Sei lá. - Disse e ri. - O papo ta bom, mas vou dormir. 

- Tá. O Bieber pediu pra que todas nós, estivessemos no café da manhã.

- Pra que?

- Não sei, vai ser servido as nove e meia. 

- Porra, altas horas da madrugada, ninguém merece. - Ela deu risada e desligou o abajur.

Até que essa garota é legal, só tem cara de sonsa, mas coitada não tem culpa. Ri dos meus próprios pensamentos e senti meus olhos pesarem novamente.

BIEBER'S P.O.V

Acordei com o celular despertando, desliguei e olhei na tela, 08:50 a.m. Olhei pro lado e a garota que escolhi pra passar a noite, já não se encontrava mais na cama.
 Ontem a festa estava demais, foi uma pequena comemoração de boas vindas ao papai aqui. Fazia tempo que eu estava viajando e nada melhor do que uma festinha pra rever e festejar com os amigos. Ri fraco e me levantei da cama, indo até o banheiro, fiz minhas higienes e tomei um banho. Logo terminei e fui até o closet e me vesti, com uma camiseta branca e uma calça jeans, supras branco, arrumei meu topete e coloquei meus cordões. Borrifei meu perfume, peguei meu celular e sai do quarto, minha cabeça estava latejando, bebi demais. Aquele longo corredor silencioso me deixa tenso, não gosto muito de ficar só em casas grandes, o que me deixa tranquilo é saber que tem mulher pra caralho aqui nos quartos. Ri pelo nariz e continuei andando em direção as escadas, as desci e Za estava jogado no sofá assistindo desenho, a liga da justiça com o coringa, confesso que adoro o coringa. Ele é um tanto debochado, o que me parece um tanto familiar. Za percebeu a minha presença e sorriu, me joguei no sofá em sua frente.

- Cansado? - Ele perguntou.

- Um pouco, não gosto muito de acordar cedo. Ainda mais quando estou de férias, isso me deixa de mau humor, mas tenho que aproveitar a mulherada, paguei uma grana filha da puta pra boate poder liberar elas. - Za gargalhou. - E isso não é só, paguei também três mil dólares pra cada uma delas poder passar 24 horas comigo.

- Tu é louco Bieber? Nunca que eu iria pagar isso. 

- To nem ai, não tenho com o que gastar, então torro o meu dinheiro com o que me da vontade. - Dei de ombros.

- Gasta ele comigo então. - Dei risada.

- Mais é um veado mesmo. - Za gargalhou, me levantei e fui até a cozinha onde as minhas empregadas se encontravam.

Entrei e as seis estavam ali, junto alguns seguranças tomando café da manhã. Dei algumas ordens e mandei servi o café. Voltei pra sala e tinham três garotas conversando com o Za, logo outras seis desceram rindo, todas bem perfumadas e arrumadas, como vadias, ri fraco. Elas me cumprimentaram e se sentaram no sofá e começaram a tagarelar sem parar, uma mais simpática do que a outra e isso me agrada, até porque de mau humorado já basta eu aqui. Me sentei com eles e começamos a conversar coisas aleatórias, logo uma de minhas empregadas avisou que o café já estava sobre a mesa, todas se levantaram e contei mentalmente que ali só tinha nove. As acompanhei até a sala de jantar, todas se sentaram, Za fez o mesmo.

- Então, falta uma. - Disse me referindo a garota que faltava. Se eu não me engano, contratei dez.

- A sim, a Nicolle. - Uma loirinha se manifestou. - Ela esta no mesmo quarto que eu, quando eu sai de lá, ela disse que já ia se levantar.

- Quem conhece a Nicolle, sabe que ela não gosta de acordar cedo. - Uma morena disse.

- E quem gosta? - Disse e elas concordaram. - Então, fiquem a vontade, vou buscar a Nicolle e já volto. - Elas assentiram e sai da cozinha.

Peixei com o Maejor que descia as escadas resmungando com uma cara de sono, é não é só eu e a tal da Nicolle que não gostamos de acordar cedo.

- Bom dia, Dude. - Disse e ele me olhou com uma cara de cú.

- O que tem de bom em acordar cedo? - Dei risada e vi Ryan vindo logo atras.

- Fala ai, Bieber. - Fiz um toque com ele.

- Descem, estão todos tomando café. - Disse.

- E você não vai tomar? - Ryan perguntou.

- Vou resolver um negócio e já desço. - Disse e dei as costas, terminando de subir. 

