Ignorem os erros e Tenham uma Ótima Leitura, nunca esquecendo de comentar ok? A opinião de vocês é importante pra mim. Sério!
JUSTIN POV
Eu não posso estar delirando, isso é loucura.
Cheguei na gravadora tenso, entrei na minha sala e Chaz estava revisando alguns relatórios.
- Fala ai, Chaz. - Disse e fiz um toque com ele.
- De boa. - Ele disse voltando seu olhar pros papéis. - E ai, como anda a vida de bandidagem? - Zoou.
- Foda. - Respondi me servindo uma bebida.
- Porque? Não tá achando divertido ser traficante? - Ele ironizou.
- Não é isso, o problema é ter que andar armado agora. - Tomei um gole da minha bebida e me sentei na poltrona frente a minha mesa. - É estranho.
- O que tu achou? Que era só brincar de entregar droga e receber dinheiro?
- Qual é Chaz? Tu não quis trabalhar comigo e agora vai ficar de zoeira pra cima de mim? - Perguntei estressado.
- Eu não. - Respondeu debochando, trouxa.
- E ai, sabe o que meu pai quer comigo? - Mudei de assunto.
- Só sei que é coisa da gravadora. - Chaz disse. Meu pai e Ryan entraram na sala, meu pai sentou na poltrona do meu lado, Ryan se jogou no sofá.
- E ai Chaz. - Ryan disse.
- Fala ai viado. - Chaz respondeu.
- Qual foi pai? - Disse.
- Resolveu largar tudo de vez pra traficar, é isso? - Meu pai perguntou.
- Porque? Qual é o problema disso? - Perguntei.
- O problema é que depois que tu resolveu não trabalhar mais aqui, os clientes não estão mais querendo assinar com agente.
- Só hoje cinco clientes romperam contratos milionários com agente. - Chaz disse.
- Bah, mais que merda. - Ryan disse.
- Tá, mais porque isso agora? - Perguntei.
- Eles dizem que gostavam quando tu gerenciava tudo, documentos e etc, que as tuas ordens com produções de CD's eram mais acatadas. - Meu pai falou.
- O cara que tu colocou no teu lugar, pra fazer produções dos CD's, é um bosta. - Chaz disse.
- Quando eu disse que o cara não iria saber trabalhar que nem o Bieber, ninguém ouviu o papai aqui. - Ryan disse.
- Fica na tua, porra. - Chaz disse. - No momento não ia dar tempo de treinar ninguém, foi tudo tão rápido.
- Ou era ele, ou agente perdia mais contratos. - Meu pai disse. - Se continuar assim, agente vai acabar ficando sem clientes, eles reclamam muito por tu ter saido.
- Na verdade se continuar assim, vamos acabar falindo, Bieber. - Chaz disse.
- Puta que pariu. - Falei pensativo, não posso falir, iria ser vergonhoso o Bieber decretar falência nas gravadoras Bieber's.
- E ai, o que eu faço? - Meu pai perguntou.
- A pergunta é, o que eu faço? O problema é que os clientes não querem mais assinar se não for comigo. Como vou fazer com isso tudo?
- Ou tu volta e continua trabalhando aqui também. Ou fechar a gravadora vai ser a melhor solução. - Chaz disse. Passei a mão no rosto e agora? To fudido.
- Volta a trabalhar aqui, filho. - Meu pai disse.
- Vocês não estão me dizendo isso tudo, só pra mim largar de traficar né? - Perguntei desconfiado.
- Deixa de ser otário, porque agente ia fazer isso? - Chaz perguntou. - Tu sabe o que ta fazendo, não é mais criança.
- Ué vai saber. - Disse.
- Se tu quer ver eu te mostro. - Meu pai falou. - Não é mentira, cara.
- Tá que seja. - Falei. - Como vou fazer pra voltar agora? Não posso deixar Brian na mão. - Menti, porra se eu largar o tráfico, Brian me coloca na cadeia e o pior é que advogado nenhum conseguiria me tirar de lá tão cedo, duas mortes na minha ficha não é brincadeira.
