6 de out. de 2015

Never Meant To Fall In Love - Capitulo 03.

Boa Leitura =)


Seu nome Johnson P.O.V

A sensação de beija-lo foi tão intensa, senti o quão doce seus lábios eram, o quão agradável foi tocá-lo. 
Aquele sorriso, aquele olhar sobre mim, estou confusa, confesso.

- Seu nome? - Despertei do transe. - Esta tudo bem? - Derek perguntou me encarando.

- Sim, porque? - Me atrapalhei com as palavras.

- Porque estava falando com você e você esta parada ai, com uma cara de bobona.

Franzi o cenho e o encarei, ele levantou as mãos em forma de redenção.

- Eu sou sincero, você sabe. - ele terminou.

- Desculpa, do que estávamos falando, mesmo? - Tentei me concentrar o máximo.

- Falávamos das equações. - ele mostrou seu caderno, peguei o mesmo de suas mãos.

- E por incrível que pareça, esta tudo correto. - O olhei e ele sorriu convencido.

- Eu sou inteligente, Seu nome. - Dei risada.

- Poderia usar essa inteligência mais vezes, não acha?

- Porque você e meu pai vivem pegando no meu pé? - Ele falou aborrecido.

- Porque você vive fazendo besteiras? - ele ficou emburrado. - Você fica implicando com todo mundo.

- Não mesmo, eu não implico com você. - Debochou.

- Leva tudo na brincadeira, também. - Comecei a guardar os meu materiais.

- Você já vai? - Assenti e continuei guardando. - Me desculpa, não quis ser bobo.

- Tenho que ir, outra hora conversamos. - Me levantei.

- Me desculpa, Seu nome. - Ele segurou a minha mão. - Você é a única que me atura, não quero que se afaste.

- Tudo bem, Derek. - Sorri fraco. - Conversamos na próxima aula.

- Ok. - Saiu quase num sussurro.

- Tchau. - Beijei sua testa e por fim sai da biblioteca.

Voltei pra casa, ainda tinha que terminar um trabalho do curso.

[...]

Tão rabugento, ao mesmo tempo tão doce, sorri fraco.

- Baby? - Levantei meu olhar. - Esta tudo bem? - Meu pai perguntou.

- Sim. - Sorri e tomei meu suco.

- Estou vendo, esta sorrindo sozinha. - ele sorriu e voltou sua atenção ao notebook.

- Só estou contente. - Dei de ombros e voltei a fazer anotações do meu trabalho.

- Posso saber qual o motivo?

- Derek. - Menti. - Hoje ele acertou as equações que passei, normalmente ele não se esforça.

- Normalmente você se empenha mais. - O olhei. - Quando quer mentir. - ele falou sem me olhar.

- Quê? - ele deu risada.

- Tudo bem, baby. - Franzi o cenho. - Pode me contar, quando se sentir segura. 

Ele me olhou e deu uma piscadinha, sorri sem jeito, ele me conhece.
Terminei de lanchar e subi pro meu quarto pra tomar um banho, ainda tenho que ir pro curso. 
Terminei o banho e me vesti, fiz minha maquiagem básica, deixei meus cabelos soltos e pronta. Peguei minha bolsa, meu celular e desci.

- Pai. - Chamei.

- Já vai? - Ele veio da cozinha.

- Já sim, estou um pouco atrasada. - Olhei no relógio 06:02 p.m.

Peguei as chaves de casa.

- Quer que eu te leve? - Neguei com a cabeça.

- Não precisa, eu vou andando rápido. - Beijei sua bochecha.

- Se cuida e qualquer coisa, me liga. - assenti. - Te amo.

- Te amo, também. - Sai de casa.

 Tratei de caminhar rápido, preciso apresentar esse trabalho ainda hoje.

Cheguei em frente a escola, adentrei e caminhei até a minha sala, a porta estava fechada e alguns colegas estavam aglomerados em frente a mesma. Me aproximei e vi Collins, ela sorriu e se aproximou.

