Boa Leitura! =)
JUSTIN BIEBER P.O.V
Nem tudo é, o que parece ser!
Senti a claridade incomodar meus olhos, os abri e olhei na volta, estava em minha casa, mas não em meu quarto. Passei uma de minhas mãos em meu rosto e notei uma agulha enterrada em uma veia do meu braço. Por algum motivo desconhecido, eu tomava soro. Que porra é essa? Quem fincou esse caralho em mim?
Sentia a minha cabeça doer muito, parecia que iria explodir a qualquer momento, me ajeitei na cama, me sentando na mesma e escorando minhas costas na cabeceira. Levei um susto, ao ver Christopher jogado em uma das poltronas que tinha ao lado da janela, ele dormia calmamente, fechei os olhos sentindo a minha cabeça latejar.
- Arghh, caralho. - reclamei.
- Pai? - ouvi Christopher e olhei.
Ele coçava os olhos e logo se levantou, se aproximando da cama. Fui pego de surpresa com aquele pequeno abraço, que ele me deu. Logo se sentou na cama, em minha frente.
- Como se sente? Você nos deu um susto enorme. - franzi o cenho.
- Quanto tempo eu dormi?
- Dois dias. - ele se levantou. - Eu vou chamar o médico, ele disse que era pra mim o chamar assim que senhor acordasse. - ele caminhou até a porta e a abriu. - Pai... Eu tive medo que você me deixasse. - ele sorriu de lado e fechou a porta.
Que?
Logo a porta foi aberta e reconheci o Dr Max, médico da família, logo atrás entrou Jeremy e Cheyenne.
- Como se sente, Sr Bieber? - Max perguntou verificando o soro, ao lado da minha cama.
- Estou com uma dor de cabeça dos infernos, parece que bebi a noite toda. - falei o olhando.
- É normal, vou lhe medicar e prescrever alguns remédios, logo se sentirá melhor. - ele disse.
- O que aconteceu? - perguntei.
- Tirando a parte da overdose? - Jeremy disse de braços cruzados me encarando.
- Overdose? - ri sem humor.
- Não foi uma overdose em si, mas quase uma. - Max disse.
- Estava tentando se matar? - Cheyenne perguntou.
- Não que eu me lembre. - respondi.
- Então pra que diabos, se entupiu de calmante? - Jeremy perguntou estressado.
- Estava estressado, cansado, aborrecido, com uma dor de cabeça do caralho, que não passava nem fodendo. Peguei alguns calmantes e tomei, mas não fizeram efeito...
- Ai veio a grandiosa ideia de cheirar os comprimidos? - Cheyenne perguntou rindo.
- Cheirar? - perguntei.
- Talvez não se lembre, pois estava sob efeito de calmantes e deve ter quebrado alguns e inalado. - Max disse, franzi o cenho.
- Pensei que essas porras fossem para dormir, por isso tomei. - me referia ao efeito, que os calmantes não fizeram em mim.
- Por algum motivo, você não dormiu. - Max disse.
Passei a mão no meu rosto.
- Bom, eu vou indo... Qualquer coisa podem me telefonar. - ele disse e tirou aquela agulha do meu braço. - Tente descansar, pois ainda esta fraco.
- Ok.
Max terminou de retirar seus equipamentos do quarto e Cheyenne o acompanhou, saindo quarto, deixando Jeremy ali me encarando, como se eu fosse um assassino.
- Que porra foi essa, Justin? - Jeremy começou.
- Porra do que? - cruzei os braços o encarando.
- Não é porque perdeu um filho, que vai se afundar, tentar se matar, isso é coisa de criança... E a tua família e o teu filho? E os teus amigos?
- Eu não tentei me matar caralho, mas que porra, Pai. - me estressei. - Você vive me enchendo o saco, quando faço qualquer coisa, eu já cresci, esqueceu disso? Eu tenho a minha vida agora, eu sei o que devo ou não fazer dela.
- Tem certeza? - ele me encarou. - Porque não é o que esta parecendo. - ele disse e saiu, bateu a porta com força.
- Só sabe torrar o meu saco, se foder ele não quer. - resmunguei.
Me levantei com um pouco de dificuldade e andei vagarosamente até o banheiro, me sentia um pouco tonto, tomei um banho demorado na esperança de me sentir bem, pois a dor na minha cabeça não passava. Terminei o meu banho, fui até o meu quarto, pois nesse não tem roupas minhas, adentrei indo até o closet, vesti uma boxer e uma calça de moletom. Sai do closet, fui até o criado mudo, pegando a minha carteira de cigarros, peguei um e logo o ascendi, traguei, caminhei até a janela e soltei a fumaça. De repente a porta foi aberta, olhei e era Cheyenne.
- Não se bate mais? - perguntei.
- E precisa bater, quando estou em minha própria casa? - ri sem humor.
- Minha, nunca esqueça disso, baby. - ela revirou os olhos.
- Que seja. - deu de ombros. - Quer parar de fumar essa merda, Justin? Estava sendo medicado até agora.
- Vai a merda, Cheyenne. - traguei mais uma vez, logo soltei a fumaça.
- Quer se matar mesmo. - retrucou. - Eu vou nessa... Peguei a receita para comprar os teus remédios e os trago a noite, pode ser?
- Tanto faz, não vou tomar essas porras. - respondi olhando pra janela.
- Você não cansa de ser rabugento?
- E você não cansa de torrar o meu saco? - a olhei.
Cheyenne sorriu e negou com a cabeça.
- Ok, fui. - ela jogou um beijo no ar e saiu.
Terminei de fumar e desci para saber como estavam as coisas, encontrei Christopher deitado no sofá, assistindo TV e logo a campainha tocou, uma das empregadas apareceu para atender.
- Pode deixar. - falei e fui abrir, dei de cara com Khalil, Za e Ryan.
- E ai, filho da puta? - Za disse e beijou meu rosto.
- E ai, putinha. - Ryan disse e entrou.
- Tentando se matar, veado? - Khalil disse já entrando. - Eu sabia que a nossa amizade era importante pra você, mas não tanto...
- Vai se foder! - Falei e ele gargalhou, fechei a porta.
- E ai, moleque? - Za disse.
- E ai. - Christopher disse e se levantou para cumprimentar os garotos.
- Então, tudo bem cara? - Za perguntou.
- Normal. - falei e me sentei.
- Ontem viemos aqui, mas você ainda estava dormindo. - Ryan disse.
- Nem me lembro...
- Claro otário, você estava dormindo. - Khalil disse e eles gargalharam. - Afinal, tentou fazer o que?
- Dormir? - perguntei como se fosse óbvio.
Eu tentava convencer a mim mesmo, de que foi só isso mesmo, que eu tentei fazer.
Fiquei conversando com os caras na sala, Khalil, Ryan e eu conversamos sobre a briga na fazenda, acabei interpretando as coisas mal naquele dia. Pedi para as empregadas prepararem o jantar, já que os moleques iriam me fazer companhia hoje. Logo a campainha tocou e Christopher levantou-se para atender.
- E quando você volta na empresa? - Khalil perguntou.
- Semana que vem. - pisquei pra ele.
- Jeremy ficou puto com você, parecia que a qualquer momento cuspira fogo nessa sala. - Za disse.
- E se ele queimasse qualquer porra aqui, iria pagar. - Zoei e os moleques riram.
- E ai, seus putos? - Jaxon apareceu na sala.
- Justin seu idiota, não faça mais isso comigo, você quase me matou do coração seu imbecil. - Jazzy me xingou vindo até mim e me esmagou em um abraço.
- Ok, ok... Me desculpa. - falei e ela rompeu o abraço.
- De boa? - Jaxon fez um toque comigo.
- Tranquilo. - sorri.
