Die In Your Arms II - Capitulo 2.

Hey amores, ignorem os erros e tenham uma Ótima Leitura, não esqueçam de comentar, ok? Ok.

JUSTIN POV

Cheguei em casa com aquilo na minha cabeça, nada me fazia esquecer. Eu vi, ela estava lá, eu não estou louco. 

Chaz e Ryan estavam sentados no sofá conversando com a minha  mãe. Passei batido por eles indo em direção as escadas, ver ela me deixou confuso.

- Justin? - Minha mãe disse e eu dei de ombros.

- Ele ta bolado. - Khalil disse se jogando no sofá.

- Hey Bieber? - Ouvi Chaz me chamar, mas continuei subindo. Entrei no meu quarto e me joguei na cama. Ouvi a porta ser aberta. - Não ouviu eu te chamar? - Chaz perguntou.

- Não sou surdo. - Respondi olhando pro teto, ele ficou ali parado em frente a cama me observando.

- O que tá pegando?

- Vou sair da gravadora. - Respondi.

- Que?  Porque? - Ele parecia não acreditar.

- Porque vou trabalhar em outra coisa.

-Que coisa? - Ele perguntou e não respondi. - Quer levantar dessa porra e falar direito, trouxa? - Ele chutou a minha canela.

- Para caralho. - Disse estressado, me levantei. - Vamos no escritório, aproveita e chama o Ryan pra gente conversar. - Falei e saímos do quarto,  ele desceu e eu fui pro escritório. 

Entrei e sentei na minha cadeira, Ryan entrou rindo com Khalil e Chaz entrou logo atrás, fechou a porta. Chaz e Ryan se sentaram nas poltronas em frente a minha mesa e Khalil se jogou no sofá,  esse cara é preguiçoso pra porra, ta sempre morrendo.

- Fala ai, Bieber. - Ryan disse.

-Então, como estava dizendo pro Chaz, eu vou parar de trabalhar na gravadora.

- Porque maluco? - Ryan perguntou surpreso e Chaz não teve reação porque eu já tinha dito pra ele antes. - Teu pai sabe disso? 

- Sou de maior Ryan, não tenho que dar satisfação pra ninguém.

- Tá, já sabemos, fala porque vai sair. - Chaz disse entediado.

- Porque vou trabalhar com carregamentos de drogas. - Fui curto e grosso, Chaz e Ryan arregalaram os olhos e Khalil gargalhou deles.

- Tá ficando louco, Bieber? - Chaz perguntou.

- A tua mãe te mataria. - Ryan disse.

- Ela me faria um favor. - Disse sério. - E não é a primeira vez que eu trabalho com isso, vocês sabem disso. - E realmente não era,  pois no tempo que eu usava drogas, ajudava Brian a conferir os carregamentos que chegavam lá, eu não era obrigado a fazer aquilo, ajudava por ajudar mesmo.

- Tá, tu que sabe Bieber. E com quem fica a gravadora? - Chaz perguntou.

- Com o meu pai,  é óbvio. Só quero saber de vocês.

- O que quer saber? - Ryan perguntou, curioso.

- Vão continuar trabalhando nas gravadoras com o meu pai, ou querem trabalhar comigo?

- Porque está fazendo isso, Bieber? - Chaz perguntou. - Do nada vai começar a traficar? Se quer se distrair, vai fazer outra coisa, porra. - Chaz falava indignado comigo.

- Resolvi mudar. - Respondi rapidamente. - Eu só fiz uma pergunta pra vocês, não pedi lição de moral, Chaz. - Disse calmo, ele ficou me encarando. - Tá qual vai ser?

- Eu tô fora. - Chaz disse se levantando da poltrona.

- Larga de ser fresco, Chaz. - Khalil disse.

- Não é isso cara, o Justin nem sabe onde está se metendo, porra. - Chaz disse olhando pro Khalil.

- Chaz,  eu sei o que tô fazendo,  fica frio.

- Sabe? Tu vai lidar com drogas, sabe o que isso quer dizer, mano? Polícia na tua cola o tempo todo, pra vida toda, otário. - Ele estava aborrecido.

