29 de out. de 2014

Die In Your Arms II - Capitulo 4.

Hey, Ignorem os erros e Tenham uma Ótima Leitura...



CHAZ POV

Resolvi não ir trabalhar pro Bieber hoje. As vezes esqueço que tenho uma vida. Praticamente respiro aquela gravadora e isso me deixa cansado.
Depois que acordei, liguei e avisei o puto do Bieber que hoje ficaria complicado de ir trabalhar, o viado parecia uma bixa surtando por isso. O ignorei por completo e desliguei na cara dele, foda - se, se o cara não avisa se fode e se avisa se fode também, vai intender esse puto.
Fui tomar um banho, hoje vou visitar uma pessoa, que mora longe pra caralho, mas vale a pena quando se tem saudades. Terminei meu banho e me vesti com uma calça jeans preta, camiseta branca e coloquei um boné, não estava afim de perder tempo com o meu cabelo hoje.
Peguei meu celular e o guardei no bolso, as chaves do meu carro e desci pra garagem. Entrei em meu carro e dei partida.


[...]


Depois  de uma hora dirigindo, finalmente o GPS mostrava que eu tinha chegado no meu destino. Buzinei em frente ao portão, que foram abertos em segundos. Dirigi até a porta principal e estacionei em frente a mansão luxuosa e sai do carro. Subi algumas escadas que tinham em frente a porta e apertei a campainha, logo a porta foi aberta.

- Chaz? - Sorri e ela me abraçou forte, aqueles Abraços de urso, sabem?

- E ai Natasha. - Disse rompendo o Abraço, incrível ver ela sem nenhuma sequela após a sua suposta morte. - Tudo bem? - Perguntei adentrando, ela fechou a porta.

- Digamos que não. - Ela respondeu e caminhamos até a sala.

Me joguei no sofá e ela sentou na  mesinha de centro em minha frente. Ela estava com um micro shorts que deixava suas coxas grossas a mostra, aquilo me deixava um tanto que excitado, sua blusa com um pouco de decote, me deixa curioso por seu corpo. O viado do Bieber tem uma sorte filha da puta.

- Então? - Perguntei.

- Me sinto mal com isso tudo.

- Eu sinto muito, se eu pudesse te absolvia disso. - Ela ficou com um ponto de interrogação na testa. - Porque tu tá sabendo que vai pro inferno né? - Ela gargalhou.

- Isso eu já sei a séculos. - Disse ela rindo. Mas logo cessou o riso. - Eu sinto falta dele.

- Pode ter certeza, ele também esta sentindo a tua. - Não poderia mentir pra ela, por mais que eu não quisesse ter dito, aquilo era a pura verdade, o puto estava sentindo falta dela. Ela sorriu com os olhos marejados.

- Como ele esta? - Perguntou limpando as lágrimas.

- O cara ta fazendo coisa errada, tu sabe né? - Ela assentiu. - Eu até tentei impedir, mas o cara é teimoso

- Era só o que me faltava. - Ela disse e suspirou.

Fiquei ali conversando com ela, ela também esta sofrendo com tudo. Juro que nessa parte toda a que menos tem culpa é ela, não estou defendendo, apenas pesando os lados. Mas ela também tem a sua parcela de culpa.


NATASHA POV

Queria ter morrido de verdade naquele dia, ver Justin chorar como vi naquele dia, fez eu me sentir o pior monstro já existente. Ele me faz falta, ele me faz falta, ele me faz falta, definitivamente ele me faz falta. Estou saindo disso, não quero mais mentir, ele não merecia nem um terço do que esta sofrendo, Justin se pudesse me ouvir, eu sinto muito, eu te amo. 