No meio do corredor estava um dos seguranças que veio com as garotas, ele estava falando ao telefone, logo me viu e desligou a chamada.

- Posso ajudar senhor Bieber? 

- Em que quarto a Nicolle esta? - Perguntei.

- Quer que eu a chame? 

- Não, quero apenas que me diga, se sabe em qual dos quartos ela esta. - Disse seco.

- No ultimo senhor. - Ele disse.

Logo me dirigi ao ultimo quarto, abri a porta e a garota estava se maquiando em frente ao espelho de costas pra mim, ela me viu pelo reflexo do espelho.

- Não sabe bater? - Ela perguntou e virou pra me olhar.

- Só quando estou na casa de desconhecidos.

- Não te ensinaram que é falta de educação, entrar sem bater em qualquer lugar?

- Não. - Debochei. 

- Então aprenda. - Ela disse fria e virou pra terminar de passar algo nos olhos.

- Baixa a bola, esta na minha casa.

- Não é porque esta na tua casa, que pode tratar as pessoas como bem intender. - Ela disse de costas guardando alguns coisas em sua mala.

- Como quer que eu trate uma vagabunda? - Ela se virou rapidamente e me olhou raivosa. - Desde que chegou é a unica que esta se achando no direito de fazer o que quer.

- Não mais ouse em faltar com o respeito comigo. - Ela apontou o dedo pra mim.

- Porque? Vai fazer o que?

- Vou fazer você engolir cada palavra dita, Bieber. - Ela disse braba e pegou a mala do chão, colocou em cima da cama e a fechou. A colocou no chão novamente. 

Passou por mim e saiu do quarto.

- Hey, onde pensa que vai? O combinado é vocês sairem daqui as oito da noite. Mas ainda é nove e meia. - Disse olhando em meu relógio.

- Não te perguntei. - Ela respondeu ainda caminhando em direção as escadas.

- Caralho. - Reclamei. - Vou ligar para aquela boate da porra, paguei um dinheirão pra me mandarem vadias que não fazem merda nenhuma. - Ela parou e se virou pra me olhar.

- Vagabunda é a sua vó, idiota. - Ela me xingou.

- Porque se sente ofendida com a sua própria profissão?

- Já mandaram você se foder hoje? - Ela perguntou.

- Não. 

- Então vai se foder. - Ela disse e dei risada, foi engraçado.

Ela resmungou começou a descer as escadas e fui a seguindo, o segurança que falou comigo no corredor, veio de encontro com ela.

- Onde vai com essa mala? - Ele perguntou a ela.

- Vou embora. - Ela parecia decidida.

- Quer parar com esse drama, Nicolle? Cacete, o combinado era as oito. - O segurança disse.

- É o combinado era as oito. - Eu disse só pra provoca-la mesmo.

- Eu não vou ficar aqui, Jordan. Esse imbecil fica me ofendendo. - Ela parecia braba mesmo.

- Para com isso, se não queria fazer o que foi pedido, porque veio?

- É porque veio? - Perguntei e ela bufou.

- Se for embora, vai criar problema pra mim e pra você. - O tal Jordan disse. - Então acho melhor, desistir. - Ele disse e estendeu a mão pra que ela desse a mala a ele.

Ela deu um longo suspiro e entregou a mala ao Jordan, ele piscou pra ela e foi para as escadas carregando a mala da madame.

- Todos estão tomando café, vamos? - Perguntei e ela me olhou como se quisesse me matar, ri fraco e fui pra sala de jantar, ela me seguiu.

Tomamos café, rimos bastante. A Nicolle quase nem comeu nada, também nem ria muito, essa garota é chata pra caralho. Não conversa com ninguém, dá próxima vez, vou escolher outra.
As horas foram passando e fomos pra piscina, contratei uns caras pra fazer um churrasco na bera da piscina, não sei fazer essas coisas brasileiras. As garotas estavam se divertindo abeça, sem a parte de cima do biquini, menos a Nicolle é claro. As elas estavam jogando vôlei dentro da piscina e os caras aproveitando com elas.
Curtimos a tarde ali, ri bastante, bebi bastante.

- O que esta achando do começo das tuas férias? - Ryan perguntou se sentando ao meu lado na espreguiçadeira.

- É até que não esta ruim. 

- Porque aquela ali. - Ele olhou pra Nicolle que estava deitada na espreguiçadeira do outro lado da piscina. - Não se mistura?