- Deixa de ser bixinha Chaz, nada haver isso que tu ta dizendo, medroso. - Khalil disse.

- Medroso é um caralho. Deixa o otário ai começar a controlar e esconder as drogas, pra ti ver se não vai chover polícia na cola de vocês.

- Choveria polícia, só se tu abrisse a porra da tua boca. - Eu disse.

- Eu tô dentro. - Disse Ryan cinquenta horas depois que eu perguntei.

- Tu eu já sabia, minha putinha tem que estar aonde eu estiver. - Disse e Khalil gargalhou.

- Toma no cu, Bieber. - Ryan disse brabo, gargalhei.

- Boa sorte pra ti, Bieber. - Chaz disse abrindo a porta e saindo.

- Chaz? - O Chamei, mas ele não voltou. Pronto era só o que me faltava um dos meus melhores amigos não me apoiou, eu sei que é perigoso pra cacete, mas estou sem opção no momento. 

Depois de toda a minha conversa com os muleques, Khalil deu uma saída e Ryan foi embora, desci pra conversar com a minha mãe. Nunca recebi tanto soco dela, ruim foi ver ela chorar, eu sou um desgraçado mesmo, admito. Mas nunca consegui  esconder nada  dela e nem da Natasha. 

Minha mãe disse que não aceitava conviver com isso, tentei acalmá-la mas ela arrumou suas malas e disse que estava voltando pro Canadá, morar com a minha vó. Ela disse que não queria morar com um filho traficante, ótimo, minha mãe e meu melhor amigo ficaram chateados comigo. 

Depois dessa só faltava meu pai, ele não gostou, mas disse que eu que sabia da minha vida. Beleza, eu que sei mesmo. Fiquei jogado no sofá da sala assimilando cada coisa, eu queria poder mudar as coisas.

Levantei do sofá e fui pro quarto, tomei um banho e vesti uma boxe e um bermudão, sai do quarto e fui até meu escritório, preciso relaxar um pouco, nada melhor do que cheirar pó pra ficar tranquilo. Abri uma das minhas gavetas da minha mesa, peguei um pacotinho de cocaína e espalhei em cima de um livro, arrumei as linhas, tirei uma cédula de cem dólares da minha carteira, a enrolei e cheirei uma a uma, sentindo aquilo queimar minhas narinas, puta que pariu, minha mente viaja com isso. 

Terminei e voltei pro quarto, me joguei na cama, afim de esquecer tudo, quem sabe não acordar mais?

- Justin, acorda. - Porque sacudir, se você pode penas chamar? 

- Mais que porra. - Disse sonolento, coçando os olhos.

- Mais que mau humor em Bieber?  Puta que pariu, a pessoa nem acordou e já tá de cu azedo. - Natasha disse me olhando séria.  Natasha?

- Natasha?  - Perguntei ignorando sua estupidez, estava assustado.

- Não, a bela adormecida. - Disse irônica. - Claro que sou eu né criatura.

- Caralho, estou sonhando?

- Ata, só se tu virou sonâmbulo agora. Qual é Justin? Ta te drogando?

- Claro que não, porra. - Menti. Me sentei na cama escorando minhas costas na cabeceira.

- Tem certeza Bieber? - Ela perguntou desconfiada se aproximando de mim.

- Te fode Natasha, ta desconfiando de mim?

- Talvez.  - Ela disse sentando nos pés da cama.

- Porque?

- Porque desde que Khalil chegou, vocês não se desgrudam mais. - Ela me encarava.

- E ? 

- Tirando o fato de que antes vocês dois se drogavam juntos, nadinha. - Ela debochou.

- Natasha, para com essa frescura, caralho.

- Ué,  estou mentindo Bieber?

- Que seja. - Disse dando de ombros. - E porque está me chamando assim? - ignorei sua pergunta.

- Assim como?

- De Bieber?  Só me chama assim quando está braba, te fiz alguma coisa? - Arqueei uma das sobrancelhas.

- Porque não foi falar comigo hoje quando me viu? - Que? Como assim?

- Tu estava lá? Tu me viu? - Perguntei sem intender.

- Claro que estava, fiquei te observando de longe e tu nem voltou pra falar comigo. - Ela fez beicinho de triste. Que doideira.