Fiquei conversando com Chaz, por um tempo, até ele ir embora. Chaz é o único que vem me ver sempre que pode, o único que me diz o quão vacilona eu sou, o único que não tem medo de me dizer nada. Ele é especial pra mim, importante demais se me permitem falar, o convidei pra festa que um amigo de Tej vai oferecer hoje aqui na mansão. Ele disse que iria ver se poderia vir, caso Bieber não o entupisse de trabalho na gravadora. 
Fiquei ali deitada no sofá da sala vendo algumas fotos do Bieber, esse garoto é lindo até quando tenta ser feio. Meu celular vibrou, era uma mensagem de Tej, abri .

Tive um imprevisto, não vou chegar pra festa, quebra esse galho pra mim e recepciona os convidados até meu amigo, que é o dono da festa chegar, falow?

XX: Tej

Que? Não. Como vou recepcionar os convidados? Não conheço nenhum, puta que pariu. Tentei ligar pro Tej mais o celular estava desligado, ele desligou porque sabia que eu ia ligar pra dizer que não, trouxa. Olhei a hora no visor do celular marcava nove horas, ninguém merece, levantei do sofá num animo filha da puta e fui tomar um banho, ensaiando como falaria com os convidados, porra sou uma negação pra isso.
Cheguei no meu quarto, entrei no banheiro e fui tomar um banho, terminei e fui pro closet, porra não tenho um vestido descente pra vestir, revirei todo meu closet atras de uma roupa adequada pra ocasião e me vesti.
Penteei meus cabelos, os deixando soltos e me maquiei, destacando minha boca com um batom vermelho, borrifei meu perfume e pronta. Ouvi baterem na porta, fui até a mesma e a abri, era Betty.

- Senhora, os garçons já chegaram. - Ela disse simpática. - E o senhor B' já chegou. - Senhor B'? Que B'?

- Quem é esse? - Perguntei saindo do quarto e fechando a porta.

- Não sei senhora, ele apenas disse que se chamava B'. - Descemos até a sala e o tal de B' estava sentado em um dos sofás, quando ele me viu, sorriu e se levantou.

- Você deve ser a Natasha. - Disse estendendo a mão pra me cumprimentar. 

- Sim e você o B'? - Perguntei apertando sua mão, mas ele a beijou.

- Sou Brian, o dono da festa. - Obrigado jesus, por me livrar dessa. Graças a Deus não precisarei recepcionar ninguém. 

- Ah sim, então, fica a vontade. - Disse e fui pro escritório fazer nada até os convidados aparecerem. Prefiro fazer nada do que ficar aqui olhando pra esse cara com cara de tédio.


JUSTIN POV

Me matei trabalhando por mim e pelo filha da puta do Chaz, hoje aquela putinha não apareceu na  gravadora, me estressei o bastante pra querer matar um e não deixar rastros. Sai da gravadora com uma dor de cabeça dos infernos e um mau humor do capeta, ainda tinha que passar no apartamento pra ver como estava tudo.

Cheguei no apartamento e Khalil estava digitando alguma coisa no celular, Ryan estava dando ordens pros seguranças sobre a próxima entrega que fariam. Ryan terminou de falar com eles e veio falar comigo.

- Como esta tudo? - Perguntei acendendo um cigarro de maconha que estava sobre a mesinha de centro da sala, traguei e alcancei pro Ryan que fez o mesmo.

- De boa Bieber. - Disse e se sentou no sofá. - Fizemos três entregas hoje.

- Mais quatro pra amanhã e um carregamento pras dez. - Khalil disse deixando de lado o celular.

- Então isso tá rendendo mesmo? - Perguntei.

- Sem duvidas. - Khalil disse pegando o cigarro de maconha do Ryan.

- Tô cansado pra caralho, me incomodei pra porra hoje naquela gravadora. - Disse me levantando.

- E que horas vamos sair? - Ryan perguntou.

- Sair onde cuzão? - Perguntei.

- Na reunião de Brian, ele não te avisou? - Agora foi a vez de Khalil perguntar.

- Porra do caralho. - Disse e passei as mãos no rosto. - Eu tinha esquecido dessa porra. - Olhei no meu relógio, eram 09:50 p.m. Tinha esquecido mesmo, Brian me mandou uma mensagem de manhã cedo me avisando dessa reunião. - Que horas vai ser mesmo?