Eles se jogaram no sofá ao lado de Christopher.
- Você avisou a Seu nome? - Ouvi Jazzy perguntar baixo ao Christopher.
- Avisei sim. - ele respondeu e ela piscou pra ele.
- Né, Bieber? - Khalil perguntou.
- Sim. - nem tinha prestado atenção na conversa deles, mas concordei mesmo assim.
- Ta e quando vai ser? - Za perguntou.
- Quando vai ser o que? - perguntei.
- Tá viajando, caralho? - Ryan perguntou e eles riram.
- Desculpa, o que estavam falando mesmo?
- Sobre a festa do moleque. - Ryan disse e olhou para Christopher. - Você havia comentando que faria uma festa, para comemorar o aniversário dele.
- Falei?
- Falou. - foi a vez de Christopher dizer.
- Amo festas. - Jazzy disse toda sorridente e bateu palminhas.
- E será que esta merecendo? - falei e encarei Christopher.
- Ah... Qual é pai? - ele reclamou. - Faz tempo que não apronto nada.
Franzi o cenho.
- Não sei, vamos ver. - falei.
- Ah Justin, deixa de ser chato. - Jazzy disse.
- Vou pensar, porra. - falei.
- Para, Pai. - Christopher choramingou.
- Eu estou parado. - falei e eles riram, menos Christopher.
- Qual é cara? Faz a festa pro moleque. - Jaxon disse.
- É, filho da puta. - Ryan disse.
- Ok, Ok... Vamos fazer essa festa. - Falei e Christopher abriu um sorriso largo.
- Aeeeh, moloque! - Za disse e bagunçou os cabelos de Christopher.
- Sr Bieber? - uma das empregas apareceu. - O jantar esta pronto. - assenti e ela saiu.
- Vamos jantar, seus veados. - Falei e nos levantamos.
- Fale pelo senhor, né Pai? - Christopher disse e todos me zoaram.
- Quê? Que papo é esse, moleque? - perguntei divertido.
- Tinha que ser o Mini-Bieber. - Jazzy disse.
Dei risada.
**
Jantamos, depois conversamos mais um pouco e logo os caras vazaram, minha cabeça já não doía tanto, como antes. Fiquei jogado na sala, assistindo um jogo com Christopher.
- A tua mãe não disse que vinha? - perguntei sem olha-lo.
- Pra mim ela não falou nada. - dei de ombros.
- Me diz uma coisa... - ele me olhou. - Vi Jazmyn perguntar, se você havia avisado a Seu nome e você respondeu que sim, o que você avisou a ela?
- Que o senhor, havia acordado e que estava bem. - ele respondeu simples.
- Porque você fez isso?
- Porque a Seu nome me pediu, 'Chris, assim que o seu pai acordar e estiver bem, me liga para me deixar tranquila'. - ele formulou a frase. - Apenas fiz o que ela pediu. - deu de ombros.
- Como ela soube que eu passei mal?
- Porque foi ela que encontrou o senhor caído no chão, pai. - franzi o cenho.
- Sério? - ele franziu o cenho.
- Ela quase teve um ataque gritando, enquanto eu ajudava ela a segurar o senhor, pelo fato da convulsão e tal. Não sabia se acalmava ela ou a ajudava a segura-lo. Depois, ela ficou a madrugada toda aqui, o Dr Max até medicou ela, porque ela não parava de tremer e chorar, achando que o senhor tinha se drogado e que ia morrer. - ele riu fraco.
- Ela dormiu aqui?
- Não quis dormir, passou a madrugada em claro e não saia do seu lado. Ai de manhã, quando a mãe chegou e a encontrou do seu lado, discutiram, até xinguei a dona Cheyenne, mas ela nem me ouviu, acabou chamando os seguranças do portão, que colocaram a Seu nome pra fora, a força.
- Como é que é? E só agora me fala isso, caralho? - perguntei estressado.
- Mas pai, você não tinha me perguntando nada. - ele falou com a voz tremula.
- Eu não tenho que te perguntar nada, você que tem que me falar, cacete. - me levantei e fui saindo. - Quem foi os seguranças que tiraram ela daqui?
- Smith e James, mas Pai... Eles não tiveram culpa, só fizeram isso, porque a Mãe ordenou. - Ouvi Christopher falar enquanto me seguia.
- Não me interessa caralho, eles conheciam ela. - disse abrindo a porta.
Vou mostrar quem é que dá as ordens, nessa porra.
**
Acabei demitindo os dois seguranças, estava com muita raiva. Depois liguei pra louca da Cheyenne, mas ela não me atendeu nenhuma vez. Fiquei jogado em cima da minha cama, fitando o teto. Na verdade olhando o celular a cada minuto, esperando alguma ligação, ou talvez alguma mensagem que fosse da Seu nome. Mas nada aconteceu, então acabei dormindo sem perceber.
[...]
Acordei de repente, olhei a hora no visor do meu celular 11:59 a.m. Caralho! Dormi pra cacete. Me levantei e fui direto tomar um banho, escovei os dentes dentro do chuveiro mesmo, sai e me enxuguei, fui até o closet, vesti uma bermuda laranja, com uma camiseta preta, calcei os chinelos e sai. Peguei meu celular e desci. Fui direto pra cozinha e as empregadas faziam suas coisas ali.
- Bom dia, Sr Bieber. - Abri a geladeira e nem respondi nada, não sou obrigado.
Logo ouvi uma risada alta, reconheci e lembrei de tudo que Christopher havia me falado ontem. Fechei a geladeira, sai da cozinha e fui até a sala de jantar, Cheyenne estava sentada á mesa almoçando, junto com Christopher e Jazmyn.
- E ai, lindão. - Jazmyn disse e pisquei pra ela que sorriu.
- Senta pra almoçar com a gente, amor. - Cheyenne disse.
- Não, eu quero falar com você. - fui direto.
- Posso terminar de almoçar primeiro? - ela perguntou.
- Não também e vamos logo, que tempo é dinheiro. - disse estressado e sai, fui direto pro escritório.
Entrei deixando a porta aberta e me escorei em minha mesa, logo a Cheyenne aparece e fecha a porta.
- Fala. - ela disse e cruzou os braços.
- Desde quando, você manda aqui? - perguntei normalmente.
- Porque dessa pergunta?
- Porque eu quero saber, porra. - disse ignorante. - Responde.
- Sou dona de uma boa parte da mansão, tecnicamente mando aqui desde que nos casamos, certo? - esse ar de deboche dela, me irrita facilmente.
- Errado. - a corteei. - Eu sou dono dessa porra toda, porque eu me fodi trabalhando pra construí-la, tecnicamente EU mando aqui desde sempre. - ela revirou os olhos.
- E dai?
- Isso significa que eu dou as ordens aqui, você não dá ordens aqui, ficou claro? - ela franziu o cenho debochando.
- Esta falando isso, porque expulsei aquela fedelha daqui? - ela perguntou rindo.
- Tira a porra desse riso da cara. - disse rude e ela ficou séria rapidamente. - Não a chame de fedelha, porque de fedelha ela não tem nada. - ela bufou. - Quero saber porque a expulsou? Lembrando que a casa é minha, os seguranças são meus e eu quem dito as ordens.
- Mandei porque o marido é meu, ou se esqueceu que ainda não assinamos nada do divórcio? Para todos os efeitos ainda somos casados.
- NÃO PIRA, caralho. - me controlei.
Eu sei que começar uma discussão com Cheyenne, iria fazer eu perder a razão. E se eu perdesse a razão, eu ia acabar enchendo ela de porrada.
- Não pirar? É um pouco difícil, quando se tem você como marido, querido. - ela ironizou e riu.
- Não me estressa, Cheyenne. - avisei.