- Como assim Natasha? Quando me virei tu não estava mais lá. - Então quer dizer que ela estava? Ou não?

- Não viaja Bieber.

- Não viaja tu porra, tu tá me deixando louco Natasha. - Disse estressado ela gargalhou.

- Hey Bieber? - Porra, pra que me sacudir.  - Acorda. - Eu estou acordado, certo?

- Mais que caralho, me deixa dormir, porra. - Puxei o lençol e tapei meu rosto.

- Levanta vagabundo, Brian quer falar contigo. - Khalil disse, esse trouxa não dorme e não me deixa dormir. Tirei o lençol do rosto e Khalil me alcançou o celular.

- Fala caralho, porque não ligou pro meu celular? - Perguntei pra Brian que agora ria.

- Bom dia flor do dia, esse teu mau humor logo de manhã me contagia. - Ele cantarolou ignorando a minha pergunta,  Debochado do caralho.

- Fala porra, não tenho o dia todo.

- A carga mudou de horário,  preciso saber agora se tu tem já um lugar pra deixar ela? - Bufei, nem acordei direito e tenho que resolver essa merda.

- Mais que porra, segura a carga ai, até eu me resolver aqui.

- Ok, seja rápido.- Disse Brian e desligou. Devolvi o celular pro Khalil.

- Qual foi putão, ta achando que esta em casa? Entrando sem bater no meu quarto.

- Porque bateria? - Ele perguntou dando de ombros, folgado. - Tua mãe disse que eu podia me sentir em casa.

- Aé? A casa é minha, eu que mando nessa porra toda, não ela. - Disse ignorante e entrei no banheiro. 

- Pau no cu. - Khalil disse e ouvi a porta bater, trouxa.

Entrei no chuveiro e deixei a água correr pelo meu corpo, talvez ela limpe de vez, toda saudade que estou sentindo. Ela aparece e desaparece, como se brincasse comigo,  quero esquecer, mas ela mesma não me deixa. Terminei meu banho e me vesti.

.

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Peguei meu celular e guardei no bolso, coloquei meu relógio, coloquei um boné, hoje não estou com paciência pra arrumar meu topete. Desci e fui até a cozinha, Khalil estava sentado na bancada comendo um sanduíche. Fui até a geladeira e peguei o leite, ele me encarava.

- Que puto? Quer me dar um pouquinho? - Perguntei.

- Tá louco? Não achei o minha bunda no lixo. - Respondeu mordendo o sanduíche, ri pelo nariz.

- Então? 

- Nada, só estava pensando onde tu vai colocar aquela carga toda. - Coloquei leite numa tigelinha, junto o cereal e sentei em frente a Khalil, atento ao que ele falava. - Porque é droga pra caramba. 

- Verdade. - Falei pensativo.

- Porque não guarda no teu porão?

- Claro, ótima ideia. - Ele sorriu se achando o máximo. - Claro que não né trouxa. - Ele fechou o sorriso.

- Porque não Dude? Teu porão é bem espaçoso, ótimo lugar.

- Ótimo lugar. - Imitei ele fazendo uma voz fina. - Deixa de ser doente, porra. Se a policia dá uma batida aqui eu tô fudido, onde já se viu guardar a droga na própria casa? 

- Idiotice tua.

- Burrice tua, trouxa. Não me envergonha Khalil. - Disse e toquei o guardanapo nele, ele gargalhou. - Nem pra traficante tu serviria, iria em cana no primeiro dia, por guardar a droga toda em casa. - Gargalhei alto.

- Fala ai suas putinhas. - Disse Ryan entrando na cozinha. - O que tem de bom pra comer. - Morto de fome, pra porra.

- Teu cu, putão. - Khalil disse e eu chorei de rir de ver a cara que Ryan fez pra ele.

- Qual é Khalil? - Khalil deu de ombros. - Onde é a banda hoje, Jus? 

- Vai se fuder Ryan com esse apelidinho. - Disse e levantei colocando a tigelinha na pia.

- Te fode tu que é chato pra caralho, puta que pariu Bieber, ta sempre com esse mau humor . - Disse Ryan, Khalil se levantou.