 - E ai, o que aconteceu? - Perguntei.

- Não sei bem, mas a professora entrou de licença.

- Porque? 

- No papel não explica o porque. - Bufei, perdi o meu tempo a toa. - As aulas estão suspensas por duas semanas.

- Sério? - Jazmyn perguntou, aparecendo do nada.

Collins assentiu.

- Deus não é maravilhoso? - Collins perguntou e rimos.

- Foda vai ser, se ela quiser recuperar as aulas. - Falei.

- Um caramba, quem saiu de licença foi ela. - Jazzy disse.

- Bom... Eu vou indo, beijo na bunda. - falei.

- Até segunda. - Collins completou e sai.

- Seu nome? - Ouvi me chamarem e virei. - O que vai fazer agora? - Jazmyn perguntou vindo até mim.

- Nada, só ir pra minha casa, porque?

- Eu vou encontrar alguns amigos na pracinha, vamos ficar de bobeira, quer vir?

- Claro, só vou avisar o meu pai. - Peguei o celular da bolsa.

[...]

No caminho entramos no mercado e compramos algumas besteiras pra comer, alguns refrigerantes e algumas bebidas alcoólicas.

- Pra quê tudo isso? - Peguntei a Jazzy.

- É uma galera e eles comem demais. - Franzi o cenho.

Andamos até a pracinha, na verdade era um parque, tinha rampas de skate, balanços e escorregadores pras crianças e um campo gramado, era enorme.
Avistamos os amigos de Jazmyn e fomos até eles, estavam o casalzinho amigos de Jazzy, as duas colegas dela e dois garotos que nunca vi na minha vida.
O parque estava cheio de gente, logo ao lado dos amigos de Jazmyn, estava Justin, Khalil e outros dois garotos, cada um sentado em seu skate.

- Porque não esta no curso? - Justin perguntou a Jazmyn, logo quando a viu.

- A professora entrou de licença, não estou matando aula. - ela respondeu e tocou um beijo pra ele.

- E ai, Seu nome? - Khalil me cumprimentou e Justin me olhou, mas desviu o olhar.

- Oi. - Sorri.

Como Jazzy comprou um rancho de besteiras, nos sentamos todos juntos e lanchamos, Justin e os garotos fizeram uma combinação de refrigerante com vodca, provei alguns goles e achei que estava horrível, mas como a Jazzy diz, eu sou brega.
Sentei ao lado do Khalil, já que o Justin havia se levantado, ele se afastou e sumiu do meu campo de visão.

- Então? Milagre estar com a gente. - Khalil disse.

- Só não vinha antes, porque não sou oferecida. - Tomei um gole do meu refrigerante.

- Jazzy não te convidava? 

- Só algumas vezes, mas eu sempre recusei, porque tinha vergonha mesmo.

- Então ela te convidava. - Assenti. - Se ela te convidava, o que o "oferecida" tem haver?

- Pretexto pra fugir desse assunto, mas não deu certo. - Ele gargalhou.

- Fujona. - Ri.

- Ei, vai mais pra lá. - Olhei pro lado e era um dos amigos do Justin.

- Seja educado, Za. - Khalil disse.

- Desculpa. - Falei e me ajeitei no skate.

- Tudo bem, estava brincando. - ele riu. - Prazer, sou Xavier. - Ele beijou meu rosto.

- Mas o chamamos de Za, porque esse nome é horroroso, como o dono. - Khalil disse.

- Te fode, Khalil, vacilão. - Ri do jeitinho do Za, era um fofo.

- Nós dois aqui, não vai dar. - Disse a Za e me levantei.

- Esta me chamando de gordo? - Za perguntou.

- Não, só dizendo que esta ruim, dois em um skate, só.

- Senta nesse aqui. - Khalil me alcançou outro skate. 

Me sentei na frente deles, ao lado de Jazzy. Em falar nela, como é tagarela, não cala a boca um minuto, adora conversar, sempre tem assunto, incrivel.
Estar ali estava bem legal, esse pessoal só sabe falar bobagem e folgar uns nos outros.