- As dez. - Ryan disse.

- Caralho. - Falei pensativo. - Vou em casa tomar uma ducha e logo saímos. - Disse e fiz um toque com eles.

- Falow então, vamos receber o carregamento e partimos pra tua mansão. - Khalil disse, assenti. Sai do apartamento rápido, estava atrasado.

Dirigi que nem louco voltando pra casa, adentrei feito furacão, nem dava tempo de comer nada. Fui direto pro banho, tomei um banho rápido e me vesti.
.

.
Peguei meu celular e coloquei minha arma no cós, só que na parte das costas, até que já estou me acostumando com ela. 
Sai do quarto e desci, minha mãe estava sentada na sala assistindo TV.

- Onde o mocinho vai? - Ela perguntou sem me olhar enquanto eu pegava a chave da minha Ferrari vermelha.

- Tenho uma reunião de negócios. - Respondi e ouvi buzinarem, deve ser Khalil e Ryan.

- Drogas? - Ela perguntou ironizando.

- Mãe, não começa, não estou afim de discutir contigo hoje. - Sim sou mau educado. Ela fez uma cara de poucos amigos pra mim. - Tchau. - Disse e ela nem me respondeu nada, sei ficou chateada. 
Sai de casa e logo vi o carro de Ryan estacionado em frente ao meu, eles estavam escutando rap alto pra caralho, ri vendo Ryan tentando imitar o cara que cantava a música.

- Demorou princesa. - Ryan disse me olhando pelo retrovisor. Apertei meu pau pra ele e ele lambeu seus lábios, Khalil gargalhou.

- Toma no cu, viado. - Falei, tirei a pistola das minhas costas e entrei na minha Ferrari, a guardei no porta luvas. 

Dei partida, saindo logo atras de Ryan. Liguei o GPS, porra é chão pra caralho. 
O caminho é longo, liguei o som e fui escutando alguns raps também, me sentia cansado, precisava dormir ou só a cocaína pra me manter acordado. 
Eu e o Ryan apostamos cem mil dólares em quem chegava primeiro no fim do mundo, é claro que o papai aqui ganhou, Ryan parece uma putinha dirigindo.

Cheguei em frente a mansão onde a suposta reunião estava acontecendo, os portões se abriram e adentrei, estacionei, peguei a minha pistola e logo sai do carro. Era uma casa grande pra caralho, linda talvez até maior do que a minha, só talvez.
Os moleques saíram do carro também, guardei a minha pistola novamente em minhas costas, adentramos, tinha bastante gente ali, algumas conversavam nos cantos, outras gargalhavam em outros cantos. Tocava musica alta, 50 cent, Drake, Nicki minaj, Lil Wayne, era uma mistura de raps. Tinha bastante vadias acompanhando magnatas cheios de cordões de ouro, caralho onde fui me meter? Estar em um ambiente cheio de traficantes, fazia despertar a adrenalina no meu corpo.
O garçom trouxe bebidas, Ryan e Khalil pegaram cervejas, eu não peguei nenhuma, não estava afim de beber e sim descansar, meu corpo implorava por descanso. 
Avistei Brian se aproximar sorrindo, esse cara me dá nojo.

- Pensei que não iria aparecer Bieber. - Ele disse cumprimentando Ryan e Khalil.

- Preocupado com o papai aqui? - Ironizei, ele gargalhou.

- Sempre. - Ele respondeu apertando a minha mão. - Que cara é essa?

- Sinto te informar que é a única que eu tenho. - Falei, ele arcos as sobrancelhas.

- Esta de mau humor, princesa?

- Estou cansado porra, que hora essa reunião vai começar? Quero vazar de uma vez. - Falei estressado.

- Relaxa Bieber, tem mais gente pra chegar. Curti a festa de boa. - Ele disse dando três batidinhas em meu ombro e logo saiu. Porra de festa.