- Então não me provoque. - ela alterou a voz. - Eu venho ver o meu filho e dou de cara com aquela garota aqui, você queria o que? Que eu a abraçasse e que virássemos best friends forever? - ri de nervoso.
- Não. Queria que você a respeitasse. - ela riu alto.
- E ela me respeitou, quando dormiu com você na minha cama? - perguntou.
- E porque isso seria um desrespeito? Já estávamos separados, não tinha o porque de não fazer coisas, que me dessem vontade. Tive vontade de transar com ela, então fui e transei. Qual o problema?
- Como você é ridículo. - ri dela, já estava sem paciência.
- Se eu sou o ridículo, quem você é? A santa do pau oco? - ela me fuzilou. - Gosta de passar por boa samaritana, mas não abre a porra da boca, pra falar o porque de tudo isso.
- Guarde suas indiretas pra você, querido. - ri dela. - A expulsei, porque não a quero aqui no mesmo ambiente que Christopher.
- Que conversa fiada... Esta com medo de não receber um centavo na separação, por isso fica falando e fazendo merda.
- Não me irrite, Justin. Não a quero aqui e pronto, pelo menos até sair os papéis do divórcio. - disse autoritária.
- A casa é minha, eu trago quem eu quiser aqui. - disse rude. - Não temos mais nada, por tanto respeite as minhas decisões.
- Respeitar um caralho, você não respeita as minhas.
- Você é diferente e não tem nada haver, uma coisa com a outra. - rebati.
- Se eu a encontrar aqui de novo, não vou chamar segurança nenhum pra fazer o trabalho por mim. - ri dela.
- Esta me ameaçando? - perguntei rindo.
Cheyenne é engraçada.
- Só avisando, estou de saco cheio dessa palhaçada, de ter que engolir calada porque você quer. - disse estressada.
- Palhaçada é você aqui, torrando o meu saco. - disse sério. - Não tem que engolir nada, apenas aceitar.
- Aceitar um caramba. - disse brava.
- Então vai se foder, caralho. - disse estressado.
- Ok, Justin, ok! Espera pra ver então! - ela virou as costas e abriu a porta.
- Se encostar um dedo nela, quem vai apanhar vai ser você. - disse simples indo até a minha cadeira.
- Porque, ela vai me bater?
- Ela eu não sei, mas eu sim. - falei calmamente e ela riu.
- Eu duvido.
- Pois eu, não. - ela me fuzilou e saiu, bateu a porta com força.
A Cheyenne é chata pra caralho, puta que pariu.
[...]
Christopher acabou trocando a festa de aniversário, por duas semanas na Disney. Na verdade sei que tem um dedo da Cheyenne no meio disso. Paguei a viagem para os dois irem, eles só torram o meu dinheiro. Fiquei esses dias na casa do Jeremy, já que não gosto de ficar sozinho, naquela mansão. Passava das dez da noite, Jeremy estava viajando, Jazmyn não estava e Jaxon resolveu pedir pizza, chamei o Khalil, Ryan e Za para jantar com nós dois.
- E que horas a tua e o moleque chegam? - Khalil perguntou.
- Minha um cacete. - ele riu. - Daqui uma hora, eu acho. - respondi, comendo um pedaço de pizza.
Logo a campainha tocou e olhei pra Jaxon.
- Abre? - ele bufou e levantou para abrir.
- Cadê a tua chave, porra? - ouvi Jaxon reclamar.
- Caiu a mão de ter vindo abrir? Eu não levei. - ouvi a voz de Jazzy.
- Eu não levei. - Jaxon a imitou, com uma voz irritante e os caras riram.
- Vai a merda, Jaxon. - Ouvi Jazzy dizer.
Já que eu estava de costas pra porta, concentrado demais no jogo que passava na TV.
- Oi seus lindos. - Jazmyn disse.
Os garotos a cumprimentaram.
- Oi, gente. - Gelei ao ouvir aquela voz.
- E ai, gatinha. - Khalil disse.
- Quer pizza, Johnson? - Jaxon perguntou a olhando.
- Não, já jantei. - ouvi ela dizer.
- Então, vamos Johnson? - Jazmyn perguntou.
Olhei para Seu nome e ela desviou o olhar e as duas saíram da sala, indo em direção as escadas. Ela me ignorou.
SEU NOME JOHNSON P.O.V
Jazmyn tinha me convidado para ir na praça e depois fomos jantar no MC Donald´s, conversamos bastante, fazia tempo que essa vadia, não me chamava para conversar. Achei estranho, até porque ela só me procura quando quer algo. Depois fomos para a mansão, o que não foi uma boa ideia. Justin estava lá e definitivamente morri por dentro, ao vê-lo. Subimos para o quarto dela, ela ia viajar para o Canadá junto com o Jeremy, segundo ela. E como se sentia sozinha, queria companhia enquanto fazia as malas. E como eu não tinha nada melhor pra fazer, a ajudei a aprontar as coisas.
**
Já se passava das duas da manhã quando terminamos tudo. Demoramos porque ficamos jogando vídeo-game, fofocando e tudo mais. Resolvi ir embora, porque meu pai me ligaria cedo e não era para o celular e sim para o telefone residencial. Me despedi de Jazmyn, peguei a chave do meu carro da mesinha dela e sai.
O corredor estava meio escuro e tudo silencioso, desci as escadas sem fazer barulho e andei até a porta.
- É perigoso você voltar pra casa, sozinha a essa hora. - ouvi aquela voz rouca.
Senti que o meu coração fosse sair pra fora, com o susto que eu tomei. Me virei e Justin estava sentado em um dos sofás, com um copo em mãos.
- Nossa, você quase me matou do coração, seu idiota. - disse sentindo meus batimentos cardíacos voltarem ao normal. Ele largou o copo na mesinha, se levantou, se aproximou e se escorou na parede em minha frente.
- Tudo bem? - ele perguntou com um meio sorriso, nos lábios.
- Normal. - respondi séria. - E você?
- Com saudades de você. - ele falou baixo.
- Huum... E a tua mulher sabe disso? - cruzei os braços.
- Agora sabe, acabei de falar pra ela. - ele riu fraco, revirei os olhos. - Queria te agradecer por ter ficado comigo, quando passei mal.
- Não foi nada... Agora eu já vou. - ele segurou o meu braço.
- Hei, calma... E o meu beijo? - soltei o meu braço das mãos dele.
Mas ele foi mais rápido e agarrou a minha cintura, me apertando forte contra seu corpo. Senti seu cheiro, misturado com vodka.
- Me solta, Justin. - falei baixo, sentindo a minha respiração falhar.
- Não... - ele olhou para a minha boca. - Você não me deu o meu beijo. - ri de nervosa e tentei empurra-lo, sem sucesso.
- Justin, deixa disso cara. - ele riu e me apertou mais.
- Justin, você esta me esmagando. - reclamei.
- Eu gosto de esmagar você, sentir você... - ele disse baixo me olhando.
Preciso dizer que eu morri?
- Justin... - choraminguei e senti seus lábios, se encontrarem com os meus.
Nos beijamos calmamente, sentir aquele beijo com sabor de vodka, era maravilhoso. Cessei o beijo e o olhei, ele continuou abraçado em mim..
- Me desculpa... - ele sussurrou.
- Não precisa me pedir desculpas.
- Precisa sim, eu sei que te expulsaram da mansão e quero que saiba, que já tomei as devidas providencias. - ele disse sério.
- Não precisa fazer isso, a casa é dela.
- Meu ovo esquerdo. - franzi o cenho e ele riu. - a mansão é minha, esta no meu nome, eu mando naquela merda.
- Igual, não quero falar sobre isso.
- Dormi comigo, amor. - ele me olhou com uma cara de pidão.
