Die In Your Arms - Capitulo 14.

NATASHA POV

- FILHO DA PUTA, É TEU FILHO. - Gritei o olhando e ele paralisou.

Jeremy estava em sua frente, o segurando, talvez por medo que Justin voltasse a me bater e eu agradeço por Jeremy fazer isso. Mas ele estava parado sem reação, de repente seu rosto ficou vermelho de raiva, pronto o capeta tomou conta novamente. ¬¬

- TU TA MENTINDO VAGABUNDA. - Justin gritou tentando se soltar de Jeremy acordando do transe. Ótimo, agora esse viado não acredita em mim. Balancei a cabeça negativamente, tentando dizer que não estava mentindo, mas meu choro não parava, a dor que eu estava sentindo na barriga, era intensa e isso me impossibilitava de falar. 

- JÁ CHEGA JUSTIN. - Ouvi Jeremy esbravejar.

- ME SOLTA, ELA TA MENTINDO PAI. - Gritou ele.

- ELA NÃO TA MENTINDO, PORRA. - Gritou Jeremy. Sei que não é hora para perguntas, mas quem contou pro Jeremy, que eu estou grávida? Affs, aposto que foi a Pattie.

A dor esta insuportável, se chorasse aliviasse, choraria mais do que já estou chorando... 

Estou sangrando muito, o Justin parece estar em estado de Choque, as vozes estão ficando longe, a dor não cessa.

 "- Deus salva meu bebe e faz a dor parar, eu te suplico." Pedi em pensamentos. 

Minha visão estava embaçada, estava tudo ficando escuro, o que esta acontecendo?

 Ouço gritos, mas não consigo prestar atenção no que dizem.

- Deus a dor...

JUSTIN POV

Caralho, o que eu fiz ? 

Minha mãe e minha irmã  entraram no quarto, minha mãe olhou Natasha no chão e começou a gritar comigo. Inutilmente, pois não escutei nenhuma só palavra do que ela disse, vi meu pai falando ao celular em minha frente. Eu não conseguia mover um pé se quer, pra sair do lugar, minha irmã sacudia Natasha numa tentativa de acorda-la, pois ela estava desmaiada. 

Sangrando muito. Porra Bieber é o teu filho que ta ali, faz alguma coisa.

Mas é dificil de acreditar nisso, como ela pode mentir pra mim? Ela sempre soube o quanto eu desejava ser pai.

- TU É MALUCO JUSTIN? É O TEU FILHO. - Minha mãe gritou me sacudindo, me fazendo acordar do transe profundo.

- PORRA, COMO EU IA SABER? VOCÊS ME ESCONDERAM ISSO. - Gritei nervoso.

- BAIXA O TOM PRA FALAR COMIGO JUSTIN. - Minha mãe gritou apontando o dedo em meu rosto. 

- Natasha acorda. - Jazmyn Dizia repetidas vezes sem nenhum sucesso. 

Empurrei meu pai que ainda estava em minha frente. Me aproximei da Natasha e a peguei nos braços rapidamente  e sai porta afora.

- Onde tu vai com ela Justin ? - Minha mãe perguntou, vindo atras de mim.

- Vou levar ela pro hospital. - Falei já descendo as escadas. 

- Espera a ambulância Justin . - Meu pai falou segurando meu braço com força.

- Me solta caralho, é o meu filho pai. - Falei estupido e Senti meus olhos marejarem. Não chora Bieber, por que homem de verdade não chora. Meu pai soltou rapidamente meu braço e sai com Natasha nos braços, minha mãe e minha irmã vieram logo atras.

Entramos no meu carro, Jazmyn sentou no banco do motorista e minha mãe ao seu lado,  eu fui atras com a Natasha nos braços, tentando a acorda- la sem nenhum sucesso.

- Tasha, acorda por favor. - Falei dando tapinhas de leve em seu rosto. Ela estava pálida e sangrando de mais, porra o que eu fiz? Eu vou ser preso e morto na prisão e o mais dificil de tudo isso, é já ter a certeza de que ela nunca vai me perdoar.

 Logo Jaz deu a partida e saimos disparados pro hospital. Quando o assunto é direção, Jazmyn é que nem eu, uma hora dessas agente ainda se mata dirigindo. 

Caralho, eu estava tão nervoso, que nem percebi que estava sem camiseta, descalços e só de bermudão, foda-se, isso não me importa agora.

[...]

Não demorou muito e chegamos no hospital,  sai que nem um louco com a Natasha nos braços, entrei no hospital.