- Porque ela é chata pra caralho. - Disse e o Ryan deu risada. - Mais é, ta se achando demais, se eu soubesse teria pego a Melissa no lugar dela.

- A Melissa? Tem certeza? - Dei risada.

- Não, aquela lá só fala merda e não me deixa em paz. - Ryan riu, se levantou e se jogou na piscina.

NICOLLE'S P.O.V

No almoço todos foram pra piscina, nem calor estava fazendo e os doentes resolveram ficar de molho naquela água gelada. Apenas fiquei deitada na espreguiçadeira, não sou louca de cair naquela água. Sinto até arrepios de imaginar, o Bieber contratou alguns caras de uma churrascaria pra assar carne na beira da piscina, depois que eles almoçaram, ele dispensou os caras e não preciso nem dizer o resultado pós almoço, ou preciso? As garotas começaram a jogar vôlei dentro da piscina e tiraram a parte de cima do biquini, super desnecessário, mas eles estavam adorando, os empregados do Bieber começaram a distribuir drinques e todos começaram a beber que nem loucos, então o resultado foi esse, uma suruba filha da puta na beira da piscina. Aquilo era nojento, os garotos estavam filmando tudo e aquelas idiotas adorando, me levantei  e sai dali. 
Sou stripper sim, sou prostituta sim, mas não sou assim, ninguém merece se expor dessa forma, sou paga pra foder com os caras no quarto, onde ninguém mais participa e onde não existe platéia. 
Subi pro quarto e fui tomar um banho, depois já fico pronta pra ir embora, estou louca pra dar o fora daqui.
Eram exatamente oito da noite, Jordan passou batendo na porta dos quartos anunciando que já estava na hora, peguei minha mala e a Beatriz pegou a dela, saimos do quarto e fomos descendo até a sala. Bieber, Lil Za, Maejor e Ryan estavam na sala, conversando com algumas garotas e marcando outras bandas. Jordan anunciou que já estava na hora, os garotos se despediram de todas. 

- Foi um prazer recebe-las aqui. - O Bieber disse. - Adorei conhecer vocês, valeu cada centavo, menos com a Nicolle é claro. - Todas começaram a rir, o fuzilei. - Gastei uma grana filha da puta, pra você não dar nenhum sorrisinho.

- Gastou porque quis. - Respondi.

- Nem assim você baixa a guarda? Então realmente só joguei meu dinheiro fora com você. - Ele se aproximou de mim. - E não foi pouco, você sabe. 

- Se esta tão preocupado com o teu dinheiro, Bieber. - Peguei no bolso da minha mala, todo o dinheiro que ganhei pra estar ali, estava dentro de uma pequena bolsinha rosa, o entreguei.

- Que diabos é isso? - Ele perguntou olhando a bolsinha.

- É  todo o dinheiro que você pagou pela minha presença aqui. Já que  reclamou que nem um sorriso eu dei, nada mais justo do que te entregar o dinheiro que me foi pago. - Ele me olhou confuso.

- Que isso Nicolle? - A Beatriz perguntou.

- Nada, estou apenas devolvendo o dinheiro que ele me pagou. - Ele abriu a bolsinha e pegou o dinheiro de dentro, peguei minha bolsinha das mãos dele.

Todos estavam surpresos e eu estava me roendo de raiva por entregar aquele dinheiro todo, já tinha planos pra ele, porra.

- Tem certeza? - Ele perguntou e eu assenti, então ele guardou o dinheiro no bolso de sua bermuda.

- Vamos garotas. - Jordan disse e pegamos as malas.

Bieber foi até a porta e a abriu, cada uma que passava dava um beijo em sua bochecha, fui a ultima a passar.

- Até logo, Nicolle. - Bieber disse. - Da próxima vez, não traz a tua chatice junto. - Ele piscou pra mim.

- Dá próxima vez seja mais educado e assim deixarei a minha chatice do lado de fora. - Passei por ele, saindo da casa. Ele deu risada, debochado. - Idiota. - Resmunguei e entrei na van.

Duas Semanas Depois...

Depois da noite na casa do Bieber, ganhei uma bronca feia da Érica, por não ter feito o combinado que estava no contrato, é claro que o idiota reclamou na boate. Fiquei sem poder me apresentar durante três noites seguidas e isso me deixa furiosa, perdi de ganhar dinheiro, por conta daquela maldita noite.
Hoje não vou pra boate, nas segundas a casa não abre, então vou ficar de bobeira em casa pra descansar um pouco, talvez eu dê um pulinho na casa da Mia, mas só talvez, porque a preguiça me consome, meu celular começou a tocar, o peguei de baixo do travesseiro e era um numero desconhecido, atendi.