- Não posso, meu pai vai me ligar cedo. - disse. - E tenho outras coisas para resolver.
- Tipo o que?
- Negócios. - menti e ele revirou os olhos, logo sorriu.
- O que você tem? Está tão séria. - ele abriu a porta e saímos, descemos as escadas. - Estava com saudades de você, achei que não fosse mais te ver.
- E não ia, agradeça a Jazmyn. - caminhamos até o meu carro, nos escoramos nele. - Ela me convenceu a vir aqui, mas se eu soubesse que estaria, não teria vindo. - ele me olhou com olhar triste. - Não vou mentir Justin, estou morrendo de saudades de você, mas não foi legal chegar na mansão e te ver naquele estado.
- Me desculpa, eu só queria não me sentir culpado, por tudo que tinha acontecido. - ele falou sem jeito.
- Foi um aborto espontâneo, não deveria se culpar. - ele respirou fundo. - Me desculpa por ter te maltratado e te expulsado da minha casa naquele dia, eu não estava bem.
- Já passou. - ele me olhou. - Eu só queria ficar com você e esquecer tudo.
- Não quero criar problemas.
- De que porra ta falando? Como assim criar problemas? - ele parecia aborrecido.
- Deixa pra lá, não vale a pena. - dei um beijo em sua bochecha. - Não quero discutir isso, vamos acabar nos magoando.
- Como assim?
- Já vou, a gente se vê. - abri a porta do meu carro e entrei.
- Seu nome. - Justin bateu no vidro, mandando eu baixa-lo.
Mas não fiz, liguei o carro e sai dali.
[...]
Acordei cedo para receber a ligação do meu pai, na verdade eu quase nem dormi. Pois Justin, ficou me ligando resto da madrugada toda, não atendi com muita dor no coração. Mas será melhor assim.
- Seu nome? - Despertei do transe com Derek me chamando.
Estava o ajudando estudar em minha casa, na verdade tentando o ajudar.
- Oi. - o olhei.
- O que você tem? Esta tão séria. - sorri lembrando que Justin também havia me perguntando desse mesmo modo.
- Estou bem... Então você entendeu tudo? - tentei mudar de assunto.
- Eu te conheço gatinha... - sorri ao sentir Derek, acariciar meu rosto.
- Esse era o tal negócio, que te impossibilitou de dormir comigo? - ouvi a voz de Justin e senti um frio na barriga.
Me virei e Justin estava escorado no pilar de braços cruzados, olhando de mim para Derek. E ele estava visivelmente aborrecido. Me levantei, já que estava sentada no chão.
- Como assim dormir com você? - Derek perguntou a Justin.
- Fica na sua, eu não falei contigo. - Justin foi curto e grosso.
- O que esta fazendo aqui? - perguntei.
- Vim ver o porque daquele papo furado de ontem. - franzi o cenho e cruzei os braços. - Porque não me disse que ainda dá aulas pra esse zé ruela?
- Hei. - Derek se levantou. - Qual o seu problema? - Derek perguntou.
- Tua relação com ela, é um problema pra mim. - Justin disse.
- Querem parar, por favor?
Eles me ignoravam que era uma beleza.
- Então... Problema seu, otário. - Derek disse.
- Me chamou do que, seu filho da puta? - Justin fechou os punhos caminhando até Derek, me enfiei no meio deles.
- Querem parar? Derek! - o olhei e ele bufou.
- Eu vou nessa. - Derek disse e pegou a mochila de cima do sofá. - Depois eu te ligo. - ele disse indo até a porta.
- Liga pra mim, veado. - Justin provocou.
- Para, Justin!
- Vou ligar pra sua mãe. - Derek devolveu.
- O que você falou? - Justin disse indo em direção a Derek, que parecia nem se importar.
- Derek! - disse e segurei o Justin. - Vai embora de uma vez, porra.
Derek saiu debochando da cara de Justin.
- Pau no cu. - Justin disse e se soltou de mim.
- O que foi isso? - Perguntei encarando Justin.
- Eu te conheço, gatinha. - ele imitou Derek. - Ah vai se foder, esta brincando comigo? Desde quando, voltou a dar aulas pra esse otário?
- Porque, algum problema?
- Sim, caralho. Eu não gosto dele! - ri e sai dali, indo pra cozinha. - Não vire as costas pra mim, Seu nome. Eu estou falando com você, caralho! - ele disse me seguindo.
- E infelizmente eu estou ouvindo. - falei e abri a geladeira. - Não posso fazer nada, se não gosta dele.
- Pode, para de dar aulas pra ele. - fechei a geladeira e o olhei.
- O que você quer, Justin? Veio pra me infernizar? - ele bufou.
- Você nunca faz o que eu peço, esta sempre fazendo coisas para me ver irritado. - ele estava irritado.
- Você esta com ciumes do Derek?
- QUE CIUMES? PORRA!
- Então porque esta gritando? - ele bufou se controlando e me olhou.
- Eu vou embora. - ele disse e saiu da cozinha.
Fui atrás dele.
- Porque você veio? - ele parou e se virou pra me olhar.
- Vim porque queria ficar de boa com você. - suspirei. - Queria me desculpar com você.
- Já fizemos isso de madrugada. - falei.
- Não fizemos, quero ficar com você, Seu nome... - sua voz saiu falhada. - eu sinto a tua falta. - ele se aproximou de mim e envolveu minha cintura, colou nossas testas.
- É melhor não. - disse baixo.
- Eu te amo... - ele sussurrou. - Estou ficando louco, fica comigo.
- Não quero te magoar, Justin. - não consegui segurar o choro.
Ele afastou o rosto e me encarou.
- O que você tem? Porque esta chorando? - ele limpou as minhas lágrimas.
- Nada. - baixei o rosto.
- Olha pra mim. - o olhei. - Não mente pra mim, por favor.
- Jeremy pediu, para mim me afastar de você. - ele arregalou os olhos.
- Que?
- Disse que que você tinha tentando se matar, por minha culpa. - sentia as lágrimas rolarem livremente. - Então ele disse, que era pra mim me afastar e parar de trazer problemas pra família Bieber. Parar de fazer problemas pra você!
- Eu não acredito no que eu tô ouvindo. - Justin passou a mão na cabeça, nervoso. - Eu vou matar aquele imbecil.
- Por isso acho melhor, cada um no seu canto. - ele me olhou. - Não quero que me culpem por coisas absurdas e não, você não vai matar o seu pai.
- Foda-se se ele é meu pai, ele não deveria ter aberto aquela boca pra falar merda nenhuma, a vida é minha. E Cada um no seu canto, um caralho. Eu amo você, Seu nome... - ele me abraçou forte.
- Jeremy não me quer perto da família Bieber, Justin. - rompi o abraço.
- Ele não tem que querer nada, Seu nome. Ficar com você, foi escolha minha, amor... A não ser, que você não me queira mais, você não me quer?
Senti um frio na barriga.
______________
Continua?
Olá baby's, como estão?
O que acharam do capitulo? Queria informar que a fic esta no fim.
Quero agradecer as meninas, que comentaram o capitulo anterior.
OBRIGADA MIMOSAS. S2
Então, comentem please?
Fiquem com Deus e até próximo capitulo.
#Fê
JUSTIN BIEBER P.O.V
Nem tudo é, o que parece ser!
Senti a claridade incomodar meus olhos, os abri e olhei na volta, estava em minha casa, mas não em meu quarto. Passei uma de minhas mãos em meu rosto e notei uma agulha enterrada em uma veia do meu braço. Por algum motivo desconhecido, eu tomava soro. Que porra é essa? Quem fincou esse caralho em mim?