- Cadê meu skate? - Justin perguntou e meu coração disparou.

- Comigo. - Olhei pra cima, já que ele estava de pé.

Ao seu lado tinha uma garota, loira, magra e alta. 

- Onde vou sentar agora, porra? - ele não largava aquela garrafa de vodca.

- No meu colo. - O Za falou e todos riram, menos o rabugento do Justin.

- Eu sei que tu é putão, não precisa explanar. - Todos riram, até Za.

- Senta aqui. - Me levantei o devolvendo o skate.

- Achei que iria querer, que ele sentasse no seu colo. - A loira disse me provocando.

- Não viaja garota. - Respondi.

Todos vaiaram ela, rindo do que eu disse.

- E quem disse que eu iria querer, sentar o colo dela? - Justin perguntou olhando pra garota.

Todos me vaiaram, rindo do corte que Justin havia me dado, senti meu sangue ferver, trouxa. Ele sentou - se  no skate e a loirinha sentou em seu colo. Logo Jazmyn puxou outro assunto e o clima tenso se acabou. Ficamos rindo das palhaçadas, que todos contavam, Justin estressado com sempre, nenhuma novidade.

- Khalil. - Jazmyn chamou e o mesmo a olhou. - Vamos andar de skate?

- Demorou. - Khalil levantou pegando seu skate.

- Za, me empresta o seu? - Jazmyn pediu.

Za levantou e entregou o skate a ela.

- Muito cuidado com o meu bebê. - Za disse.

- Cala essa boca. - Jazmyn disse. - Vem Seu nome, vamos andar um pouco.

- Mas, não sei andar. - disse a olhando.

- O Justin te ensina, vem Justin. - Jazmyn disse.

Olhei pra Justin, esperando uma resposta rabugenta. Mas o mesmo pediu que a garota se levantasse e sem dizer nada, levantou-se pegando seu skate.

- Vem, Seu nome. - me levantei.

Seguimos para perto das rampas de skate, Jazmyn e Khalil estavam um pouco afastados, Justin em minha frente e eu logo atrás.
Já no alto da pequena rampa, larguei minhas coisas em um cantinho, Jazmyn fez questão de mostrar a Khalil, que as aulas dele estavam surtindo efeito. O mesmo olhava todo orgulhoso pra Jazzy e Justin a acompanhava fazendo algumas manobras.

- Nunca vou aprender a me equilibrar nisso. - Pensei alto, enquanto observava eles andarem.

- Vai sim, o Bieber é um bom instrutor. - Olhei pro Khalil. - Ele adora andar de skate.

- Esta explicado o porque de não reclamar, quando a Jazzy o chamou. - Falei.

- Você nunca vai reclamar, quando te chamarem pra fazer o que gosta. - Sorri.

- Johnson. - Olhei. - Vem. - Justin disse parado no meio da rampa.

Respirei fundo e desci, indo até ele.

- Já vou avisando que não... - Justin me corteou.

- Sobe. - Subi. - Coloca as mãos em meus ombros. - Assim fiz. - Tem que aprender a se equilibrar no skate, antes de tudo.

- Ok. - ele me olhou.

Ele colocou suas mãos em minha cintura, me guiando e me segurando. Tentei não demonstrar medo, mas estava sendo dificil, já que as minhas pernas estavam meio tremulas, estava com receio de cair.

- Vou te soltar, posso? - ele perguntou.

- Não, não me solta. - falei apavorada e ele riu divertido.

- Calma. - ele disse ainda rindo. - Não vou te deixar cair.

- Não me solta, por favor. - pedi mais calma, ele sorriu fofo.

- Ok.

Ele ficou me ensinando, subia e descia as rampas me segurando, tentava me soltar algumas vezes, mas eu gritava que nem uma desesperada.
Por impulso olhei pra onde a galera estava e não vi ninguém, me distrai tanto que nem percebi que Jazmyn e Khalil também já não estavam mais.