- Te vira, Bieber. - Chaz disse. - Se não quer perder a tua gravadora, vai ter que voltar a trabalhar aqui. - Ficamos em silêncio por breves segundos.
- Então? - Meu pai perguntou quebrando o silêncio.
- Porra, vou ter que me virar e trabalhar nos dois, não tem outro jeito. - Disse pensativo e meu pai suspirou aliviado, levantei. - Era só isso? Vou dar uma passada nas salas e ver como esta tudo. - Eles assentiram. - Vai embora comigo, Ryan? - Perguntei na porta da sala.
- Vou, me avisa a hora que tu estiver vazando. - Ele respondeu se levantando e sentando na poltrona onde eu estava sentado.
- Se a hora que eu te avisar tu demorar, eu te deixo aqui. - Respondi saindo.
- Tu é trouxa mesmo. - Ouvi ele responder e ri dele.
Passei nas salas de gravações e avisei que o papai aqui ta voltando a ordenar naquela porra de novo. Alguns clientes que estavam presentes, demonstraram satisfação em saber da minha volta. Conversei com alguns clientes, isso é chato pra porra, ouvi reclamações deles praticamente a tarde toda, a merda é xingar meus funcionários pra que trabalhem direito, mas faz parte, ouço reclamações a semana toda.
Depois de fazer um tour pela gravadora toda, olhei em meu relógio eram 08:00 p.m, puta que pariu, nem vi a hora passar. Peguei meu celular e tinha uma mensagem recebida do Ryan.
" Hey cuzão, fui de carona com o Chaz."
Voltei na minha sala, entrei e sentei, dei uma revisada no que o Chaz tinha deixado em cima da minha mesa, eram documentos que ele estava lendo, assinei alguns que exigiam a minha assinatura.
Abri a minha gaveta e ali tinha um cigarro de maconha pronto, meu pai deve ter passado por aqui, ri pelo nariz, meu pai é esperto.
Peguei o cigarro,acendi e traguei, já não me preocupo mais em esconder que faço isso, minha mãe não mora mais comigo e a Natasha já não esta mais aqui pra brigar comigo, saudades disso, sorri ao lembrar que ela brigava muito quando me via fazendo isso.
Terminei de fumar e peguei um pacotinho de cocaína dentro do meu bolso, abri e fiz as linhas sobre uma folha de contrato, enrolei uma cedula e inalei linha por linha, sentindo aquela substância fazer efeito sob minha mente e por já ter fumado maconha, o efeito era ainda melhor, digamos assim.
Eu gargalhava sozinho ao olhar pro nada, era divertido ver o ambiente mudar de cor a cada piscada que eu dava.
Desci até o estacionamento e entrei no meu carro, liguei o mesmo e dei partida, porra ainda tenho que dar uma passada no apartamento.
[...]
Cheguei no apartamento e Khalil tinha saído com três seguranças pra fazer uma entrega, dei algumas ordens pros dois que estavam ali e antes de sair peguei um pacotinho de pó que estava sobre a mesa de centro, o Khalil deve ter cheirado antes de sair.
Iria cheirar em casa, mas acabei fazendo ali mesmo, só que dessa vez não fumei maconha, o efeito do pó sozinho me deixava mais doidão, na verdade doidão pra caralho.
[...]
Sai do apartamento muito louco, entrei no meu carro e dei partida pra minha mansão, vou gastar uma grana só em multa, foda-se essas sinaleiras do caralho.
As ruas estavam desertas, odeio isso, do nada a porra do meu carro começou a parar sozinho, filha da puta, não abasteci essa bosta, meu tanque estava no ultimo e o pior é que eu usei a reserva, ainda estou longe pra caralho de casa.