Sentia a minha cabeça doer muito, parecia que iria explodir a qualquer momento, me ajeitei na cama, me sentando na mesma e escorando minhas costas na cabeceira. Levei um susto, ao ver Christopher jogado em uma das poltronas que tinha ao lado da janela, ele dormia calmamente, fechei os olhos sentindo a minha cabeça latejar.
- Arghh, caralho. - reclamei.
- Pai? - ouvi Christopher e olhei.
Ele coçava os olhos e logo se levantou, se aproximando da cama. Fui pego de surpresa com aquele pequeno abraço, que ele me deu. Logo se sentou na cama, em minha frente.
- Como se sente? Você nos deu um susto enorme. - franzi o cenho.
- Quanto tempo eu dormi?
- Dois dias. - ele se levantou. - Eu vou chamar o médico, ele disse que era pra mim o chamar assim que senhor acordasse. - ele caminhou até a porta e a abriu. - Pai... Eu tive medo que você me deixasse. - ele sorriu de lado e fechou a porta.
Que?
Logo a porta foi aberta e reconheci o Dr Max, médico da família, logo atrás entrou Jeremy e Cheyenne.
- Como se sente, Sr Bieber? - Max perguntou verificando o soro, ao lado da minha cama.
- Estou com uma dor de cabeça dos infernos, parece que bebi a noite toda. - falei o olhando.
- É normal, vou lhe medicar e prescrever alguns remédios, logo se sentirá melhor. - ele disse.
- O que aconteceu? - perguntei.
- Tirando a parte da overdose? - Jeremy disse de braços cruzados me encarando.
- Overdose? - ri sem humor.
- Não foi uma overdose em si, mas quase uma. - Max disse.
- Estava tentando se matar? - Cheyenne perguntou.
- Não que eu me lembre. - respondi.
- Então pra que diabos, se entupiu de calmante? - Jeremy perguntou estressado.
- Estava estressado, cansado, aborrecido, com uma dor de cabeça do caralho, que não passava nem fodendo. Peguei alguns calmantes e tomei, mas não fizeram efeito...
- Ai veio a grandiosa ideia de cheirar os comprimidos? - Cheyenne perguntou rindo.
- Cheirar? - perguntei.
- Talvez não se lembre, pois estava sob efeito de calmantes e deve ter quebrado alguns e inalado. - Max disse, franzi o cenho.
- Pensei que essas porras fossem para dormir, por isso tomei. - me referia ao efeito, que os calmantes não fizeram em mim.
- Por algum motivo, você não dormiu. - Max disse.
Passei a mão no meu rosto.
- Bom, eu vou indo... Qualquer coisa podem me telefonar. - ele disse e tirou aquela agulha do meu braço. - Tente descansar, pois ainda esta fraco.
- Ok.
Max terminou de retirar seus equipamentos do quarto e Cheyenne o acompanhou, saindo quarto, deixando Jeremy ali me encarando, como se eu fosse um assassino.
- Que porra foi essa, Justin? - Jeremy começou.
- Porra do que? - cruzei os braços o encarando.
- Não é porque perdeu um filho, que vai se afundar, tentar se matar, isso é coisa de criança... E a tua família e o teu filho? E os teus amigos?
- Eu não tentei me matar caralho, mas que porra, Pai. - me estressei. - Você vive me enchendo o saco, quando faço qualquer coisa, eu já cresci, esqueceu disso? Eu tenho a minha vida agora, eu sei o que devo ou não fazer dela.
- Tem certeza? - ele me encarou. - Porque não é o que esta parecendo. - ele disse e saiu, bateu a porta com força.
- Só sabe torrar o meu saco, se foder ele não quer. - resmunguei.
Me levantei com um pouco de dificuldade e andei vagarosamente até o banheiro, me sentia um pouco tonto, tomei um banho demorado na esperança de me sentir bem, pois a dor na minha cabeça não passava. Terminei o meu banho, fui até o meu quarto, pois nesse não tem roupas minhas, adentrei indo até o closet, vesti uma boxer e uma calça de moletom. Sai do closet, fui até o criado mudo, pegando a minha carteira de cigarros, peguei um e logo o ascendi, traguei, caminhei até a janela e soltei a fumaça. De repente a porta foi aberta, olhei e era Cheyenne.
- Não se bate mais? - perguntei.
- E precisa bater, quando estou em minha própria casa? - ri sem humor.
- Minha, nunca esqueça disso, baby. - ela revirou os olhos.
- Que seja. - deu de ombros. - Quer parar de fumar essa merda, Justin? Estava sendo medicado até agora.
- Vai a merda, Cheyenne. - traguei mais uma vez, logo soltei a fumaça.
- Quer se matar mesmo. - retrucou. - Eu vou nessa... Peguei a receita para comprar os teus remédios e os trago a noite, pode ser?
- Tanto faz, não vou tomar essas porras. - respondi olhando pra janela.
- Você não cansa de ser rabugento?
- E você não cansa de torrar o meu saco? - a olhei.
Cheyenne sorriu e negou com a cabeça.
- Ok, fui. - ela jogou um beijo no ar e saiu.
Terminei de fumar e desci para saber como estavam as coisas, encontrei Christopher deitado no sofá, assistindo TV e logo a campainha tocou, uma das empregadas apareceu para atender.
- Pode deixar. - falei e fui abrir, dei de cara com Khalil, Za e Ryan.
- E ai, filho da puta? - Za disse e beijou meu rosto.
- E ai, putinha. - Ryan disse e entrou.
- Tentando se matar, veado? - Khalil disse já entrando. - Eu sabia que a nossa amizade era importante pra você, mas não tanto...
- Vai se foder! - Falei e ele gargalhou, fechei a porta.
- E ai, moleque? - Za disse.
- E ai. - Christopher disse e se levantou para cumprimentar os garotos.
- Então, tudo bem cara? - Za perguntou.
- Normal. - falei e me sentei.
- Ontem viemos aqui, mas você ainda estava dormindo. - Ryan disse.
- Nem me lembro...
- Claro otário, você estava dormindo. - Khalil disse e eles gargalharam. - Afinal, tentou fazer o que?
- Dormir? - perguntei como se fosse óbvio.
Eu tentava convencer a mim mesmo, de que foi só isso mesmo, que eu tentei fazer.
Fiquei conversando com os caras na sala, Khalil, Ryan e eu conversamos sobre a briga na fazenda, acabei interpretando as coisas mal naquele dia. Pedi para as empregadas prepararem o jantar, já que os moleques iriam me fazer companhia hoje. Logo a campainha tocou e Christopher levantou-se para atender.
- E quando você volta na empresa? - Khalil perguntou.
- Semana que vem. - pisquei pra ele.
- Jeremy ficou puto com você, parecia que a qualquer momento cuspira fogo nessa sala. - Za disse.
- E se ele queimasse qualquer porra aqui, iria pagar. - Zoei e os moleques riram.
- E ai, seus putos? - Jaxon apareceu na sala.
- Justin seu idiota, não faça mais isso comigo, você quase me matou do coração seu imbecil. - Jazzy me xingou vindo até mim e me esmagou em um abraço.
- Ok, ok... Me desculpa. - falei e ela rompeu o abraço.
- De boa? - Jaxon fez um toque comigo.
- Tranquilo. - sorri.
Eles se jogaram no sofá ao lado de Christopher.
- Você avisou a Seu nome? - Ouvi Jazzy perguntar baixo ao Christopher.
- Avisei sim. - ele respondeu e ela piscou pra ele.
- Né, Bieber? - Khalil perguntou.
- Sim. - nem tinha prestado atenção na conversa deles, mas concordei mesmo assim.
- Ta e quando vai ser? - Za perguntou.
- Quando vai ser o que? - perguntei.