- E o que tu tem haver com isso? Cuida da tua vida, caralho. - Ele fez uma careta e fomos pra sala. 

- Então? Decidiu onde vai ficar o carregamento? - Khalil perguntou enquanto se jogava no sofá. Mais que merda, já estava me esquecendo disso. Onde vou deixar essa droga toda?

- Já. - Falei.

- Onde? - Ryan perguntou sentando no sofá.

- A Natasha tinha um apartamento, que comprou quando nos separamos. Até então, eu não vendi ele, esta vazio. Posso colocar os carregamentos lá, o apartamento é grande. - A minha sorte era que o apartamento não esta no meu nome, foi comprado com o meu dinheiro, mas esta no nome da Natasha.

- Falow então, tem que avisar pro Brian. - Khalil falou, assenti e peguei meu celular do bolso, sorri ao ver a foto da minha princesa de papel de parede, saudades de cada momento com ela, saudades de simplesmente brigar com ela.

- Qual foi Mano? - Khalil perguntou, ele reparou o quão distante fiquei, observando o meu celular. 

- Sente falta dela né? - Ryan perguntou olhando pra tela do meu celular.

- Vocês não sabem o quanto. - Disse baixo.

- Aponto de imaginar ela, sim eu sei. - Khalil disse.

- Como assim imaginar ela? - Ryan perguntou.

- Ontem quando voltávamos da casa do Brian, o louco ai disse que viu ela.

- Cala essa boca, Khalil. - Disse estressado despertado dos meus pensamentos.

- Onde? Como assim viu, Bieber?  A Natasha mo ... - Ele se calou enquanto eu esperava ele terminar de dizer aquela palavra filha da puta, mas nem ele consegue. - Ela se foi mano. - Ele ficou sem graça.

- Eu tô sabendo, só que ontem eu a vi. Talvez tenha sido a minha imaginação, sei lá,  por querer ela de volta.

- Pra mim isso tem outro nome, loucura. - Khalil disse rindo da minha cara. Mais que porra, eu não estou louco,  eu a vi, certo?

- Te fode trouxa. - Eles riram de mim. Disquei o número do Brian, demorou um pouco, mas ele atendeu. - Qual é ? Tava fudendo? - Ele gargalhou.

- Fala Bieber.

- Já tenho um lugar pra deixar o carregamento. Te mando uma mensagem com o endereço.

- Feito. Vou mandar agora.

- Ok, estou indo pra lá. - Disse e desliguei, mandei a mensagem pra ele com o endereço do antigo apartamento da Natasha. - Tá seus putos, acabou a vadiagem, bora lá receber a carga. - Me levantei e peguei a chave do meu carro na mesinha, dei ordem pra cinco seguranças me acompanharem e saímos.

Chegamos no apartamento, ele estava impecável, os  muleques ficaram dando ordens pros seguranças e eu fui explorar o apartamento.  Entrei no quarto que era da minha princesa e tinha um porta-retrato com a foto do nosso casamento, no móvel  ao lado da cama, peguei o porta-retrato na mão e suspirei,  isso acaba comigo por completo.

- Hey Bieber.  - Ryan me chamou. Larguei o porta-retrato, voltei pra sala e Brian já estava ali.

- E ai, tudo certo?  - Brian me perguntou.

- Porque não estaria?  - Perguntei  e ele assentiu.

- Pode mandar eles trazerem os malotes. - Disse Ryan. Brian olhou pra um de seus capangas  que estava escorado na porta e fez um sinal com a cabeça, o capanga  assentiu e saiu.

Enquanto os caras não subiam com as drogas, Brian ficou me deixando a par de tudo. Ele me entregou um tablet, nele tinha  arquivos de rotas e carregamentos, Contagem das drogas e a quantidade de  dinheiro que ele arrecadava com cada carga, caralho, era muito dinheiro, puta que pariu.

- Aqui nessa pasta, são os nossos clientes. - Brian disse abrindo uma das pastas que  estavam na area de trabalho do tablet, era uma lista enorme de nomes e números. - Eles ligam pedindo um número X de drogas, eles depositam o dinheiro e depois tu entrega a droga. - Caralho.