Ryan se achou com algumas garotas que estavam ali, eu e Khalil ficamos de canto, ele bebendo, mexendo no celular e eu curtindo o ambiente entediante. Cocei os olhos tentando afastar o cansaço em meus olhos e num instante vi ela passar.
Linda naquele vestido, suas curvas perfeitamente desenhadas, aquelas pernas grossas a mostra era de enlouquecer qualquer um. A acompanhei com o olhar, confuso, até aqui? Impossivel, cocei os olhos novamente e ela sumiu entre as pessoas que estavam ali no meio daquela sala gigante.

- Khalil. - Disse empurrando ele de leve. Ele me olhou.

- Que?

- Tu viu quem passou agora aqui? - Perguntei fazendo um tour pela festa a procura de Natasha, era impossivel, eu não bebi e nem estava mais com o efeito da maconha no meu corpo.

- Não, quem? - Ele perguntou voltando a mexer em seu celular, sem se importar muito comigo.

- Natasha. - Disse apavorado.

- Dude, não começa com as tuas paranoias. Isso é loucura, ok? - Ele disse me olhando, bufei e deixei pra lá, mais uma vez eu imaginei? Talvez. De repente Ryan vem em minha direção com cara de apavorado.

- Bieber, ela esta aqui. - Ryan disse.

- Ela quem? - Perguntei olhando a hora no meu relógio, aquela festa tava chata.

- A Natasha. - Khalil começou a rir.

- Ai meu Deus, dois drogados agora. - Ele disse entre o riso, Ryan o fuzilou.

- Eu não me droguei putão. - Ryan disse o olhando e Khalil gargalhou mais. - Justin, ela passou agora por mim, cara ou estou ficando louco por convivência contigo, ou ela esta de fato aqui. - Ele disse e tomou um gole de sua bebida.

- Tem certeza que viu ela? - Perguntei sem me importar muito, porque sei que ele esta ficando louco por conviver comigo.

- Vi ela entrando na biblioteca que tem ali do lado onde eu estava, ela não me viu. - Olhei pro lugar onde ele apontou e o olhei novamente, o encarei. 

- Tem certeza que não se drogou? - Khalil gargalhou.

- Porque não vai até lá cuzão? Se ela não estiver lá estamos literalmente loucos. - Ele disse e piscou.

- Ok, deixa eu ir lá só provar que estamos delirando. - Disse e fui saindo segurando o cós da minha calça.

- Perda de tempo, Bieber. - Ouvi Khalil falar e gargalhar, trouxa.



NATASHA POV

Fiquei algum tempo no escritório, mexendo no twitter enquanto os convidados não chegavam, na verdade estava entediada.
Sai do escritório e fui até a sala, algumas pessoas estavam chegando, B' as cumprimentava e as deixava a vontade, os garçons circulavam com bandejas de salgadinhos e bebidas nas mãos. Não conhecia ninguém ali, resolvi ficar na cozinha junto com a Betty, ela era digamos que a minha segunda mãe ali.
A musica ficou alta, certamente a festa de fato tinha começado, fiz um lanche e ficamos ali conversando coisas aleatórias.

- Não vai pra festa senhora? - Fiz uma careta.

- Pelo amor de Deus Betty, estou tão velha assim? Não me chama assim. - Ela riu. - Natasha, ok? - Ela assentiu. - Não conheço ninguém, então prefiro ficar aqui.

- E o senhor Chaz? 

- A sim, o convidei, mas acho que ele não vai vir, deve estar trabalhando. - Ela arqueou as sobrancelhas e continuou arrumando as bandejas dos garçons, que era uns gatinhos. - Vou pra biblioteca, se precisar de alguma coisa me chama. - Disse.

- Sim senhora. - Fiz outra careta, nossa, senhora me deixa velha. 