- Tá viajando, caralho? - Ryan perguntou e eles riram.
- Desculpa, o que estavam falando mesmo?
- Sobre a festa do moleque. - Ryan disse e olhou para Christopher. - Você havia comentando que faria uma festa, para comemorar o aniversário dele.
- Falei?
- Falou. - foi a vez de Christopher dizer.
- Amo festas. - Jazzy disse toda sorridente e bateu palminhas.
- E será que esta merecendo? - falei e encarei Christopher.
- Ah... Qual é pai? - ele reclamou. - Faz tempo que não apronto nada.
Franzi o cenho.
- Não sei, vamos ver. - falei.
- Ah Justin, deixa de ser chato. - Jazzy disse.
- Vou pensar, porra. - falei.
- Para, Pai. - Christopher choramingou.
- Eu estou parado. - falei e eles riram, menos Christopher.
- Qual é cara? Faz a festa pro moleque. - Jaxon disse.
- É, filho da puta. - Ryan disse.
- Ok, Ok... Vamos fazer essa festa. - Falei e Christopher abriu um sorriso largo.
- Aeeeh, moloque! - Za disse e bagunçou os cabelos de Christopher.
- Sr Bieber? - uma das empregas apareceu. - O jantar esta pronto. - assenti e ela saiu.
- Vamos jantar, seus veados. - Falei e nos levantamos.
- Fale pelo senhor, né Pai? - Christopher disse e todos me zoaram.
- Quê? Que papo é esse, moleque? - perguntei divertido.
- Tinha que ser o Mini-Bieber. - Jazzy disse.
Dei risada.
**
Jantamos, depois conversamos mais um pouco e logo os caras vazaram, minha cabeça já não doía tanto, como antes. Fiquei jogado na sala, assistindo um jogo com Christopher.
- A tua mãe não disse que vinha? - perguntei sem olha-lo.
- Pra mim ela não falou nada. - dei de ombros.
- Me diz uma coisa... - ele me olhou. - Vi Jazmyn perguntar, se você havia avisado a Seu nome e você respondeu que sim, o que você avisou a ela?
- Que o senhor, havia acordado e que estava bem. - ele respondeu simples.
- Porque você fez isso?
- Porque a Seu nome me pediu, 'Chris, assim que o seu pai acordar e estiver bem, me liga para me deixar tranquila'. - ele formulou a frase. - Apenas fiz o que ela pediu. - deu de ombros.
- Como ela soube que eu passei mal?
- Porque foi ela que encontrou o senhor caído no chão, pai. - franzi o cenho.
- Sério? - ele franziu o cenho.
- Ela quase teve um ataque gritando, enquanto eu ajudava ela a segurar o senhor, pelo fato da convulsão e tal. Não sabia se acalmava ela ou a ajudava a segura-lo. Depois, ela ficou a madrugada toda aqui, o Dr Max até medicou ela, porque ela não parava de tremer e chorar, achando que o senhor tinha se drogado e que ia morrer. - ele riu fraco.
- Ela dormiu aqui?
- Não quis dormir, passou a madrugada em claro e não saia do seu lado. Ai de manhã, quando a mãe chegou e a encontrou do seu lado, discutiram, até xinguei a dona Cheyenne, mas ela nem me ouviu, acabou chamando os seguranças do portão, que colocaram a Seu nome pra fora, a força.
- Como é que é? E só agora me fala isso, caralho? - perguntei estressado.
- Mas pai, você não tinha me perguntando nada. - ele falou com a voz tremula.
- Eu não tenho que te perguntar nada, você que tem que me falar, cacete. - me levantei e fui saindo. - Quem foi os seguranças que tiraram ela daqui?
- Smith e James, mas Pai... Eles não tiveram culpa, só fizeram isso, porque a Mãe ordenou. - Ouvi Christopher falar enquanto me seguia.
- Não me interessa caralho, eles conheciam ela. - disse abrindo a porta.
Vou mostrar quem é que dá as ordens, nessa porra.
**
Acabei demitindo os dois seguranças, estava com muita raiva. Depois liguei pra louca da Cheyenne, mas ela não me atendeu nenhuma vez. Fiquei jogado em cima da minha cama, fitando o teto. Na verdade olhando o celular a cada minuto, esperando alguma ligação, ou talvez alguma mensagem que fosse da Seu nome. Mas nada aconteceu, então acabei dormindo sem perceber.
[...]
Acordei de repente, olhei a hora no visor do meu celular 11:59 a.m. Caralho! Dormi pra cacete. Me levantei e fui direto tomar um banho, escovei os dentes dentro do chuveiro mesmo, sai e me enxuguei, fui até o closet, vesti uma bermuda laranja, com uma camiseta preta, calcei os chinelos e sai. Peguei meu celular e desci. Fui direto pra cozinha e as empregadas faziam suas coisas ali.
- Bom dia, Sr Bieber. - Abri a geladeira e nem respondi nada, não sou obrigado.
Logo ouvi uma risada alta, reconheci e lembrei de tudo que Christopher havia me falado ontem. Fechei a geladeira, sai da cozinha e fui até a sala de jantar, Cheyenne estava sentada á mesa almoçando, junto com Christopher e Jazmyn.
- E ai, lindão. - Jazmyn disse e pisquei pra ela que sorriu.
- Senta pra almoçar com a gente, amor. - Cheyenne disse.
- Não, eu quero falar com você. - fui direto.
- Posso terminar de almoçar primeiro? - ela perguntou.
- Não também e vamos logo, que tempo é dinheiro. - disse estressado e sai, fui direto pro escritório.
Entrei deixando a porta aberta e me escorei em minha mesa, logo a Cheyenne aparece e fecha a porta.
- Fala. - ela disse e cruzou os braços.
- Desde quando, você manda aqui? - perguntei normalmente.
- Porque dessa pergunta?
- Porque eu quero saber, porra. - disse ignorante. - Responde.
- Sou dona de uma boa parte da mansão, tecnicamente mando aqui desde que nos casamos, certo? - esse ar de deboche dela, me irrita facilmente.
- Errado. - a corteei. - Eu sou dono dessa porra toda, porque eu me fodi trabalhando pra construí-la, tecnicamente EU mando aqui desde sempre. - ela revirou os olhos.
- E dai?
- Isso significa que eu dou as ordens aqui, você não dá ordens aqui, ficou claro? - ela franziu o cenho debochando.
- Esta falando isso, porque expulsei aquela fedelha daqui? - ela perguntou rindo.
- Tira a porra desse riso da cara. - disse rude e ela ficou séria rapidamente. - Não a chame de fedelha, porque de fedelha ela não tem nada. - ela bufou. - Quero saber porque a expulsou? Lembrando que a casa é minha, os seguranças são meus e eu quem dito as ordens.
- Mandei porque o marido é meu, ou se esqueceu que ainda não assinamos nada do divórcio? Para todos os efeitos ainda somos casados.
- NÃO PIRA, caralho. - me controlei.
Eu sei que começar uma discussão com Cheyenne, iria fazer eu perder a razão. E se eu perdesse a razão, eu ia acabar enchendo ela de porrada.
- Não pirar? É um pouco difícil, quando se tem você como marido, querido. - ela ironizou e riu.
- Não me estressa, Cheyenne. - avisei.
- Então não me provoque. - ela alterou a voz. - Eu venho ver o meu filho e dou de cara com aquela garota aqui, você queria o que? Que eu a abraçasse e que virássemos best friends forever? - ri de nervoso.
- Não. Queria que você a respeitasse. - ela riu alto.
- E ela me respeitou, quando dormiu com você na minha cama? - perguntou.
- E porque isso seria um desrespeito? Já estávamos separados, não tinha o porque de não fazer coisas, que me dessem vontade. Tive vontade de transar com ela, então fui e transei. Qual o problema?