- Tá Brian,  vai ensinar o padre a rezar a missa, porra. - Disse e todos que estavam na sala riram. - Tu acha que eu não sei o que tem que fazer?  Esqueceu que eu trabalhava contigo?

- Não, só achei que tivesse esquecido, porra. - Peguei o tablet e entreguei pro Ryan. - A cada entrega, surgem documentos de entregas que só tu tem que assinar. - Mais que porra,  eu sei disso, ele é surdo? Os capangas dele começaram a entrar com os malotes de drogas,  cada um deles carregava dois malotes, era droga que não acabava mais,  se a polícia batesse aqui agora,estaríamos bem fudidos.

Depois de uma hora mais ou menos, eles terminaram de descarregar tudo, meus seguranças começaram a tirar as drogas das malas e arrumar nas prateleiras do quarto de hóspedes. O último capanga entrou com uma mala branca,  diferente das outras malas.

- Ué pensei que já tivesse acabado. - Khalil disse.

- E acabou, essa mala aqui é pra ti Bieber.  - O encarei sem intender, ele jogou a mala no sofá, eu a abri.

- Caralho. - Ryan disse impressionado.

- Pra que essa porra toda? - Perguntei, na mala tinha armas e fuzis.

- De agora em diante, vai precisar andar armado, Bieber. - Brian disse.

- Isso é necessário? - Perguntei.

- Sim, vai ter que estar sempre armado, caso precise se defender. E contrate mais seguranças, vai precisar. - Ele disse saindo. - E Bieber? - O olhei. - Não tenha pena de atirar. - Ele piscou pra mim e saiu com os seus dez capangas.

Eu entendi bem? O Bieber aqui precisa andar armado agora? Porque?  Mais que porra, olha onde eu me meti.

- Eu quero uma pistola. - Disse Ryan disse animado.

- Claro né doente,  não vai querer ficar andando de fuzil por ai. - Khalil disse pegando uma pistola, eu ri deles, Khalil verificou o cartucho e entregou pro Ryan.  - Sabe usar isso?

- Claro demente, não sou burro. - Ryan ficava apontando aquela porra pra tudo que era lado e do nada disparou. A bala perfurou o sofá  onde eu estava sentado, uns três dedos longe do meu ombro.

- VAI SE FUDER, TU QUASE ME ACERTOU FILHO DA PUTA. - Gritei e Khalil não parava de rir.

- Foi mal Bro. - Ryan disse.

- Foi mal um cacete, larga essa merda, caralho. - Me levantei e tirei a pistola da mão dele.

- Mano, olha pelo lado bom, se esse retardado te acertasse,  tu iria encontrar a Natasha. - Ele gargalhou. - E pararia com essa loucura de ver fantasmas. - Disse entre risos.

- Khalil. - Falei sério, ele olhou. - Se tu não tem nada de bom pra falar, fica de bico fechado cuzão. - Disse estressado. Fui até o quarto, onde meus seguranças estavam arrumando as drogas, puta que pariu eu nunca tinha visto tantos tijolos de maconha na minha vida, de cocaína então, nem vou comentar, era pacotes de pó pra todo lado. Meus seguranças mais conversavam do que trabalhavam. - Oh  imprestável. - Chamei um deles e ele veio até mim. - A partir de hoje,  vocês cinco ficam trabalhando aqui, cuidando da droga e da entrega delas,  quando eu não estiver aqui, ninguém entra sem a minha permissão, exceto Ryan e Khalil. Ficou claro? 

- Sim senhor Bieber.  - Ele respondeu.

- Certo, então parem de conversa fiada e comecem a trabalhar. - Ordenei e ele assentiu.Voltei pra sala.

- Então Jus. - Ryan disse. - Qual dessas vai querer?  - Ele segurava uma pistola em cada mão,  parecia uma criança quando acaba de ganhar um brinquedo. Patético.

- Jus é um caralho. - Ele riu. - Nenhuma. - Peguei o tablet que estava em cima da mesinha de centro.

- Como nenhuma? - Khalil perguntou. - Tu ouviu Brian,  tem que andar armado.