Sai da cozinha e passei batido pela sala, sem olhar pra ninguém, sou bicho do mato mesmo, prefiro não me misturar com ninguém. Queria voltar pro Brasil, o que tinha que fazer aqui, já fiz. Só não volto por causa de Justin, não quero ficar longe dele. 
Adentrei na biblioteca e fiquei escorada na janela olhando as estrelas, hoje a noite estava mais do que linda, estava perfeita. A saudade estava me matando, o desejo de vê-lo era enlouquecedor em mim. 

- Natasha? - Despertei dos meus pensamentos, ouvindo aquela voz rouca, senti um cala-frio na minha barriga e continuei imóvel fitando a rua, porra ele esta aqui e agora? - Natasha. - Senti sua respiração próxima ao meu pescoço, que perfume é esse? Puta que pariu. Fechei os olhos, é burrice da minha parte brincar com a mente dele agora, se ele me tocar vai saber que não estou morta. Me virei e o encarei, aquele olhar queimava sobre mim, meu corpo estava em desespero, queria sair correndo, mas também queria abraça-lo e pedir perdão.

- Justin. - Disse e vi uma lágrima rolar em seu rosto, não chora amor, please. Ele fechou os olhos com força.

- Eu não bebi nada, não me droguei. Por favor Natasha, não faz isso comigo, não aguento mais, eu estou enlouquecendo. - Ele disse com a voz baixa. Eu não sabia o que falar, e agora? Eu faço o que?

- Natasha. - Ouvi a voz de Chaz me chamar, porra agora fudeu tudo, me apavorei e Justin olhou pra trás e Chaz entrou. - Natasha, a Betty disse que... - Ele não terminou a frase, pois viu Justin ali parado e travou na porta. Justin me olhou, olhou pra Chaz, me olhou novamente e tornou a olhar pra Chaz. 

- Posso saber o que esta acontecendo aqui? - Justin perguntou olhando pra Chaz. - Chaz?  - Chaz respirou fundo.

- Eu sinto muito Bieber, a Natasha não morreu naquele dia. - Porra isso era o óbvio, Justin me olhou novamente, eu queria falar mais o choro saiu primeiro.

- Impossivel. - Ouvi ele falar baixo, vi rolar uma lágrima em seu rosto, ele me olhava tentando entender tudo aquilo. - Natasha?

- Fala pra ele Natasha. - Chaz disse, baixei a cabeça a balançando negativamente, o choro não cessava.

- Me perdoa. - Disse de cabeça baixa.

- Perdoar? Perdoar pelo que? - Ele parecia irônico. - Por me fazer de idiota? Ou por me fazer parecer louco? - Ele disse aborrecido. - OLHA PRA MIM, PORRA. - Ele gritou, o olhei e a raiva era visivel em seu rosto.

- Eu não queria te magoar. - Ele começou a rir debochado, colocou uma de suas mãos em seu rosto o sacudindo negativamente e continuou rindo.

- Que palhaçada é essa? - Ele perguntou pra Chaz.

- Não me envolve nisso Bieber, é assunto teu e dela. - Chaz disse saindo da biblioteca e fechando a porta, Justin respirou fundo e tornou a me olhar.

- Estou esperando, pode começar. - Ele disse tentando se acalmar, bom pelo menos ele vai me deixar explicar antes de me matar de verdade. Apenas o olhava, ele esperava uma explicação inquieto, me encarava raivoso. - FALA CARALHO. - Meu corpo estremeceu com o berro que ele deu.

- Eu menti. - Disse com a voz falha, ele continuava me encarando.

- Vai querer que eu faça tu falar a força? - Ele ameaçou vir até mim. Ele estava irritado com o meu suspense e eu com medo da reação dele.

- Foi tudo uma mentira, minha morte, nosso casamento, eu ser filha única, nosso relacionamento. - Disse e ele tentava digerir tudo aquilo ou entender, sei lá.

- Natasha. - Ele disse de olhos fechados. - Tu esta me deixando mais irritado, me explicando a prestação, FALA DE UMA VEZ, CARALHO. - Engoli aquilo a seco e comecei a relembrar tudo pra passar a limpo a minha história.