- Como você é ridículo. - ri dela, já estava sem paciência.
- Se eu sou o ridículo, quem você é? A santa do pau oco? - ela me fuzilou. - Gosta de passar por boa samaritana, mas não abre a porra da boca, pra falar o porque de tudo isso.
- Guarde suas indiretas pra você, querido. - ri dela. - A expulsei, porque não a quero aqui no mesmo ambiente que Christopher.
- Que conversa fiada... Esta com medo de não receber um centavo na separação, por isso fica falando e fazendo merda.
- Não me irrite, Justin. Não a quero aqui e pronto, pelo menos até sair os papéis do divórcio. - disse autoritária.
- A casa é minha, eu trago quem eu quiser aqui. - disse rude. - Não temos mais nada, por tanto respeite as minhas decisões.
- Respeitar um caralho, você não respeita as minhas.
- Você é diferente e não tem nada haver, uma coisa com a outra. - rebati.
- Se eu a encontrar aqui de novo, não vou chamar segurança nenhum pra fazer o trabalho por mim. - ri dela.
- Esta me ameaçando? - perguntei rindo.
Cheyenne é engraçada.
- Só avisando, estou de saco cheio dessa palhaçada, de ter que engolir calada porque você quer. - disse estressada.
- Palhaçada é você aqui, torrando o meu saco. - disse sério. - Não tem que engolir nada, apenas aceitar.
- Aceitar um caramba. - disse brava.
- Então vai se foder, caralho. - disse estressado.
- Ok, Justin, ok! Espera pra ver então! - ela virou as costas e abriu a porta.
- Se encostar um dedo nela, quem vai apanhar vai ser você. - disse simples indo até a minha cadeira.
- Porque, ela vai me bater?
- Ela eu não sei, mas eu sim. - falei calmamente e ela riu.
- Eu duvido.
- Pois eu, não. - ela me fuzilou e saiu, bateu a porta com força.
A Cheyenne é chata pra caralho, puta que pariu.
[...]
Christopher acabou trocando a festa de aniversário, por duas semanas na Disney. Na verdade sei que tem um dedo da Cheyenne no meio disso. Paguei a viagem para os dois irem, eles só torram o meu dinheiro. Fiquei esses dias na casa do Jeremy, já que não gosto de ficar sozinho, naquela mansão. Passava das dez da noite, Jeremy estava viajando, Jazmyn não estava e Jaxon resolveu pedir pizza, chamei o Khalil, Ryan e Za para jantar com nós dois.
- E que horas a tua e o moleque chegam? - Khalil perguntou.
- Minha um cacete. - ele riu. - Daqui uma hora, eu acho. - respondi, comendo um pedaço de pizza.
Logo a campainha tocou e olhei pra Jaxon.
- Abre? - ele bufou e levantou para abrir.
- Cadê a tua chave, porra? - ouvi Jaxon reclamar.
- Caiu a mão de ter vindo abrir? Eu não levei. - ouvi a voz de Jazzy.
- Eu não levei. - Jaxon a imitou, com uma voz irritante e os caras riram.
- Vai a merda, Jaxon. - Ouvi Jazzy dizer.
Já que eu estava de costas pra porta, concentrado demais no jogo que passava na TV.
- Oi seus lindos. - Jazmyn disse.
Os garotos a cumprimentaram.
- Oi, gente. - Gelei ao ouvir aquela voz.
- E ai, gatinha. - Khalil disse.
- Quer pizza, Johnson? - Jaxon perguntou a olhando.
- Não, já jantei. - ouvi ela dizer.
- Então, vamos Johnson? - Jazmyn perguntou.
Olhei para Seu nome e ela desviou o olhar e as duas saíram da sala, indo em direção as escadas. Ela me ignorou.
SEU NOME JOHNSON P.O.V
Jazmyn tinha me convidado para ir na praça e depois fomos jantar no MC Donald´s, conversamos bastante, fazia tempo que essa vadia, não me chamava para conversar. Achei estranho, até porque ela só me procura quando quer algo. Depois fomos para a mansão, o que não foi uma boa ideia. Justin estava lá e definitivamente morri por dentro, ao vê-lo. Subimos para o quarto dela, ela ia viajar para o Canadá junto com o Jeremy, segundo ela. E como se sentia sozinha, queria companhia enquanto fazia as malas. E como eu não tinha nada melhor pra fazer, a ajudei a aprontar as coisas.
**
Já se passava das duas da manhã quando terminamos tudo. Demoramos porque ficamos jogando vídeo-game, fofocando e tudo mais. Resolvi ir embora, porque meu pai me ligaria cedo e não era para o celular e sim para o telefone residencial. Me despedi de Jazmyn, peguei a chave do meu carro da mesinha dela e sai.
O corredor estava meio escuro e tudo silencioso, desci as escadas sem fazer barulho e andei até a porta.
- É perigoso você voltar pra casa, sozinha a essa hora. - ouvi aquela voz rouca.
Senti que o meu coração fosse sair pra fora, com o susto que eu tomei. Me virei e Justin estava sentado em um dos sofás, com um copo em mãos.
- Nossa, você quase me matou do coração, seu idiota. - disse sentindo meus batimentos cardíacos voltarem ao normal. Ele largou o copo na mesinha, se levantou, se aproximou e se escorou na parede em minha frente.
- Tudo bem? - ele perguntou com um meio sorriso, nos lábios.
- Normal. - respondi séria. - E você?
- Com saudades de você. - ele falou baixo.
- Huum... E a tua mulher sabe disso? - cruzei os braços.
- Agora sabe, acabei de falar pra ela. - ele riu fraco, revirei os olhos. - Queria te agradecer por ter ficado comigo, quando passei mal.
- Não foi nada... Agora eu já vou. - ele segurou o meu braço.
- Hei, calma... E o meu beijo? - soltei o meu braço das mãos dele.
Mas ele foi mais rápido e agarrou a minha cintura, me apertando forte contra seu corpo. Senti seu cheiro, misturado com vodka.
- Me solta, Justin. - falei baixo, sentindo a minha respiração falhar.
- Não... - ele olhou para a minha boca. - Você não me deu o meu beijo. - ri de nervosa e tentei empurra-lo, sem sucesso.
- Justin, deixa disso cara. - ele riu e me apertou mais.
- Justin, você esta me esmagando. - reclamei.
- Eu gosto de esmagar você, sentir você... - ele disse baixo me olhando.
Preciso dizer que eu morri?
- Justin... - choraminguei e senti seus lábios, se encontrarem com os meus.
Nos beijamos calmamente, sentir aquele beijo com sabor de vodka, era maravilhoso. Cessei o beijo e o olhei, ele continuou abraçado em mim..
- Me desculpa... - ele sussurrou.
- Não precisa me pedir desculpas.
- Precisa sim, eu sei que te expulsaram da mansão e quero que saiba, que já tomei as devidas providencias. - ele disse sério.
- Não precisa fazer isso, a casa é dela.
- Meu ovo esquerdo. - franzi o cenho e ele riu. - a mansão é minha, esta no meu nome, eu mando naquela merda.
- Igual, não quero falar sobre isso.
- Dormi comigo, amor. - ele me olhou com uma cara de pidão.
- Não posso, meu pai vai me ligar cedo. - disse. - E tenho outras coisas para resolver.
- Tipo o que?
- Negócios. - menti e ele revirou os olhos, logo sorriu.
- O que você tem? Está tão séria. - ele abriu a porta e saímos, descemos as escadas. - Estava com saudades de você, achei que não fosse mais te ver.