- Parece uma putinha preocupada falando. - Ele fez um dedo pra mim. - E eu não falei que não iria andar armado, apenas falei que não quero nenhuma delas. Eu tenho a minha. - Peguei a maleta de fuzils e entreguei a Ryan. - Distribui pra aqueles inúteis. - Ele assentiu e foi entregar. Khalil ficou limpando a sua pistola, é não ter o que fazer mesmo. - Khalil?

- Chora. - Ele disse sem me olhar.

- Cuida de tudo ai que vou dar uma saída.

- Onde? - Khalil perguntou.

- Na puta que pariu. - Falei, que curioso.

- Opa, puta que pariu? Tô dentro. - Ryan disse vindo do quarto.

- Normal né Ryan,  tu só não me dá porque a tua religião não permite. - Disse e ele riu.

-Vai se fuder, Bieber. - Khalil gargalhou.

- Feito então, se falamos depois. - Disse e fiz um toque com Khalil, Ryan também e saímos. 

Entramos no elevador conversando coisas aleatórias,  Ryan ficava toda hora arrumando aquela arma dele em seu cós, daqui a pouco essa porra dispara e ele vai ficar sem pau.

- Onde é o role? - Ele perguntou.

- Vou na gravadora. -Disse e saímos do elevador.

Ryan nem prestou atenção no que eu falei,  ele estava ocupado demais mexendo com as garotas que entraram no elevador quando saímos. 

Saímos do prédio e caminhamos até o estacionamento. Ao lado do estacionamento tinha uma praça enorme, linda pra caralho. Não sou muito de achar esses lugares bonitos, até porque nem frequento eles. 

Seguimos em direção ao meu carro, quando fui abrir a porta, meu celular começou a tocar, peguei, era meu pai. Me virei de frente pra praça, Ryan ficou do meu lado mexendo com as garotas que estavam na praça, me escorei no carro e Atendi.

- Fala ai. - Disse depois de atender.

- Preciso conversar contigo, pode dar um pulo na gravadora mais tarde?

- Na verdade eu já...- Me calei, mais que porra.

- Justin? - Meu pai disse. - Alô? Justin?

- Natasha? - Falei.

- Que? - Meu pai perguntou sem intender.

- Pai já te ligo. - Desliguei na cara dele sem tirar os olhos dela. Era ela, eu tenho certeza,  ela estava sentada num dos bancos da praça, observando as crianças brincarem nos balanços. Senti um calafrio na barriga, de repente ela olhou em minha direção e levantou, estava linda como sempre, parecia assustada. - Por favor amor, não faz isso comigo. - Disse baixo ainda a olhando, dei alguns passos em sua direção.

- Hey Bieber, onde tu vai mano? - Ryan disse puxando a minha camiseta, o olhei.

- Me solta, Ryan. - Falei e ele me soltou. - Ela está ali ... - Disse e ela já não estava mais.

- Ela quem mano? - Ele perguntou olhando pra onde eu estava olhando.

- A Natasha, ela estava sentada ali naquele banco. - Apontei, ele olhou pra onde apontei.

- Mas não tem ninguém ali cara.

- MAIS QUE PORRA. - Gritei raivoso. - Acabei de ver ela ali, Ryan.

- Calma Bro, vai ver era uma garota parecida com ela.

- Puta que pariu, eu não estou ficando louco. - Falei fazendo um tour pela praça. - Ryan, era ela, eu tenho certeza.

- Cara, tu está com tanta saudade que está imaginando ela o tempo todo.

- Não imaginei cacete, ela estava ali, ela também me viu, caralho. - Disse aborrecido.

- Ok então, entra no carro. - Ele não acreditou em mim. Dei mais uma olhada e nada, isso me deixa louco, assim como ilusão, ela aparece e desaparece, ela está brincando com a minha mente. 

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Continua?

O Bieber está louco? Como assim só ele vê a Natasha? O.o

E esse Ryan? Só toma nos dedos, tadinho. Rs'

OBS: Amei os comentários no capitulo anterior, obrigado. S2

Só continuo com comentários, ok? Comentem, please!

Eu loveio vocês, ótimo findi a todas!

#WAZOWSKI.