- Por favor, me ajudem. - Falei com a voz falha, não é hora de chorar Bieber, te controla porra. Duas enfermeiras vieram com a maca e eu a coloquei na mesma, dois medicos vieram correndo pra examina-la.

- O que aconteceu com ela ? - Um dos médicos perguntou. Caralho o que eu vou responder?

- Ela caiu da escada. - Jazmyn disse rapidamente. - E ela esta grávida.

- E que tamanho era essa escada? - Perguntou o médico desconfiado. Porque que esse filho da puta quer saber? Curioso do caralho.

- NÃO TE INTERESSA PORRA, EXAMINA ELA DE UMA VEZ. - Gritei fazendo todos que estavam no hospital me olharem, foda-se. O medico fez cara de assustado, bem viadinho mesmo.

- Rápido, ela esta perdendo muito sangue. - Falou o outro medico que a examinava. Então, correram com ela e entraram em uma sala restrita.

- Caralho, eu não vou aguentar esperar. - Falei olhando pra Jaz, que fez uma cara triste.

- Calma Justin. - Falou Jazmyn colocando sua mão em meu ombro. 

Caralho, esperar  é desesperador.

Minha mãe e Jazmyn ficaram de pé no corredor, eu me sentei na sala de espera, apenas pensando em meu filho. Porra, seria ofensa aos monstros se eu me considerasse um agora. Senti olhares sobre mim, olhei em volta e estavam todos me olhando, ótimo esse putos não tem o que fazer?

Logo um segurança do hospital se aproximou de mim.

- Senhor? - Me chamou tocando em meu ombro e eu o olhei rapidamente. - Não pode ficar assim aqui. - Ele se referia ao jeito que eu estava vestido, ou melhor, ao que eu não estava vestindo,  Minha mãe se aproximou.

- Não te perguntei, porra. - Respondi estúpido, caralho, que tanto que as pessoas gostam de me irritar. - Eu fico do jeito que eu quiser nessa merda. - Ele me olhou e deu um sorrisinho, quando abriu a boca pra falar algo a Dona Pattie se meteu, metida.  ¬¬

- O que ta acontecendo aqui ? - Nos olhando.

- Esse cara vem me encher o saco. - Falei me referindo ao guarda de meia tigela ou melhor de meia tonelada.

- Apenas  disse que ele não pode ficar assim aqui senhora. - Disse calmo, bufei.

- Me desculpe por ele... - A interrompi.

- Não precisa ficar dando explicações, dona Patt. - Falei.

- Cala a boca. - Minha mãe falou e eu revirei os olhos.

- Como eu estava falando, me desculpa por ele. A mulher dele acabou de dar entrada sangrando e ela esta grávida, peço que intenda, ele a trouxe do jeito que estava em casa. Assim que tivermos noticias dela, ele vai pra casa e volta vestido.

- Tudo bem, vou deixar porque a senhora pediu. - Falou o guarda e sorrindo pra minha mãe. Epa, não gostei disso. Minha mãe sorriu  e ele saiu.

- Dá pra parar de arrumar confusão? - Perguntou ela brava.

- Dá pra parar de se meter na minha vida?

- Fala direito comigo, muleque. - Exigiu ela. Bufei e sentei novamente.

[...]

Essa demora esta me matando, duas horas se passaram e nada deles darem noticias dela.

Nesse meio tempo, Jazmyn foi até em casa e buscou  uma camiseta e um tênis pra mim. Agradeço ela, só assim essa gentalha daqui para um pouco de ficar me olhando. Minha mãe e Jazmyn foram na cantina comer algo, até me ofereceram, mas não consigo comer nada, apenas pensar na Natasha e no meu filho. Porra, já ta demorando de mais.

De repente o médico sai daquela sala restrita, puta que pariu, até que enfim. 

Se aproximou do balcão e pegou uma prancheta e eu me levantei o olhando.

- Familiar de Natasha Bieber. - Falou assinando a prancheta, me aproximei dele.

- Sou o... Ham, ela é minha mulher. Como ela esta ? - Falei meio nervoso.

- Bom, agora esta bem. Ela perdeu bastante sangue e tivemos que fazer uma transfusão de sangue pra ela. 

- E o meu filho ?

- Infelizmente o bebê ela perdeu e... - Meu coração disparou no instante que ele disse aquilo, continuei o olhando mas já sem dar atenção a suas palavras. Se existe dor maior que essa que estou sentindo, então não sei o que é sentir dor. Não vai ser fácil conviver com essa culpa sobre mim, eu matei meu filho, eu matei meu, porra isso é horrível. - Senhor ? - Falou o médico me chamando atenção.