Fiquei empenhado naquela estrada deserta, dava um medo da porra, ainda mais a noite. Peguei meu celular e liguei pro Chaz, mas o filho da puta não me atendeu, deve estar fudendo alguma vadia.
Liguei pro Khalil mais ele estava com o celular desligado.
- Mais que porra do caralho. - Disse aborrecido, batendo no volante. Liguei pro Ryan que também não atendeu. - Cacete. E agora?
Essas putas resolveram não me atender hoje, bufei.
O efeito do pó sobre minha mente já estava acabando, porra como vou voltar pra casa?
Peguei mais um pacotinho de cocaína e fiz todo aquele procedimento que vocês já sabem e inalei, só que dessa vez foram três pacotinhos, liguei o som e fiquei de boa esperando a boa vontade de alguém retornar as minhas ligações, pra falar a verdade nem se eu tivesse com o tanque cheio agora sairia dirigindo, porque puta que pariu, tem boi e vaca pra tudo que é lado, até as arvores tinham rostos, tenho que parar com essa droga, mas não consigo, é só assim que eu esqueço dela.
Baixei o meu banco pra relaxar um pouco, fechei os olhos curtindo a música Far Away do rapper Tyga, esse carinha já esteve na minha gravadora.
- Justin? - Ouvi alguém bater a porta do carro e tocar meu ombro, abri os olhos e era ela, aquele sorriso fazia o Bieber aqui se apaixonar mais.
- Natasha. - Disse aflito.
- Que foi amor? Parece que não gostou de me ver. - Ela me selou e ficou me encarando, fiquei em silencio tentando entender se eu estava viajando ou não, mas acho que estava.
- Porque tá fazendo isso comigo? - Perguntei quebrando o silencio fechei os olhos com força.
- Isso o que Justin? Abre os olhos, amor. - Abri.
- Por favor não faz isso, eu estou enlouquecendo ,baby. - Falei baixo e ela gargalhou.
- Do que tu esta falando?
- Tu aparece e desaparece, os muleques acham que eu estou louco por ver o teu fantasma por ai. - Reclamei.
- Que fantasma, tu esta insinuando que eu...
- Sim. - Respondi antes mesmo dela terminar.
- Que doideira. - Ela respondeu rindo.
- Ok, se não é loucura minha, então fica aqui. - Pedi.
- Eu estou aqui, Justin. - Disse ela acariciando meu rosto.
- Não, não esta. - Disse apreensivo. Ela ficou pensativa por alguns instantes. De repente começou a tirou os seus sapatos. - Que ta fazendo? - Ela me olhou e sorriu sapeca e logo sentou em meu colo de frente pra mim. Seu vestidinho curto deixava a mostra aquelas pernas grossas. Meu pau logo deu sinal de vida, fechei os olhos novamente. - Por favor Natasha, não faz isso. - Falei baixo.
- O que? O Bieber vai negar fogo? - Ela sussurrou em meu ouvido e mordeu suavemente a minha orelha, me arrepiei, eu estava tentando me controlar, mas estava dificil. Abri os olhos e encontrei seu olhar provocante, a beijei, senti falta de beijar aquela boca. - Eu sinto tanto a tua falta. - Sussurrou ofegante apos romper o beijo.
Tornei a beija-la, eu tinha sede de senti-la em mim, minha excitação era tanta que eu achava que iria explodir sem ao menos transar com ela, ah como ela me faz falta, ela não tem ideia. A abracei forte, ela gemeu pelo abraço ter sido forte, eu queria acreditar que nada era ilusão minha, que a minha imaginação não estava brincando novamente com a minha mente. Eu a tocava, ela estava ali, era real, certo?
Ela rompeu o beijo novamente, fez uma careta de nojo.
- Que foi? - Perguntei.
- Tava fumando maconha? - Mais que porra.
- Não. - Menti. Estava com o cheiro da maconha em minha camiseta.
- Como não mentiroso? Esse cheiro em ti, te denuncia totalmente. - Ela disse e tentou sair do meu colo, segurei a sua cintura a impedindo disso. - Me solta.