- Alô. - Disse logo após atender.

- Quem esta falando? - Uma voz masculina perguntou.

- Com quem você gostaria de falar?

- Com Nicolle.

- É ela, quem esta falando? - Perguntei.

- Sou Khalil, gostaria de marcar uma saida com você. - Ele se referia a marcar um programa, normalmente é assim que eles falam quando querem sexo.

- A sim, claro. - Disse simpática. - Pra quando você queria?

- Poderia ser agora? - Ele perguntou e riu, parecia envergonhado.

- Claro, só preciso de uma hora pra me arrumar.

- Tudo bem, daqui uma hora, estarei te esperando no 'Motel Sexy'. - Ele disse, esse motel que ele se referiu fica no centro de Los Angeles, o motel mais caro que tem por aqui.

- Ok. - Desliguei e fui me arrumar.

Olhei em meu relógio e marcava 01:04 p.m, me levantei da cama e fui até o banheiro pra tomar um banho, terminei e me enxuguei, logo vesti uma lingerie preta, fui até o closet e vesti um vestido colado em meu corpo que deixam minhas curvas bem desenhadas, ele tinha estampa de leopardo, e calcei um salto preto, me maquiei, escovei meus cabelos, os deixando soltos. Peguei meu celular e disquei alguns numeros, chamou e logo na segunda chamada atenderam.

- Fala Evans. - David disse.

David era o meu segurança, digamos que um tanto particular, quando eu faço programas sem estar na boate, ele faz a minha segurança pra que nenhum imbecil se meta a besta comigo.

- Preciso de você, agora. - Disse.

- Ok, em cinco minutos estou ai. - Ele disse e desliguei.

Pago ele muito bem, pra que fique a minha disposição e ele já trabalha comigo a três anos, nunca tive problemas com ele.
Peguei a minha bolsa e coloquei o meu celular dentro, peguei a chave do meu carro, avisei a Cármen que estava saindo e sai.
Desci até a garagem do meu prédio e David estava escorado em meu carro de braços cruzados, se vocês vissem que homem é esse, molhariam as tangas, eu sou muito tarada, admito. Mas David é um tesão de homem, aqueles braços musculosos, aquele peitoral, aquele bumbum, aquele sorriso, aquele... É melhor eu parar por aqui. Cheguei até ele, nos cumprimentamos com um beijo no rosto.

- Onde é a banda hoje? - Ele perguntou pegando a chave do meu carro de minhas mãos.

- Motel Sexy, não demora. - Ele abriu a porta do meu carro pra que eu entrasse.

- Tudo bem. - Ele disse e entrou no carro assumindo a direção.

Chegamos no Motel, David entrou comigo, sempre pago um adicional pra que ele fique na porta do quarto que eu estiver, nunca se sabe quando precisarei dele. Disse meu nome a recepcionista do motel e ela me indicou em qual quarto Khalil estava me esperando. Me dirigi até o quarto e David veio me seguindo, cheguei em frente ao quarto, bati e entrei, David deu uma piscadinha pra mim e fechei a porta, o deixando do lado de fora.
Khalil se encontrava sentado no sofá que tinha ali, ele assistia um jogo de basquete e quando me viu entrar, se levantou e veio até mim, levei a mão em sua direção pra cumprimenta-lo e ele a beijou, sorri.

- Prazer Khalil. - Ele disse simpático.

- Nicolle, o prazer é meu. - Disse e ele sorriu.

- Quer beber alguma coisa? - Ele perguntou indo em direção a uma mesinha onde tinha varios tipos de bebidas.

- Claro, uma água seria ótimo. - Ele serviu o que eu pedi e pra ele um uísque. 

Me sentei no sofá, ele me entregou o copo e sentou-se ao meu lado.

- Então Khalil, onde conseguiu meu numero? - Ele riu sem graça.

- Fico meio envergonhado de dizer.

- Não precisa, só esta nós aqui. - Disse.

- Peguei em um site, vi sua foto, gostei e resolvi te ligar. - Ele estava envergonhado mesmo, sorri.

Eu pago o meu anuncio em um site de garotas de programas, é de lá que partem a maioria dos meu clientes, já não fico surpresa com isso.

- O que você faz da vida? - Perguntei mudando de assunto, já que ele estava com vergonha.