- E não ia, agradeça a Jazmyn. - caminhamos até o meu carro, nos escoramos nele. - Ela me convenceu a vir aqui, mas se eu soubesse que estaria, não teria vindo. - ele me olhou com olhar triste. - Não vou mentir Justin, estou morrendo de saudades de você, mas não foi legal chegar na mansão e te ver naquele estado.
- Me desculpa, eu só queria não me sentir culpado, por tudo que tinha acontecido. - ele falou sem jeito.
- Foi um aborto espontâneo, não deveria se culpar. - ele respirou fundo. - Me desculpa por ter te maltratado e te expulsado da minha casa naquele dia, eu não estava bem.
- Já passou. - ele me olhou. - Eu só queria ficar com você e esquecer tudo.
- Não quero criar problemas.
- De que porra ta falando? Como assim criar problemas? - ele parecia aborrecido.
- Deixa pra lá, não vale a pena. - dei um beijo em sua bochecha. - Não quero discutir isso, vamos acabar nos magoando.
- Como assim?
- Já vou, a gente se vê. - abri a porta do meu carro e entrei.
- Seu nome. - Justin bateu no vidro, mandando eu baixa-lo.
Mas não fiz, liguei o carro e sai dali.
[...]
Acordei cedo para receber a ligação do meu pai, na verdade eu quase nem dormi. Pois Justin, ficou me ligando resto da madrugada toda, não atendi com muita dor no coração. Mas será melhor assim.
- Seu nome? - Despertei do transe com Derek me chamando.
Estava o ajudando estudar em minha casa, na verdade tentando o ajudar.
- Oi. - o olhei.
- O que você tem? Esta tão séria. - sorri lembrando que Justin também havia me perguntando desse mesmo modo.
- Estou bem... Então você entendeu tudo? - tentei mudar de assunto.
- Eu te conheço gatinha... - sorri ao sentir Derek, acariciar meu rosto.
- Esse era o tal negócio, que te impossibilitou de dormir comigo? - ouvi a voz de Justin e senti um frio na barriga.
Me virei e Justin estava escorado no pilar de braços cruzados, olhando de mim para Derek. E ele estava visivelmente aborrecido. Me levantei, já que estava sentada no chão.
- Como assim dormir com você? - Derek perguntou a Justin.
- Fica na sua, eu não falei contigo. - Justin foi curto e grosso.
- O que esta fazendo aqui? - perguntei.
- Vim ver o porque daquele papo furado de ontem. - franzi o cenho e cruzei os braços. - Porque não me disse que ainda dá aulas pra esse zé ruela?
- Hei. - Derek se levantou. - Qual o seu problema? - Derek perguntou.
- Tua relação com ela, é um problema pra mim. - Justin disse.
- Querem parar, por favor?
Eles me ignoravam que era uma beleza.
- Então... Problema seu, otário. - Derek disse.
- Me chamou do que, seu filho da puta? - Justin fechou os punhos caminhando até Derek, me enfiei no meio deles.
- Querem parar? Derek! - o olhei e ele bufou.
- Eu vou nessa. - Derek disse e pegou a mochila de cima do sofá. - Depois eu te ligo. - ele disse indo até a porta.
- Liga pra mim, veado. - Justin provocou.
- Para, Justin!
- Vou ligar pra sua mãe. - Derek devolveu.
- O que você falou? - Justin disse indo em direção a Derek, que parecia nem se importar.
- Derek! - disse e segurei o Justin. - Vai embora de uma vez, porra.
Derek saiu debochando da cara de Justin.
- Pau no cu. - Justin disse e se soltou de mim.
- O que foi isso? - Perguntei encarando Justin.
- Eu te conheço, gatinha. - ele imitou Derek. - Ah vai se foder, esta brincando comigo? Desde quando, voltou a dar aulas pra esse otário?
- Porque, algum problema?
- Sim, caralho. Eu não gosto dele! - ri e sai dali, indo pra cozinha. - Não vire as costas pra mim, Seu nome. Eu estou falando com você, caralho! - ele disse me seguindo.
- E infelizmente eu estou ouvindo. - falei e abri a geladeira. - Não posso fazer nada, se não gosta dele.
- Pode, para de dar aulas pra ele. - fechei a geladeira e o olhei.
- O que você quer, Justin? Veio pra me infernizar? - ele bufou.
- Você nunca faz o que eu peço, esta sempre fazendo coisas para me ver irritado. - ele estava irritado.
- Você esta com ciumes do Derek?
- QUE CIUMES? PORRA!
- Então porque esta gritando? - ele bufou se controlando e me olhou.
- Eu vou embora. - ele disse e saiu da cozinha.
Fui atrás dele.
- Porque você veio? - ele parou e se virou pra me olhar.
- Vim porque queria ficar de boa com você. - suspirei. - Queria me desculpar com você.
- Já fizemos isso de madrugada. - falei.
- Não fizemos, quero ficar com você, Seu nome... - sua voz saiu falhada. - eu sinto a tua falta. - ele se aproximou de mim e envolveu minha cintura, colou nossas testas.
- É melhor não. - disse baixo.
- Eu te amo... - ele sussurrou. - Estou ficando louco, fica comigo.
- Não quero te magoar, Justin. - não consegui segurar o choro.
Ele afastou o rosto e me encarou.
- O que você tem? Porque esta chorando? - ele limpou as minhas lágrimas.
- Nada. - baixei o rosto.
- Olha pra mim. - o olhei. - Não mente pra mim, por favor.
- Jeremy pediu, para mim me afastar de você. - ele arregalou os olhos.
- Que?
- Disse que que você tinha tentando se matar, por minha culpa. - sentia as lágrimas rolarem livremente. - Então ele disse, que era pra mim me afastar e parar de trazer problemas pra família Bieber. Parar de fazer problemas pra você!
- Eu não acredito no que eu tô ouvindo. - Justin passou a mão na cabeça, nervoso. - Eu vou matar aquele imbecil.
- Por isso acho melhor, cada um no seu canto. - ele me olhou. - Não quero que me culpem por coisas absurdas e não, você não vai matar o seu pai.
- Foda-se se ele é meu pai, ele não deveria ter aberto aquela boca pra falar merda nenhuma, a vida é minha. E Cada um no seu canto, um caralho. Eu amo você, Seu nome... - ele me abraçou forte.
- Jeremy não me quer perto da família Bieber, Justin. - rompi o abraço.
- Ele não tem que querer nada, Seu nome. Ficar com você, foi escolha minha, amor... A não ser, que você não me queira mais, você não me quer?
Senti um frio na barriga.
______________
Continua?
Olá baby's, como estão?
O que acharam do capitulo? Queria informar que a fic esta no fim.
Quero agradecer as meninas, que comentaram o capitulo anterior.
OBRIGADA MIMOSAS. S2
Então, comentem please?
Fiquem com Deus e até próximo capitulo.
#Fê
Como assim no fim? Como assim Jeremy acha que tem o direito de dizer essas coisas? Continuaaa!! Tenta de novo... “gente a fic ainda vai demorar a acabar” kkkk estou amando cada vez mais essa fic, espero que vc continue logo... por favoooor!! Bom acho q é isso, continua logo,okay? OK! Bjs. Srta. Lerman!
ResponderExcluirVOLTEEEEEEEEI
ResponderExcluirMIGA DO CÉU.
QUE PALIAÇADA É ESSA DE QUE TA ACABANDO? PRECISO DE MAIS 30 CAO MIGA.
ELA PERDEU O BEBÊ ��
FAZ ELES FICAREM JUNTOS DE NOVO MIGA
CONTINUA LOGO TA MT BOOOOOM ��
XOXO Váh
Como assim a Fic tá acabando isso não pode acontecer por favor não faz isso
ResponderExcluir(E o pai não vai chegar do Japão) 3 anos é muito :(