- Não. - Disse estressado. - Porra Natasha, como tu acha que eu faço pra fugir da saudade?
- Se drogando? Tu sabe que não precisa fazer isso.
- Preciso esquecer de ti. - Disse aborrecido.
- Porque?
- Porque não te ter comigo já esta me fazendo mal, caralho. - Disse estressado.
- Me perdoa, eu não queria. - Ela disse me abraçando.
- A culpa não é tua, baby. - Ela me beijou novamente. - Eu te amo tanto. - Disse entre o beijo.
Passei a minha mão por suas pernas, dei leves apertadas, puta que pariu aquele corpo me deixa louco, ela passou seus beijos para meu pescoço, dando leves mordidas, aquilo me deixava totalmente arrepiado, ela levou a sua mão até meu pau e acariciou por cima da bermuda, arfei, porra que sonho louco.
Coloquei a minha mão por baixo de seu vestido, acariciando aquela bunda gostosa, a desgraçada ainda estava com aquelas lingeries de fio que me deixa ainda mais excitado.
Ela tornou a encontrar a minha boca.
- Puta que pariu, Natasha. Eu já tô louco. - Disse ofegante, ela riu de mim e rebolou em cima do meu pau. - Desgraçada, não faz isso. - Ela fez carinha de safada e mordeu os lábios, ah não, toma no cu, abri com facilidade o botão junto o ziper da minha bermuda de jeans, baixei minha boxe fazendo meu pau pular pra fora, ela continuava a beijar meu pescoço. Se isso tudo é delirio meu, por efeito da droga, vou aproveitar o máximo que eu puder.
- Não esta pensando que vamos fazer isso aqui no carro né? - Ela Sussurrou pra mim, não consegui segurar e gargalhei.
- Já estamos fazendo, baby. - Disse passei a mão sobre a buceta dela, ela gemeu.
- Porra, ta toda molhadinha, baby. - Fui rápido e arredei a sua calcinha pro lado, que alias estava encharcada, nesse momento ela tentou descer do meu colo, ela estava tentando fugir, ri de sua tentativa, ela sabe que não pode medir força comigo, a ergui um pouquinho e posicionei meu pau em sua entrada e senti ele deslizar, ela gemeu me deixando mais louco ainda, dei um tapa forte em sua bunda.
- Filho da puta. - Ela reclamou. Foda-se, ninguém mandou me atiçar.
Segurei firme em sua cintura, fazendo ela quicar em mim, sentia sua buceta pegando fogo.
Fudia a Natasha lentamente enquanto xingava ela com palavras de baixo calão, ela gemia como uma putinha no cio pra mim, ela sabia que era daquele jeito que eu gostava de ouvir.
Natasha era deliciosamente deliciosa, adorava fuder ela todinha, puta que pariu.
- Rebola pro Bieber aqui, gostosa. - Disse abocanhando um de seus seios volumosos.
- Ah, eu vou gozar. - Ela disse baixo de olhos fechados, segurei mais firme ainda em sua cintura, ela tombou a cabeça pra traz e gemeu. Sua buceta pulsava forte, como se estivesse mordendo meu pau, aquilo era bom pra caralho, senti seu gozo escorrer. Ela continuou quicando em mim, senti que também iria gozar, porra não queria agora. Mas não consegui segurar e acabei gozando também, ela rebolou tirando até a ultima gota de dentro de mim.
- Puta que pariu, tu é gostosa pra caralho. - Disse e mordi os lábios. Ela gargalhou, limpando o suor da minha testa. - Qual é a graça?
- Tu Bieber. - Disse saindo de cima de mim.
- Que tem eu? - Arrumei meu pau na cueca e deixei a bermuda aberta, porra precisava era de um banho.