- trabalho com o meu pai, ele é empresário, então o ajudo. Faço de tudo um pouco naquela empresa.

- Legal, que idade você tem?

- Vinte e você?

- Faço vinte e um semana que vem. - Sorri e terminei com a água em um gole só.

- Então? - Ele se aproximou pousando a sua mão em minha coxa. - O que faltou pra começar a quicar pra mim. - Um tanto assanhado pro meu gosto, mas já estou acostumada.

Dei risada e ele veio sedento procurando por minha boca, só que virei o rosto e ele se deparou com o meu pescoço e abocanhou, senti arrepios passando por todo o meu corpo, ele apertava a minha coxa com uma de suas mãos e com a outra segurava em minha nuca, rompi aquele arreto e me levantei, ele me olhou confuso.

- Na cama é mais confortável. - Ele riu fraco e levantou. 

Ele se livrou de sua camiseta branca, junto a calça jeans ficando apenas de cueca boxe preta, se jogou na cama e não fiz cerimonia, tratei de me livrar do meu vestido, tirei meus saltos e fiquei apenas de lingerie, me aproximei da cama e ao lado da mesma tinha alguns preservativos, peguei um deles e o abri com a boca, tirei o da embalagem, ele se livrou de sua boxe e vesti o preservativo em seu pênis já duro, sem delongas o abocanhei, sentindo aquele gosto do lastex da famosa camisinha, mas acho que já me acostumei com aquele gosto horrivel. O meu segredo é atiçar bastante, assim a transa não demora a acabar, o cliente fica satisfeito e eu ganho dinheiro por ter feio quase nada, nossa como eu sou cruel. Vi que as veias de seu pau começaram a engrossar e logo parei, tirei meu sutiã, subi com os meus beijos até seu pescoço e comecei a beija-lo, suas mãos apertavam a minha bunda sem dó, coloquei a minha calcinha pro lado, deixando o que ele mais queria ver a mostra, enquanto beijava o seu pescoço, roçava a minha boceta em seu pau e isso fazia ele gemer bastante, talvez por querer me foder.
Me posicionei e sem ele esperar, seu pau deslizou pra dentro de mim, ele gemeu alto e sem muito romantismo comecei a quicar.
Ele dizia palavras sujas e desnecessárias, mas isso todos falam. Quicava o mais rápido possivel, pra que aquilo acabasse logo. Depois de uma hora certinho, Khalil gozou. 
Levantei e fui até o banheiro, tomei um banho rápido, lavando apenas o meu corpo, me enxuguei, me enrolei na toalha e sai do banheiro, Khalil já estava de calças, calçando seus tênis.

- Não quer tomar um banho antes de ir? - Perguntei.

- Queria muito, mas estou no meu horário de almoço, tenho que voltar, já estou atrasado. - Ele se explicou colocando o outro tênis. - Quanto eu te devo? - Ele perguntou sem me olhar.

- Três mil dólares. - Ele largou uma gargalhada.

- Que foda cara. - Ele disse e ri de suas palavras, ele tirou sua carteira de dentro de sua calça e tirou dali a mascada. - Mas valeu apena. - Peguei o dinheiro de suas mãos e ele beijou a minha bochecha, sorri.

- Obrigado. - Ele sorriu e pegou sua camiseta do chão e a vestiu.

- De nada gatinha, desculpa mas tenho que ir. 

- Tudo bem. - Disse. Melhor pra mim.

Ele caminhou até a porta e a abriu.

- Eu estava aqui pensando, o que vai fazer essa noite? - Ele perguntou me olhando.

- No momento não tenho planos, porque?

- Tenho um jantar de negócios e não queria ir sozinho. Quanto cobra pra ser a minha acompanhante por uma noite?

- Depende. - Sorri, amo dinheiro. - Se vamos apenas no jantar dez mil dólares. - Ele gargalhou.

- Já vi que gosta de dar nos dedos. - Ele se referia ao preço, dei risada. - E se eu quisesse passar a noite com você, quanto me cobraria?

- Vinte mil. - Curta e grossa.

- Esse preço inclui beijo na boca?

- Não beijo meus clientes na boca. - Ele riu fraco.

- Ok, vou precisar de você essa noite, mais tarde mando o endereço onde fica o jantar.

- Tudo bem. - Ele sorriu e saiu do quarto.

[...]