- Você viu pra onde eles foram? - Desci do skate.

- Eles quem? - Justin olhou pra onde eu olhava. - Há o pessoal? Já foram embora.

Ele pegou o skate e subiu na rampa, sentando na mesma.

- Nossa, nem me dei conta que já tinham ido. - ele deu de ombros.

Justin colocou a mão no bolso de sua bermuda, tirando uma carteira de cigarros, pegou um e a guardou novamente, fiz uma careta, odeio cigarros .

- Estava distraída, nem percebeu. - Ele ascendeu o cigarro e o tragou, soltando a fumaça em seguida. 

Olhei em meu relógio, marcava 11:30 p.m. Subi na rampa e peguei as minhas coisas, que tinha deixado no cantinho.

- Bom, eu já vou indo. - Falei sem jeito. - Esta um pouco tarde.

- Eu te levo. - ele disse olhando pro seu celular.

- Não precisa, a minha casa fica pertinho. - desci da rampa.

- Mas como você disse, esta tarde. - ele falou se levantando, pegou o skate e desceu.

- Não precisa, sério. - o olhei séria. - Não quero problemas.

Me referia a garota que estava com ele.

- Tudo bem então, tchau. - ele disse e saiu em direção ao seu carro.

Voltei pra casa sozinha mesmo, realmente não era longe.

[...]

Dois meses Depois

Estou tão feliz, por ter passado em todas as provas do curso e tê-lo concluído, como  meu pai queria. Ganhei um carro dele, por isso. O triste mesmo é não saber dirigir e nem ter um pingo de vontade de aprender.

- Qual desses eu levo, Seu nome? - Jazzy perguntava sobre os vestidos.

- O que preferir, os dois são lindos. - respondi sem animo.

Jazmyn estava experimentando vestidos, para ir a festa de debutantes de sua prima. Eu também fui convidada, mas Justin seria o meu par e o mesmo não aceitou ir comigo, já que teríamos que dançar a valsa junto com a aniversariante. 
Eu estava super animada para ir, mas realmente só entraria na festa quem estivesse com o seu par.

- Animo, garota. - Collins disse.

- Eu estou bem. - sorri.

- Eu falo com ele. - Jazmyn disse e neguei com a cabeça.

- Não precisa, deixa assim.

- Vamos sem par mesmo, lá eu falo com ela. - Jazmyn se referia a prima.

- Que vergonha, só eu avulsa na festa. - elas riram.

- E dai? Meu pai também vai estar avulso. - Jazmyn disse, sorri fraco. - Vamos?

- Tudo bem. - respirei fundo.

O foda é que a familia de Jazzy, sabia que Justin tinha se negado a ir comigo. Vou ficar com uma puta vergonha disso.

[...]

Tentei manter a calma, mas era dificil, odeio alturas e aquele jatinho estava mais do que alto. Jazzy e Jaxon riam de mim, minhas pernas trêmulas denunciavam o meu medo. Estávamos indo para o Canadá, lá era onde aconteceria a festa.

Depois de um tempo voando, enfim chegamos na antiga casa de Jazmyn, Jeremy estava lá fazia uma semana, junto com Justin.
Quando chegamos, Justin não estava e assim passou o dia todo, sem dar as caras. Enfim 07:30 p.m, Jazzy e eu subimos para nos arrumar. Tomei meu banho, me vesti, fiz minha maquiagem, fiz um trança mal feita para o lado, calcei meus saltos, peguei a bolsa e fui até o quarto de Jazzy.
Quando entrei Jazzy terminava a sua maquiagem, ela estava linda, vestia o vestido que sua prima havia mandado, deve ser igual a das outras meninas, que dançaram junto com a debutante.

- Nossa, como estamos gatas. - Jazzy disse pegando a sua bolsa.

- Verdade, nem me reconheço. - ela riu e saimos do quarto.