- Desculpa, sim ?

- Disse que não adianta ficar no hospital, pois provavelmente ela dormirá ate amanhã. - Como assim? Eu fico no hospital até quando eu quiser, porra.

- Quero vê-la. 

- Ok, me acompanhe. - Acompanhei ele e entramos em um corredor  enorme. 

Enquanto caminhamos pelo corredor enorme, passamos pela maternidade, ver aquelas mulheres com os bebês em seus braços, só fez aumentar mais a minha culpa. Baixei a cabeça depois de ver um cara com bebê vestido todo de azul em seus braços, ele parecia estar feliz, pois sorria.. 

Queria não ter visto aquela cena, foi o que me destruiu por dentro. 

Chegamos até a o quarto de Natasha, o médico abriu a porta e saiu, entrei e fechei a porta. 

Fitei ela por alguns instantes, relembrando de tudo que eu fiz com ela, me aproximei da cama, ela dormia tranquilamente e uma maquina apitava ao lado de sua cama, mostrando os seus batimentos cardíacos. 

Sentei na poltrona ao seu lado, ela virou o rosto pra mim, gelei e levantei rapidamente. Inutilmente, pois ela ainda dormia como um anjo. O canto de seu lábio estava cortado e seu rosto pálido e abatido. 

Sentei novamente e peguei em sua mão e relembrei suas palavras :

"- FILHO DA PUTA, É TEU FILHO."

Senti meus olhos marejarem e escorrer algo em meu rosto, espera eu não estou chorando. Mentira, estou sim. Foi  automático, nunca fui de chorar por qualquer coisa, na verdade nunca chorei por nada. Mas isso não era um nada, isso era meu filho que eu matei, automaticamente me tornei um assassino? É isso mesmo? Sim, porque mesmo não sabendo que ele era meu filho, eu desejava que ele morresse, pelo fato de pensar que a Natasha me traíu. Ela me trai certo? Não sei, só sei que as lágrimas insistem em descer. Ei Bieber, homens não choram porra, foda-se porque eu choro. 

Levantei e fui até a janela, respirar um pouco, e agora o que vai acontecer quando ela acordar e lembrar o que aconteceu? Eu não sei, mas fico nervoso só de pensar.

Meu celular tocou, peguei rapidamente e atendi.

- Alô.

- Ei Bro, teu pai me falou o que aconteceu. - Falou Ryan desanimado.

- Ryan, eu sou um assassino. - Falei com a voz falhada. Ryan se calou. - Se eu soubesse, nada disso teria acontecido.

- Eu sei cara, mas ela proibiu todos nós de falar alguma coisa sobre isso.

- Que ? Tu sabia caralho? - Perguntei estúpido, como assim, esse filho da puta sabia e não me contou ?

- Sabia e Chaz também, mas ela nos pediu pra não ti falar nada.

- Filhos da puta, vocês deveriam ter me falado, porra. Belos amigos que eu tenho.

- Justin... - Não deixei ele terminar de falar, cara eles são muito traíras.

- Eu vou matar vocês dois, a base da porrada mesmo, seus filhos da puta.  - Desliguei na cara de Ryan.

Ah, vão pra puta que pariu, eu não acredito que esses filhos duma puta, esconderam isso de mim, nossa eu tenho os amigos mais parceiros, Só que não.

Eu vou matar esses dois. A Natasha não tem jeito mesmo, estou com raiva dela ter me escondido isso, mas a raiva de ter feito isso com ela, fala mais alto e a dor de saber que vou perde-la me deixa inquieto.

Minha irmã entrou no quarto.

- Como ela esta? - Perguntou minha irmã.

- Não sei caralho, pergunta pra ela amanha quando ela acordar. - Falei estúpido indo em direção a porta, vou matar esses arrombados e depois vou atras do Levy.

- Ei, o que eu te fiz? - Perguntou Jazmyn.

- Nasceu. - Respondi sem olhar pra trás e sai, esbarrei com a minha mãe no corredor.

- Onde vai? - Perguntou ela.

- Matar. - Falei 

- Justin ? - Ela arregalou os olhos, mas nem dei bola e sai.

É hoje que eu mato os filhos da puta.

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Olá bebês, Como estão ? :)

Esta ai mais um capitulo pra vocês, ele esta meio parado, mas logo já vai esquentar. 3:)

Continuem comentando, ignorem os erros por favor...

Espero que gostem e booa Leitura !

Amamos Vocês, fiquem com Deus, bjos!!

By: Wazowski.