- Quando esbarrei em ti na saída da gravadora, na primeira vez que nos conhecemos, foi apenas uma desculpa pra me aproximar de ti. Disse que estava perdida e que não sabia onde ficava o endereço daquela faculdade pra ti me levar até lá e eu ter um tempo pra me aproximar de ti. Foi tudo tão rápido, continuei com a mentira até eu conseguir ir morar na tua casa. - Ele me encarava com ódio imóvel no meio da biblioteca. - A primeira vez que ouvi tu dizer que me amava, me destruiu por dentro, eu não queria te magoar, foi quando eu me apaixonei por ti, mas já era tarde demais pra voltar atrás. - Não consegui segurar o choro quando vi meu nome tatuado no braço dele, aquilo acabou comigo. -  Tudo que aconteceu com agente e entre agente foi armado, chegou um dia que eu implorei  pro Tej acabar com isso, pois foram sete anos te amando a base de mentiras.

- Tej? - Ele perguntou com lágrimas do rosto.

- Tej é meu irmão Justin, ele me colocou na tua casa pra te fazer sofrer, o que ele sofreu quando tu matou Jessica. Eu fui obrigada a fazer isso tudo e quando me apaixonei por ti, pedi pra ele parar com isso, mas ele me bateu e disse que se eu não continuasse ele te mataria, continuei te enganando e pensava em milhões de planos pra sair dali e não te machucar mais, coloquei Melissa na mansão, como ela era parecida comigo, tu se enganaria e acabaria ficando com ela e eu conseguiria te deixar como Tej queria, acabado e sofrendo. Mais uma vez tu provou que não se enganaria entre nós duas. Quando tu me pediu em casamento, eu tentei te enrolar pra não dar a resposta mais obvia que era o não, mas eu não consegui negar uma coisa que eu queria tanto que acontecesse. Então chegou o dia do nosso casamento, liguei pra Amanda e pedi pra que ela fosse até lá só a noite.

- Amanda? Que porra é essa? - Ele perguntou raivoso.

- Foi eu quem pediu pra Amanda te dopar naquela noite, pra gente brigar e eu me livrar literalmente dessa mentirada toda sem precisar me explicar contigo. - Disse aquilo com a maior dor do mundo. - Mas não consegui, porque tu fez de tudo pra provar que não fez nada com ela. E realmente não tinha feito, porque ela não queria fazer nada, ela estava sendo paga por Tej. Combinei tudo com ela, a briga e a mentira que ela iria contar depois, sai de casa gravida, foi a única coisa que não estava nos planos, eu iria ter um filho da pessoa que eu mais amava no mundo. - Ele baixou a cabeça, colocou a mão no rosto e começou a chorar. Respirei fundo e me segurei pra não ir consola-lo. - Melissa tentou se aproximar, mais tu nunca deu entrada, o que me deixava feliz por saber que eu era a única, Tej pediu pra ela sair já que nada estava dando certo e disse pra mim que iria aparecer lá na mansão, naquele dia eu juro que tentei te tirar de casa, pra que nada acontecesse contigo. Mas tu chegou tarde do serviço e acabou se atrasando pra sair comigo e Tej teve a sorte de conseguir chegar antes que tivéssemos saído. - Ele respirou fundo e tentou se manter calmo. 

- Eu vi tu tomando um tiro, aquilo não pode ter sido mentira.

- Tomei um tiro de verdade, ele não foi mentira. Mas não afetou nada em mim, o tiro era pra ter sido em ti, mas pedi pra que fosse em mim, não queria que nada acontecesse contigo. 

- E o meu filho?

- Quando desmaiei, ele ficou sem oxigênio e não conseguiram salvar ele. - Chorei quando falei isso a ele. Ele tentou se acalmar mas uma vez.

- Mas eu vi as maquinas apitarem, eu estava lá do teu lado. 