Descemos, Jeremy e Jaxon estavam nos esperando, uns gatos. Se eles ficam lindos vestindo ternos, imagina o Justin? Tá parei!
Caminhamos até o carro e Jeremy foi dirigindo até o salão, onde acontecerá a festa.

- E o Justin, pai? - Jaxon perguntou, já que estava sentado ao lado de Jeremy.

- Não sei e nem quero saber, deve estar com a Pattie. - Jeremy respondeu.

- Mas ele vai ir na festa? - Jazzy perguntou.

- Ele tinha dito que não. - Jeremy disse.

 - Meu pai brigou com o Justin por sua causa. - Jazzy cochichou e a olhei.

- Porque? - perguntei baixinho.

Oras o que eu fiz?

- Porque Justin não quis vir com você, ai meu pai ficou puto com a falta de educação dele.

- Caramba. - falei olhando pro nada.

- Chegamos, princesas. - Jeremy disse e saimos do carro.

Jeremy e Jaxon adentraram no salão de festas e eu fui com a Jazzy, até a salinha onde a prima dela estava. A garota estava terminando de se aprontar, estava uma princesa e o vestido de Jazzy era igual ao das outras meninas, que também estavam ali. Nem conversei muito, apenas a parabenizei e logo sai da salinha, não poderia ficar ali.
Adentrei na festa e tudo estava lindo, digno de uma verdadeira princesa, os garotos esperavam as meninas na porta do salão, todos vestidos a carácter, lindos e fofos, que inveja. Me sentei ao lado de Jaxon e Jeremy, logo chegou uma mulher linda e Jeremy a me apresentou como Pattie, era a mãe de Justin. Nada parecida com o filho, porque o que ele tinha de ignorante, ela tinha de simpatia.

Depois de uma hora a debutante entrou, linda até chorei, as meninas dançaram com seus pares e tudo foi maravilhoso. O chato foi ter que ficar sentada, até porque não conhecia ninguém e Jazmyn tinha seus amigos e familiares que não via a tempos e precisava dar atenção.
Sai um pouco na rua e vi Justin entrando, ele estava vestindo um terno vermelho, óculos escuros e um cordão, com seu topete impecável. Estava lindo demais, acho que até babei um pouco. Tinha algumas meninas tentando chamar a sua atenção, mas ele apenas acenava. Ele adentrou na festa, nem me cumprimentou, normal de costume.
Fiquei tomando um ar e logo vi Justin sair, Jeremy saiu atras e um senhor. Pareciam discutir alguma coisa, Justin saiu bravo, meu celular começou a tocar, o tirei da bolsa e atendi.

- Alô. - disse após atender.

- Seu nome? - Reconheci a voz. - Liguei pro seu pai, ele disse que não esta na cidade.

Era o sr James, pai de Derek, parecia tenso.

- Ah sim, estou na casa de uma amiga, tudo bem? - Perguntei. - Aconteceu alguma coisa?

- É o Derek. - Ele ficou em silêncio e percebi que chorava.

- O que aconteceu com ele? - senti um frio na barriga.

- Ele entrou em coma alcoólico. - ouvi seu choro.

- Meu Deus. - disse e senti um nó se formar em minha garganta.

- Sei que ele gosta muito de você, então resolvi te avisar.

- Claro, fez bem. - respondi. - Fique tranquilo sr James, ele vai ficar bem.

- Os médicos não deram esperanças.

- Estou indo pro hospital. - me despedi e desliguei.

Sentia meu coração tão vazio, adoro tanto ele e ele sempre se metendo em furada.
Adentrei na festa e expliquei a Jeremy que precisava voltar, ele fez uma ligação e me levou até a casa pra que eu pegasse minhas coisas e depois até onde o jatinho estava. Não parecia ser um aeroporto e sim um lugar abandonado, quase ao lado da casa deles. Quem tem dinheiro, tem tudo.
Tinha alguns seguranças ali e Jeremy me explicou que o piloto chegaria em minutos, se despediu de mim e pediu desculpas por não poder esperar, já que tinha que voltar pra festa. Um dos seguranças abriu a porta do jatinho pra mim e eu entrei, guardei a minha mala e sentei em uma das poltronas, respirei fundo. Depois de alguns minutos olhei pela janela e vi o piloto sair do carro, ele acenou e adentrou no jatinho.