- Tuas românticas palavras. - Ela disse divertida arrumando seu vestido. - Tu esta drogado né? - Foi a primeira vez que ela me perguntou aquilo sem brigar por já saber. Balancei a cabeça negando aquela pergunta, com um sorriso bobo no rosto. - Não menti pra mim.
- Talvez. - Respondi e mordi os lábios novamente.- Porra eu tô viajando pra caralho,Natasha. - Passei as mãos em meu rosto e ela gargalhou.
- Se drogando desse jeito, qualquer um ficaria viajando. - Ela disse sem me olhar, estava arrumando os seus seios no vestido.
- Porque ta brincando comigo? - Ela ficou pensativa.
- Eu não sou responsável pelo que acontece contigo, Bieber. - Que?
- Hey, não foi isso que eu disse.
- Que seja, deixa eu ir. - Ela disse abrindo a porta do carro.
- Como assim deixa eu ir? Tu vai voltar comigo. - Disse e segurei seu braço.
- Me solta Bieber. - Ela disse braba puxando seu braço, abriu a porta do carro e saiu.
- NATASHA, VOLTA AQUI CARALHO. - Gritei tentando sair do carro, mas quando percebi ela já tinha sumindo do meu campo de visão, soquei o volante. - Porra do caralho. - Disse raivoso.
[...]
- Hey Bieber. - Senti alguém me sacudir, me assustei, abri os olhos e Ryan estava sentado ao meu lado. - Então putão, me esperando com a bermuda aberta? - Ele zoou.
- Te fode viado. - O xinguei, olhei e minha bermuda estava aberta, me arrumei.
- Que, ta rebelde agora? Se punhetando na bera da estrada?
- Que? - Perguntei confuso, Ryan gargalhou. - Te fode, eu passei a noite com a Natasha, trouxa. - Ryan gargalhou de mim.
- Não viaja doente. - Ele disse rindo e saiu do carro, sai e travei as portas do meu carro e fui até o carro do Ryan que estava estacionado atras do meu, entramos no carro. - Porque esta aqui? - Ele deu partida.
- Fiquei sem gasolina.
- Ficou aqui a noite inteira? - Ele perguntou. - Porque não pediu pros teus seguranças virem te buscar?
- No estado que eu estava, nem me lembrei que tinha seguranças. - Falei rouco e ele gargalhou, ele sabia que eu estava me referindo a drogas. - Te liguei, porra e tu não me atendeu.
- eu vi, mas não deu pra te atender. - Quando ele diz isso, é porque estava fudendo.
- Normal. - Respondi sem animo.
Chegamos na minha mansão, comi qualquer coisa e fui direto tomar um banho, porra a noite passada foi louca. Terminei meu banho e fui até o closet e me vesti.
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Peguei meu celular, coloquei meu relógio que marcava 11:00 a.m, merda era pra mim ter ido pra gravadora cedo. Fui até o escritório e peguei a minha pistola que estava dentro da gaveta na minha mesa, verifiquei se estava carregada e guardei ela no cós da minha calça. Bobeira isso de ter que andar armado, agora. Desci, Ryan estava jogado no sofá como sempre, comendo.
- Não tem comida em casa morto de fome? - Perguntei pegando a chaves da minha outra Ferrari.
- Não. - Ele respondeu de boca cheia e se levantou.
- Eu tô sabendo. - Zoei, ele deu de ombros e saimos até a garagem.
Antes de sair pedi pra que dois inuteis, fossem buscar a minha Ferrari na estrada. Ryan foi dirigindo seu carro desta vez e eu o meu, é claro.
[...]
Dirigi até o antigo apartamento da Natasha, estacionamos os carros e entramos no prédio.
Adentrei no apartamento e Khalil estava no celular negociando uma entrega, fui até o quarto de hospedes e os meus seguranças estavam contando a droga toda, peguei de cima da mesa dez pacotinhos de pó, coloquei no bolso e voltei pra sala, Ryan estava jogado no sofá da sala e Khalil já tinha desligado a ligação.