- Tej pagou um dos médicos pra programar as maquinas, quando desse o tempo certo, ela despararia simulando a minha morte.

-  Então, nada foi real? Nada foi verdade? - Sacudi a cabeça negando, baixei a cabeça chorando. - Porque?

- Me perdoa. - Disse entre soluços.

- Eu te via o tempo todo, como se eu estivesse ficando louco. - Ele disse anojado.

- Naquele beco, perto de uma construção inacabada. Naquela praça em frente ao meu prédio, não era imaginação, eu estava lá te observando de longe, era o único jeito de matar a saudade. - Ele negou tentando entender. - Eu estive no carro contigo naquela noite, eu arrisquei em brincar com a tua mente, queria poder te tocar. - Finalmente me aproximei e toquei em seus braços. 

- ME LARGA. - Ele disse se afastando de mim. - Tu fez eu transar contigo achando que era a minha imaginação? Que tipo de pessoa faz isso?

- Me perdoa. - Era só o que eu sabia dizer.

- Te perdoar? Natasha, tu mentiu pra mim a vida toda.

- Eu fui obrigada a mentir, caramba. - Disse limpando as minhas lágrimas, ele riu pelo nariz.

- Eu larguei tudo por ti, eu fiz tudo que podia pra te ver feliz, eu te amava mais do que a mim mesmo, pra agora saber que tudo não passou de uma mentira. Agora não adianta mais chorar, porra. Não foi os teus sentimentos que foram arruinados, não foi a tua vida. Tem alguma coisa nessa mentirada toda que não seja mentira?

- O meu amor por ti nunca foi mentira.

- Quem ama não faz isso que tu fez, eu não acredito nesse amor que tu diz sentir.

- Não diz isso, tu sabe o quanto eu te amo. - Disse tentando me aproximar mais uma vez, sem sucesso, ele não deixava.

- O que o Chaz tem haver com isso tudo?

- Ele sempre soube que eu não tinha morrido, conheço Chaz muito antes de te conhecer, ele é meu melhor amigo, sempre soube de tudo, mas ele nunca se envolveu em nada. - Ele riu amargo. - Justin, me perdoa amor.

- NÃO ME CHAMA DE AMOR, CARALHO. - Ele gritou. - Natasha eu tenho nojo de ti, enquanto estava chorando por saudades tua, tu estava aqui rindo da minha cara, debochando de mim esse tempo todo.

- NÃO FALA O QUE TU NÃO SABE, PORRA. - Gritei, ele veio rápido e colocou a mão na minha boca a calando.

- Cala a porra da tua boca. - Ele disse entre dentes. - Tu não esta no direito de falar nada aqui. - Aquele olhar que eu mais amava já não existia mais, ele me olhava como olhava algum de seus inimigos. - Faz um favor pra mim amor. - Ele disse irônico. - Morre, só que dessa vez de verdade. - Ele terminou de falar e deixou escapar uma lágrima. Ele me empurrou contra a parede, saiu e bateu a porta com força.

___________

Continua? 


Obrigado pelos comentários, amei todos, apesar de terem diminuído. :(
Espero que tenham gostado da volta da Natasha, atendi ao pedido de vocês. :)
Continuem comentando, Please?! 

Hey girls, Amo todas... S2


Nunca esqueça, tudo que vai, volta. 
Mil vezes pior. o.O


#WAZOWSKI

5 comentários:

  1. OK fiquei pasma com esse capítulo, continua, eles vao voltar? Diz que sim please

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  2. Continua foi surpreendente

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  3. CONTINUAAAAAAAAAAAAAA, SOU LEITORA NOVA, EU TÔ APAIXONADA POR ESSA HISTÓRIA
    - May

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  4. Sério você tá escrevendo cada vez melhor eu amo essa história está a cada capitulo mais surpendente to asiosa pro proximo continua please
    -Hortência Ramos

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  5. Continua, queremos saber o que vai acontecer.

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