- Deus, me livra desse medo. - sentia a minhas pernas tremerem sozinhas.

- Medrosa. - tomei um susto quando ouvi Justin.

Me levantei e ele estava deitado, duas poltronas de distância, mexendo em seu celular, ele me olhou.

- Quê?

- Nada, você me deu um susto, pensei que estivesse sozinha. - ele deu de ombros.

- Porque esta aqui?

- Porque um amigo esta mal no hospital, preciso voltar. - me sentei novamente.

- Não acredito que vai perder uma festa, pra ficar com um moribundo no hospital.

- Não me importo com festas, me importo com ele. - disse.

- Grande bosta. - ouvi ele dizer baixo.

- Senhores peço que desliguei os celular, apertem os cintos, pois vamos decolar. - O comandante disse. - A grande possibilidades de enfrentarmos uma grande tempestade no caminho.

- E blá blá blá, grande porra. - Ouvi Justin retrucar.

- Boa noite. - O comandante disse.

Depois de uma hora, tentei dormir, mas as turbulências eram tantas, que eu quase me cagava. Olhei pra trás e vi Justin, ele estava dormindo, um fofo, sorri.

- Senhores, não estou me sentido bem. - ouvi o piloto falar e senti que meu coração iria explodir. 

Olhei pra Justin e ele continuava dormindo, fui até ele e o balancei.

- Justin, acorda. - o balancei novamente.

- Que cacete, me deixa dormir. - ele disse sonolento.

- Justin, o piloto disse que não esta bem. - minhas pernas tremiam muito, Justin se levantou.

- Mas que caralho. - Andou até a porta da cabine e bateu. - Martin? - ele abriu a porta.

Me levantei e fui atrás.

- Justin? - entrei e vi Justin sacudindo o piloto.

- Acorda Martin, pelo amor de Deus, cacete. - mas ele não respondia.

- Ai meu Deus. - senti meus olhos lacrimejarem, Justin me olhou aflito.

O painel do jatinho começou a apitar e Justin olhou rapidamente.

- Nós estamos caindo. - ele disse.

Senti que minhas pernas já não respondiam aos meus comandos, cai sentada e Justin veio até mim.

- Calma, porra. - nem mesmo nesse momento ele é carinhoso.

Ele me ajudou a levantar e me colocou sentada em uma das poltronas, apertou o cinto e consigo fez o mesmo.

- Nós estamos caindo, tenta ficar calma, Ok? - Ficar calma? Mas vamos morrer.

Senti as lágrimas rolarem e deitei a cabeça pra trás.

- Deus. - falei entre o choro.

- Só quero que saiba. - o olhei. - Foi o melhor beijo, que alguém já me deu, em toda a minha vida. - ele sorriu fraco e logo fechou os olhos.

Por impulso segurei em sua mão e senti o baque do avião se chocando com algo, por medo não me atrevi a abrir os olhos, senti uma dor forte na cabeça e apaguei.
___________

Continua?


Olá gente, como estão?
Obrigado as meninas, que comentaram o capitulo anterior. Amei,amei e amei <3
Então, o que acharam do capitulo? 
Comentem, please?
Fiquem com Deus, amo todas...
Até loguinho!

#Fê

5 comentários:

  1. Oooooi, sou leitora nova, estou adorando seus imagines, continuaaaaaa

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  2. Mano, mano, mano, taquepariu... Ai meu core, segura essa Giovanna, olha os forninhos!!!! Gente, Juliana está desmaiada!!!! Omg Omg omg, continuuuuuuuaaaaa!!!!! Melhor beijo uau *u* nhonhonho kkkk continua!!!!

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  3. Se que me matar fe? Cooontinua pelo amor, nao to conseguindo respirar 😍

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