- Já negociei duas entregas pra amanhã. - Khalil disse guardando o celular no bolso, assenti e me joguei no sofá ao lado de Ryan. - Porque essa cara de bunda?
- Teu cu trouxa. - Falei e Ryan riu.
- Esse idiota bateu punheta no carro a noite toda, imaginando a Natasha. - Ryan contou rindo. Até agora estou procurando a graça.
- Vai te fude Ryan, eu não tava batendo punheta, trouxão. - E não tava mesmo. Khalil me olhava confuso. - Que?
- Cara isso não é brincadeira, vai no médico, Dude. - Khalil disse.
- Que porra de médico. Não preciso disso, não estou louco, ela estava lá, cacete. - Eles gargalharam. - Ah vão se fuder, vocês nunca vão acreditar.
- Claro que não, isso tudo é a tua imaginação Bieber. - Khalil disse.
- Ótimo, a minha imaginação esta bem fértil ultimamente. - Ironizei.
- Tu estava drogado, Bieber e imaginar não é pecado. - Ryan disse.
- Imaginar não é pecado. - Imitei ele. - Não imaginei nada, porra. - Disse estressado.
- Tá já chega. - Khalil disse rindo. - Ele nunca vai admitir que esta ficando louco.
- Vão se fuder. - Eles riram mais, como gostam de me ver irritado. Me levantei. - Quer saber, vou nessa. - Falei indo até a porta.
- Tá e como fica a entrega de amanhã? - Khalil perguntou.
- Vou mandar mais cinco seguranças pra cá, é só dá a rota pros caras que eles fazem. - Khalil assentiu. - Vou ter que me dividir em dois, vou trabalhar na gravadora e pro Brian.
- Porque? Não era só pro Brian? - Khalil perguntou.
- Minha gravadora tá perdendo cliente e isso é ruim pro meu pai que assumiu o meu lugar, então estou voltando, vou trabalhar aqui e lá. Preciso do apoio de vocês dois aqui, quando eu não puder vir.
- Nem te preocupa Dude. - Khalil disse.
- Tu sabe que sempre pode contar comigo. - Ryan disse.
- Valeu. - Falei e fiz um toque com eles. - Vou nessa. - Sai, Ryan e Khalil ficaram trabalhando, ou melhor fumando maconha.
Sai do prédio e caminhei até o meu carro, entrei e dei partida.
É impossivel, tudo aquilo que aconteceu ontem, não pode ter sido a minha imaginação, caralho, não estou louco. Ou estou?
[...]
Passei a tarde toda trabalhando na gravadora, quando dei por mim a horas já tinham passado, olhei no relógio 08:00 p.m, porra passei o dia todo aqui sem comer nada, também nem dá tempo de comer porra nenhuma.
Terminei de dar algumas ordens e voltei pra casa.
[...]
Cheguei na mansão,estacionei o carro e adentrei, dei a ordem pra cinco seguranças irem pro apartamento e fui até a cozinha, comi um lanche, estava com uma fome fudida.
Terminei de comer e subi pro meu quarto, entrei no mesmo, tirei a pistola do meu cós, meu celular do bolso, junto os pacotinhos de pó e fui tomar um banho demorado, fiquei pensando em tudo isso que esta acontecendo, os muleques dizem que preciso de um médico, mais isso é coisa pra retardado.
Talvez seja um pouco da minha imaginação sim, na verdade é a saudade que esta me deixando louco. O efeito da droga ajuda um pouco, daria a minha vida se pudesse tornar cada momento da minha imaginação real.
Sai do chuveiro e fui até o closet, vesti uma boxe e uma calça de abrigo. Sequei meu cabelo e coloquei um boné. Coloquei meu celular no bolso, coloquei meu relógio de pulso, peguei os pacotinhos de pó e fui até o escritório. Adentrei e em cima da minha mesa tinha alguns papéis acumulados que eu tinha que assinar da gravadora, me servi uma bebida e sentei na minha cadeira, tomei um gole da minha bebida e coloquei o copo sobre a mesa, comecei a revisar os contratos e assinar os que precisava e assim segui.