Já estava quase na hora de sair, vesti um vestido longo preto. ~ Ele valorizava meu bumbum, deixava minhas costas nuas e um belo decote. ~ Terminei de me maquiar e escovei meu cabelo, puxando-o todo para um lado só, Khalil achou melhor me buscar aqui na frente do meu prédio.
David me esperava na sala, borrifei meu perfume, peguei a minha bolsa e uma pequena mala onde coloquei algumas peças de roupa, pra passar a noite com ele. Dei a ultima olhada no espelho, peguei meu celular e sai do quarto.
David pegou a minha mala e saimos do meu apartamento, ele foi pra garagem, pois ia me escoltando atras do carro de Khalil. 
Sai do prédio, Khalil estava vestindo um terno preto. ~ Uma camiseta social branca por baixo, meio aberta, mostrando um pouco de seu peito e sem gravata. ~ Ele me esperava em frente a sua Ferrari vermelha, ainda não tenho dinheiro pra comprar um carro desses, mas quem sabe um dia? Me aproximei.

- Esta linda. - Ele foi gentil.

- Obrigada. - Agradeci o elogio.

Nos cumprimentamos com um beijo no rosto e ele abriu a porta do carro pra mim, adentrei. Ele assumiu seu lugar na direção e deu partida. No caminho conversamos coisas aleatórias, ele é um tanto engraçado.
Enfim chegamos no lugar onde seria realizado o jantar, uma linda e luxuosa mansão, branca com detalhes em dourado, realmente de cair o queixo, nunca frequentei esse tipo de lugar, tirando a mansão do Bieber é claro, pra mim é tudo novidade, ele estacionou o carro, tiramos o cinto de segurança.

 - Antes de entrarmos, gostaria de te pedir uma coisa. - Ele disse.

- O que?

- Vou te apresentar como a minha namorada. - Fiz careta. - Tem algum problema? 

- Pra mim nenhum, só que pra você sim.

- Porque teria?

- Talvez algum de seus amigos, já tenham saído comigo. - Disse e ele também fez careta. - Desculpa.

- Não, tudo bem. - Ele disse e saiu do carro, deu a volta no mesmo e abriu a porta pra que eu saisse.

Entramos na mansão, era realmente um jantar de negócios, poís Khalil me disse que só tinha gente muito importante ali, alguns garçons circulavam com bandejas, peguei uma taça de refrigerante, é meio besta eu sei, mas sou fraca pra bebida e quando fico bebada, faço fiasco e passo vergonha. 
Khalil me apresentou ao seu pai como uma amiga, graças a Deus até agora não encontrei nenhum cliente meu, seria um tanto constrangedor.
Depois de algum tempo na festa, vi o Bieber passar várias vezes por nós, mas não percebeu a minha presença. O pai do Khalil anunciou que a reunião começaria, optei por ficar de fora, até porque não vi mulher nenhuma entrando naquele escritório.
Antes de Khalil entrar pra reunião, me apresentou uma mulher chamada Pattie, linda e simpática era ela, me agradei de sua companhia e me senti muito a vontade conversando com ela.

- Mãe. - Ouvi uma voz rouca falar atras de mim, nem me virei. - Pensei que fosse entrar junto na reunião. - Logo ele encontrou meu olhar ficando de frente pra mim.

- Não, preferi que o seu pai entrasse. - Bieber me olhava com um ponto de interrogação no meio da testa. - Você não vai participar meu bem? - Pattie perguntou e deu um beijo em sua bochecha.

- Não quero me aborrecer com essas coisas, estou de férias. - Ele continuava me olhando.

- Ah, Justin essa é Nicolle, amiga do Khalil. - Sorri falsamente. - Nicolle, esse é o meu filho, Justin Bieber. - Nossa que legal ¬¬

- Prazer. - Ele disse e estendeu sua mão.

- O prazer é meu. - Disse apertando sua mão, achei que esse idiota iria dizer que já me conhecia, mas estou vendo que ele gosta de mentir.

- Pattie, venha até aqui. Quero te mostrar algumas coisas que comprei em Paris. - Uma loira disse do meio da sala, porra.

- Já volto, faça companhia a Nicolle, Justin. - Ele sorriu e ela saiu, tomei um gole do meu refrigerante.

- Como veio parar aqui? - Ele perguntou curioso se aproximando de mim.

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Continua?

Obrigado pelos comentários do primeiro capitulo...

Amei, mesmo sendo poukin :(

Então, só continuo com comentários.

Comentem, please?!

Amo todas...

Fê Wazowski