Já cheguei a conclusão que eu nunca vou poder morrer, se isso acontecesse acumularia trabalho pra caralho e nenhum dos muleques iriam dar conta, eu teria que voltar do inferno pra ajudar eles, sim do inferno, porque sei que quem mata vai pra lá, certo?
Tirei os três pacotinhos de pó do meu bolso e arrumei as linhas sobre um dos contratos que estava na minha frente, ao total deram dez linhas grossas de pó. Enrolei um cedula em formato de canudo e fui inalando uma atras da outra sem intervalos.
Porra, isso me deixa estranho. Tombei minha cabeça pra trás fitando o teto, me sentindo zonzo, na verdade eu estava viajando pra caralho, até estrelas eu via ali.
- Hey, não vai vir pra cama hoje? - Olhei rapidamente pra porta e vi Natasha parada na mesma me olhando. Cocei os olhos pra ver se estava sonhando, mas ela continuava ali parada, esperando minha resposta. - Justin, esta tudo bem?
- Não. - Respondi baixo.
- Esta te drogando? - Ela perguntou se aproximando. Não respondi e continuei a encarando. - Porque esta fazendo isso?
- Natasha, não faz isso. - Disse rouco.
- Isso o que caramba? Eu não estou fazendo nada. - Esta brincando com a minha cabeça, ela tocou em meu braço.
- NÃO ENCOSTA EM MIM, PORRA. - Gritei e ela ficou me olhando confusa.
- Porque esta gritando? O que eu te fiz porra? - Ela perguntou aborrecida.
- TU NÃO SAI DA MINHA CABEÇA. - Ela tentou tocar em mim novamente. - PARA, SAI DA MINHA CABEÇA, CARALHO. - A empurrei descontrolado e ela me olhou triste. - Por favor amor, não faz isso comigo. - Falei já com lágrimas no rosto, juro não aguento mais isso tudo. Me encostei na parede e deslizei me sentando no chão.
- Justin? - Ouvi a minha mãe chamar, ouvi a porta ser aberta e Natasha continuava ali me olhando, ela também chorava. - Amor? - Minha mãe veio correndo até mim e me abraçou.
- Mãe, por favor. - Disse entre soluços. - Diz que eu não estou ficando louco, eu estou vendo ela. - Minha mãe olhou pra onde eu olhava.
- Ela quem amor? Não tem ninguém ali, filho. - Ela disse e me abracei mais nela, desabei, então realmente estou ficando louco, olhei novamente e Natasha ainda chorava me vendo daquele jeito, pude ler seus lábios quando ela disse: "Sorry." E ela sumiu.
Desculpa porque? Ela não tem culpa por eu estar ficando louco. Ou tem?
Minha mãe continuou abraçada ali comigo e eu chorando feito criança, nem senti quando adormeci.
_________
Continua?
PS: O que foi aquilo no carro entre Justin e Natasha? o.O
A Imaginação do Bieber esta muito safadinha pro meu gosto. #Haha'
Obrigado pelos comentários anteriores, amei todos.
Continuem comentando, Please.
Como eu disse, a opinião de vocês é super importante pra mim.
Ótima semana a todas, amo vocês S2
"Fiquem suave, na nave..."
#Wazowski.
Oh eu queria que ela estivesse viva :( nao podes traze-la de volta, tipo que ela afinal nao morreu, please
ResponderExcluirContinua, concordo não acredito que ela morreu mesmo
ResponderExcluirMeu quer mim deixar louca?
ResponderExcluirNão aguento mais ela ta viva ou não ?
Continua o mais rápido possível
Continua please
ResponderExcluir-Hortncia
Continua logo !! Please faz ela estar viva. Ops: Sou nova aqui
ResponderExcluirxx:Bubys